Se Gripen passar pelo referendo na Suíça, Marinha dos EUA poderá comprar os F-5 suíços
Informação está em reportagem sobre declaração, feita pelo Departamento de Defesa da Suíça, de que a Saab não deverá se envolver na campanha eleitoral do referendo sobre a compra do Gripen
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Caso a compra de 22 caças Gripen E pela Suíça seja aprovada em referendo marcado para 18 de maio, em que a população do país deverá aprovar ou não o sistema de financiamento das aeronaves, uma primeira leva de caças F-5 hoje utilizados pelos suíços deverá dar baixa já neste ano. Eles já têm um comprador interessado: a Marinha dos EUA (USN).
O chefe da política de segurança do Departamento de Defesa da Suíça, Christian Catrina, afirmou que o país deverá oferecer para compradores externos seus caças F-5 Tiger, e que “os primeiros 18 aparelhos provavelmente poderão ser vendidos em 2014.” Já os 36 restantes da frota deverão dar baixa do serviço em meados de 2016.
À frente dos potenciais compradores está a USN. Já outros interessados, segundo Christian Catrina, são sociedades privadas americanas que pretendem utilizar as aeronaves para fins de treinamento. A Suíça poderá receber cerca de meio milhão de francos por avião, e Catrina acha bastante “improvável que não se encontre nenhum comprador”. Caso ninguém se interesse pelos jatos, eles seriam destruídos na Suíça.
Até o referendo, a sueca Saab deverá se conter quanto à promoção do Gripen na Suíça – divisão regional das compensações industriais poderá ser revista
O Departamento de Defesa acredita que a sueca Saab, fabricante do Gripen, deverá se conter durante a campanha de votação que precede o referendo de 18 de maio. A população suíça não aprecia interferência de estrangeiros nesse assunto, disse Christian Catrina. Ele afirmou que, num primeiro momento, a Saab “sempre quis fazer mais do que achávamos que seria útil. A democracia direta é um campo completamente novo para o grupo sueco e alguns “erros foram cometidos”. Porém, eles foram corrigidos rapidamente, segundo Catrina. Um dos exemplos foi que, no mesmo dia em que a data da votação foi fixada, um balcão de informações da Saab foi instalado em Laubehorn, onde se realizavam competições de esqui. Havia um grande pôster com a inscrição “Gripen E – o caça inteligente para a defesa inteligente.”
O chefe da política de segurança também disse que os critérios de divisão da compensação industrial de 2,5 bilhões de francos requerida pelo contrato do Gripen, que é de 3,1 bilhões de francos, também poderá ser revista caso a aquisição do caça seja aprovada no referendo. A Saab prometeu que 30% desses 2,5 bilhões em compensações industriais iriam para Romande (nota do editor: região de língua francesa no oeste daSuíça). Essa alocação é certamente “sacrossanta”, mas há uma condição de que as empresas de todo o país precisam submeter ofertas competitivas. Catrina afirmou que, “se nos atermos rigidamente a essa alocação, isso significa que a Saab também poderia ser obrigada a atender a ofertas não competitivas, e não é isso que queremos. Mas estamos confiantes que isso vai funcionar.”
Catrina ainda disse que, “para melhor direcionar onde deverá fluir o investimento, estamos pensando em considerar alguns negócios de maneiras diferenciadas”.
FONTE: 24 heures (tradução e edição do Poder Aéreo a partir de original em francês)
FOTOS: Força Aérea Suíça e Departamento de Defesa da Suíça
NOTA DO EDITOR: anos atrás, a Marinha dos EUA (USN) comprou um lote de caças F-5 desativados pela Suíça para compor esquadrões “aggressor”, que servem como aeronaves adversárias em combates dissimilares contra seus próprios caças. Para saber mais sobre esse assunto e outros abordados nesta matéria, veja os links para matérias anteriores na lista abaixo.
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E nóis ?
Pô contava com os Tiger Swiss Made em Manaus.
Vamos perder essa oportunidade ?
Não acredito !
Carlos Alberto,
Essa “oportunidade” já foi “perdida” antes (coloquei entre aspas pois, como o programa F-X2 finalmente chegou à decisão de um vencedor, não vejo motivo algum para se continuar pensando em mais F-5 para a FAB, a não ser que o programa vá para o limbo).
