Auditores revelam que custo global dos Typhoons alemães será o dobro do planejado
Valor planejado para o custo do ciclo de vida das aeronaves era de 30 bilhões de euros, mas deverá chegar a 60 bilhões segundo auditores federais da Alemanha, mesmo com redução na quantidade final
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A Reuters noticiou na quarta-feira, 30 de abril, que auditores federais alemães revelaram que o Ministério da Defesa da Alemanha não tem supervisão dos custos de aquisição de seus caças Eurofighter Typhoon, junto ao Grupo Airbus, e que vai gastar o dobro do que havia planejado, neste que é o mais caro projeto de defesa do país.
A Corte de Auditores Federais da Alemanha, que audita o gerenciamento financeiro do governo do país, afirmou em relatório que os custos dos jatos Eurofighter ao longo do ciclo de vida poderão crescer para cerca de 60 bilhões de euros (aproximadamente 83 bilhões de dólares), em comparação com o valor de 30 bilhões planejado originariamente. E isso ocorrerá apesar da redução na quantidade de jatos encomendados.
Segundo os auditores, os custos operacionais subiram fortemente, em especial os de manutenção. Também foi relatado que o orçamento de 11,8 bilhões de euros para adquirir 180 jatos Eurofighter Typhoon, calculado pelo Ministério da Defesa em 1997, será suficiente para comprar apenas 140 aeronaves.
FONTE: Reuters (tradução e edição do Poder Aéreo a partir de original em inglês)
FOTOS: Força Aérea Alemã
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Imaginem quando o Ministério da Defesa Francês passar por uma auditoria semelhante.
Pior: quando o Ministério da Defesa Indiano passar por tal auditoria.
Edgar
Já percebestes que as ultimas notícias, de qualquer projeto que são apresentados relativos a assuntos financeiros, são sempre extrapolando orçamentos. Raríssimas vezes percebemos reduções, tipo uma das fases do desenvolvimento do KC.
A maquina comercial está “vendendo” e deixando os financeiros “vendidos”.
Ou a encomenda projetada é mal feita e qdo. põem-se mais recheios vem “a conta”.
Ou falta administradores/contadores, no mundo, elefivamente competentes. É chocante!
..Pior: quando todo os governos passarem por auditorias, sem interferências partidárias.
Eu percebo uma dor de cotovelo, por parte de alguns brasileiros, qdo o assunto é sobre caças, o assunto aqui é sobre os Typhoon alemaes, que sofreram cortes, ai um cidadao vem e comenta sobre os Rafales da França, amigos, o governos frances atraves do livro branco, ja determinou os cortes que terao as compras do Rafale, ao longo dos proximos anos, a nao ser que o prox presidente, que dever ser de novo o Sarkozy, um grande defensor da industria belica na França e que com certeza ele mudara as regras do atual livro branco, voltando aos numeros anteriores… Read more »
Pode ficar bem tranquilo, pois Deus a de olhar por nós e não deixar esta quadrilha que vocês, Franceses ajudaram a manter no poder com propoinas gigantescas em varios contratos, principalmente militares, e reveja todos os contratos, mas todos mesmo, principalmente do EC 725.
Quanto ao “avião de papel” , não te preocupas, se por ventura não chegarem a um denominador comum, todos os militares da Copac sabem o telefone da Sra. Hrinak.
Grande abraço
Juarezmartinez nos franceses nada, quem colocou essa corja no poder foram vcs, se vcs fizeram contratos com nos franceses, problema de vcs, vcs brasileiros vieram atras, mas lembre-se, se nao fosse nos, franceses, vcs brasileiros nunca teriam uma fabrica de helicópteros no Brasil, alias a lider mundial de helicópteros. Esse EC725 é uma maquina que voa muito bem nos EUA, Canada, Europa, China, Japao, e no Brasil. Leia um pouco sobre, pesquise, um pouco, aprenda um pouco, depois venha discutir o assunto.
O rumo dessa conversa está me lembrando de um personagem do Luís Fernando Veríssimo, em consulta ao seu outro personagem Analista de Bagé.
O analisado se considerava “o maior megalômano do mundo”.
