Primeiro ataque de caças Rafale ao Estado Islâmico, no Iraque
Em nota divulgada nesta sexta-feira, 19 de setembro, o Ministério da Defesa da França informou sobre o primeiro ataque aéreo francês realizado contra o grupo terrorista “Daech” (Estado Islâmico / EI).
O ataque foi realizado com ordem do presidente da República, François Hollande, e destruiu um depósito logístico do grupo, que havia sido identificado na área de Mosul por missões de reconhecimento e inteligência feitas nesta semana.
A missão contou com a participação de dois caças Rafale da Força Aérea Francesa, armados com bombas guiadas a laser GBU12, um avião de reabastecimento aéreo C-135 francês, além de um avião de patrulha marítima Atlantique 2 da Marinha Francesa, responsável pela parcela de inteligência da missão e a primeira avaliação dos ataques.
A nota também informou que o ataque teve o comando do chefe do Estado-Maior das Forças Armadas Francesas, general Pierre de Villiers, sendo realizado sob o controle operacional do contra-almirante Beaussant, comandante da Zona do Oceano Índico (ALINDIEN). A missão foi conduzida em coordenação com autoridades iraquianas e aliados presentes na região.
FONTE / FOTOS: Ministério da Defesa da França (tradução e edição do Poder Aéreo a partir de original em francês)
COLABOROU: Phacsantos
NOTA DO EDITOR: a bomba guiada a laser GBU-12, também conhecida como Paveway II, é da classe de 500 libras (cerca de 250 kg), e já foi mostrada armando o Rafale em diversas missões de emprego real. Clique nos links abaixo para saber mais sobre outras bombas da família e assuntos relacionados ao emprego do Rafale.
VEJA TAMBÉM:
- Iraque: caças Rafale fazem missão de reconhecimento de cinco horas de duração
- Principais armas ar-superfície americanas
- Caças Rafale franceses fazem primeira missão de reconhecimento sobre o Iraque
- África do Sul adquire Paveway II para seus caças Gripen
- 1.000 libras sobre a Líbia: Typhoons da RAF atacam com Enhanced Paveway II
- Caças Rafale voltam à ação na República Centro Africana
- 2.000 libras sobre a Líbia: RAF vai empregar a Enhanced Paveway III
- Jatos AMX italianos destroem antenas de rádio de insurgentes do Afeganistão
- Mais informações sobre a operação dos AMX no Afeganistão
- Caças Rafale franceses realizam exercício Arctic Thunder na Noruega
- BAE Systems continua com os testes do Paveway IV no Typhoon
- Fotos: armando caças Rafale em alerta no Chade
- Desdobramento de caças Rafale em posto isolado no Chade
- Tornados da RAF prontos para usar a Paveway IV
- No Mali, caças Rafale mostraram mais uma vez suas qualidades
- França avança ao norte do Mali com o apoio dos EUA
- MMRCA: site indiano de defesa destaca superioridade do Rafale na Líbia
- Rafale comprova capacidade ‘omnirole’
- Caças Rafale operam em pista de desdobramento no Chade
- França confirma entrada em combate contra grupos armados no Mali
- Rafales reabastecidos pela USAF no Mali
- Exercício bilateral ‘Gulf’ 2012 em Abu Dhabi, entre França e Emirados
- Caças Rafale, Mirage 2000-9 e F-16 Block60 se exercitam nos Emirados
- Emirados concluem negociações de satélites com a França e voltam a falar do Rafale
Fotos lindas, esse caça é demais…
E para quem critica as capacidades do Gripen por causa da “necessidade” em carregar tanques de combustível , uma imagem vale mesmo por muitas palavras ….
Pois é, o Rafale nas fotos está levando 1 tonelada de armamento e três tanques de 2.000 litros! E o avião ainda precisa de REVO!!!
Cadê o Kight para comentar esse absurdo?!
