F-35A não é mais ‘caça VFR’
Versão do JSF para a USAF está liberada para voar a noite e sob mal tempo. Restrição para voos próximos de tempestades com raios ainda persiste.
A Versão da Força Aérea do Joint Strike Fighter foi finalmente liberada para voar à noite e com mau tempo, de acordo com funcionários do Air Combat Command e da base de treinamento do programa do F-35 na Flórida.
Essa certificação não inclui a capacidade do avião de voar próximo de raios porque o F-35A necessita de modificações de hardware para proteção contra descargas atmosféricas e estes não serão instalados por certo tempo. [para maiores informações sobre este assunto, leia a primeira matéria dos links abaixo] Mas a autorização para voar missões à noite e em condições meteorológicas por instrumentos (IMC) deve permitir significativamente maior disponibilidade de aeronaves e acelerar o ritmo de treinamento.
Os F-35A que operam na Base Aérea de Eglin, Flórida, na Base Aérea de Edwards, Califórnia, e outros locais estavam limitados a voar apenas de dia e sob céu claro, formalmente chamado de regras de voo visual (VFR da sigla em inglês). Esta restrição acaba por reduzir a formação disponível e limita o tempo dos ensaios, particularmente em Eglin AFB, que muitas vezes é afetada por tempestades em movimento rápido.
Mas a frota foi liberada no último dia 2 de fevereiro para voar à noite e em IMC, na pendência de algumas modificações de menores nas aeronaves, de acordo com o coronel Stephen Jost, o comandante do 33rd Operations Group de Eglin AFB. O grupo de Jost faz parte da 33rd Fighter Wing, que é responsável pelo treinamento inicial de voo de todos os F-35.
“Recebemos a liberação de voo militar para operações noturnas/IMC apenas hoje (dia 2/7)”, escreveu Jost em um email. “No entanto, nossas aeronaves ainda exigem algumas modificações de iluminação antes de podermos iniciar qualquer treinamento noturno ou IMC real”. Os F-35 da base receberão em breve novas luzes de pouso e luzes de ponta de asa, disse ele.
O site InsideDefense.com entrevistou o chefe e vice-chefe do escritório de gestão do programa F-35 no Comando de Combate Aéreo, o coronel Sam Shaneyfelt e o tenente-coronel David Chace, respectivamente, na sede da Base Aérea de Langley, na Virgínia. Chace disse na época que a aeronave tinha sido avaliada em voos noturnos e em condições IMC e foi considerada segura para voar, enquanto se aguarda a distribuição final dessa certificação.
O processo de liberação e certificação é gerido pela “Air Force Life Cycle Management Center”.
“Nós já vimos as aprovações, [e] aqui na Força Aérea, será para voo noturno/IMC”, disse Chace. “Vamos ver, e eles fizeram a avaliação do risco”. Ele acrescentou que ele havia viajado por vários dias e não tinha certeza se essa autorização seria emitida na semana passada.
Essa liberação de voo, o que só é aplicável para a versão da Força Aérea, deve ser um impulso para o programa e dará um empurrão ao programa de treinamento em Eglin AFB através do treinamento e da formação de pilotos em um nível mais elevado. O Naval Air Systems Command (NAVAIR) irá determinar a liberação de voos noturnos/IMC para o modelo F-35B operado pelo Corpo de Fuzileiros Navais e para o F-35C da Marinha.
As aeronaves em atividade atualmente, que em breve serão capazes de voar nessas condições, são todas as aeronaves do lote inicial de produção que possuem recursos de software relativamente limitados. O F-35 a ser entregue no futuro vai sair da linha de produção da Lockheed Martin com atualizações em termos de hardware e software, para voar em todos os tipos de clima. No entanto, o Joint Strike Fighter ainda não foi liberado para voar próximo de raios porque a aeronave não atende aos requisitos de proteção contra eles.
A Lockheed e os executivos do programa disseram que as aeronaves construídas a partir do sétimo lote, cujas entregas começarão em 2015, serão compatíveis com esses requisitos. Aeronaves anteriormente construídas serão, em seguida, adaptadas conforme a necessidade.
