Senhores, queria levantar um ponto…
Não seria interessante à Marinha do Brasil comprar uns 8 Av8B do USMC, como ” treino” para implemenar la por 2035 uma esquadrilha de F35, aprendendo assim a doutrina V/stol e uso de navios multimissao, tipo classe Mistral? Dessa forma nos livraríamos dos NAEs convencionais e teríamos condicoes de operar uns 2 LHD (é isso né?) com aeronaves VSTOL no que parece ser o futuro da aviacao naval.
Abs
Guizmo, Tirando a parte de comprar Harrier usado, sou partidário da Marinha, no caso de querer continuar voando caças de asa fixa a partir de navio-aeródromo, fazer algo do gênero a partir da próxima década, pensando no horizonte 2030. Adquirir dois LHD do porte de um Juan Carlos I (modelo espanhol, de cerca de 25.000 a 30.000 toneladas, maior que o francês Mistral e dotado de ski jump), pelo mesmo preço ou até por menos do que custaria apenas um porta-aviões de catapulta e aparelho de parada de 50.000 a 60.000 toneladas. Adquirir cerca de uma dúzia ou uma dúzia… Read more »
Sou contra. Se tiver que começar do zero mais pra frente, prefiro.
Se não, dá-se um jeito da Marinha continuar operando caças de asa-fixa (podem ser de serventia os AF-1M até lá, mesmo pensando em toda a mudança depois), mesmo com uma eventual desistência do A12 São Paulo.
Certamente isso não tem muita coerência, mas os últimos 10 anos gastos em reparos do São Paulo e disponibilidade mínima dos AF-1 também não são muito coerentes, a despeito dos esforços de muita gente.
ivanildotavares
Visitante
11 anos atrás
Prezado Nunão,
E o investimento feito no São Paulo-A12? Já era? Acho que a Marinha vai mante-lo na ativa, operando ou não. Claro que plenamente operacional como desejamos só por pouco tempo, acho eu. Se alguma outra marinha desejasse comprá-lo, aí sim, provavelmente seria um bom negócio para a Marinha(MB) desfazer-se do A12 e partir para a sua opinião/sugestão de adquirir dois LHDs nas características descritas por você.
Você arriscaria um interessado no A12 agora ou nos próximos cinco anos?
Abraços
Ivan
Visitante
11 anos atrás
Nunão,
Penso da mesma maneira.
Apenas meu ‘LHD’, ‘LPH’, Cruzador de Convés Corrido ou até mesmo Destroyer Porta-Helicópteros (tudo navio aeródromo sem catapulta) seria uma versão do italiano Cavour, que é mais indicado para operações aéreas que os demais navios de convés corrido que operam aeronaves STOVL.
Infelizmente temos que ter os pés no chão, até mesmo no mar.
Ivanildo, Não estou pensando nos próximos 5 anos. O que estou escrevendo é pensando no horizonte das próximas décadas, decisões a se tomar e fazer virar realidade entre 2020 e 2030 (e mais para a década de 2030 do que da próxima). O que se vai fazer hoje (pensando em operação ano curto prazo, ou seja, os próximos 10 anos) com o A12 e com AF-1M (ambos em processo de serem realmente viabilizados operacionalmente) depende de uma análise de custo-benefício e do que será viável. Há inúmeras outras prioridades no meio do caminho. Pode ser viável continuar com eles, é… Read more »
Eu acho que o Cavour já ultrapassaria ligeiramente o ponto em complexidade, custo de aquisição e de operação para justificar ter dois LHD com ski-jump ao invés de apenas um porta-aviões de catapulta e aparelho de parada. Creio que um Juan Carlos I da vida estaria talvez nesse limite (já quase extrapolando). O porte é até parecido, mas o Cavour tem operação mais cara.
Mas é só opinião pessoal.
juarezmartinez
Visitante
11 anos atrás
Pois é Nunão, li teu post e logo me veio a cabeça a RAN e seus dois LHD Camberra, ou seja começa operando com helis e vai paulatinamente implantando a nova doutrina
Eu penso tu pensa, nós pensamos, o almirantado também pensa, só quem não pensa é o iluminado CM.