Reparar também que só leva um míssil ar-ar (na real, creio que não precisaria levar nenhum – mas não custa levar um, pelo menos, vai que…) No mundo real das missões, compõe-se as configurações conforme as necessidades. Um jato menor como o AMX italiano, no Afeganistão, normalmente é visto realizando suas missões com dois tanques externos e duas bombas guiadas a laser da mesma classe, com o pod designador no pilone central. Numa missão do tipo, creio que o Gripen E poderia levar as mesmas quatro bombas guiadas de 250kg, o pod designador e o míssil ar-ar, com a diferença… Read more »
Quanto à necessidade de REVO, creio que qualquer outro caça precisaria de reabastecimento em voo nessa missão para ter alguma reserva e tempo sobre o alvo, seja Rafale, Super Hornet, F-16, Gripen E, Mirage 2000D, Mirage 2000-9, F-15E etc. Por ser bimotor, é de se esperar que o Rafale (assim como o Super Hornet) tenha que levar tanques externos maiores que os levados pelos monomotores, para uma suposta carga igual de bombas. Afinal, são dois motores bebendo, ao invés de um. Dos Emirados até Mossul, no Iraque, creio que a distância seja de uns 1.800km. É longe pra caramba, no… Read more »
A propaganda às vezes não sai como o planejado, aos olhos dos mais atentos!
É o tipo de propaganda que só impressiona o público leigo desinteressado pelo assunto Defesa.
Ou algum brigadeiro da Índia, Catar, Brasil, etc olha essa notícia e fala: “UAU como é um grande avião..é isso que precisamos!!!”???
Só de curiosidade, somando o kit de orientação e o kit de cauda ao corpo da bomba Mk-82, a GBU-12 pesa exatos 275 kg.
Considerando que o tempo de voo em velocidade de cruzeiro, entre os Emirados e o Norte do Iraque onde aconteceram os bombardeios, gira em torno de 2:15, para ir e mais o mesmo tempo de voo de volta, e ainda fora o tempo gasto para realizar o bombardeio, o tempo total gira em torno de 5hs de missao mais ou menos, entao é plausivel que se carregue tanques e tenha um abastecedor no caminho.
Não estou entendendo muito as críticas ao avião nestas fotos em questão. A distância dos Emirados até os alvos do do Iraque é de aprox. uns 1,6 mil km….mais de 3 mil km ida e volta….
O mesmo argumento valeria para o Gripen NG cumprindo a mesma missão. Uma toneladinha de armamento, mais tanques externos e REVO.
“Alexandre Galante em 19/09/2014 as 12:07: O mesmo argumento valeria para o Gripen NG cumprindo a mesma missão. Uma toneladinha de armamento, mais tanques externos e REVO.” Exatamente. A diferença é que o Rafale geralmente leva tanques externos de emprego subsônico maiores (de maior capacidade) por ter dois potentes motores para alimentar a sede, enquanto o Gripen, menor e monomotor (cujo motor é de geração equivalente e potência similar que o Snecma M88, no caso do Gripen C, e superior, no caso do NG), leva tanques externos proporcionalmente menores. Vale lembrar também que caças monomotores um pouco ou bem mais… Read more »
Gripens em missão de reconhecimento sobre a Líbia em 2011:
http://www.aereo.jor.br/wp-content/uploads//2011/06/Gripen-equipado-com-dois-pods-para-reconhecimento-e-aquisi%C3%A7%C3%A3o-de-alvos-dois-tanques-externos-e-quatro-m%C3%ADsseis-ar-ar-para-miss%C3%A3o-sobre-a-L%C3%ADbia.jpg
http://www.aereo.jor.br/wp-content/uploads//2011/04/Gripen-reabastecendo-em-primeira-miss%C3%A3o-sobre-a-L%C3%ADbia-foto-For%C3%A7as-Armadas-Francesas.jpg
A crítica não é para o Rafale. Quem esteve frequentando o blog na época com os debates do FX2, os defensores do caça francês cansaram de destacar a perna curta do Gripen, um verdadeiro “calcanhar de Aquiles”, que necessitaria demais dos tanques externos etc e assim passavam a impressão que o Rafale conseguiria ao mesmo tempo cumprir sua missão e ainda poderia levar o “buddy-buddy system” e ir reabastecendo demais aeronaves. rsrsrsrsrsrsrsr… Mas não adiantou querer ser mais real que a realidade, estão aí os fatos. E nunca houve desmerecimento por causa disso, é normal mesmo o uso como tanto… Read more »
Pois é, Roberto. Por essas e outras é que critico quem fala que o Rafale, o AMX, o Gripen C, o Typhoon ou qualquer outro não pode ser considerado “provado em situações de combate” porque não enfrentou defesas de terra ou de ar de última geração, opiniões que geralmente acrescentam que ficar jogando bomba em insurgentes acima da defesa dos mísseis do tipo manpad não é nada, é coisa fácil etc. Esquecem, em geral, dos grandes desafios logísticos, de manutenção e de segurança (incluindo equipes C-SAR) para manter a disponibilidade em condições de combate, em bases fora do país e… Read more »
Roberto F Santana
19 de setembro de 2014 at 12:32 #
Os Gripens na Líbia não sobrevoavam território hostíl?