FONTE: Insidedefense.com (tradução e adaptaçao do Poder Aéreo a partir do original em inglês)
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Olá.
É, ainda não dá para dizer que o F-35A é um aparelho operacional.
Há um longo caminho para frente para que ele possa cumprir, minimamente suas funções.
SDS.
Verdade caro Maurício Silva. Amanhã, se for possível, pretendo trazer algumas informações sobre o desenvolvimento do software do F-35. Sem ele fica difícil transformar o avião em um sistema de combate.
Olá Poggio.
“Verdade caro Maurício Silva. Amanhã, se for possível, pretendo trazer algumas informações sobre o desenvolvimento do software do F-35. Sem ele fica difícil transformar o avião em um sistema de combate.”
Bom!!! São informações fundamentais para se discutir o andamento desse projeto tão controverso.
SDS.
É um caminho sem volta… esse AC será o BALIZADOR para as capacidades que um caça deverá ter nas próximas décadas.
Qualquer força que o adquirir terá que mudar TODA sua doutrina, pois NÃO se voará o F-35 como se voa os outros caças. O operador que o adquirir terá que mudar sua maneira de ver e entender a guerra aérea. Sem que só o fato de aprender a operar e manter um F-35 já é uma TOT rsrsrsrsrs.
SDS.
Outras aeronaves sofreram tanto quanto!
Alguém dirá: Essa mais que as outras!
Respondo: Só que essa é muito mais que as outras!
Amigos,
Se os F-35 nao estao completamente operacionais….entao como deve estar o status do PAK-FA????
E aquela porcaria chinesa….deve estar pior ainda.
So nao podem esquecer de que o F-35 e um programa com 3 variantes.
Alem do mais, e o jato mais complexo ja produzido pelos EUA.
Eu faço das palavras do brigadeiro Bogdan (gerente do programa JSF) as minhas palavras:
“com mais tempo e dinheiro, este será o melhor caça do mundo”.
Quanto tempo e quanto dinheiro mais?
Olá Oganza. Bom, primeiramente o F-35 tem de estar plenamente operacional, o que ainda não é uma realidade. E mesmo com a massiva propaganda, os aparelhos stealth ainda pertencem mais ao mundo das idealizações do que das realizações. Nada contra, apenas a mera constatação da realidade. Sinceramente, as imposições dadas pela geometria stealth são complicadores para as questões de aerodinâmica. Tudo bem, a tecnologia pode resolver (melhor seria dizer “minimizar”) essas limitações. Mas isso agrega custo, o que reduz a frota. É um círculo de causa e efeito que ainda não demonstrou na prática toda a superioridade apregoada. Mas que… Read more »
Tadeu Mendes.
“Se os F-35 nao estao completamente operacionais….entao como deve estar o status do PAK-FA????
E aquela porcaria chinesa….deve estar pior ainda.”
Provavelmente estão enfrentando problemas também. Provavelmente terão dificuldades de cumprir todas as especificações deles esperadas. Provavelmente estão dando “dores de cabeça” para os engenheiros responsáveis. Provavelmente estão gastando mais do que o originalmente previsto.
Do mesmo jeito que seus pares ocidentais.
SDS.
Poggio.
Se os recursos financeiros “tenderem ao infinito” e o prazo do projeto for de “décadas”, então vamos partir direto para um “X-Wing Killer”.
Para quê ser modesto?
SDS.
Olá Mauricio Silva,
concordo 100% com você, e eu mais do que ninguém, sou um dos que sempre estão lembrando que o Lighting terá que cumprir o que promete, mas não posso esquecer que diante do que já foi feito, GASTO e principalmente diante DA DISPOSIÇÃO do Pentágono, é muito complicado argumentar contra ou mesmo diminuir o F-35.
Acho que 2018 será um ano de verdades: verdades sobre o F-35 e verdades para o nosso FX-2. Aguardemos… ORANDO rsrsrsrs
Ps.: como essa imagem é BONITA.
