Protótipos se somarão aos KC-390 encomendados pela FAB, para uma frota total de 30 aviões
O protótipo apresentado ontem em Gavião Peixoto e outro atualmente em montagem deverão ser convertidos para compor a frota da FAB, após toda a campanha de certificação, somando-se aos 28 da encomenda de produção
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Fernando “Nunão” De Martini
Na terça-feira, 21 de outubro, a Embraer apresentou em suas instalações de Gavião Peixoto (SP) o primeiro protótipo do novo avião de transporte militar KC-390, na presença de autoridades civis e militares, imprensa, funcionários, além de representantes da indústria aeronáutica brasileira e de outros países. Trata-se do primeiro de dois protótipos que farão a campanha de testes de voo para as fases de certificação inicial (IOC) e final (FOC) para operação da aeronave, e ao cabo destas deverão se somar aos aviões da encomenda da FAB, de 28 exemplares de produção, permitindo que a frota total de KC-390 da FAB chegue a 30 aeronaves após as últimas entregas à força, previstas para 2023.
A informação foi dada em coletiva de imprensa realizada logo após a apresentação (roll out) do primeiro protótipo, com o presidente da Embraer Defesa & Segurança, Jackson Schneider, e o diretor do programa KC-390, Paulo Gastão. A equipe do Poder Aéreo participou da coletiva e traz aqui mais alguns dos diversos temas tratados.
Várias das dúvidas já levantadas e debatidas por leitores do Poder Aéreo, sobre o KC-390, fizeram parte dos assuntos da coletiva, e o destino dos protótipos após a campanha de testes, além das próprias fases da mesma e o quanto este protótipo apresentado já está perto da configuração para o primeiro voo, foram algumas delas. Em resumo, o que foi dito a respeito é que esta primeira aeronave denota um aspecto próximo do completo não apenas no exterior: interiormente, foi enfatizado que sua cabine de pilotagem (cockpit) está pronta e que a área de carga está instrumentalizada, ou seja, repleta de instrumentos para os ensaios de voo. Ou seja, o avião está tão completo por fora quanto por dentro.
Em uma das telas da apresentação inicial feita por Paulo Gastão antes da abertura para perguntas da imprensa, foi mostrada uma imagem do interior do cockpit com seu painel ligado (aceso), juntamente com as informações dos próximos passos rumo ao primeiro voo, marcado para ocorrer ainda neste ano – vale acrescentar que tem sido enfatizado que tanto o cronograma quanto o orçamento acordados com a FAB estão sendo cumpridos com sucesso. Os próximos passos antes do voo inaugural são a verificação final dos sistemas e testes de sua integração, testes de motores, testes de vibração no solo e, por fim, inspeção de autoridade de certificação para a liberação do primeiro voo.
Nas instalações de Gavião Peixoto, que incluem diversos edifícios e hangares / galpões dedicados aos vários programas da área de Defesa e Segurança da Embraer, já está sendo feita a montagem estrutural do segundo protótipo do programa, que tem alguns poucos meses pela frente para ser terminado. Os dois primeiros protótipos passarão por cerca de dois anos de voos para cumprir os testes das fases de desenvolvimento e de certificação tanto militar quanto civil (não confundir com versão civil, trata-se de certificação para cumprimento de normas aeronáuticas civis) para operação inicial, a chamada IOC. O prazo para atingir a IOC corresponde ao da entrega prevista do primeiro exemplar de produção para a FAB: 2016.
A campanha de ensaios em voo prosseguirá, após 2016, até se atingir a FOC, que é a certificação final de todas as capacidades de operação, quando então esses dois protótipos deverão ser convertidos para a versão de produção da FAB (por exemplo, com retirada de toda a instrumentação de ensaios, entre outras mudanças que se fizerem necessárias conforme os testes, para padronização com os exemplares de produção). Na ocasião, estes se somarão aos 28 aviões encomendados pelo Brasil, cujas últimas entregas estão previstas para 2023. Os dois protótipos de testes de voo pertencem à FAB, que também detém a propriedade intelectual do KC-390 e deverá receber “royalties” para cada unidade vendida a outros clientes.