Grande abraço
PS Acho que comprar e reformar coisas velhas ainda dá muito dinheiro, para quem compra com dinheiro dos outros
jairo boppre sobrinho
Visitante
11 anos atrás
Nunão
Boa Noite
Concordo com o seu raciocinio – deveriamos mesmo “cair na real” e abandonar de vez o sonho do opalão.
Mas, infelizmente, acho que nada vai mudar.
Abraço
Guizmo
Visitante
11 anos atrás
Nunão, Pois é, estamos todos de acordo. Acredito que os pesados NAEs convencionais (não no sentido de propulsão, mas no sentido de característica operacional) serão substituídos nas marinhas, exceção feita à USN, Marinhas Russa, Chinesa e Marine Nationale. Sobre o AV-8B, eu acho que seria um passo coerente para emprego futuro de um F35, mas creio também ser um cenário irreal, frente as recentes atualizações dos A/F 1 Falcon. Off-Topic: Com as novas notícias de hoje pela manhã sobre espionagem, não acho que a Dilma assine a compra de F-16 lá do deserto……acho que vai ter avião europeu vindo pra… Read more »
Caro Guizmo, a diferença de operação entre um AV-8B e um F-35 é como a diferença entre operar uma locomotiva a carvão e um Lamborghini Gallardo. Ou uma caravela e um iate moderno.
Sem falar que o piloto de Harrier precisa ser um ás. Já o F-35B foi projetado para ser pilotado até por um adolescente.
Se a MB quiser operar aeronaves STOVL um dia melhor que vá direto para o F-35B.
Guizmo
Visitante
11 anos atrás
Eu sei Vader, não digo com relação à tecnologia, falo na doutrina de operar esse estilo de aparelho.
Oganza
Visitante
11 anos atrás
Caros colegas, SE e só SE fossemos operar algum modelo de Harrier, teria que ser roubando algum, pq 99% deles estão com o USMC, eles até compraram TODOS os harriers britânicos por causa dos atrasos do F-35, e quanto aos espanhóis, italianos, indianos e taiwaneses(?) praticamente sem chances, então parceiro, ou é F-35B ou é nada. Na boa, o NA São Paulo é perfeito para RECIFE ARTIFICIAL. E tudo o que foi feito no que se refere a asa fixa na MB foi ATRASADO e por consequência EQUIVOCADO, estamos pagando e CARO pela prevaricação de nossos governantes (eleitos por nós)… Read more »
Senhores, queria levantar um ponto…
Não seria interessante à Marinha do Brasil comprar uns 8 Av8B do USMC, como ” treino” para implemenar la por 2035 uma esquadrilha de F35, aprendendo assim a doutrina V/stol e uso de navios multimissao, tipo classe Mistral? Dessa forma nos livraríamos dos NAEs convencionais e teríamos condicoes de operar uns 2 LHD (é isso né?) com aeronaves VSTOL no que parece ser o futuro da aviacao naval.
Abs
Guizmo, Tirando a parte de comprar Harrier usado, sou partidário da Marinha, no caso de querer continuar voando caças de asa fixa a partir de navio-aeródromo, fazer algo do gênero a partir da próxima década, pensando no horizonte 2030. Adquirir dois LHD do porte de um Juan Carlos I (modelo espanhol, de cerca de 25.000 a 30.000 toneladas, maior que o francês Mistral e dotado de ski jump), pelo mesmo preço ou até por menos do que custaria apenas um porta-aviões de catapulta e aparelho de parada de 50.000 a 60.000 toneladas. Adquirir cerca de uma dúzia ou uma dúzia… Read more »
Enfim, voltando a Harrier usado:
Sou contra. Se tiver que começar do zero mais pra frente, prefiro.
Se não, dá-se um jeito da Marinha continuar operando caças de asa-fixa (podem ser de serventia os AF-1M até lá, mesmo pensando em toda a mudança depois), mesmo com uma eventual desistência do A12 São Paulo.
Certamente isso não tem muita coerência, mas os últimos 10 anos gastos em reparos do São Paulo e disponibilidade mínima dos AF-1 também não são muito coerentes, a despeito dos esforços de muita gente.
Prezado Nunão,
E o investimento feito no São Paulo-A12? Já era? Acho que a Marinha vai mante-lo na ativa, operando ou não. Claro que plenamente operacional como desejamos só por pouco tempo, acho eu. Se alguma outra marinha desejasse comprá-lo, aí sim, provavelmente seria um bom negócio para a Marinha(MB) desfazer-se do A12 e partir para a sua opinião/sugestão de adquirir dois LHDs nas características descritas por você.