E mesmo assim, foi criticado por levar tantos tanques e ainda, rebaixado por ter sido escolhido para a “inferior” missão de reconhecimento pelos defensores do Rafale ……..
“Jean-Marc Jardino 19 de setembro de 2014 at 11:58 # Considerando que o tempo de voo em velocidade de cruzeiro, entre os Emirados e o Norte do Iraque onde aconteceram os bombardeios, gira em torno de 2:15, para ir e mais o mesmo tempo de voo de volta, e ainda fora o tempo gasto para realizar o bombardeio, o tempo total gira em torno de 5hs de missao mais ou menos, entao é plausivel que se carregue tanques e tenha um abastecedor no caminho.” Com vento de proa, de través, de popa, com que teto, temperatura, pode ter tempestade de… Read more »
Tivessem os USA uma bela base aérea no Iraque, a coalização cumpriria parte da missão até mesmo com os AMX made in Italy, sem problemas.
Fizeram ou ainda cumprem uma boa missão no Afeganistão como já foi mencionado acima.
Quanto ao Rajada, é igual a meu Galaxie que já vendi.
Bebe pra c@r@lh%, custa caro, a relação custo x benefício é impagável, resumindo é um luxo de hangar …. ops de garagem.
(rs)
O Sueco nos levará onde precisamos pela metade dos preços de todos itens envolvidos e cumprirá as missões e ponto.
The target was near Tall Mouss in the Zoumar sector of northern Iraq. The French aircraft are based at Al-Dhafra, near Abu Dhabi in the United Arab Emirates.
http://www.theguardian.com/world/2014/sep/19/france-bombs-isis-depot-iraq-islamic-state
Até as bombas estão muito elegantes. Diferentes daqueles kits que instalam nas burras que fica “desacunhado”. Território hostil é como o Roberto Santana falou. Leva o que tiver. E se der vacilo, rola um MANPAD na tubeira, ou seja, não pode dar vacilo. Ademais, ótimo avião. Um dos melhores de sua geração. Caro é, mas produto de ponta é caro. Ou vocês acham que a hora de voo do super lobby ou do growler é baratinha? O estudo da Jane’s mostra como o segundo mais caro (mais que o Typhoon) da geração 4++. O fato é que o Gripen é,… Read more »
Pessoal.
Estamos discutindo sobre a comparação de um caça em missão e um caça que nem saiu do papel ainda.
Vamos aguardar quando os dois caças estiverem em missão.
Recomendo maracugina para os ansiosos!
E para os que não aguentam esperar recomendo comparar com os Gripens atuais, pois senão ficaremos no “se” “se” “blábláblá” e não sairemos do lugar, como é normal do governo brasileiro.
Amigos, boa tarde.
Algumas observações sobre o uso de tanques e REVO.