Além desses dois protótipos para testes e certificação em voo, mais dois serão destinados exclusivamente a ensaios estáticos e de fadiga no solo (nos quais os componentes são levados aos seus limites), sem voar. Além deles, diversos bancos de prova para ensaios específicos em solo (grosso modo, correspondendo a “pedaços” da aeronave) serão empregados para testes específicos, como os de resistência ao impacto de aves, provas do sensores de alerta radar (RWR), de alerta de lançamento de mísseis (MAWS) etc.
Porta / rampa de carga longa foi um dos diferenciais destacados
Outra dúvida recorrente dos leitores do Poder Aéreo refere-se à porta / rampade carga do KC-390. Apesar desta não ter sido aberta na apresentação (teria sido ótimo, mas é certo que haveria necessidade de isolar a área para que os convidados não entrassem pela mesma, além do fato da área de carga ter instrumentação instalada, como foi informado), é possível ver nas imagens acima e abaixo a sua configuração em duas partes / portas, no sentido do comprimento da aeronave.
Especialmente na imagem abaixo, pode-se perceber essa divisão em duas peças únicas. A mais próxima da cauda abre para dentro do compartimento, na área que não é de espaço útil e que serve basicamente para sustentar as superfícies fixas em que são instaladas as de controle (leme e profundores), compondo o perfil aerodinâmico do avião. Já a parte da porta que vai até o início dos “sponsons” que abrigam o trem de pouso principal abre-se para fora, formando a rampa para entrada da carga.
Trata-se de uma rampa consideravelmente longa em relação ao comprimento do avião, o que traz duas características importantes dentro do novo conceito do KC-390 para ser competitivo no mercado (e trazer mais flexibilidade e ganho operacional aos clientes), como destacaram Schneider e Gastão: uma é, no caso de carregamento de veículos de maior porte, um ângulo de subida mais fácil para a entrada dos mesmos, que costumam ter grande distância entre-eixos. Outra é a capacidade de carregamento de cargas (pallets) sobre a própria rampa, o que amplia de cinco para sete pallets 463L a quantidade que se pode transportar.
Carga máxima concentrada de 26 toneladas e carga paga máxima de 23t
Ainda falando em carga, foi esclarecido que, quando se trata do transporte de veículos, a capacidade máxima concentrada de carga é de 26 toneladas, pois os mesmos são considerados dentro do parâmetro de “carga máxima concentrada”. Ou seja, o fato de serem veículos, com concentração de peso e possibilidade de serem acondicionados o mais próximo possível do centro de gravidade (CG) da aeronave, permitem que esse peso máximo de 26 toneladas seja transportado de forma concentrada.
Já a “carga paga máxima” de 23 toneladas refere-se ao carregamento de cargas distribuídas ao longo do compartimento (como pallets). Falando em capacidades, vale relembrar e resumir, por fim, os principais dados divulgados para o KC-390 e que se espera comprovar ao longo da campanha de certificação:
- Velocidade máxima de cruzeiro: 470 nós (próximo a 850km/h) / 0,80 Mach
- Altitude máxima de operação: 36.000 pés (cerca de 11.000 metros), com altitude de cabine em 8.000 pés (aproximadamente 2.500m)
- Carga máxima concentrada: 26 toneladas métricas
- Carga paga máxima: 23 toneladas métricas
- Alcance com 23 toneladas: 1.380 milhas náuticas (cerca de 2.480 km)
- Configurações de carga: 80 soldados; 66 paraquedistas; 74 macas; 7 pallets 463L; 3 veículos Humvee; 1 helicóptero Blackhawk; 1 veículo blindado LAV-25; entre outras
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Nunão, no começo da matéria a data tá 21 de dezembro, ao invés de 21 de outubro,
Obrigado pelo aviso. Consertado.
Matéria esclarecedora. Já havia visto em outros sites que a capacidade de carga será 26 toneladas, e em outros 23.
