Falando em Harpoon, ala de Super Hornet da RAAF passa por avaliação com o míssil
Decolagem de um F/A-18F Super Hornet da Força Aérea Real Australiana (RAAF) com dois mísseis antinavio AGM-84 Harpoon de emprego real, em fotos divulgadas pelo Ministério da Defesa da Austrália. A arma também é utilizada pelos aviões de patrulha AP-3C australianos.
A missão foi realizada por um caça do Esquadrão No. 1, no final de abril, para avaliar a prontidão da Ala No.82 da RAAF em realizar operações de ataque a navios.
Falando em navios, a Marinha Australiana também opera o míssil. Abaixo, disparo de um Harpoon Block II realizado em 2012 pela fragata HMAS Perth.
Diferentemente dos lançadores quádruplos fixos da Perth, a fragata HMAS Melbourne utiliza o lançador conteirável Mk13 (que também dispara os mísseis antiaéreos SM2), como se vê na imagem acima.
Na última foto, abaixo, Harpoon Block II lançado pela fragata Perth atinge a fase terminal sobre um alvo em terra, no campo de tiro de Point Mugu, na Califórnia (EUA), em demonstração da capacidade de apoio a forças em terra com a arma.
FONTE / FOTOS: Ministério da Defesa da Austrália (tradução e edição do Poder Aéreo a partir de originais em inglês)
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Esses da Marinha Australiana são de um lote especial que não tem chip de inativação/autodestruição/Gangnam Style. rsrssss
Ele já está integrado ao Gripen?
Caso positivo, o adquirido pelo Brasil é compatível com a versão integrada?
Ótima notícia, excelente aquisição não só para o arsenal como também na confiança entre os países. Mas… Especulações, comentários e opiniões dos foristas a parte, o que temos de realidade é a compra de prateleira. Não sou contra, mas temos os desenvolvimentos aqui no país: Exocet BR e o MAN-01. O que aprenderemos com o Harpoon ? O que teremos de absorção de tecnologia com ele ? Que ele é superior aos que temos, isto é fato. Mas o que não entendo é o fator zero em desenvolvimento de nossas necessidades. Ok, podemos falar na interna, orgânica, crônica e estúpida… Read more »
“Klesson em 09/05/2014 as 10:53 Ok, podemos falar na interna, orgânica, crônica e estúpida contingência de recursos. Mas, será que não podemos fazer algo tão bom quanto?” Creio que podemos sim, Klesson, e está sendo feito com o MAN-01, mar-mar, que poderá eventualmente gerar uma versão ar-mar. O que será aprendido (ou melhor, desenvolvido) com o Harpoon é a doutrina de emprego de míssil ar-mar por aeronave de asa fixa, mas creio que o mais importante não é o aprendizado, no caso dessa compra, mas o aumento da capacidade de dissuasão, mesmo com uma quantidade inicial ainda pequena. O desenvolvimento… Read more »
“Que ele é superior aos que temos, isto é fato.” Klesson, Na verdade o Harpoon nem é tão superior assim ao Exocet (no caso, ao AM-39). O que ele tem são características diferentes, como por exemplo, poder ser usado contra alvos no solo com certa precisão e ser melhor para operação litorânea. Esses dois fatores se deve à integração do GPS, que não existe no AM-39. O alcance do Harpoon é 3 vezes maior que a do Exocet AM-39, mas isso é uma característica que faz pouca diferença tendo em vista o seu emprego ar-mar. O alcance faz diferença para… Read more »
Nunão, reintero que não sou contra aquisições de prateleira, e nunca fui. Acredito que não precisemos fabricar tudo. Mas, pelo menos quando podemos ter algo que possamos deter o conhecimento, desenvolver e produzir para atendermos as necessidades internas e consequentemente as externas, gerando recursos que poderiam ser aplicados no aprimoramento e também em novos produtos, em um ciclo constante, gerando uma cadeia produtiva longa e duradoura aos vários aspectos econômicos. É nesta inércia, política, financeira e estratégica que baseie meu comentário. O desenvolvimento do MAN-1 pode demorar tanto que novas aquisições de prateleira serão necessárias, como o próprio exemplo que… Read more »
Klesson, Sem dúvida. Se hoje, pra garantir o sucesso do ataque a um navio bem protegido, se faz necessário o ataque de saturação, ainda mais contra um PA classe Nimitz, suas escoltas e suas aeronaves, em prontidão. E muitos navios já são capazes até de se defenderem de ataques de saturação haja vista serem dotados de mísseis antimísseis com orientação autônoma. Claro, na teoria. Na prática uma hora um míssil passa. E em geral só basta um pra fazer o serviço. rsrssss Voltando ao PA, acho difícil uma aeronave chegar a 250 km dele sem ser interceptada. Os soviéticos pensavam… Read more »
Bosco,
Análise perfeita!