Há mais ou menos uma década, a FAB estava de olho numa primeira leva de desativações suíças, mas o negócio não vingou e quem comprou o lote foi justamente a USN.
Mais detalhes nos quatro primeiros links da lista acima.
E a USN quer os Tiger pra q? Esquadrões aggressor?
Exatamente, Bogaz, para continuar operando em unidades como o VFC-111 ‘Sundowners’, como está mostrado nas matérias do alto da lista de links acima.
Há também organizações privadas americanas que operam jatos para esse tipo de treinamento de combate dissimilar (incluindo A-4, L-39 e outros), vendendo os serviços para a USN e a USAF.
Isso pq o caça (segundo alguns e ispessialistas) é ruim hein gente??? Um monte de gente falando que o caça era segunda linha qdo foi vendido nos anos 70. Ta aí!!!!
Valeu Nunão.
Putz. Perdemos em 2009 os F-5 suíços porque não tinham nenhum biplace à venda e aí a USN levou. Não podemos perder de novo pros EUA porque nós é que somos parceiros no Gripen. A Suíça deveria dar prioridade para nós e nós, é claro, devemos nos oferecer como compradores, já que temos o maior e melhor programa de modernização de F-5 do mundo! É a fome com a vontade de comer. São os últimos F-5 fabricados no mundo e os mais bem manutenidos também. E não tem outro caça supersônico tão eficaz e barato de manter como o F-5,… Read more »
Chega de F-5.
Vamos olhar pra frente. Se for pra ficar voando de Mike pro resto da vida, melhor acabar com a FAB.
Meu caro, pense direito!!! Em PRIMEIRO LUGAR, os nossos Mikes só foram “tudo isso” porque nós fomos os ÚLTIMOS no mundo a modernizar a primeira linha (e ainda nem acabou, vide jordanianos e A1). Em SEGUNDO LUGAR, na época do congelamento da configuração existiam equipamentos um pouco mais modernos do que os disponíveis no mercado para os TIGER III chilenos por exemplo. E em TERCEIRO LUGAR, por conta da indecisão do FX-2 e e dos 2 quesitos acima, acabamos por ter a frota mais moderna de F-5 do mundo e por um simples motivo: NECESSIDADE. ISSO tudo é mais demérito… Read more »
Concordo, chega de F5, fora que se fossem comprados ainda tinham que ser modernizados! Na boa, vêm ai o tampax de Gripen C/D, os jordanianos serão distribuidos para os outros esquadrões, se continuar-mos a comprar mais F5, nunca teremos necessidade de comprar aviões mais novos, só vamos ficar empurrando com a barriga!Só acho que os 36 Gripens NG não deveriam ficar todos em Anápolis, deveriam tb substituir um dos esquadrões de F5M, sendo esses redistribuidos para Manaus, até que chegue a possivel encomenda de outros Gripens NG!Abçs
Só vejo uma vantagem em ter novos Mikes… e nem é multo bem fundada….
Digamos que comprem, sei lá 12 a 16 unidades que vem rodando (neste caso, voando) para um novo esquadrão, pode escolher a base (Belem, São Gabriel da Cachoeira, ou Porto Velho), ou ainda dotar os esquadrões que operam o ST na fronteira com caçadores supersônicos também (um mixto ST e F5)…
Aí a vantagem, futuramente esses F5 teriam que ser substituídos pelos Gripen, o que em tese resultaria em um inventário maior de Gripen no futuro…
Abraços
Olá.
Sem saudosismos. O F-5 é um grande avião, constitui hoje a “espinha dorsal” de caças da FAB e a modernização feita no Brasil deixou nossos aparelhos “adequados ao uso presente”.
Mas é uma etapa cumprida.
Viva o F-5! Missão cumprida no Brasil (na verdade ainda vai ter muitas missões para cumprir…). Que venha o Gripen.
SDS.
Teremos vários “gap’s” pensem bem.
Vários mesmo, antes, durante e depois dos 36 G NG.
Mike Swiss já.
Caso contrário, 15 Kfir Block 60.
G NG não é pastel, sai quentinho, frio, recheios a vontade,
3 agora, 4 depois e por ai vai ….
Mike Swiss é a lógica, depois Tio David.
Relação custo x benefício total.
Esqueçam G C/D, não tem os quesitos de preços em geral dos dois, Mike ou K B 60.
