Saab voa pela primeira vez seu sistema de autoproteção ESTL
Em nota divulgada nesta quarta-feira, 18 de junho, a Saab informou que seu novo sistema de autoproteção ESTL já realizou seu primeiro voo, o que aconteceu no início de junho, carregado por um caça Gripen.
Segundo a empresa, o ESTL é um sistema de autoproteção para praticamente qualquer aeronave de asa fixa em que ele possa ser instalado, sendo necessária apenas uma interface padrão para mísseis AIM-9 Sidewinder e AIM-120 AMRAAM na aeronave. Assim, o equipamento pode ser compartilhado por várias aeronaves de uma frota. Tanto a massa quanto a aerodinâmica são compatíveis com mísseis Sidewinder e AMRAAM, o que simplifica bastante a integração e a certificação.
Conforme o perfil da missão, o ESTL pode ser configurado para diferentes cenários de ameaça, lançando despistadores e alertando contra lançamento de mísseis.
O sistema pode lançar flares (despistadores para mísseis guiados por infravermelho) à frente da aeronave, o que, combinadoa sensores de aproximação de mísseis e capacidade opcional de lançamento de chaff (despistadores para mísseis guiados por radar), confere proteção contra os mais novos mísseis ar-ar e terra-ar, segundo o chefe da unidade de negócios de sistemas de guerra eletrônica da Saab, Carl-Johan Bergholm.
FONTE / IMAGENS: Saab (tradução e edição do Poder Aéreo a partir de original em inglês)
Deveria usar um derivado do pirate ou o próprio. Mas vamos acompanhando o desenvolvimento da Saab.
Nunão,
Os flares só servem mesmo para despistar mísseis guiados por infravermelho, mas os flares, apesar de só desviarem os mísseis guiados por radar (ativo, semiativo, CLOS-radar), podem ser usados contra mísseis guiados por infravermelho, já que alguns possuem espoleta de proximidade por radiofrequência que pode ser sensibilizada pelos chaffs e detonar a ogiva prematuramente.
Hoje, a grande maioria dos modernos mísseis guiados por IR, usa espoleta laser, imune aos chaffs, mas ainda existem mísseis antigos com espoleta por RF e até por IR.
Correção:
“Os flares só servem mesmo para despistar mísseis guiados por infravermelho, mas os “CHAFFS”, apesar de só desviarem os mísseis guiados por radar (ativo, semiativo, CLOS-radar), podem ser usados contra mísseis guiados por infravermelho, já que alguns possuem espoleta de proximidade por radiofrequência que pode ser sensibilizada pelos chaffs e detonar a ogiva prematuramente
Ufa bosco…
tava muuuuito estranho mesmo. rsrsrs 😀
Sds.
Me parece ser uma notícia de equipamento de desenvolvimento dos Gripen C/D.
Nada a ver com o Gripen E ou seus protótipos uma vez que relaciona o equipamento especificamente aos mísseis em serviço com os Gripen Legacy em uso na Suécia os AIM-9 Sidewinder e AIM-120 AMRAAM…
Notícia mais relevante para a África do Sul e para República Tcheca…
Para o Brasil pero no mucho…
Pois é. Espera-se que o Gripen E leve o sistema de auto proteção internamente, para não perder um pilone que poderia ser usado para armamento.
Marcelo, O Gripen C também leva dispensadores internamente e não perde um pilone para ter capacidade de lançar chaffs e flares. Se não me engano, os lançadores de chaff e flare do Gripen C são instalados na parte direita da fuselagem traseira (a mesma área, na parte esquerda, creio que é ocupada pela APU). Esse ESTL é algo adicional, oferecendo capacidades adicionais (como lançamento de flares para a frente da aeronave) com o objetivo de oferecer ainda mais proteção dependendo da missão. E, pelo que se pode entender do texto, é “um sistema de autoproteção para praticamente qualquer aeronave de… Read more »
Achei uma foto que mostra claramente os dispensadores instalados normalmente instalados na fuselagem traseira do Gripen:
http://img505.imageshack.us/img505/9538/gripenirboy403fu7.jpg
Aproveitando, segue link para pdf de apresentação do ESTL, para mais fotos e informações (em inglês). E aproveitei também para acrescentar algumas imagens à matéria acima.
http://www.saabgroup.com/Global/Documents%20and%20Images/Air/Electronic%20Warfare%20Solutions/ESTL/234-0393_ESTL_FOLDER_A4_FINAL_WEB_PAGES.pdf
Caro Marcelo,
O Gripen tem dispensers nos pilones. Aliás pelo fato do caça ser pequeno foi preciso usar todo o espaço “disponível”. 🙂
Por exemplo os trilhos de ponta de asas foram estendidos e também receberam sensores.
[]’s
Creio que no Gripen E, alguns dos sensores do ESTL, como o MAWS, serão instalados nos trilhos das pontas de asa, como o Nick lembrou.
A inovação desse ESTL é o lançamento de chaffs e flares à frente da aeronave. Seria para se proteger de mísseis vindo pela frente? Qual seria a vantagem disso?
Caros: o texto refere-se, pelo menos até onde entendi, a uma interface digital padrão MIL compatível com o sidewinder , o que torna esse sistema utilizavel por uma grande serie de aeronaves. A capacidade de lançar flares e shaffs para a frente parece ser muito efetiva, pois possibilitaria cobrir um ângulo de proteção adicional; contudo não fica claro como o “pyrotechnical dispenser” ilustrado no desenho adicionado pelo Nunão , atua para conseguir direcionar as iscas “para a frente”. Outra coisa: parece ser possivel optar ou por um MAW adicional na parte de tras ou um BOL (dispersor de radar e/ou… Read more »