Eurofighter com tanques conformais e outras novidades, no Dubai Air Show
A imagem acima é de uma maquete em tamanho real que está usada pelo consórcio Eurofighter para mostrar algumas das principais novidades pretendidas para o caça
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Segundo reportagem da AIN Online, em coletiva de imprensa marcada para quarta-feira no Dubai Air Show, espera-se que o consórcio Eurofighter anuncie o primeiro teste de voo de um Typhoon equipado com míssil ar-terra de cruzeiro MBDA Storm Shadow. Outra novidade recente a se destacar é a aceitação operacional plena para emprego de bombas guiadas e, no segundo trimestre do ano que vem, um dos protótipos deverá voar com o radar AESA (varredura eletrônica ativa) da Selex. Enquanto isso, maquete em tamanho real mostra como ficará o jato com tanques conformais e integração de pod de designação de alvos Sniper.
Ainda não há encomendas contratadas para aeronaves com o AESA ou o míssil Storm Shadow, mas há notícias na mídia de que o financiador por trás da integração desses equipamentos é a Arábia Saudita. Porém, vale lembrar que os quatro países parceiros do consórcio (Grã-Bretanha, Alemanha, Itália e Espanha) concordaram com o desenvolvimento de “pacotes de evolução” (evolution packages – EPs) com essas capacidades. O pacote EP2 foi recentemente assinado, visando resultados em 2015, incluindo evolução em aviônicos e modificações no atual radar Captor-M para disparar o míssil ar-ar MBDA Meteor, de emprego além do alcance visual (BVR).
Como sequência nas integrações de equpamentos e armas, espera-se que formalmente a integração do míssil Storm Shadow faça parte do pacote de evolução fase 2B (P2E-B), para entrega por volta de 2017. Uma arma equivalente de origem alemã, o KEPD 350 Taurus, deverá voar em breve numa aeronave de testes (IPA7, na Alemanha), no escopo dos testes aerodinâmicos para aceitação do Storm Shadow.
Tanques conformais e outros itens mostrados na maquete em tamanho real
Além de um Typhoon da Força Aérea Real britânica (RAF) realizar demonstrações em voo em Dubai, há uma maquete em tamanho real do Eurofighter na área de exposições, e que pela primeira vez mostra tanques conformais, segundo a reportagem da AIN Online. Esses tanques estão sendo propostos para clientes de exportação e não para os países parceiros, embora a mais recente versão de produção do caça para os quatro países, o Tranche 3, já venha com provisões estruturais para recebê-los.
A principal vantagem dos tanques conformais seria para a configuração de ataque de longo alcance com dois mísseis Storm Shadow, um tanque supersônico sob a fuselagem, mantendo livres pilones para uma completa carga de mísseis ar-ar, dando assim uma capacidade “swing role” (mudança de missão ar-ar para ar-terra, ou vice-versa, no decorrer de uma mesma surtida).
A maquete também mostra um pod de designação de alvos Sniper, da Lockheed Martin, de quarta geração, que pode ser integrado como parte do pacote P2E. Os quatro países do consórcio escolheram o pod israelense Litening, enquanto o Damocles, da Thales, foi integrado como parte do contrato “Al-Salam” da Arábia Saudita, país que já utiliza o Sniper.
Em outra área da exposição, o consórcio também está apresentando um modelo do radar AESA da Selex (Captor E) em que a antena se move. Dentro do planejamento, duas aeronaves de testes voarão com o radar, o IPA5 (monoposto) e o IPA8 (biposto). Apesar do consórcio fazer apenas breve referência a possibilidades de ataque eletrônico com o novo radar, sabe-se que o Reino Unido está financiando pesquisas sobre os tipos de ondas necessários para essa função, no programa Bright Adder. Há uma expectativa de que essa capacidade seja adicionada no pacote de evolução fase 3 (P3E), após 2017. O P3E também deverá incluir mísseis antinavio pra clientes de exportação atuais e futuros, para integração conforme a preferência dos operadores.
FONTE / FOTO DO ALTO: AIN Online : tradução e edição do Poder Aéreo a partir de original em inglês
FOTOS DE BAIXO (meramente ilustrativas): Eurofighter
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Eu não me conformo toda vez que vejo aquele casulo no pilone central. Não dá para entender como o pessoal da BAe (que comandou o desenvolvimento do Typhoon) achou que o então EF-2000 não operaria em missões de ataque, isso em plena década de 80, quando todos outros caças (com exceção, na época, do F-14/15) já o faziam. Esse casulo deveria estar ou num pilone dedicado, como no Gripen e Rafale , ou na posição do míssil na lateral da fuselagem, como no F-4 e F-18. Há espaço abaixo da entrada de ar, ao lado do trem dianteiro, para um… Read more »
Pode crer Clésio, mas o Typhoon é um produto da Guerra Fria, assim como o F-22, onde ambos foram penssados para serem caças de superioridade aérea e só.
O trem foi andando e todo mundo viu a lambança que se tornaram os projetos em determinadas áreas, como a capacidade ar-superficie.
A partir dai vieram os cochambres. E não significa que não funcionem ou que não irão ser eficientes, pelo contrário, mas ainda sim são cochambres… rsrsrs.
Sds.
Pois é, Clésio.
Fiquei até curioso para saber como estava realmente exposto o pod Sniper na maquete e, como pode ser visto nessas outras fotos, em ângulos diferentes, está apenas exposto junto à maquete. Nem foi colocado.
http://ww3.hdnux.com/photos/24/70/57/5475318/3/628×471.jpg
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Clésio, Tem solução. Basta usar uma ou duas das baias conformais de mísseis BVR para instalar pod FLIR e/ou Laser. Salvo engano os Night Attack Hornet F-18 D podem usaram FLIR AN/ASS-38 e iluminador laser AN/ASQ-173 nas baias dos Sparrow e AMRAAM. Veja a página do AN/AAS-38 na Wiki: http://en.wikipedia.org/wiki/AN/AAS-38 Acredito que é possível para o Typhoon uma solução semelhante, encomendando um pod FLIR/Laser compatível com uma das estações de mísseis BVR. Desta forma preserva o pilone central para combustível (principalmente) ou armas e ainda resta 3 (três) estações para os AMRAAM ou Meteor. Apesar de não trabalhar para o… Read more »