Olá Carlos Alberto. Pelo que sei, já existe negociação de se adquiri o Gripen C (e talvez até o D também) da Suécia. Não sei se por leasing, empréstimo ou compra mesmo. Parte dos gaps por você mencionados poderiam ser cobertos por essa eventual aquisição. O primeiro gap já existe: não houve um substituto imediato para o Mirage 2000. A “solução” foi um revesamento de caças em Anápolis. “Para cobrir (mal) um santo, descobrimos outros”. Está ai. Além disso, os F-5 da Suíça teriam de ser modernizados para manter o padrão e a operacionalidade com a FAB. E isso tembém… Read more »
Apesar das qualidades desse caça, não dá nem para imaginar mais desses caças na FAB.
A época dos F-5 na FAB já deveria ter acabado faz tempo, junto com os M-III.
[]’s
Qualquer avião, desde que não seja Leasing.
Vendi meu carro agora nesse sistema e foi a maior dor de cabeça com o banco. kkkkk
Qualquer avião, desde que não seja Leasing.
Vendi meu carro agora nesse sistema e foi a maior dor de cabeça com o banco. kkkkk
Calma Guizmo
Leasing de material bélico e contrato governo-governo são coisas diferentes de um leasing de carro com o banco.
Carlos Alberto, esquece Kfir 60, o governo já análisa o leasing de 8 a 12 Gripen C/D, se houver tampax serão eles!Todos dizem que o F-5 foi e é um grande caça, mas sempre li que a capacidade de armamento dele é bemmmmmmm reduzida,alguém têm o histórico de combate do mesmo, para poder embasar a informação dele ser um “Ótimo caça”, quero combate aéreo!Abçs
F-5 é coisa do passado para a FAB. Vamos nos concentrar no vencedor do F-X2.
Como diria o ministro Joaquim Barbosa, let’s move on.
O F-5 lutou no sudeste da Ásia, África e Golfo Pérsico, sem contar seu uso nos esquadrões de aggressor da USAF. Era uma avião ágil, pequeno (aparece pouco no radar).
Pelo que vi em contra caças mais capazes como o F-14 e o F-15 o resultados eram 2:1 ou até mesmo próximo do 1:1. O que me parece um ótimo resultado com uma aeronave menor e mais antiga.
A legislação brasileira não contempla leasing de armamento bélico. Encerrado essa modalidade.
Quem viver verá, teremos vários “gap’s” e isso não é bom.
Atira de .380 mas atira …. e barato ….
Ninguém gosta de ficar como alvo tendo munição na sua direção.
F 5’s M ou Kfir B 60,
particularmente prefiro o 2º,
18 un que depois formarão esquadrão na BAMN.
F-5 suíço para uns, F-5M para outros (Deus me livre!), Mig-28 para a US Navy!
http://www.aircraftresourcecenter.com/Gal3/2801-2900/Gal2870_Mig-28_Sliger/02.jpg
Renato.B
Ser pequeno é mais vantagem do que desvantagem no combate WVR.
Uns 10 ou 14 desses F5 s para a FAB seriam um bom reforço para os proximos anos.
Pouparia a frota existente…
To triste, eu queria esses F 5 !!! buááááá !! 🙁 🙁
Tudo é uma questão de custo benefício. Eu também olho para a frente, mas questiono, a entrega dos 36 Gripens no cronograma previsível e estimado irá dar plena cobertura á baixa dos F-5? Ainda, quanto tempo demorará para um segundo lote de Gripens? Se as entregas do primeiro lote impedirem um gap e as do segundo apanharem a baixa de todos os F-5, a compra de novas unidades deste é desnecessária. Caso contrário, não. Caso contrário a aquisição de alguns, não muitos, serviria para cobrir a lacuna ou mesmo ampliar a disponibilidade de de vetores em Manaus. Não seria um… Read more »
Colombelli (e demais defensores de mais F-5M pra FAB):
Mas não é este o propósito dos 11 jordanianos? Precisa de mais até os Gripen E/F chegarem?
Sem uns 12 Gripen C/D tampão realmente a situação complica. Com eles, dá tempo.
Agora, não serão 36 Gripens E/F que substituirão 12 Mirage 2000 B/C mais 56 F-5M mais 43 A-1M. Tem que definir se vão vir mesmo mais Gripen ou se já é pra começar a pensar no parceiro deste após o FX-2. São pelo menos 6 esquadrões de primeira linha.