Se o Analista de Bagé não explicar, nem Freud explica…
“se nao fosse nos, franceses, vcs brasileiros nunca teriam uma fabrica de helicópteros no Brasil”
Preferia ficar sem nada do que ter uma MONTADORA que só aperta parafusos e transfere tecnologia dela pra ela mesma, instalada há mais de 30 anos no Brasil e não produz praticamente nada aqui. Trocaria a Eurocopter pela Sikorsky ou Augusta Westland sem pestanejar. Afinal, não há nada que a França produza na área de tecnologia que outros países também não façam melhor e/ou mais barato (industrias automobilística/ferroviária/naval/aerosepacial).
Caro Jean Marc, O Galo cantou e você não sabe onde. Se o Rafale é um assunto da França o Gripen é do Brasil, e se a mudança no palácio do planalto pode alterar alguma coisa (na sua visão é claro), isto também em nada tem com o post sobre o Typhoon. Então começa a usar o seu conselho pra si mesmo e se mantenha no tema. Quanto a fábrica de helicópteros, somente uma correção: Nós continuamos sem tê-la, afinal a Helibras pertence a Airbus e o governo brasileiro não tem nenhuma participação nessa companhia. Assim não temos fábrica nenhuma.… Read more »
Corsario,
Francês chamado Jean-Marc e cantando de galo, ou melhor, de “coq”, me faz lembrar um outro Jean-Marc bem mais divertido, o “Clement”, personagem de um filme muito bom com uma atriz muito… boa!
http://vimeo.com/11971652
Quem conhece o filme sabe como o galo canta depois da cena acima, rsrsrsrs
Coo-coo-doo-doo-doooooooo!!!!
https://www.youtube.com/watch?v=xfbMtSs2P8A&noredirect=1
Eu particularmente acho insuportável um estrangeiro vir a um blog brasileiro para falar mal (puro e simples insulto) deste país. Se não gosta do Brasil, ok. Mas faça seus comentários em outro local.
Olhando as fotos, nunca entendi o porque do consórcio Eurofighter nunca se interessou em homologar tanques subalares maiores que os de 1.500 litros, quando quase todos os seus concorrentes (com exceção do MiG-29) empregam modelos maiores, inclusive modelos leves como o Mirage 2000 e Gripen.
Aliás, o F-16 tem disponíveis tanques subalares de 2.200 litros e o Mirage 2000 de 2.000 litros.
“… os custos dos jatos Eurofighter ao longo do ciclo de vida poderão crescer para cerca de 60 bilhões de euros (aproximadamente 83 bilhões de dólares), em comparação com o valor de 30 bilhões planejado originariamente.”
“… o orçamento de 11,8 bilhões de euros para adquirir 180 jatos Eurofighter Typhoon, calculado pelo Ministério da Defesa em 1997, será suficiente para comprar apenas 140 aeronaves.”
Comento: os custos vão “crescer” porque há um troço chamado inflação. Se os auditores deflacionarem os valores, pronto, a coisa tá resolvida.
Conversa para boi dormir!
Fernando “Nunão” De Martini
2 de maio de 2014 at 18:52 #
HAHAHAHAHAHAHAHAHAHA
É caro mas é o melhor. Vale cada centavo.
Ivany, realmente é um ótimo avião, porém se para operar tem que parar o resto da força fica complicado, e é o que nós vimos nas últimas rusgas que aconteceram, quem carregou o piano foram Tornados, M 2000, F 16, enquanto que os bambi fighters ficavam na sua maioria enfeitando hangar, por questões de $$$$$$$.
Aff, claro, os Franceses , depois que o gato estava esgualepado, mandaram dois Rafales sobrevoar a Libia, atirando em carniça…..
grande abraço
“se nao fosse nos, franceses, vcs brasileiros nunca teriam uma fabrica de helicópteros no Brasil”
Troco essa b. de fábrica por um cacho de bananas.
Simples assim.
Juarez
Bambi fighters? Voce esquece que os mesmos fabricantes foram os que produziram o Tornado. E que o Typhoon surrou f-22, e que o Coronel John Jumper da USAF falou que os Eurofighters são os melhores caças do mundo. A hora de vôo é barata em relação ao potencial, e, veja bem, na JANE’s ele não é o mais caro de operar.
Ivany! ele poder swer ó do borogodó, mas de para mante ele operando o páis vai ter que empenhar o trazeiros, a situação dele fica complicada.