Sds.
Tem havido pesquisas no sentido de melhorar/aperfeiçoar o que seria a configuração “stealth ativo”. O efeito seria minimizar a capacidade de ser detectado dos aviões, mesmo os que apresentam um RCS enorme. Sai mais barato, pois não implica em mudanças na aeronave.
SDS.
Existem soluções interessantes e soluções “birrentas” nesse caça. O capacete por exemplo é ultra-inovador, mas se ele der pau, teimaram em não colocar um mísero HUD, além de que a tecnologia do capacete não é da Lockheed. Tem muita gente descendo o pau no PAK-FA russo, porém, como aparentemente ele aposta na RCS ultra reduzida independente do revestimento, eu apostaria minha grana no grande Sukhoi. Agora já bateram cabeça, foram e voltaram já percebendo que o projeto é uma porcaria, tem problemas de concepção básicos, mas, com a velha e boa propaganda americana, já amealharam grana e parceiros demais para… Read more »
Iväny Junior,
tá um pouco difícil “desaposentar” os Harrier GR9 do Reino Unido, só se eles comprarem de volta do USMC. =/
Mas entendi seu ponto de vista.
Sds.
Mauricio, Nao se voce sabe mas aparelhos stealth ja estao voando a mais de 30 anos. Alguns ja foram aposentados, como e o caso do F-117 Nigthhawk. Os B-2 tambem estao em operacao ha mais de 20 anos, portanto, eu acho que voce anda um pouco desinformado. Se formos comparar o PAK-FA e aquele J-20 feito de Isopor da China…os F-35 estao anos luz a frente em termos de teste de voo, e alguns esquadroes da USAF ja estao comecando a desenvolver doutrinas de emprego operacional. O PAK-FA de stealth tem muito pouco ou quase nada, so o tamanho dos… Read more »
Caro Tadeu Mendes, F-117 nem radar tinha. Era um aparelho otimizado para ataque “cirurgico” (para usar um termo da época), sem qualquer possibilidade de sobrevicência em um dog fight (não era armado com mísseis ar-ar nem tinha canhão interno). Se for levado ao pé da letra, nem caça era. Fez o primeiro voo em 1981 e foi aposentado em 2008. Tem em sua ficha operações em Kosovo (onde um foi abatido) e na Guerra do Golfo, onde seu sucesso e número de investidas em território inimigo foram “exageradas” para efeito de propaganda. Foram construídos pouco mais de 100 aparelhos sendo… Read more »
Obs!!!
Lei-se “pautar” no lugar de “paltar”.
“Herrar é û, mano!”
SDS.
Caro Mauricio, Excelente retorica Mas veja bem, eu nao estou falando em custos, e nem sobre ausencia de problemas, durante o desenvolvimento de um programa Stealth. E nem disse que os F-117 era um jetfighter. Eu estava mencionando que a tecnologia Stealth ja existe ha anos, ha 30 anos, para ser preciso. Os F-117 participaram, melhor dizendo, abriram a campanha, o assalto aereo (Shock and Awe), o que no moderno jargao militar, e o equivalente a uma Blitzkrieg contra Sadam Hussein durante o primeiro conflito no golfo. O que aconteceu em Kosovo, nao foi um falha no conceito Stealth. Porque… Read more »
Tadeu Mendes,
“Do ponto de vista tecnologica os EUA nao blefam.”
Perfeito.
Tadeu Mendes argumentou muito bem, e lembrou do B-2, o único stealth eficiente por apostar muito mais no design do que no revestimento. Só não espere ele encontrando uma patrulha aérea, qualquer caça pegaria ele no canhão. Vale lembrar que outro f-117 foi abatido na China. E aqui, lembro também da filosofia do B-2, evolução do f-117: Design absorvente/minimamente refletor de ondas, baixa potência de motor, baixa carga de armamento, o mais novo sendo o máximo que se chegou da “asa voadora”. Em um caça existe uma demanda de calor muito grande (pela velocidade requerida) bem como, de manobrabilidade e… Read more »
Iväny Junior
foram, todos vendidos por 180 milhões, se me lembro bem, para o USMC, só ficaram 2 com destino a museus.