Rogerio, os F-5 suiços não foram comprados por outro motivo. Havia biplaces, sim. Muitos!
A concentração dos GRIPEN em Anápolis ocorrerá por motivos logísticos e operacionais (formação de tripulantes). Lá existem as melhores instalações para receber essas aeronaves. Depois a FAB pensará no desdobramento.
É bom, também, porque o Guardião vai ganhar um prédio novo, há muito sonhado! A planta ficava na gaveta da minha mesa.
Se houver necessidade de Alerta DA em qualquer Base, é só deslocar.
Amigos,
Sobre os F-5 suíços, há sim biplaces. Mas eles nunca foram disponibilizados para a venda, nem para o Brasil nem para os Estados Unidos.
Abraços,
Justin
Senhores, Como já contabilizamos aqui, a frota atual de 46 caças F-5EM/FM é suficiente para manter cerca de 36 aeronaves operacionais nos três esquadrões que voam o modelo (média de 12 em cada, embora Santa Cruz e Canoas operem mais caças e Manaus opere menos) e aproximadamente 10 sofrendo manutenção nível parque.no PAMA-SP. http://www.aereo.jor.br/2013/10/10/cacas-f-5m-efetivamente-nos-esquadroes-da-fab-equivalem-ao-programa-f-x2-36-avioes/ Ou seja, há caças F-5M exatamente na quantidade que basta para equipar, minimamente, 3 esquadrões com 12 caças cada (dos quais uma parcela sempre estará passando por revisões nível esquadrão e uma outra parte estará efetivamente cumprindo as missões diárias). Em revezamento, esses esquadrões estão mantendo… Read more »
Ainda sobre o tamanho vs desempenho em combate WVR:
http://hushkit.wordpress.com/2014/01/09/the-top-ten-dog-fighters-of-2013-wvr-fighter-assessment/
(notar quem está na mira do HUD na primeira foto.)
(este HUD é do segundo lugar da lista.)
Sobre a concentração inicial dos Gripen E/F em Anápolis, como citou o Rinaldo Nery, não seria a primeira vez em que se concentra caças novos numa só base antes de mandar para seu destino final. Isso já aconteceu no caso do recebimento dos 36 caças F-5E do lote comprado novo de fábrica nos anos 70. As entregas deram-se ao longo de 1975 e do início de 1976, quando os caças foram concentrados inicialmente no Galeão, e em seguida a continuidade do treinamento dos pilotos (tendo como instrutores um grupo que recebeu instrução nos EUA) mudou para Anápolis, onde as condições… Read more »
Se a concentração for só inicial não há problema, mas uma hora ou outra as bases de Canoas, Santa Cruz e Manaus terão de receber substitutos dos F-5, e isso tem de ser pensado já, não dá para deixar para depois.
Um segundo lote de Gripens já deveria estar sendo precisamente pensado.
Nunão, torço para que tua conta esteja certa, e certamente é melhor um Gripen tampão do que mais F-5. Mas é preciso definir isso de uma vez, e a FAB tem de fazer estas contas já, sem chance de erro.
“……ajudarão a manter minimamente equipados os esquadrões de F-5 que demorarem mais a receber o Gripen. “Minimamente” ? Ainda que algum atraso ocorra na entrega dos Gripen E/F (mas espero que isso não aconteça), ….. “SE” ? ……para manter a Aviação de Caça da FAB minimamente equipada….. “Minimamente ? A-1” ? ……para que as lacunas já criadas com a baixa dos Mirage 2000 não se estenda aos demais meios da Aviação de Caça. “Lacunas” ? Mas, para isso, o contrato não pode demorar tanto…… “Mas ….” ? …..e nem pode haver muito atraso nas entregas do Gripen para o Brasil,… Read more »
Cambada certo !
Deixa a FAB fora disso tá (Cambada) !
Cambada são os/as …… deixa pra lá vai ….
Carlos Alberto,
Olhar para a frente é Kfir Block 60???
Discordo totalmente. Tô fora!
Nunão,
Creio que vc não leu ou não entendeu, deixa pra lá desisto, de boa.
Li sim, Carlos Alberto.
E até entendo.
Ou melhor, compreendo.
Mas, definitivamente, não concordo.