Que venha o primeiro voo deste bichão bonitão !!
Já delirando um pouco; imaginem este belo avião com cabides e mísseis sob as asas assim como o B-52/Hercules/ P-3/ P-8 e ainda uma versão artilhada como o Spartan ou o Spectre. Modo delirious OFF!!!RS
sDS.
Nunão;
Antes de tudo, boa tarde!
Poderia me tirar uma dúvida que me ocorreu, ao ler a matéria?
Dado o cronograma de entregas à FAB (primeiro exemplar em 2016, após as correlatas certificações), a média anual de entregas/produção seria de – aproximadamente – 4 unidades por ano, correto?
Qual a capacidade máxima de produção da planta de Gavião Peixoto? Especificamente, a do KC 390?
Fico grato, desde já.
Sds.
Marcelo Pamplona, boa tarde.
Isso foi perguntado, mas é considerado informação confidencial, que eles não revelam alegando que poderia revelar a competidores informações sobre a competitividade da empresa no mercado.
Mas você está certo em dizer que a média de entrega das unidades da FAB será de cerca de 4 por ano. Mas isso não significa necessariamente a capacidade máxima da produção, nem que esse número seja atingido logo no início. Significa apenas a média (que na verdade é um pouco menor, de 3,5 por ano) de entregas anuais para a FAB, considerando 28 aviões em 8 anos.
Eduardo,
Eu fiz o mesmo comentário em outro post…..
Quando eu vejo o 390, imagino facilmente cabides externos com ASM ou torpedos, além de versão equipada com canhão lateral, estilo AC-130.
Acho que seriam boas opções de substituição aos P-3 Orion quando estes começarem a dar baixa
Abs
Olá.
Então, dá para entender o por quê do aparelho estar pintado no padrão de camuflagem da FAB: mesmo sendo protótipo, ele “já tem dono”! 🙂
Com relação a produção, creio que a Embraer tenha a capacidade de produzir mais que 4 células por ano. Deve haver uma cacidade “reserva” para eventuais pedidos de clientes, embora meu “Xará” não acredite que haja outras vendas…
SDS.
Esta informação (que os protótipos serão usados pela FAB) me leva a duas constatações:
1 – eu errei quando disse que seriam apenas protótipos e não aeronaves operacionais da FAB (na verdade escrevi isso baseado no histórico de outros aviões projetados pela Embraer para a FAB).
2 – o protótipo está muito perto da configuração final e representa bem o que será o avião de produção. Ou seja, total confiança da FAB e da Embraer.
Uma questão: se os dois protótipos irão para a FAB, como a Embraer fará para testar eventuais modificações?
Uma possível resposta: a FAB fornece um exemplar para as modificações e testes.
Correto o raciocínio?
Nunão;
Obrigado! Imaginei que fosse um dado sigiloso, mas vai que vocês o tivessem… não custa tentar (rs).
Também entendo que a capacidade de produção instalada é superior a estas 04 unidades/ano, mas puro chute de leigo mesmo.
Maurício Silva;
Sim, certamente que a unidade deve contar com essa “reserva técnica” para atender eventuais clientes. A intenção, pelo menos inicialmente, é não se limitar à FAB como cliente.
Sds.
E os comentários da concorrência?
Eu vi um video com algumas pessoas entrando na aeronave, foi somente alguns ou o pessoal do PA teve acesso? Estou muito curioso para ver o interior do KC 390….” Só eu”!
Joner, não tivemos acesso.
(ainda)
O que eu vi, se é que não estou me confundindo, foi o pessoal que estava dentro sair, depois do roll out.
Aldo,
Eu não vi nenhum concorrente por lá, para saber dos comentários… 🙂
Nunão, eu vi um video com o Saito, MD e mais algumas pessoas saindo do KC 390!!!!!
Alguns já o viram por dentro….