Sds.
Iväny Junior
teve uma mensão a compra aqui no Aero.
http://www.aereo.jor.br/2012/02/04/mate-o-harrier-e-f-35b/
5º parágrafo: “há três meses, os fuzileiros navais compraram todos os jatos Harrier da Grã-Bretanha, peças sobressalentes e equipamentos auxiliares. Os fuzileiros navais americanos são atualmente o maior operador de aviões Harrier, com 140 AV-8Bs em serviço e não há sequer menção em se aposentar esses aviões mais cedo ou mais tarde.
Sds.
Oganza Obrigado por me atualizar. Estou surpreso que a Grã-Bretanha, mãe do Harrier, aposte no f-35 em detrimento do seu “filho”, e nos EUA a situação seja oposta. Agora faz mais sentido ainda a “doação” que os americanos propuseram à Royal Navy (100 super lobbys). Consta que existem outros operadores de Harrier GR9, agora, imagino como eles estão se virando com as peças, uma vez que nem a Inglaterra tem mais (a BAe deve estar fornecendo algumas coisas). Sou fan do Harrier também, apesar dele parecer uma tartaruga alada. Os Marines é que são espertos. Não querem esse avião “stealth… Read more »
OFF TOPIC Prezado Tadeu Mendes. “Os F-117 participaram, melhor dizendo, abriram a campanha, o assalto aereo (Shock and Awe), o que no moderno jargao militar, e o equivalente a uma Blitzkrieg contra Sadam Hussein durante o primeiro conflito no golfo.” Realmente, esta foi a “notícia” divulgada na época. Mas os aparelhos que realizaram o “grosso” dos ataque aéreos aos centros mais bem defendidos (os F-117 ficaram com os alvos periféricos, evitando os mais bem defendidos e com sensores IR) foram os Tornados IDS (que pagaram um pesado preço: foi o avião mais abatido naquela guerra) e os F-15 E. “Praticamente… Read more »
Não podia voar de noite e no chuvisco ?
Tendo gasto + ou – 1 (um) Tri U$$ ?
Mesmo dividido(sic) entre “meia dúzia” de países,
ainda falta desenvolvimento e há “coisas” obscuras desse monstrengo ator de filmes Hollywoodianos ?
Duvido que o Tio David e o Primo Jacob comprem e ainda paguem por esse “nunca ante$ na hi$tória da viação militar de combate”, só se for no 0800 !
Esses problemas com o F-35 acontecem com qualquer projeto novo. Só que nos EUA discutem o assunto abertamente.
Mauricio,
Discordo que o F-117 não tenha capacidade de sobrevivencia em um combate aéreo pois não se faz combate aéreo a noite. Ele seria interceptado e usaria
manobras para evadir. O F-117 é bem manobravel.
Durante o projeto do F-117 foi estudado seu uso com o Sidewinder contra AWACS russos. Perceberam que precisariam de um caça com radar, mísseis de longo alcance e supercruzeiro. Este cenário virou um dos requisitos do ATF (atual F-22).
Bom pra isso ? E por U$$ 1 Tri ?
http://www.youtube.com/watch?v=tgwW_hxmZAU
Olá G-LOC. A nossa divergência é semântica: quando eu escrevi “sem qualquer possibilidade de sobrevicência em um dog fight”, queria resaltar que já teria havido o engajamento (o F-117 pode ser de difícil detecção por radar, mas é mais “visível” no IR). Ou seja, já foi identificado. Mesmo manobrável (mais por ser subsónico e ter sistema de apoio de voo do que por ter boas características aerodinâmicas), ele seria pouco mais que um “pato” para um caça de alto desempenho. Até porque, tirando um possível (não vi confirmação da existência; nem da ausência) sistema de detecção de radar, o piloto… Read more »
Mauricio Silva
Pela tua lógica o conceito Stealth é ineficiente.
