Mauritania Airlines recebe avião da Embraer
Companhia aérea adquiriu uma unidade usada do modelo ERJ-145 para fazer voos até capitais africanas. Indústria brasileira já entregou mais de 50 aviões para árabes.
A Mauritania Airlines, companhia aérea da Mauritânia, recebeu nesta semana um avião ERJ-145 fabricado pela Embraer. A aeronave é usada, de acordo com a Embraer, e foi comprada nos Estados Unidos, segundo informações publicadas pela Agência Mauritana de Informação (AMI). O avião foi recebido pelo presidente do país árabe, Mohamed Ould Abdel Aziz, no Aeroporto Internacional de Nouakchott, a capital.
Há cerca de dois anos, a Embraer chegou a vender aviões militares novos, A-29 Super Tucanos, para a Força Aérea da Mauritânia. O avião adquirido agora é comercial com 50 assentos. A aeronave tem autonomia de voo para quatro horas para distância de três mil quilômetros, sem interrupção. O modelo, porém, já saiu de linha e não é mais fabricado pela Embraer.
A aeronave fará voos da Mauritânia para Dakar (Senegal), Banjul (Gâmbia), Casablanca (Marrocos), Abdijan (Costa do Marfim), Bamako (Mali), Conacri (Guiné Conacri) e Las Palmas (Ilhas Canárias). Segundo informações publicadas na AMI e na agência africana Panapress, o ERJ-145 é considerado um avião moderno dotado de excelente tecnologia.
A Embraer entregou, no segundo trimestre deste ano, 58 jatos, entre comerciais e de aviação executiva, com aumento de sete unidades sobre o total do mesmo período do ano anterior.
A carteira de pedidos firmes a entregar somava US$ 18,1 bilhões em 30 de junho, segundo informações da empresa. Entre os árabes, apenas a NAS Air, da Arábia Saudita, tinha pedidos firmes em carteira na Embraer: de sete unidades Embraer 190.
Vários países árabes, porém, são clientes da indústria brasileira. A EgyptAir já adquiriu 12 aeronaves Embraer 170, a Petro Air, da Líbia, comprou dois também do modelo, a saudita Saudi Arabian Airlines adquiriu 15, a líbia Sirte Oil comprou uma unidade e a Gulf Air, do Bahrein, adquiriu dois.
Do modelo Embraer 175, a Oman Air importou cinco e a Royal Jordanian dois. Do Embraer 190 foram entregues três aeronaves para a NAS Air e oito para a M1 Travel, do Líbano, e do Embraer 195 foram entregues duas unidades para Royal Jordanian. O total de entregas soma 52.
FONTE: ANBA
FOTO: EMBRAER
Quando a VARIG/Rio Sul fazia Campinas/Curitiba/Campinas
voava somente esse modelo.
Silencioso, rápido, confortável, transmitia segurança e o maior toalete que conheci, e já voei inúmeros modelos de
diversas companhias e fabricantes, toalete imbatível.
Outro que deveria ser mantido sob encomenda, no site da Embraer há um tempo atrás havia alguns disponíveis para venda/arrendamento.
Aliás, caso a FAB queira ampliar a frota de R 99 – E 99 o que deve ser feito ??
Carlos Alberto,
Apesar de não constar mais do catálogo de aviões comerciais novos, os aviões da antiga família ERJ continuam presentes no catálogo da aviação executiva (Legacy 600 e 650) e a plataforma continua, assim, sendo oferecida também para a família de aeronaves ISR da divisão de defesa e segurança.
Assim, caso haja esse interesse (embora as prioridades atuais não sejam ampliar a frota de R99 e E99) creio que não haveria problema.
Carlos Alberto, em 2000 a FAB, via CISCEA, assinou um contrato com a Rio Sul para formar os pilotos que comporiam o 2/6 GAV. inicialmente, foram 12 pilotos, seis voariam como comandantes, e seis como copilotos. Eu fui um dos seis que voaram como comandantes. Fomos os primeiros instrutores de E/R-99 da FAB.
Voei 353:00h de ERJ-145 na Rio Sul, de outubro de 2000 a maio de 2002. Pode ser que você tenha feito um desses voos com algum de nós. Voei essa rota várias vezes.
Voei 353:00h de ERJ-145 na Rio Sul, de outubro de 2000 a maio de 2002. Pode ser que você tenha feito um desses voos com algum de nós. Voei essa rota várias vezes.
Voei de Brasília para Palmas (TO) nessa época de Rio-Sul algumas vezes.
Caro Nunão, muito bom e obrigado.
Estimado Rinaldo Nery, pode ser …. o voo era de uma rapidez, na nossa empresa entre os que faziam o trecho nós chamávamos de “passeio” pois era muito rápido.
Prezado Poggio, eita “aviãozinho” (como afirma o MO) gostoso de voar como pax, saudades.
Como mencionou o Carlos, foi num avião do modelo empregado pela Portugália – empresa do grupo TAP e que através do hub de Lisboa dispersa o povo pela Europa – que realizei a mais tranquila viagem aérea. Achei fantástico o avião. Mas gerou uma curiosidade, que o Cel. Nery poderá esclarecer: Os pilotos da aeronave, voaram com a porta da cabine de comando aberta e a comissária no maior papo com eles, assim me chamou a atenção o fato do piso da cabine de comando ser mais elevado que o compartimento dos passageiros – a comissária em pé (portuguesa bonita!)… Read more »
Sim, procede. A visibilidade é muito boa.
Interessante a observação sobre o papo com a porta aberta. Certamente, foi antes do 11 de setembro de 2001, data que gerou todas as novas recomendações de segurança. Algumas acho até paranoicas…
Hoje, voar com a porta travada é obrigatório. Aliás, as portas hoje são blindadas. O papo com a comissária é mais curto. Uma pena… Logo na Azul, que tem cada princesa…. rsrsrsrsrs
Nery
Também estranhei a atitude, mas a data precisa era 25 de julho de 2012, no percurso Lyon(Fra) p/ Lisboa.