Joner, é claro que alguns já o viram por dentro. Alguns até antes do próprio “dentro” estar pronto. É mais do que lógico que o Amorim, o Saito, e alguns convidados especiais, incluindo representantes de parceiros e de potenciais compradores tivessem acesso. Eu só respondi sobre o que eu vi lá, na hora, e não sobre o vídeo que você viu. Apenas destaquei que a imprensa em geral (e éramos dezenas, só dos que saíram da capital paulista deu para lotar um E-175) foi convidada a dirigir-se à coletiva de imprensa após a apresentação, não tendo acesso (pelo menos até… Read more »
Falando em vídeo, acabei de colocar no ar o da Embraer, que mostra o Saito, pessoal da própria Embraer e outras autoridades entrando e saindo da aeronave. Acredito que seja o vídeo do qual você está falando.
Exatamente, foi esse o vídeo. Valeu!
Logo logo vcs vão ser convidados e vão nos informar
Sobre essa beleza!
Sds.
Talvez esses protótipos acabem convertidos para efetuar o reabastecimento em voo de outras aeronaves, afinal seria lógico utilizar essas células como protótipos para essa versão, em vez de fabricar outras células para servirem a este propósito.
Edcarlos,
Não haverá “versão de reabastecimento em voo”, conforme o conceito multitarefa do KC-390. A ideia é que as aeronaves sejam configuradas para essa missão no próprio hangar do esquadrão, com embarque de tanques extras no compartimento de carga e instalação dos casulos sob as asas, conforme a necessidade. Com a retirada desses itens, a aeronave volta à configuração normal de transporte.
O conceito do KC-390 é ser um avião configurável no próprio esquadrão para uma ampla variedade de missões, ao invés de ter uma versão específica para cada missão.
Guismo,
A tendência atualmente é que os canhoneiros sejam modulares, não havendo necessidade de uma versão específica.
Os painéis de controle, o canhão (s), os sensores e os lançadores de mísseis são facilmente instalados e removíveis.
Já um avião de patrulha marítima baseado em um transporte tático a jato nunca existiu. Se houver uma versão patrulha do KC-390, será novidade.
Acabei de ler sobre o An-72P, versão patrulha de um transporte tático a jato.
Rsrsss
21 de Dezembro ?
Estava olhando o KC 390 e pensando no Gripen 🙂
Bosco
http://www.airliners.net/photo/Russia—Air/Antonov-An-72P/1587412/
https://www.youtube.com/watch?v=3IJxyBc1GVM
Oi Bosco,
Obrigado por seus comentários. Então em tese seria mais fácil ainda termos uma versão “canhoneira”, certo?
Quanto à versão de Patrulha, eu acho bem factível tendo em vista suas dimensões, perfil aerodinâmico e “espaço interno do bagageiro”, rs
Abs
Poxa que doidera esta modularidade do Kc-390 hein Nunão, muito massa, e dentr disto a questão de se configurar o bicho artilhado e munido de misseis se torna ainda mais praticável.
Bosco e Guizmo ,nossos delírios já não são tão loucos assim !rs
Sds
pois é!! Ainda veremos um assim….
Para poder operar de modo STOL uma aeronave usa os seguintes recursos, de forma isolada ou combinada: Dispositivos aerodinâmicos que aumentam a sustentação: ex: flaps, slats, etc Dispositivos ativos que aumentam a sustentação: EBF, USB, vetoramento do empuxo, tilt system, etc. Dispositivos aerodinâmicos que aumentam o arrasto: paraquedas de frenagem, speedbrakes, spoilers, etc. Dispositivos ativos que reduzem a velocidade da aeronave: reversor de empuxo, reversor do passo das hélices, etc. Dispositivos que aumentam o atrito com o solo: freios/rodas/pneus. Dispositivos externos de retenção: cabos de parada (usado em navios aeródromos) Dispositivos que reduzem a distância de decolagem: RATO (Rocket-Assisted Take… Read more »
“…é ser um avião configurável no próprio esquadrão para uma ampla variedade de missões, ao…”
Será o LCS dos ares…
“…e configurar o bicho artilhado e munido de misseis se torna ainda mais praticável.”
Dê uma olhada no KC-130J “Harvest HAWK” do USMC.