Isso no entanto vai contra tudo o que os EUA estão fazendo.
Quem estaria errado: Maurício ou os EUA?
Os F-117 operaram sempre à noite, portanto dificilmente seriam pegos a olho nu.
Quando lançaram o F-35 achei que era um F-22 menor. Não é! É tudo completamente novo, do material utilizado ao motor, passando por toda a aviônica.
O que de fato aumentou os custos, foi ter de desenvolver três aeronaves diferentes ao mesmo tempo.
Olá Marcos. O conceito stealth é eficiente. Mas não apresenta um único caminho. Numa primeira abordagem, a mudança “radical” do formato do avião era funcional (no sentido de minimizar e espalhar o reflexo do radar). Porém, tais mudanças implicam em sérias restrições no comportamento dinâmico da aeronave (e também no equipamento embarcado). Por que o F-117 não tinha radar? Porque um radar implica na existência de um radome (cobertura) “macio” (material “transparente” às ondas do radar) no avião. E a antena do próprio radar do avião aumenta o seu RCS, anulando parte dos efeitos conseguidos com a geometria construtiva. Assim,… Read more »
Caro Maurcio Silva, A gente pode ficar jogando esse ping-pong pelo resto de nossa vidas, e se formos entrar em detalhe, ou seja, replica e treplica, e entrar em detalhes tecnicos do programa F-35, a coisa vai ficar massante para todo mundo. Se formos entrar em detalhes sobre o que eu sei do que rolou em Bagda e com o resto do Iraque, e o que voce pensa que rolou…esta discussao nao vai acabar nunca. Voce vive no Brasil, eu vivo nos EUA. Tenho relacionamentos com militares americanos, mas nao sei o seu caso. Vivo e respiro dentro de um… Read more »
Prezado Tadeu Mendes. As discussões desse fórum tem como objetivo, penso eu, a troca de idéias e pontos de vista. Não sou o dono de verdade, quero aprender e trocar informações. Penso o mesmo de todos os colegas que aqui postam. Claro que há pessoas com mais conhecimento numa área, com experiências de vida (acadêmica e prática), com histórias de vida interessantes que tornam o diálogo produtivo. Também há momentos de radicalismo, e esses já não são tão bons. Mas, no geral, vale (muito) a pena estar aqui logado. Você escreveu que eu não conheço e não entendo a mentalidade… Read more »
Fazendo um gancho AMX, F-16, Gripen, F-35: Não vou falar em erros, mas de opções tomadas. Lá atrás, ao invés de comprarmos F-16 de prateleira, optamos por desenvolver em conjunto com a Itália o AMX, que no frigir dos ovos acabou custando beeeem mais caro que o F-16. Se tivéssemos optado lá atrás pelos F-16, hoje não estaríamos passando pelas sucessivas necessidades de tampões, estaríamos fazendo atualizações de sistemas e eventualmente comprando um lote de novas unidades, sem necessidades de grandes adaptações. Em contra partida, quando da opção do AMX, houve um incremento da indústria brasileira, especialmente dentro do âmbito… Read more »
Mauricio:
Não acho que houve má gestão, o que houve é o salto tecnológico sem precedentes.
Olá Marcos.
“Não acho que houve má gestão, o que houve é o salto tecnológico sem precedentes.”
Não fui eu quem disse que houve má gestão. Foi o governo americano.
http://www.gao.gov/products/GAO-11-233SP?source=ra
SDS.
Síntese do relatório dos pilotos que voram no F-35 em março de 2013.
– Software da aeronave atual é inadequada para treinamento de pilotos, mesmo que seja o teinamento básico.
– Assento de ejeção pode falhar causando fatalidade piloto.
– Várias problemas com a interface homem-máquina, incluindo a falta de feedback sobre controles touch screen.
– O radar não opera adequadamente, gerando falhas.
– O tempo para substituição do motor é, em média, de 52 horas, em vez das duas horas especificadas.
