F-5: contratação da modernização dos ‘jordanianos’ completa três anos
Há três anos o Diário Oficial da União (DOU) publicava o Extrato de Dispensa de Licitação em que a Embraer Aviation International era contratada para modernizar onze F-5, adquiridos usados da Jordânia. Ainda segundo as informações do DOU, o valor do contrato é de US$ 107,519,244.09.
Desde então, pelo que pudemos averiguar até o dia 1º de dezembro passado, todos os três bipostos adquiridos junto à Força Aérea Jordaniana foram enviados para as instalações da Embraer em Gavião Peixoto para modernização. Outros quatro monopostos também seguiram para lá, sobrando apenas um lote final de quatro monopostos no hangar Major Santos do Parque de Material de São Paulo (PAMA-SP).
Destes quatro que permanecem no PAMA, dois (FAB 4883 e 4884), conforme já havíamos mostrado em matéria do início do mês (veja primeiro link da lista abaixo e consulte os demais para entender todo o programa e assuntos relacionados) estão aparentemente com suas células completamente revisadas e revitalizadas – ver imagem abaixo, em que se percebe a pintura “primer” já aplicada.
Pela sua posição no hangar, ambos entraram na linha de montagem de asas e demais componentes, como sistema de combustível, trens de pouso, sistema hidráulico e motores, dentre outros, antes de serem enviados para as instalações da Embraer em Gavião Peixoto, onde receberão os novos sistemas eletrônicos e alterações na estrutura do nariz para receber o radar Grifo.
Os últimos dois exemplares ainda estão na área de revitalização da estrutura. Um deles é o 4879, que aparece na imagem de abertura, e outro é o 4885, visto abaixo.
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Vamos comprar tudo que existe de F 5 na face da terra, tudo mesmo….quantas células vão dar ? E olha bem, vem tudo a preço de banana, podemos pagar com minério de ferro, carne, frango, carne suína, soja e por ai vai…. Cada célula + as sobras + tudo que tem direito(Miscelâneas) se sair a U$$ 500 mil a unidade é muito. No Brasil colocamos todos no padrão F 5M, se possível mais “moderninhos e descolados”, com a colaboração do Tio David eles ficarão F 5M+* ou F 5M2. Ótimos como vetores de 2ª linha no Brasil. Dá para montar… Read more »
Alguém do PA teria em sua base de informação em quais FA ainda existe F-5 em uso e se foram modernizados comparados aos nossos.
Próximos dos nosso: Chile e Suíça.
Estão querendo vender, é só achar comprador:
Chile, Suíça, Taiwan, Korea do Sul, Singapura, AMARG(Arizona-USA), Venezuela?, México?, Colombia?Mercado Livre,EBAY, mandamos um e-mail para a Northrop Grumman ela deve ter a lista completa e “fabrica até hoje peças estruturais e componentes para o avião”, nós também, o Tio David deve ter também e por ai vai …
O link abaixo pode contribuir:
https://www.google.com.br/search?q=F+5+TIGER+FOR+SALE&oq=F+5+TIGER+FOR+SALE&aqs=chrome..69i57j0l3.5941j0j7&sourceid=chrome&espv=210&es_sm=93&ie=UTF-8
Hamadjr, De cabeça, eu cito os seguintes operadores remanescentes do F-5, além do Brasil. Os três primeiros da lista, separados, são os que tiveram uma modernização comparável à brasileira, do mais comparável ao menos comparável, de cima para baixo (porém, o F-5M teve o programa mais recente e abrangente, e por isso superior). Os da USN ainda são dúvida pra mim, pois havia uma modernização agendada para novo radar etc adequado à função aggressor, mas não sei a quantas anda. Os demais da lista sofreram apenas algumas atualizações e trocas de equipamentos pontuais (há também o caso do Irã, mas… Read more »
Sinceramente espero que esses F-5EM ex-Jordania aposentem logo, com a entrada dos Gripen E.
[]’s
Nick,
A entrada em operação dos 36 Gripen E/F levará vários anos, chegando aos primeiros anos da próxima década. Sem a ajuda dos F-5EM ex-Jordânia, a quantidade de F-5M em serviço ficará perigosamente baixa, então eles são indispensáveis. Creio que ficarão em serviço (ao menos os 11 ex-Jordânia) até 2025 ou pouco mais – ou seja, 10 anos após as entregas pela Embraer desses últimos F-5M, que deverão ser entre 2014 e 2015.
Do ponto de vista da engenharia eu sou fãnzaço do F-5. O que a Northrop conseguiu em peso, velocidade, aceleração, manobrabilidade, carga útil, baixa manutenção e operação em pistas não preparadas foi uma façanha em termos de engenharia, com quase nenhum uso de computadores ou materiais exóticos, como titânio e fibra de carbono. O motor J85 é outra grande realização de engenharia, com uma relação peso/potência que na época só foi superada pelo caríssimo P&W F100. Fico imaginando o que seria possível economizar de peso com o uso de titânio e materiais compostos na célula do F-5E. E quanto a… Read more »
Nuñao,
Esqueceu da Tunísia, cujos 12 F-5E estão armazenados mas sofrerão uma modernização pela Northrop-Grumman, de acordo com a última edição da Segurança & Defesa.