Já disse aki e digo outra vez: sou fã desse projeto e não tenho outra coisa a fazer se não torcer por ele… MAS… parem com essa idéia absurda de desejarem uma versão artilhada a la AC-130… ISSO NÃO VAI ACONTECER…. por um simples motivo: NÃO PRECISAMOS esse pensamento, e pior, esses posts são um desperdício de energia… Como disse um colega: “Só quem pode substituir o C-130 é outro C-130” Infelizmente sinto um entorpecimento ante a esse projeto… e como se nossa industria aéronautica fosse a SUPER DAS GALÁXIAS e meus caros, ela NÃO É… na verdade ela está… Read more »
O KC-390 Não necessitará, obrigatoriamente, da instalação dos tanques na fuselagem para o REVO. Esse poderá ser feito com o próprio combustível das asas.
A última revista Força Aérea traz matérias detalhadas sobre a aeronave, onde todas as dúvidas são sanadas.
E sobre o REVO dos H-34, será realizado entre 120/140 KIAS. Muita estupides alguém postar que o avião não tem capacidade de voar nessa velocidade. Já ouviram falar de slat/flap?
Correção: H-36.
Outra correção: estupidez.
Não faço a mínima idéia de quem postou isso.
Você é piloto? Se foi você quem postou, o fez por desconhecimento de causa. O avião vai voar com 140 KIAS, nvelado, subindo ou descendo.i
E caso você não saiba, a lei do fly by wire dele muda para a condição de voo REVO.
Vixe Maria! Magoou e escreveu um tratado. Como eu sou piloto a exatos 30 anos, de vários equipamentos (atualmente voando E190/195), não venha ensinar o padre a rezar a missa, falando de falta de oxigênio acima de 14000ft e aumento de consumo a baixa altura. O KC-390 vai abastecer os H-36 porque está escrito nos requisitos. Como eu fui da COPAC conheço os requisitos, o senhor não. Sei dos desempenhos teóricos da aeronave (a mesma não voou ainda) porque tenho vários amigos pilotos de ensaio da EMBRAER. Quanto à revista, sou assíduo leitor, porque é muito boa e o editor,… Read more »
Bem, Uma coisa que eu aprendi na vida é a não me meter no meio de um dogfight entre dois aviadores, profissão na qual a modéstia é uma exceção (e isso não é crítica, muito menos pessoal aos dois aí em cima, é apenas constatação de fatos: aviadores são seres naturalmente orgulhosos de suas capacidades, feitos e conhecimentos, e não seriam aviadores de verdade se não fossem assim). Cabe a mim, apenas, solicitar aos senhores Roberto Santana e Rinaldo Nery que mantenham o dogfight dentro das regras estabelecidas de engajamento aqui do Poder Aéreo, mantendo o respeito mútuo enquanto disparam… Read more »
E caso precisem reabastecer, já sabem né? hehehe
rsrsrsrs. Com certeza Nunão. Já dei combate encerrado. Não vai ter tréplica. Não quero criar animosidades.
Só não gosto que me ensinem o ofício que exerço a 30 anos.
Só posto aquilo que tenho certeza. Se falei que a aeronave vai abastecer os H-36 é porque vai. Não estou chutando.
Duvidar que a aeronave tenha capacidade de voar a 140KIAS é primário pra quem voa há algum tempo.
É só isso. E segue o baile, como diz o Juarez.
Falei que não ia treplicar, mas não pude deixar de observar alguns comentários. ¨Um dos motivos de eu comentar em blogs é a disputa de conhecimento em assuntos que tenho algum domínio e claro, vencer a disputa¨ Isso é um blog ou um ¨game¨? Que raciocínio é esse? ¨Sinceramente meu caro, é notável que você seja piloto, membro da COPAC, chefe da TETRAPAK, guardião da quinta dimensão, isso todos sabem por conta de seus arroubos de vaidade aqui no Poder Aéreo ¨ ¨Eu também poderia citar aqui, anos de aviação, tipos de aviões, horas de voo e honrarias. Mas para… Read more »