1. Sempre existe a possibilidade de falha no reabastecimento e, ainda assim, o avião deverá ser capaz alcançar em segurança o aeródromo de pouso ou outro alternativo.
2. Em um ambiente de possível engajamento com dogfight, os tanques externos provavelmente seriam alijados. Nesse caso, os tanques internos deveriam estar cheios para permitir o retorno para pouso. Pouco adiantaria abater o inimigo e ter que se ejetar por falta de combustível.
Atenção então para os cálculos puramente matemáticos.
Abraços,
Justin
“Justin Case 19 de setembro de 2014 at 13:36”
Exatamente, Justin, por isso mesmo ressaltei que a distância ida e volta do alvo, de 1.800km, estaria no limite do raio de combate divulgado para o Rafale, o que deixaria pouco tempo disponível sobre o alvo e pouca segurança em caso de imprevistos.
Mesmo em distâncias menores, como era o caso do norte da Líbia a partir da Sicília (menos da metade do caminho), os caças da coalizão, incluindo o Rafale, já usavam e abusavam do Revo.
Resumindo:
O Gripen NG executaria a mesma missão, só que carregando um tanque a menos.
Que ruim esse cacinha hein? 😉
Galante,
começaram a “rachar” a conta naquele esquema:
“Divide aí mas eu só tenho $$ tanto para pagar minha parte”.
O Piano quem vai carregar são uzamericano mesmo, aliás como sempre.
PS: com menos arrasto, menor consumo, maior manobrabilidade…
Vader
19 de setembro de 2014 at 13:54 #
E ainda está armado com 4 mísseis e não deve estar com o canhão desmuniciado .
Talvez desnecessários os 4 mísseis, propgaanda também mas vai que ……
É por aí, Vader. Faria a mesma coisa, levaria a mesma tonelada de bombas à mesma distância, com o apoio de um avião de reabastecimento em voo. Creio, porém, que um par de caças Gripen NG com dois tanques externos de média capacidade necessitaria de mais dois reabastecimentos em voo no caminho (um em cada perna) quando comparados a essa dupla de Rafale com três tanques de grande capacidade. Mas, ainda assim, acredito que haveria uma diferença positiva, no cômputo geral, por necessitarem de menos combustível do que um par de caças Rafale necessitaria para a mesma distância – ou… Read more »
Pois é Nunão. Então também tem de incluir a economia de combustível, que faz bem pro bolso e pro meio ambiente. 😉
Abraço.
Dúvida:
Usa-se Supercruise nesse tipo de missão?
Lembro de ter lido que o Gripen consegue Supercruise sem PC. O Rafale e o Typhoon não.
Isso levaria à mais economia de combustível, correto?
Vader,
A Tia das Arvores vai adorar essa parte:
“que faz bem pro bolso e pro meio ambiente. “
Vale salientar que as missões em que a quantidade de combustível (interna e externa) pesa são as de ataque, onde há penetração profunda em território inimigo, não tendo disponibilidade de reabastecimento em voo, havendo só revo sobre território amigo. Havendo a possibilidade de revo tipo buddy-buddy, é possível o reabastecimento em território inimigo, mas é um procedimento bem mais limitado do que usando aeronaves dedicadas. Acaba que caças são limitados para adentrar território inimigo (1000 km no máximo ???) e se for necessário uma penetração muito extensa, melhor contar com bombardeiros, já que “ainda” não se tem reabastecedores stealths. Alguns… Read more »
Não, Phacsantos, não se usa supercruise numa aeronave numa configuração dessas, com tantos tanques externos e bombas gerando arrasto, e nem é possível. No Typhoon e no Gripen, até onde já vi notícias a respeito, isso é numa configuração ar-ar, de arrasto muito menor, com no máximo, estourando, 4 mísseis e um tanque, creio eu. A economia maior de combustível para missões longas como essa da matéria é em velocidade subsônica de cruzeiro (com manete de combustível geralmente a 2/3 ou 3/4 da potência máxima sem pós combustão, grosso modo) para qualquer aeronave de combate. Velocidade similar à dos jatos… Read more »
Obrigado Nunão e Bosco.