Você arriscaria um interessado no A12 agora ou nos próximos cinco anos?
Abraços
Nunão,
Penso da mesma maneira.
Apenas meu ‘LHD’, ‘LPH’, Cruzador de Convés Corrido ou até mesmo Destroyer Porta-Helicópteros (tudo navio aeródromo sem catapulta) seria uma versão do italiano Cavour, que é mais indicado para operações aéreas que os demais navios de convés corrido que operam aeronaves STOVL.
Infelizmente temos que ter os pés no chão, até mesmo no mar.
Sds.,
Ivan.
Ivanildo, Não estou pensando nos próximos 5 anos. O que estou escrevendo é pensando no horizonte das próximas décadas, decisões a se tomar e fazer virar realidade entre 2020 e 2030 (e mais para a década de 2030 do que da próxima). O que se vai fazer hoje (pensando em operação ano curto prazo, ou seja, os próximos 10 anos) com o A12 e com AF-1M (ambos em processo de serem realmente viabilizados operacionalmente) depende de uma análise de custo-benefício e do que será viável. Há inúmeras outras prioridades no meio do caminho. Pode ser viável continuar com eles, é… Read more »
Ivan,
Eu acho que o Cavour já ultrapassaria ligeiramente o ponto em complexidade, custo de aquisição e de operação para justificar ter dois LHD com ski-jump ao invés de apenas um porta-aviões de catapulta e aparelho de parada. Creio que um Juan Carlos I da vida estaria talvez nesse limite (já quase extrapolando). O porte é até parecido, mas o Cavour tem operação mais cara.
Mas é só opinião pessoal.
Pois é Nunão, li teu post e logo me veio a cabeça a RAN e seus dois LHD Camberra, ou seja começa operando com helis e vai paulatinamente implantando a nova doutrina
Eu penso tu pensa, nós pensamos, o almirantado também pensa, só quem não pensa é o iluminado CM.
Grande abraço
PS Acho que comprar e reformar coisas velhas ainda dá muito dinheiro, para quem compra com dinheiro dos outros
Nunão
Boa Noite
Concordo com o seu raciocinio – deveriamos mesmo “cair na real” e abandonar de vez o sonho do opalão.
Mas, infelizmente, acho que nada vai mudar.
Abraço
Nunão, Pois é, estamos todos de acordo. Acredito que os pesados NAEs convencionais (não no sentido de propulsão, mas no sentido de característica operacional) serão substituídos nas marinhas, exceção feita à USN, Marinhas Russa, Chinesa e Marine Nationale. Sobre o AV-8B, eu acho que seria um passo coerente para emprego futuro de um F35, mas creio também ser um cenário irreal, frente as recentes atualizações dos A/F 1 Falcon. Off-Topic: Com as novas notícias de hoje pela manhã sobre espionagem, não acho que a Dilma assine a compra de F-16 lá do deserto……acho que vai ter avião europeu vindo pra… Read more »
Caro Guizmo, a diferença de operação entre um AV-8B e um F-35 é como a diferença entre operar uma locomotiva a carvão e um Lamborghini Gallardo. Ou uma caravela e um iate moderno.
Sem falar que o piloto de Harrier precisa ser um ás. Já o F-35B foi projetado para ser pilotado até por um adolescente.
Se a MB quiser operar aeronaves STOVL um dia melhor que vá direto para o F-35B.
Eu sei Vader, não digo com relação à tecnologia, falo na doutrina de operar esse estilo de aparelho.
Caros colegas, SE e só SE fossemos operar algum modelo de Harrier, teria que ser roubando algum, pq 99% deles estão com o USMC, eles até compraram TODOS os harriers britânicos por causa dos atrasos do F-35, e quanto aos espanhóis, italianos, indianos e taiwaneses(?) praticamente sem chances, então parceiro, ou é F-35B ou é nada. Na boa, o NA São Paulo é perfeito para RECIFE ARTIFICIAL. E tudo o que foi feito no que se refere a asa fixa na MB foi ATRASADO e por consequência EQUIVOCADO, estamos pagando e CARO pela prevaricação de nossos governantes (eleitos por nós)… Read more »