– Ferramentas de manutenção não funcionam.
http://www.defensenews.com/article/20130306/DEFREG02/303060011/F-35-Report-Warns-Visibility-Risks-Other-Dangers.
SDS.
O desenvolvimento de um Software é algo delicado, às vezes é mais complexo que desenvolver o hardware. O F-35 é o projeto de aeronave com o maior numero de protótipos que eu já vi, portanto testes não faltam. Em quantos % anda o desenvolvimento do código fonte, lembrando que há três versões da aeronave.
Olá Roberto. “…sobre sua indagação sobre um suposto medo do socialismo/comunismo, eu diria que não é bem isso, porque tal como o Brasil, grande parte do povo americano é inculto, ignorante em várias áreas e fútil. Portanto esse suposto medo advém de certa ignorância.” É verdade, ignorância trás medo e preconceito. Pode ser uma razão. “E claro, grande parte dessa desinformação, vem de uma massiva propaganda do século vinte.” Concordo plenamente! “Por fim, sabemos que tanto o capitalismo como comunismo são nocivos.” Sem dúvida, cada qual da sua maneira e pelas suas deficiências. E reconhecer isso não implica necessariamente num… Read more »
Olá Edcarlos Prudente.
“O desenvolvimento de um Software é algo delicado, às vezes é mais complexo que desenvolver o hardware.”
Verdade. Mas é mais barato e mais seguro.
“O F-35 é o projeto de aeronave com o maior numero de protótipos que eu já vi, portanto testes não faltam.”
É verdade. Pena que quem está conduzindo boa parte desses testes é o comprador e não o fabricante (num inversão de lógica) e esses “protótipos” são, por vezes, considerados aparelhos de produção. É uma forma de conduzir o projeto “estranha”, para dizer o mínimo.
SDS.
Quando o ante- projeto e o pré-planejamento, estes levam anos para esse tipo de empreendimento são falhos, dá nisso.
Fazem o caminho na caminhada, isso funciona em certos casos, mas nessa empreitada foi “vamos fazendo e vendo como fica”.
U$$ 1 Tri ? Mesmo em sete ?
Faça-me um favor vai, desçam da escada e caiam na realidade !
O resto é “se” como preconiza Lord Vader.
Corrijam os valores de todos os projetos de aeronaves americanas para valores atuais para depois discutirem se os F-35 são caros ou não.
Mauricio
O relatório é genérico e trabalha com mais de cem projetos do governo americano para a área de defesa, sem sequer citar o F-35.
Os senhores estão se afastando do foco do artigo, que é o F-35.
É fácil para o cara que se senta atrás de uma mesa de escritório é acusa os outros de má gestão. Só que faz sabe das dificuldades que se encontra no meio do caminho. Se existisse má gestão nisso ai, esse avião estaria na prancheta ainda.
“O relatório é genérico e trabalha com mais de cem projetos do governo americano para a área de defesa, sem sequer citar o F-35.”
Página 65 do relatório. Quer a tradução também?
SDS.
Tio David pagar U$$ o que pedem ? Vai ter que dar um “descontinho” e tanto heim ou como já afirmei será no 0800. Quanto ao Primo Jacob estar “montado” no vetor nos USA, é simples: É igual as máquinas chinesas que chegam ao Brasil em diversas áreas de manufaturas, “não rodam, não rodam e não rodam”. Ai chegam uns “tiozinhos” velha guarda e uns “nerd’s” olham, olham e olham e decretam: Vou “botar” pra funcionar, quer que “rode” bem ou “meia boca” ? Só que “meia boca” eu não faço, então cobram bem cobrado, usam uma parte “menor” do… Read more »
Os problemas do Boeing 787 é má gestão também?
Ou é fruto de um salto tecnológico?
Com a palavra o especialista!
Bob F Santana peço licença:
http://www.youtube.com/watch?v=MMzd40i8TfA
São só 56 minutos e o idioma de tão bem “falado” é fácil de se compreender:
http://www.youtube.com/watch?v=i3zh1fMpAJQ