Missão com duração acima de 5 horas não é para qualquer caça. Tem de ter capacidade para toda essa carga externa e por isso reverencio essa bela máquina chamada Rafale.
Mudando de pau para cavaco: quando comecei a ler o post, logo pensei em tudo o que deve se passar na cabeça de um piloto desses. O camarada vai para a missão rezando para não precisar ejetar, o que significaria uma morte quase certa por decapitação. Imagino que o Armé del’Air deva ter estabelecido um planejamento CSAR rápido e muito detalhado.
Ainda bem que o caça é biturbina!
Augusto 19 de setembro de 2014 at 15:27 # E não é mesmo, o AMX é capaz e o fez na FAB: “…Um ensaio decisivo foi realizado em agosto de 2004, quando dois deles saíram da base de Santa Maria, RS e permaneceram no ar, por mais de 10 horas ininterruptas, realizando 3 reabastecimentos em vôo. Cobriram 6.900 Km, não foram detectados e teriam destruído qualquer alvo na América Latina ou até mesmo chegado à África. …” Que os caças biturbinas são uma realidade a muito tempo e usado em todas as principais forças aéreas do mundo, mesmo o F5… Read more »
faltou o link
http://freepages.military.rootsweb.ancestry.com/~otranto/fab/amx.htm
Apesar de já ter sido aventada a possibilidade de criar reabastecedores furtivos baseado em projetos de aviões de transporte stealths, isso ainda não vingou e provavelmente nem vingará no futuro. Bombardeiros não precisam de reabastecedores furtivos haja vista que têm grande alcance e podem se reabastecer em território amigo a partir de reabastecedores convencionais (não furtivos). Caças poderiam se beneficiar de reabastecedores furtivos (por exemplo, para Israel atacar o Irã) já que poderiam se reabastecer em território hostil, mas aí chega-se à conclusão inevitável que seria mais fácil então usar o reabastecedor para bombardear e que o caça é inútil.… Read more »
Caso alguem queira mais informaçao sobre isso, vai um link de uma pagina em frances a respeito dos ataques.
http://www.air-cosmos.com/2014/09/19/25437-premieres-frappes-francaises-en-irak-actualise
O avião para esta missão seria um Orion P-3C. Por mais estranho que possa parecer, o fato é este mesmo. Senão vejamos… por partes. Teatro de Operações: Terreno árido, controlado por forças irregulares e longas distâncias para percorrer. Alvo: Fixo, mas possivelmente dissimulado, que exige uma identificação positiva com recursos de imagem (IRST, FLIR ou outros). Defesa antiaérea: SAM IR de curto alcance (manpads), canhões automáticos leves e metralhadoras pesadas sem coordenação por radar de vigilância ou guiamento. Ameaça aérea inexistente pois o inimigo não possui aeronaves de combate. Distância para o alvo: Enorme, em que pese países aliados e… Read more »
Quanto ao pacote de ataque francês podemos avaliar como perfeitamente adequado e inteiramente francês. Pode parecer uma tolice, mas a Armée de l’Air foi politicamente brilhante, passando uma mensagem mais importante que o depósito destruído. Em termos operacionais está tudo no lugar. A necessidade de aeronaves ISTAR foi percebida na França a algum tempo, sendo atendida com o que eles tinha a disposição, o Atlantique 2, que é adequado em TO de baixa intensidade onde não se espera encontrar sistemas SAM de maior alcance, muito menos um IADS (Integrated Air Defence Systems). Os Boeing KC-135R são ótimos, inclusive em face… Read more »
Ivan, ótimo comentário. Só uma correção, ainda em tempo:
Foram nada menos do que três reabastecimentos em voo.
A informação está em nota do MD francês que acabamos de publicar, que diz claramente no original: “Au cours de ce vol d’environ cinq heures, les deux Rafale ont été ravitaillés à trois reprises par l’avion ravitailleur C135-FR.”
Saudações!