Se não me engano e sem ufanismos, os nossos F-5EM são os melhores em operação na atualidade referente ao pacote de modernização que sofreram.
Podem perguntar…. de todos os F-5 citados acima…. só os da Suiça prestam para alguma coisa.
Embora o PAMA-SP tenha feito milagre nestes jordanianos…. que até “ninho” de camelo tinham…. rssss !
Sds.
A prova que a decisão sobre o FX2 demorou demais é que estão entrando os Mike em modernização e ainda compraremos algumas outras aeronaves velhas, provavelmente os Gripho C/D. No final aposto que compraremos um lote de 36 Gripho C/D e mais 36 Gripho E. Só!!!
Clésio Luiz, compartilho dos seus comentários.
Os comentários que fiz na 1ª intervenção são mais abrangentes, basta raciocinar um pouco e projetar-se
para mais 25/30 anos dentro do cenário Sul Americano e capacidades dissuasivas ao nosso alcance no que tange o financeiro/orçamentário.
“Fernando “Nunão” De Martini
24 de dezembro de 2013 at 9:34 #
Hamadjr,
De cabeça, eu cito os seguintes operadores remanescentes do F-5, além do Brasil.”
Creio que o link abaixo possa complementar mais informações:
https://www.militaryperiscope.com/mdb-smpl/weapons/aircraft/fighter/w0003154.shtml
Caros Os f-5 foram muito bons quando da sua época de lançamento. Provavelmente, opera-se no Brasil, Suíça e México as unidades mais confiáveis do avião. Segundo matéria deste próprio site, a Coréia do Sul decidiu rapidamente o seu f-x justamente por perder 2,5 f-5 por ano, em média. O contingente operacional de f-5 é de vital importância para o país porque pelo visto, os primeiros Gripens tampões chegarão mesmo em 2016. Em 2017 começam a dar baixa alguns tigres, então a conta de tampão já terá que ser superior ao suprimento do GDA de Anápolis. E quanto ao futuro, estou… Read more »
Ivany, Os eventuais Gripen C/D “tampão” já darão conta da baixa dos F-2000 em Anápolis (no meio-tempo, enquanto o 1ºGDA se prepara para receber esses Gripen usados, haverá alerta com um ou dois pares de F-5M desdobrados) enquanto que a frota atual de F-5M é, pelo menos, minimamente suficiente para os outros três esquadrões de supersônicos, em Canoas, Manaus e Santa Cruz, mais a reserva técnica – veja o link: http://www.aereo.jor.br/2013/10/10/cacas-f-5m-efetivamente-nos-esquadroes-da-fab-equivalem-ao-programa-f-x2-36-avioes/ Não vejo necessidade de mais Gripen C/D tampões do que os eventualmente destinados a Anápolis, pois baixas de F-5M que possam ocorrer a partir de 2017 serão compensadas pela… Read more »
“Fernando “Nunão” De Martini 24 de dezembro de 2013 at 13:44 # Os comentários partem da premissa do desenho que temos hoje, três esquadrões, certo ? Para o futuro mais distante: Por outras afirmações caso não me engane, você defende um número maior de esquadrões 7 ou 8 (12 un), ou menos esquadrões mas centrados em 18 un. Após o drama dos FX’s, será que há quem acredite mesmo que chegaremos a 60/72/84 seja lá quantos vetores. Não creio. Nós adoraríamos, mas a realidade é outra. Por isso creio que os F 5M+++ ainda serão úteis e outros vetores usados… Read more »
“Por outras afirmações caso não me engane, você defende um número maior de esquadrões 7 ou 8 (12 un), ou menos esquadrões mas centrados em 18 un.” Carlos Alberto, Sempre achei melhor ter menos esquadrões caça com mais aviões do que mais esquadrões com menos aviões. 7 é o que temos hoje, e acho um número razoável para nossa realidade. Diminuir para até 6 seria aceitável. Minhas argumentações, na verdade, não se contrapõem à realidade da FAB (a não ser quanto ao número de aeronaves por esquadrão) e sim a muitas opiniões expressadas ao longo dos anos, por muita gente,… Read more »
Corrigindo: “maior número de esquadrões ….”
“Fernando “Nunão” De Martini
24 de dezembro de 2013 at 15:24 # ”
Valeu !
“Como já escrevi, o F-X2 demorou tanto que há questões mais urgentes para resolver primeiro.”
Essa é a tônica.
“….o que a FAB vai fazer efetivamente eu não sei).”
Creio que que a FAB sabe, mas não poderá faze-lo por causa das dotações orçamentarias. Farão o que for possível.
off
http://www.flightglobal.com/news/articles/poland-selects-m-346-for-trainer-contract-394408/
ta todo mundo se mexendo!
o que vira por ai?
sds
GC
É, depois de Israel agora Polônia.
