CEO da Dassault vai à India para discutir questões que atrasam o contrato do Rafale
Entre as questões pendentes, estariam penalidades por eventuais atrasos de entregas, custo do contrato e divisões de responsabilidades
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Ainda nesta semana, o diretor-executivo (CEO) da empresa francesa Dassault Aviation, Eric Trappier, deverá visitar a Índia para se encontrar com autoridades do Ministério da Defesa Indiano, visando discutir os atrasos na finalização do contrato do caça Rafale, fabricado pela empresa. A oferta do Rafale foi selecionada pela Índia, no início de 2012, para negociações exclusivas dentro do programa MMRCA (avião de combate multitarefa de porte médio), cujo objetivo é fornecer 126 caças para a Força Aérea Indiana.
Recentemente, as negociações diminuíram de ritmo devido a algumas questões, como a imposição de penalidades para atrasos no fornecimento das aeronaves que serão produzidas na Índia. Dos 126 caças, 18 deverão ser fornecidos pela empresa francesa e os outros 108 pela empresa aeronáutica estatal indiana HAL (Hindustan Aeronautics Ltd), em suas instalações de Bangalore. O custo do contrato do Rafale, considerado o maior de todos os contratos indianos de defesa, também poderá ser discutido pelos dois lados.
A Índia selecionou o caça francês Rafale após um processo de cinco anos, numa disputa com outros cinco concorrentes como os americanos F/A-18 e F-16, o russo MiG-35, o sueco Saab Gripen e o Typhoon do consórcio europeu Eurofighter. Porém, o processo de finalizar o contrato tem sido demorado e ainda não haveria um acordo completo sobre os papéis e responsabilidades a serem divididas entre a Dassault Aviation e a HAL.
FONTE: Live Mint & The Wall Street Journal (tradução e edição do Poder Aéreo a partir de original em inglês)
FOTOS: Dassault
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Não é fácil não… Será que os Indianos estão… arrependidos? 🙂
[]’s
Abarrotado de armamentos, essa máquina espetacular não tem problema com carga externa.
Verdade? Talvez…
Em compensação tem problemas com a turbina, com a parte elétrica, com a SPECTRA, com o radar, com a integração das missões, com o rastreamento de alvos móveis em terra, com a integração de novos armamentos, com a compatibilização com outras aeronaves de coalizão, sem falar no eterno problema dos custos de produção e de operação.
E sem falar que com aqueles tancões até o furuno da barca de Niterói é capaz de detecta-lo…..
Grande abraço
O tal do Gripen NG, aquele, o caçal de papelao, se colocar tudo isso que o Rafale carrega, nem do chao sai, lamentavel comprar um caça de ultima geraçao
Verdade! Mas e o Rafale? É tão caro pra comprar e manter, que mesmo em configuração limpa ele não sairia do chão…
Senhores o Rafale é um bom caça, o SH é um bom caça, o Gripen é um bom caça. Da mesma forma que um Gol é um bom carro, um 408 é um bom carro, um A8 é um bom carro. A pergunta é, da para ir a praia com qualquer um deles? A resposta é sim! Mas quanto você pode pagar? Um tem motor 1000cc outro é 3.6 V6 turbo, cada um de nós tem uma realidade financeira. De que adianta comprar um A8 se não tem grana para abastecer ou pagar as revisões? Eu adoraria ver SH ou… Read more »
Caro Joner, se o Rafale é um A-8 o Gripen não pode ser um BMW 116? 😀 😀
“Jean-Marc Jardino
18 de setembro de 2014 at 9:48 #
O tal do Gripen NG, aquele, o caçal de papelao, se colocar tudo isso que o Rafale carrega, nem do chao sai, lamentavel comprar um caça de ultima geraçao”
Em quantos países ele opera, em que quantidades 100% operacional ?
O tópico é Dassault, Índia e Rajada.
Jean-Marc Jardino
18 de setembro de 2014 at 9:48 #
O nickname é pra fingir q vc não sabe escrever em português paisano? 😉
A primeira foto, o Rafale aparece de “barriga cheia”!
Mas barriga cheia pode causar “preguiça” e “lentidão”.
Gostaria de saber qual a performasse do Rafale com essa carga toda?
A proposito da primeira foto:
Os 2 Meteor não estão desalinhados? Ou os pilones são tortos?
Eles parecem estar “apontando para as laterais”.
Sim Phacsantos, esse pilones estão apontados para baixo e para fora. Imagino que seja para livrar o trem de pouso da aeronave, quando esse está estendido. Ou pode ser também para livrar a entrada de ar caso o míssil seja disparado direto do cabide.
Phacsantos
18 de setembro de 2014 at 13:08
Clésio Luiz
18 de setembro de 2014 at 13:36
Já ouvi dizer que era uma disposição para encobrir o Mica.
Encobrir como?
Embutir como no tornado ADV
Na seção frontal do Rafale o mica não é visível, diminuindo o RCS
http://www.meretmarine.com/objets/15015.jpg
http://4.bp.blogspot.com/-4gTi6INibcw/TWAFiUEbgAI/AAAAAAAAAis/pd-2mlZaMV4/s1600/UAE_omnirole1.png
Pois é, fica a pergunta: a aquisição foi para a guerra? Se sim, talvez o ideal teria sido a aquisição de um caça com alta capacidade de carga externa. Mas no Brasil as coisas funcionam de maneira peculiar. Até aquisição de armamento tem objetivos outros que não a guerra.
Vale salientar que o Rafale da foto tá abarrotado, mas de combustível, e se arrumou pra posar pra foto.
Armas ar solo aí, pouco mais de 1,8 t, mais 800 kg dos 6 AAMs.
Acho exagerado os Meteors nessa configuração mista e 4 AASMs está de bom tamanho.
De nada adianta ter um A8 com motor V8 e deixar estacionado na garagem sem ter como pagar o IPVA ou a gasolina.
Teriam os indianos tanto dinheiro assim?
Pelo visto não, rs