O Super Hornet F-18F (biposto) poderia usar um pacote semelhante, com ISR feita por um UAV General Atomics MQ-9 Reaper e reabastecimento por Boeing KC-135. Uma outra opção, partindo dos Super Carriers, seria um par de Super Hornet configurados para missão revo em apoio de um par atacante. Possivelmente o Vespão voaria com 3 (três) tanques de 600 galões, com a seguinte capacidade de combustível. Interna: 7.921 litros, equivalentes a 6.354 kg. Tanque de 600 galões: 1.800 litros, equivalentes a 1.476kg. Total de aproximadamente 13.321 kg, equivalentes a cerca de 10.783 kg. Considerando um consumo na faixa das 6.000 libras… Read more »
Na verdade é boa missão para um par de AC-130.
Pois é Nunão,
O consumo de combustível pode ser maior do que minha estimativa, cerca de 6.000 libras (2.700 kg.). Na verdade esta estimativa nem minha é, “filei” do site australiano Auspower para bimotores Hornets.
Mas também pode ser por medida de segurança, mantendo os tanques cheios para derivar em caso de emergência para a Turquia ou Iran.
Com relação ao consumo seria interessante que algum aviador nos ajudasse. Uma tabela de consumo de qualquer caça moderno poderia permitir ilações interessantes.
Abç.,
Ivan.
Mestre Bosco,
AC-130 não “joga bomba”
A artilharia aerotransportada pelos ‘gunships’ que vc tanto gosta seria melhor empregada contra as colunas motorizadas do ‘exército de camionetas’ do EI.
Dependendo do andar da carruagem… ou das camionetas… veremos em breve uma passagem destas canhoneiras voadoras por aquelas bandas… de novo!
Abç.,
Ivan.
Ivan,
Mas duvido muito que esses depósitos não pudessem ser destruídos com os “canhões” de 105 mm ou mesmo com os canhões menores.
Ah! Os novos jogam sim!
http://foxtrotalpha.jalopnik.com/the-u-s-air-forces-new-ac-130-gunships-are-really-bomb-1584518199
E o Gripen? A versão operacional de hoje, o Gripen C, iria sofrer. Com 3 (três) pontos molhados poderia decolar com 3 (três) drop tanks de 300 galões, sendo um ventral e os outros nos pilones internos das asas. Combustível interno: 3.000 litros, cerca de 2.400 kg. Tanque externo de 300 galões: 1.135 litros, cerca de 900 kg. O total de combustível embarcado ficaria em 6.400 litros, pouco mais de 5 (cinco) toneladas. O consumo seria menor, mas não necessariamente metade dos bimotores. Provavelmente precisaria de 2 (dois) reabastecimentos na ida, um no meio da perna e outro próximo ao… Read more »
Lembrar que estes tanques “grandões” do Rafale, Mirage e mesmo do Gripen não são adequados para combates em cenários de alta intensidade, onde há o risco de encontrar caças inimigos ou SAM de grande alcance.
Bosco,
Pois ‘num é’ que o ‘danado’ vai ‘jogar bomba’ também!
Abç.,
Ivan.
O Gripen NG, agora E, engoliu o tanque de combustível externo ventral com 300 galões e colocou o trem de pouso principal na raiz das asas.
Esta foi a “mágica”
Ivan,
E sem falar que os Haverst Hawk dos Marines e os Dragon Spear da USAF (transportes e tanques convertidos com kits) vão dar uma mãozinha pros AC e lançar mísseis (Hellfire, Griffin e Viper Striker), além do canhão de 30 mm.
Voltando às minhas “maturações” mentais, uma outra forma de reabastecimento em território hostil além do buddy-buddy é fazendo uso de aeronaves tipo MC-130, que são usadas para reabastecer helicópteros à noite e em baixíssima altitude.
Na época em que parecia iminente o ataque israelense ao Irã essa possibilidade foi levantada, sendo necessário para realizar a façanha que fosse adaptado uma sonda nos F-15 e F-16.