Boeing entrega primeiro C-17 do Kuwait
País do Oriente Médio encomendou duas aeronaves do tipo para a fabricante norte-americana, que ainda tem 19 aeronaves para entregar a seus clientes antes de fechar a linha, em 2015
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Na quinta-feira, 13 de fevereiro, a Boeing entregou o primeiro C-17 Globemaster III encomendado pelo Kuwait, que o empregará para ampliar as capacidades de Sua Força Aérea em operações militares e civis, incluindo ajuda humanitária. A aeronave se distingue por sua pintura, em relação a outros 259 exemplares que foram entregues a outros clientes no mundo.
Segundo o coronel Abdullah Al Foudari, da Força Aérea do Kuwait, “com essa aeronave nós podemos efetivamente participar das operações que escolhermos, transportando grandes cargas por longas distâncias, voando em altas altitudes em climas quentes como o nosso, e pousando em pistas curtas e não pavimentadas. Quando este C-17 chegar a qualquer lugar do mundo, levando ajuda humanitária ou auxílio em caso de desastres, as pessoas necessitadas vão saber que a ajuda veio do Kuwait.”
Com essa aeronave, são 260 os jatos C-17 entregues pela Boeing, incluindo 223 para a Força Aérea dos EUA e 37 para clientes externos, que são Kuwait, Austrália, Canadá, Índia, Qatar, Emirados Árabes Unidos, Reino Unido e para as 12 nações da iniciativa de Capacidade de Transporte Estratégico da OTAN e Parceria para a Paz.
Segundo o site do Long Beach Press Telegram, trata-se do primeiro de dois jatos C-17 encomendados pelo Kuwait, e o segundo exemplar deverá ser entregue no meio do ano. O site também destacou a pintura da aeronave, que se distingue do usual cinza de outros recebidos pela Força Aérea dos EUA e clientes mundiais, à exceção do Qatar, que também recebeu um C-17 com pintura diferenciada.
A cerimônia de entrega em Long Beach, sob um sol forte, serviu como uma lembrança de que os dias da linha de montagem da aeronave estão contados, pois a Boeing anunciou no ano passado que fechará a linha no final de 2015 devido a encomendas insuficientes. Até lá, ainda há 19 aviões a serem entregues.
FONTES / FOTOS: Boeing e Long Beach Press-Telegram(tradução e edição do Poder Aéreo a partir de originais em inglês)
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Tá aí uma boa opção pro FAB One.
Daria pra carregar a Madam sem escalas, os companheiros, alguns blindados e tropas do EB e, de quebra, fazer REVO. Tudo ao mesmo tempo!! E já vem com a pintura VIP padrão Kuwait!!
Um verdadeiro Omnirole by design.
😀
Pra FAB Zero Uno não, mas bem que um país com o tamanho do nosso poderia ter as capacidades que este avião traz.
Quatro desses e poderíamos levar um batalhão blindado pra qualquer canto do país, em até 72 horas. O KC-390 é muito bom e bem vindo, mas não pode carregar um MBT dentro dele.
Mas sonhar com C-17 na FAB é o mesmo que sonhar com NAe na MB…
Caro Almeida! Não é bem assim, já se fez estudo preliminar sobre isto, passaria pelo enxugamento de unidades de transporte, de bases e vetôres de transporte, este assunto não morreu ainda.
Pouparia muitos ciclos a frota atual de C 130 bem como na de KC 390.
Grande abraço
Pois é, Juarez. Mas se a intenção desse assunto que “não morreu ainda” for encomendar alguma quantidade de jatos C-17 novos de fábrica, o tempo está acabando, pois a linha fechará no ano que vem.
Sobrará a possibilidade de comprar modelos russos ou chineses dessa categoria (ou algum C-17 usado, mas não sei se há disponibilidade), ou de não ter esse tipo de avião, contentando-se, quanto aos de capacidade superior de carga, com os transportes / reabastecedores derivados de aviões comerciais, que também são imprescindíveis mas têm características bem diferentes dos C-17.
Cadê os três KC 767 IAI que o Brasil “comprou” ??
Nunão! Esquece cargueiro Russo ou Chinês na FAB. A coisa comeaçou a andar, mas ferrou de novo, pois quando o Com. Saito quiz fechar as bases, pularam 200 mil politicos e se foram a BSB ameaçar o GF.
Vai acontecer, vai, não tem jeito, mas vai ficar para depois das eleições e virá em seguida o fechamento dos esquadrões, aí se começa a pensar novamente no assunto.
Grande abraço
Juarez,
Não estou pensando em cargueiro russo ou chinês na FAB.
Apenas comentei que, quando encerrar a linha do C-17 (provavelmente no final do ano que vem), praticamente só vai sobrar russo e chinês na categoria.
Saudações!
Já passou mesmo da hora da FAB (e EB e MB) reverem suas bases e unidades.