Renato.B, vc só disse que participou de conflitos quero saber se saiu-se bem,percentual de vitórias! Bom, em combate simulado de Dog Fight ele se dá bem, ok, mas é uma situação específica, que vai se tornar rara ou já se tornou, o povo fala maravilhas do F5, sei que foi um caça cosntruido para ser “Barato” , tem carga de arma baixa, radar fraco etc…. é utilizado nos esquadrões de aggressor ( sim para simular MIG 21, olha o avião que ele simula),agora eu te digo,na real se colocares 12 F-15 contra os 48 F5-M, todos com suas respectivas capacidades… Read more »
Pelo que consta a FAB, já está planejando mais 50 Gripens NG para substituir tanto os F5M como os AMX,agora muito estranho os 36 primeiros ficarem todos em Anápolis divididos em 2 Esquadrões de 18, mesmo que seja inicialmente, até que se receba todos os 36, que se treine todos os pilotos, que estabeleça uma doutrina, para só depois se redistribuir esses caças lá se vai uns 10 anos no mínimo! A pergunta que não quer calar,responda quem souber, o 1GDA tem o quantitativo de pilotos para essa quantidade de caças?
Proponho, para dirimirmos eficazmente a questão, uma avaliação mais aprofundada, a qual porém, carece de esclarecermos algumas outras questões antes, ainda que por estimativa. São as seguintes:
1) Quando dará baixa o primeiro F-5M e quando será o ultimo?
2) Quando será entregue o primeiro Gripen e quando será o último?
3) Quando dará baixa o primeiro A-1 e quando será a do ultimo?
Tentemos estabelecer estas respostas e teremos uma base para verificar das necessidades de um tampão ou de um suporte até um eventual lote 2 do Gripen.
Esses f-5 são mais narigudos que os nossos… pelo menos parecem.
Prezado Iväny Junior
São dois F-5F (bipostos). Eles são mais narigudos que o E, mas nós também temos três exemplares deles.
http://www.aereo.jor.br/2012/12/05/f-5f-ex-jordanianos-vao-deixando-o-pama-sp-rumo-a-gaviao-peixoto/
Amigos,
Os nossos F-5FM deixaram de ter o “shark nose” para haver comunalidade com os F-5EM.
Abraços,
Justin
Exatamente, Justin. Os F-5F comprados no lote “ex-aggressor” no final dos anos 80 eram relativamente novos (do início daquela década), trazendo tanto o nariz de tubarão quanto as extensões das raízes das asas de maior área e formato mais retangular que caracterizavam as melhorias aerodinâmicas introduzidas nos F-5 produzidos ao longo dos anos 80, tanto bipostos quanto monopostos, dos quais se pode citar como exemplos ainda na ativa os suíços e os mexicanos. Só que a modernização dos caças F-5EM/FM introduziu um novo radome, de tamanho maior (à custa de corte de parte da fuselagem dianteira para que o comprimento… Read more »
nunes neto 11 de fevereiro de 2014 at 23:04 Nunes, Queria fazer uma réplica a seu comentário das 23:04. Até pra defender nossos F-5. Essa questão do “treino é treino e jogo é jogo” é até válida, mas merece cuidado. Primeiro que os “jogos” são raros e, em muitos casos, muitíssimo improváveis (como F-22 enfrentando Rafale pra valer). Então acaba virando um Super Trunfo tudo que se diz. Segundo que nos “treinos”, quando um Rafale ou Typhoon “abate” um F-22, faz-se enorme propaganda. Aqui mesmo vira motivo de muitos comentários entusiásticos de “melhor que F-22”. Mas quando um reles F-5… Read more »
Nós não temos mais que nos preocupar em comprar F-5 usado. O jeito agora é fazer como a Suíça. Encontrar comprador para os nossos F-5 que darão baixa em breve.
Poggio, Isso se derem baixa em breve. Caso corra tudo bem com a negociação do contrato do Gripen e ele seja assinado entre o final do ano e o começo do próximo (embora os casos da Suíça e da Índia indiquem dois anos ou mais entre a escolha e a assinatura…), e caso o desenvolvimento do caça corra suficientemente bem para que haja plena confiança em sua entrega e de que o governo não volte atrás em sua decisão, não vejo nenhum óbice técnico para manter os F-5M mais desgastados em uso por mais algum tempo, apenas havendo necessidade de… Read more »
Affff… é passar 2 dias fora e a tacanhice brota….
que isso gente? Temos um The One, e um tampão, que é seu irmão mais novo… o que temos que descobrir/debater, é como se daria a vinda desse tampax e só… depois é aguardar a assinatura do contrato e esperar os E/F.