Meu nobre, hora de vôo publicada Janes é a mesma coisa que avaliação de carro pela Quatro Rodas, tem um preço, entendeu?
Sabe como é que gente descobre isto? Quanto compra e põe para voar, aí aparece a Margarida.
tudo isto é claro não tira a qualidade do Euro Tiffie.
Grande abraço
O F-22 já foi surrado pelo Rafale, pelo Typhoon, pelo EA-18G, etc.
Ou seja, não presta, e os americanos são uns bobões.
Kkkkkkkkkkkkk…
Bosco esquecestes do Flanker. Em combates “simulados” o F22 também perdeu.
E também o F-5, no dogfight foi o que deu mais trabalho!
Só não podem esquecer de combinar com os americanos que quando for pra valer só pode ligar o APG 77 com 40km de distância kkkkk
Bosco, de Rafale eu não sei. Mas eles próprios já admitiram derrota pro mirage 2000.
Na minha opinião, o f-22 é o melhor da 5ª geração, mas se não der uma demão de tinta a cada decolagem, fica fácil pra o Captor e os Meteors…
Extamente corsário, e como dizia um ex comandante meu:
“Meu filho, treino é firulagem, guerra vale tudo, vale dedo no olho e dedo no c…..
Grande abraço
Não são bobões justamente porque enviam sempre seus “ten-fighters” em número absolutamente superior ao inimigo, e os marines, os velhos Harriers…
juarezmartinez
4 de maio de 2014 at 10:42 #
KKKKKKKKK…. ai já é golpe baixo mesmo.
“Clésio Luiz 2 de maio de 2014 at 19:34 Olhando as fotos, nunca entendi o porque do consórcio Eurofighter nunca se interessou em homologar tanques subalares maiores que os de 1.500 litros, quando quase todos os seus concorrentes (com exceção do MiG-29) empregam modelos maiores, inclusive modelos leves como o Mirage 2000 e Gripen.” Clésio (caso você volte a ver esse post): A pergunta é bem pertinente e até achei que um caminho para resposta seria o fato de que os tanques subalares do Typhoon só podem ser levados em estações já razoavelmente perto do meio da asa, devido ao… Read more »
Olhando essa outra imagem, veio mais uma hipótese: http://www.aereo.jor.br/wp-content/uploads//2011/03/Eurofighter-Paveway-IV-1.jpg Será que um limitador não seria o comprimento de um tanque maior quando posicionado sob a fuselagem, já que esse comprimento não poderia crescer para a frente (e normalmente é preciso crescer tanto no sentido anterior quanto posterior para equilibrar o peso) pois haveria interferência com a abertura do trem de pouso dianteiro? Ao mesmo tempo, um tanque sob a fuselagem dificilmente poderia ser muito mais largo, pois interferiria com a saída das rodas do trem de pouso (estas totalmente abrigadas na fuselagem, enquanto as pernas são abrigadas nas asas). Mas… Read more »
Tanto o Typhoon, quanto seu irmão menor Rafale, foram projetados para outro cenário, que nunca veio a existir. Chegaram tarde e caros demais para a missão que cumprem hoje. Fazem um pouco melhor mas nada diferente do que teens, tornados, mirages 2000, migs e sukhois fazem, mas pelo dobro do custo de aquisição e operação. Fazem pior, mas pelo mesmo custo, o que um F-35 fará. Pelo ponto de vista econômico de custo/benefício, só valem a pena para manter as indústrias de seus países ocupadas nesta época de cortes e mais cortes de orçamento militar. Mas esse custo, justamente por… Read more »
Nunão, eu vejo duas possibilidades: – Custos: eles estão satisfeitos com o atual alcance da aeronave, que realmente é bom (mas menor que o Rafale) com esses tanques de 1000 litros (eu pensava que era de 1.500 mas me enganei) e resolveram deixar para lá, já que o custo do programa está bem maior que o planejado; – Limitação de peso: o suporte não aguenta algo maior. Veja essa imagem do Rafale: http://www.indiastrategic.in/image/rafale10.jpg As distâncias entre os tanques e as bombas são menores que no Typhoon, ou seja, espaço este tem. Eles devem ter pensado no seguinte: pelo custo do… Read more »
Clésio,
Também é uma boa explicação!
Saudações!