Adoraria ver 48/60 desses M 346 por aqui, em parceria com a Embraer e outros. Na sua categoria é o melhor, “The Best”.
Será o melhor substituto do A 1.
Mas além de outras questões de toda ordem, temos uma quase intransponível. Mais adiante ….
Galeão Cumbica, valeu pelo post ….
Senhores:
Um bom Natal!!!
Marcos, obrigado e em dobro para todos.
Aliás, “senhores”, estamos precisando da ala baton neste ótimo espaço/fórum !
Martini
Então, em 2017 só darão baixa 11 unidades? Pensei que tinhamos mais vetores quarentões.
É aquele negócio, dependendo de como a fabricação se desenvolva aqui, se mativermos um ritmo de produção a baixo custo poderemos fabricar e manter um Gripen NG barato e entrar definitivamente na 4ª++ geração. Só me resta ficar na torcida para que tudo corra da melhor maneira possível.
“Iväny Junior em 24/12/2013 as 18:36 Martini Então, em 2017 só darão baixa 11 unidades?” Iväny, não foi isso que eu quis dizer. Não há contas exatas nessas baixas (F-5M dos lotes anteriores) e recebimentos (F-5M do lote jordaniano). Por outro lado muita gente (e não parece seu caso) viu na data de 2017, divulgada até pelo brigadeiro Burnier, como um prazo final catastrófico para toda a frota de F-5M, e não foi isso que ele disse e nem o que se espera que aconteça. Em 2017, estava programado o início do processo de baixa. Não quer dizer que 11… Read more »
No futuro o Gripen poderia substituir o AMX modernizado, nesta hipótese quantos esquadrões a FAB teria com aeronaves supersônicas?
Neste cenário a FAB poderia racionalizar seus recursos, material e humano. Criando esquadrões com vinte aeronaves em vez de manter dois com 12 em uma mesma base aérea. E com o remanejamento de material e pessoal poderia montar mais um esquadrão em outra base onde fosse necessário como aqui no norte do Brasil.
Os primeiros Gripen a serem entregues em 2018 irão substituir os F-5M que serão desativados ou seguirão para o GDA em Anápolis?
Essa é uma boa pergunta!
Sim, Edcarlos, é uma boa pergunta!
Na Suíça, caso o contrato realmente seja assinado em meados de 2014 (pós-referendo), a ideia é que 11 Gripen C/D tampões sejam entregues por volta de 2016 para o primeiro de dois esquadrões que deverão operar o Gripen E. Então, em 2018, começará o reequipamento do outro esquadão com 11 Gripen E e, só quando esse esquadrão acabar de ser equipado, por volta de 2020, os suíços começariam a devolver os Gripen C/D enquanto recebessem os 11 Gripen E restantes de sua encomenda de 22.
É algo a se pensar.
Caro Martini
Então, um grupo de tampões Gripen C/D (comprovadamente modernizáveis para o padrão E/F) com no mínimo 12 aeronaves do GDA + 1 número substancial a ponto de substituir as células f-5 mais velhas não seria mau. Isso em se tratando de unidades extra-FX2.
Essa é a minha torcida (não uma projeção) para que, em um futuro próximo, o Gripen possa ser o que o f-5 tem sido até hoje. Mas teremos nesse caso, um avião de 4ª++ geração, com uma performance superior e custo compatível.
Sobre os tampões, acho que deveriam vir 12 C/D direto para o GDA e ficar lá até a entrega dos 36 E/F. Eles poderiam ser substituídos por um 2º lote de mais 36 a partir do final da entrega do 1º lote. Os C/D no 1ºGDA dão e sobram, dado o próprio conceito da unidade GDA – Grupo de Defesa Aérea, é um desperdício instalar os E/F em Anápolis. Para mim, levando em conta a Força Aérea de médio porte (mas desdentada) que possuirmos, o conceito do GDA é um desperdício total. Digo isso só pelo fato de estarmos em… Read more »
Conversei há algum tempo com o oficial que realizaou a vistoria nos aviões suiços e jordanianos. Os suiços poderia ter vindo voando. Por que compramos o lixo jordaniano? Não me digam que foi pela quantidade de ¨FOX¨.
Prezado Rinaldo, penso que a comissão que voa lá não voa acolá. Triste, não?
Galera, Também sou fazaço do F-5, que é na verdade o nosso caça real, de verdade, que fica no alerta, 24 horas por dia, 365 dias por ano. É um projeto fantástico, muito capaz, a Red Flag e Cruzex mostraram o quão bom ficou nosso Mike, e muito barato. Temos que aproveitar os F-5 suíços, dos últimos lotes fabricados no final de 80 e bem manutenidos. Na nossa mão, agora com a versão AESA do Grifo disponível para encomenda, o E-Grifo, ficaria um caça show para mantermos uma 2ª linha de defesa em locais desprovidos de defesa aérea hoje, como… Read more »