Ainda devemos levar em consideração que uma frota em TO tem sempre a proteção de Aeronaves de alerta e PAC.
E quanto ao pão – Tenho certeza que o pão seria o que o diabo nem quis, pois a peia seria grande, muito grande, um caminho sem volta….
rsrsrs.
Abraços.
Uma outra maneira de encarar um PA com 48 caças e 3 escoltas de superfície, além de lançar mísseis antinavios de alcance extra grande e fugir, é batendo de frente com os caças de defesa na base da tática do “vamo vê”. Se sobrar atacante, ele pode usar mísseis como o Harpoon ou mesmo o Exocet. O difícil é achar o “mardito” de 100.000 t a 30 nós no oceano já que tudo numa área de pelo menos 450 km ao redor tá “dominado”. Os soviéticos ainda contavam com aqueles satélites radar nucleares, mas o comum dos mortais vai ter… Read more »
(…) Melhor tentar por baixo (submarino), porque por cima a coisa pega.rrsssss (…)
Exatamente, é o caminho mais seguro, mais eficiente e menos custoso.
Mas ainda assim o(s) submarino(s) precisará executar uma manobra extremamente precisa e os tiros serem ainda mais precisos (sem ser detectado).
Quem quiser aprenda com o Tikuna 😛
http://www.naval.com.br/blog/2010/04/02/tikuna-o-cacador-de-porta-avioes/
É, por baixo é mais fácil, mas tem que ter cuidado com aquele cachorro sarnento nuclear que costuma acompanhar um Nimitz e que pode te dar uma dentada no pescoço antes que você perceba.
Sem falar de uma dúzia de helis orelhudos que podem estar te escutando e prontos pra mandar um “presentinho” pro engraçadinho metido a besta. rsrsssss
Um adendo ao que o Nunão escreveu: Os AM-39 que a MB possui em estoque são do Block 1, analógicos e não são mais fabricados. Os que serão integrados ao EC-725 são do Block 2 mod 2, digitais. Esses a MB não possui ainda e sua aquisição não está contemplada dentro do pacote de compra dos helicópteros. Existe um programa de nacionalização de partes desses mísseis, mas uma de suas etapas foi recentemente cancelada por conta de contingenciamento de recursos. Já é fato que o programa irá atrasar. Para a realização dos ensaios de homologação dos mísseis no EC-725 e… Read more »
off-topic
vídeo impressionante de um míssil Brimstone. Disparado a partir de um drone MQ-9 Reaper.
Leia mais em: http://www.tecmundo.com.br/tecnologia-militar/54388-conheca-assustador-missil-erra-o-alvo-video.htm#ixzz31H2ojleQ
http://www.youtube.com/watch?v=P8ZOf8xp1no#t=116
Bosco, por favor tira uma dúvida minha: o que seria necessário para afundar um PA da classe Nimitz. Vamos por um momento esquecer as defesas. Um míssil como o Exocet ou Harpoon tem uma cabeça de guerra potente o suficiente para abrir um rombo no casco suficiente para que ele afunde, ou só um dos monstrengos que os soviéticos disparavam de plataformas enormes, como o Tu-22? E um torpedo, teria tal capacidade, ou apenas danificaria o navio?
Clésio, Já li há muito tempo que seria necessário o impacto de 10 Exocets para neutralizar um PA classe Nimitz. Claro que esse tipo de coisa é muito relativo, mas serve pra gente ter uma ideia. Um PA é estanque e compartimentado e um um negócio difícil de afundar. Apostaria num torpedo explodindo abaixo da quilha, e depois mais outro (s) para liquidar a fatura. Sendo míssil, acho difícil um ou dois afundá-lo, mas os ditos “assassinos de porta-aviões” que são ditos serem capazes de neutralizar um porta-aviões com um ou dois acertos são todos supersônicos e bem parrudos, em… Read more »
Bosco, além do Sunburn eu acrescentaria este:
http://indomiliter.files.wordpress.com/2009/10/ddas_brahmos.jpg
Temos que consultar os Suecos:
Eles possuem uma versão atualizada e concorrente:
Os site’s abaixo, somente para ilustrar:
http://www.naval-technology.com/projects/rbs15-mk3-surface-to-surface-missile-ssm/
http://www.youtube.com/watch?v=BDDYRG-mREo
Lyw,
Sem dúvida. Eu só não o citei porque me referia a o que poderia neutralizar ou mesmo afundar um Nimitz com um ou dois impactos e o potencial do Sunburn é, ao que me parece, maior que o do Brahmos/Onix.
