Embraer projeta 1.500 novas entregas de jatos de 70 a 130 assentos na região Ásia-Pacífico nos próximos 20 anos
Singapura, 12 de fevereiro de 2013 – A Embraer Aviação Comercial prevê que as companhias aéreas da região Ásia-Pacífico, incluindo a China, vão receber cerca de 1.500 novos jatos no segmento de 70 a 130 assentos nos próximos 20 anos (o equivalente a USD 70 bilhões, a preços de lista), o que representa aproximadamente 20% da demanda mundial para o segmento no período.
Das novas entregas na região, 65% são esperadas para apoiar o crescimento do mercado, enquanto 35% substituirão aeronaves antigas que serão aposentadas. O mercado da Ásia-Pacífico se tornará mais rico, competitivo e liberal, estimulando ainda mais as companhias aéreas a buscar aumento de eficiência, diferenciação de marca e melhores níveis de serviço. Neste contexto, o segmento de jatos de 70 a 130 assentos desempenhará um papel fundamental para apoiar o desenvolvimento intra-regional na Ásia-Pacífico.
“O tráfego aéreo na região da Ásia-Pacífico é composto principalmente por mercados secundários com demandas de baixa e média densidade com até 300 passageiros por dia em cada sentido. Cerca de 60% desses mercados não são servidos por voos sem escalas, e cerca de metade de todos os mercados atendidos não permitem a viagem de ida e volta no mesmo dia”, disse Paulo Cesar Silva, Presidente & CEO, Embraer Aviação Comercial. “Os E-Jets da Embraer oferecem a capacidade de desenvolver um melhor sistema de alimentação de tráfego e maior conectividade da malha de voos, bem como melhorar a qualidade dos serviços nos mercados onde não há demanda suficiente para apoiar operações de aeronaves de maior porte.”
O crescimento econômico da região alterou o contexto sócio-demográfico, com um aumento da classe média urbana com maior poder aquisitivo e, portanto, maior propensão a viagens aéreas. A perspectiva econômica positiva e a liberalização intra-regional vão impulsionar o aumento da demanda do transporte aéreo na Ásia-Pacífico em 6% ao ano até 2032, liderado principalmente pela China e Índia. A região vai se tornar o maior mercado do mundo com 34% do total de passageiro-quilômetro transportados.
Com o amadurecimento do modelo das companhias aéreas de baixo custo (Low Cost Carrier – LCC) na região, as empresas têm agora mais incentivos para procurar novas oportunidades para sustentar o crescimento, complementando as operações narrow-body com jatos de menor capacidade em rotas sem escalas em mercados de média densidade, bem como em operações de alimentação de tráfego nos grandes aeroportos (denominadas hub and spoke). Comprovados em serviço, os E-Jets podem desempenhar um papel fundamental nas malhas das LCC e empresas aéreas tradicionais, fornecendo o benefício de custos por viagem significativamente mais baixos e custos por assento competitivos com os de aeronaves de maior porte.
Além disso, 40% das rotas intra-regionais operadas por aviões turboélices têm mais de 450 quilômetros de extensão, sendo mais adequadas para operações de E-Jets devido à sua maior produtividade, melhor economia operacional e conforto superior aos passageiros.
A família de E- Jets registrou mais de 1.400 encomendas e mais de 1.000 entregas até a presente data, operando com cerca de 65 clientes em 45 países. No segmento de 70 a 130 assentos, a Embraer tem uma participação global de 51% nas encomendas e 62% das entregas desde 2004. Na Ásia-Pacífico, a Embraer possui mais de 80% de participação de mercado em seu segmento, com cerca de 150 E-Jets entregues para 10 operadores de seis países na região.
Sobre a Embraer Aviação Comercial
A Embraer continua melhorando a família de E- Jets para ajudar as companhias aéreas a se tornarem mais eficientes. A Companhia está implementando uma série de melhorias no jato E175, incluindo novas pontas das asas (wingtips), otimização de sistemas e refinamentos aerodinâmicos que reduzirão o consumo de combustível em até 5%. Intervalos de manutenção mais longos e melhorias de componentes aumentarão a produtividade de aeronaves com menores custos de manutenção.
Com os E-Jets E2, a Embraer Aviação Comercial demonstra o compromisso com a melhoria contínua de sua linha de jatos comerciais. Os três novos aviões (E175-E2, E190-E2 e E195-E2) têm motores de última geração da Pratt & Whitney, novas asas aerodinamicamente avançadas, controles de voo totalmente fly-by-wire e avanços em outros sistemas que resultarão em melhorias de dois dígitos no consumo de combustível, custos de manutenção, emissões e ruído externo em comparação à atual geração de E-Jets. O E190-E2 está previsto para entrar em operação no primeiro semestre de 2018. O E195-E2 está programado para entrar em serviço em 2019 e o E175-E2 em 2020.
DIVULGAÇÃO / IMAGENS: Embraer
É isso ai,
Viva nossa Embraer !
Pelo menos uma alma se salva do purgatório.
Se é um modelo de empresa, porque não replicar esse modelo???
Já noticiaram este negócio aqui no P.A.?
http://g1.globo.com/economia/negocios/noticia/2014/02/embraer-fecha-1-grande-venda-na-india-em-negocio-de-us-294-bilhoes.html
-Embraer fecha 1ª grande venda na Índia em negócio de US$ 2,94 bilhões -Air Costa fez pedido de 50 jatos E-Jet E2.
Companhia tem opção de pedir outros 50 jatos dos mesmos modelos.
Tiago, o post já está no ar. Na verdade, estava publicando a nota da própria Embraer enquanto você escrevia seu comentário.
Obrigado, de qualquer forma, por compartilhar o link do G1.
De nada! 😉
Nunca vou compreender a “opção” deste tipo de contrato.
Por acaso, se a companhia tiver interesse em fazer novas encomendas, ela teria prioridade de recebimento desta segunda encomenda?
Abraço!
Ricardo,
A opção significa manter os mesmos valores e condições das encomendas firmes, quando se resolve exercer as opções de compra.
Assim, caso no futuro o valor das aeronaves tenha subido ou outras condições mudados, valerão as que se fez no contrato original, como opções.