MEU DEUS da onde vc’s tiraram a idéia tacanha de que comprar mais F-5 ou Kfir qualquer bloco é solução para alguma coisa…. afff
Mas o pior mesmo é quem acha que isso é olhar para frente.
Abraço aos incaltos.
Grievous, não estou querendo avacalhar ,mas odeio endeusamento inracional, como volto a dizer uma coisa é vc simular em uma arena onde o oponente mais fraco tem alguma chance, eu quero ver a simulação FULL, valendo a arena BVR não somente o Dog Fight ! Ai quero ver aproporção derrota /vitória do F5.
Caros É uma pena que o FMike tenha perdido seu canhão, e assim, ficar menos operacional na arena WVR. Mas toda modernização tem seu preço. Ótima explicação de Justin e do Nunão. Ótimo link do nosso amigo Almeida, mostrando os melhores dogfighters. Percebi no fim da página o link para os melhores BVR fighters. O Typhoon, como não poderia deixar de ser, está no topo em ambos os casos (primeiro em um ranking e segundo em outro). Se os Gripen vierem com o IRIS-T e Meteor, teremos um conjunto que vai colocar medo mesmo (WVR+BVR tops), já que o capacete… Read more »
Iväny,
Lembro dessa questão, há alguns meses, e creio que algumas perguntas sobre mudanças no nariz dos F-5 foram respondidas convenientemente, incluindo links para diversas matérias sobre o tema já publicadas aqui, como estes exemplos:
http://www.aereo.jor.br/2011/09/29/f-5em-por-que-e-bicudo-entre-outros-detalhes-interessantes/
http://www.aereo.jor.br/2011/11/08/pama-sp-2011-comparando-os-novos-e-os-velhos-bicos-dos-bicudos/
A mudança do sistema de pontaria, por ocasião da modernização das aeronaves F-5E/F, melhorou sobremaneira a sua precisão, compensando a retirada de um canhão.
Respondendo ao Nunes Neto, o GDA, hoje, possui somente 6 pilotos, Quando da chegada dos GRIPEN, serão selecionados caçadores de TODAS as Unidades de Caça para serem movimentados para o GDA, com a qualificação mínima de Líderes de Esquadrilha de Caça, obedecendo aos critérios estabelecidos pelo COMGAR.
Para compor o grupo inicial (os Linköping Boys) serão selecionados, naturalmente, caçadores experientes da primeira linha.
Nunão e demais colegas, Como disse e ninguém respondeu a esse ponto, não temos vergonhosamente sequer AMX no Nordeste! Em verdade, é sonho da FAB um esquadrão de F-5 em Natal! Ao revés, foi dito por alguns ilustres colegas, que não precisamos de mais F-5 e evoluir significaria permanecer com míseros 3 esquadrões de caça com o Gripen NG (Jaguar, Pampa e Senta a Pua) Aí eu pergunto, é isso aí que é evoluir? 36 Gripens em 2023 num território de 8,5 milhões de KM2 a oitava economia do mundo e um dos mais ricos e cobiçados território de riquezas… Read more »
Rogerio, Ainda é cedo para se saber como será toda a sistemática de substituição do F-5 pelo Gripen, pois pode haver mudanças de planejamento ao longo dos próximos anos (o que é absolutamente normal), mas não entendo por que você fala de 36 Gripen como se fosse o final do processo. São sete os esquadrões de caça da FAB equipados com jatos, um deles atualmente em “banho-maria”, mas que deverá ser o primeiro a receber o Gripen E/F (o 1º GDA). Os 36 Gripen servirão para equipar até três deles, se forem apenas 12 aviões por esquadrão. Ainda faltará, nessa… Read more »
Rogério, o Nunão já disse tudo: o erro do amigo está em achar que a aquisição de caças para em 36+12 unidades.
Não poderá ser assim, ao menos que se desative diversos esquadrões.
O casamento com o Gripen NG veio para ficar, e não acho nada impossível chegarem em 30 anos aos 120 acfts sonhados e desejados pela FAB.
Mas tudo depende desses primeiros 36. Nesse sentido, comprar mais F-5 é tudo que a FAB NÃO precisa.
Sds.