Sem falar que os iranianos possuem o Sunburn e são os que estão mais afoitos e falando em afundar PA.
Claro que no caso dos russos têm outros igualmente poderosos: SS-N-12 Bazalt; SS-N-19 Granit, AS-4 Kitchen.
Já o Brahmos/Onix, apesar de ser mais moderno, precisa de uns três pra desabilitar um PA. rsrsssss
A vida dos soviéticos não era nada fácil. rsrsss Eles tinham que criar armas e métodos para se contrapor aos porta-aviões americanos. O problema é que o míssil tinha que penetrar nas defesas. Pra penetrar, o ideal seria que fosse pequeno e discreto. Só que em sendo “pequeno e discreto”, se obtivesse éxito, não ia resolver já que os PA americanos tinham pelo menos umas 70.000 t. Chegaram a conclusão que tinha que ser grande e com uma grande ogiva, de preferência com uns 1000 kg. Sendo grande, ficava fácil de ser detectado e aí, o jeito foi fazer ele… Read more »
E tem gente que acha que é fácil!
Ótima explanação Bosco,
Por todas estas muitas dificuldades que os russos não abrem mãos de ter uma grande frota de submarinos o mais atualizada que puderem, tanto nucleares quanto convencionais!
Bosco, obrigado pels respostas. Os Nimitz são tão grandes que isso acaba sendo uma defesa 🙂
Mas pensando na época da Guerra Fria, eu lembro que existiam armas táticas nucleares. Os soviéticos elaboraram algo para atacar a frota americana, e vice versa?
Clésio,
Todos os mísseis de cruzeiro antinavios dos russos tinham opção de ogiva nuclear e poderiam ser usadas para atacar uma força tarefa americana.
Os americanos contavam com o Tomahawk nuclear, que poderia fazer o mesmo contra os soviéticos, além de bombas nucleares lançadas pelos aviões dos porta-aviões.
Ambos os lados tinham torpedos nucleares lançados de submarinos.
Mas se armamento nuclear chegasse a ser usado é porque a vaca já tinha ido pro brejo há muito tempo.
Hoje, nenhum deles é mais armado com ogivas nucleares.
De 10 em 10 anos os russos lançam algum míssil que promete ser a solução para os porta-aviões da USN. Em anos mais recentes foi o Sunburn e mais recente ainda Brahmos/Onix. Mas até o Brahmos já não é mais o “queridinho”, tendo sido substituído pelo SS-N-27 Klub. Esse sim fruto de uma genialidade impar por parte dos russos, que criou um míssil de dois estágios (três se contarmos com o booster lançador), onde há um estágio de velocidade subsônica que leva de forma furtiva até a proximidade do navio alvo um estágio supersônicos movido a foguete. Esse míssil promete… Read more »
Correção: Todos os mísseis antinavios ocidentais SÃO subsônicos, de pequeno porte e alcance relativamente curto.
Exceção foi o Tomahawk B, retirado em 1990 e que tinha um alcance de 450 km e uma ogiva de 450 kg.
Tinha um peso de 1,5 t, mas que não deixava de ser nanico frente aos monstros russos.
Dizem que um Exocet ou Harpoon sozinhos não tiram um CVN de operação de jeito nenhum, por mais sortudos que sejam. Não atravessam a blindagem das áreas sensíveis. No máximo atrapalhariam as operações aéreas por conta do controle de incêndio.
Já um torpedo de 533mm (ou maior) sortudo sob a quilha ou em algum hélice pode sim tirar um CVN de operação por um bom tempo. Ou um míssil supersônico sortudo acertando o paiol de munições ou tanques de querosene de aviação.
Dizem…
Bosco,
Não querendo pegar no seu pé, mas já pegando, refiz suas contas e cheguei à conclusão de que o míssil russo tem 54 vezes mais energia cinética que o francês, no momento do impacto, conforme seus dados:
E (Exocet)= 416x(340×340)/2 = 24.044.800
E (Sunburn) = 2.500x(1020×1020)/2 =1.300.500.000
Abraço!
Valeu Rafa.
Eu até que cheguei perto. Eu fiz a conta de cabeça.rsrssss
Sempre às ordens, Boscão. E com o Excel aberto rsrs.
Resumindo “as cunversa”: A não ser que você tenha fortes tendências a kamikaze, ou seha He Man, não se aproxime, sem ser convidado, de um Strike Carrier Batle Group, pelo menos por cima da agua, por baixo, se tiver sorte talvez sobreviva….
Grande abraço
E aí tem uma outra questão. Como é que fica a USN pra atacar um porta-aviões russo ou chinês se nem esses mísseis de alcance extra-longo, supersônicos e parrudos eles têm? Eu apostaria no ataque por submarino usando o velho e bom torpedo pesado Mk-48. Se insistirem em atacar por via aérea, só no mano a mano, abrindo caminho via tapa e pescoção até a distância de lançar um Harpoon ou um Slam-ER. Claro, a coisa vai melhorar com a entrada dos furtivos (F-35 e UCAVs pós X-47B) e do míssil LRASM. Também o LRASM vai permitir o ataque navio/porta-avião,… Read more »
Boscão, Lembrando que existem as armas escalares, guardadas a 7 chaves desde que a URSS era viva! kkkkk. Saindo da maionese… O LRASM, sem dúvida, se entregar realmente o que promete, vai ser um divisor de águas na Navy. O danado é autônomo e inteligente, assim, confio mais nele do que nessas estrovengas pesadas e supersônicas. O que me intriga é como ficará essa equação num futuro próximo quando houver armas de energia dirigida. Aeronaves não tripuladas poderão levar a ameaça de longe, podendo atacar sem estar sob a ameaça anti-aérea do CSG. Penso que a tecnologia hipersônica, por natureza,… Read more »
Corsário, A USN já teve o Tomahawk B com 450 km de alcance e uma ogiva de 1000 lb, mas o retirou no início da década de 90. Ele era um Tomahawk com o sistema de orientação do Harpoon, e salvo engano, com um data-link. Mas me lembro de ter lido que a essa distância era impraticável haver como detectar alvos de forma consistente e na prática não funcionava. Pelo menos naquela época. E isso, além do fato da Guerra Fria terminar, ele foi retirado de serviço. Esse é um problema para os russos também, mas pra eles é tentar… Read more »
Bosco,
Acho que mudei de pato pra ganso e criei confusão.
Quando falei que a tecnologia hipersônica representaria o fim dos porta aviões me referia ao “range” das aeronaves e dos mísseis e não da sua capacidade de ataque em si.
Pra quê um porta-aviões se em questão de poucas horas você chega a qualquer lugar do planeta. Para os EUA que dispõem de bases espalhadas por todo o globo vai ser mais fácil ainda.
Postar de iPhone é uma droga, postou antes da minha vontade.
Continuando…
Quanto aos russos, acho que a melhor estratégia para eles seria um ataque maciço de mísseis disparados por aeronaves recebendo informações em tempo real por link para atualização da posição do alvo.
Grande abraço Bosco.
Corsario, Em alguns aspectos sim, mas um PA ainda será útil porque ele não faz só ataques estratégicos. E mesmo no caso de ataque estratégico, ainda assim um PA leva umas duas mil toneladas de bombas e impõe respeito. E devem existir mísseis hipersônicos de diversos tamanhos e alcances e os grandões serão de uso menos frequente que é pra não começarem uma 3ªGM por acidente. O alvo principal deverá ser países do 3º Mundo, pra variar. Um míssil hipersônico de alcance intercontinental deverá ser bem grandinho e deve ser lançado como um míssil balístico que irá liberar no espaço… Read more »
Corsário, Mas o link de correção/atualização tem que vir de algum lugar. Esse é o problema de se atacar porta-aviões que possuem aeronaves AEW e caças competentes. A cobertura fornecida por eles é maior que o alcance dos sensores de aeronaves em grande altitude. Resta só via sat, e aí complica. Fica difícil um avião patrulha permanecer em grande altitude com seu radar ativado, varrendo o grupo tarefa, por tempo suficiente para designar alvos e manter os misseis atualizados, sem levar um swingaço no pé da orelha antes de fazer o serviço. rsrsss O que os soviéticos faziam era se… Read more »
De acordo com o artigo da Aeromagazine ( http://aeromagazine.uol.com.br/artigo/patrulheiro-oceanico_14.html ), os P-3AM estão equipados com o HACLCS (Harpoon Aircraft Command and Launch Control System) para disparar mísseis antinavio Harpoon. Segundo o site Sistemas de Armas: As plataformas equipadas com o Harpoon usam o sistema de controle de tiro AN/SWG-1 (Harpoon Aircraft Command Launch Control System – HACLCS) para disparar os mísseis. O HACLCS é instalado em aeronaves para controlar o míssil. O AN/SWG-1A(V)10/11 é compatível com o Harpoon Block 2, com capacidade de engajar alvos múltiplos e melhor capacidade para operar no litoral. O AN/SWG-1A(V) consiste no console de controle… Read more »