R-99 - foto FAB

Ordem do Dia da Aviação de Reconhecimento – palavras do comandante do COMGAR – Brasília, 24 de junho de 2013

O espírito de bravura da Aviação de Reconhecimento como “a primeira a adentrar no campo de batalha contra o furor do inimigo sagaz”, remonta-nos aos heróicos episódios da Guerra do Paraguai.

Caxias, no já distante 24 de junho de 1867, sabiamente vislumbrou que a plataforma aérea, à época um simples balão, viria a ser uma decisiva arma de guerra.

Os anos passaram e a glória perpetuou-se. Lembremo-nos do surgimento das primeiras Unidades Aéreas da Aviação de Reconhecimento, o 1°/10º Grupo de Aviação, em 1947, e o 6º Grupo de Aviação, em 1956, e suas lendárias plataformas aéreas, os R-20, RB-25, A/B-26, B-17 e RC-130E.

A-1A com pod na estação ventral - foto FAB

Os passos seguintes dessa história foram a incorporação de novas aeronaves como: os RT-26, R-95, R-35 e RA-1; a criação do 2º/6º GAV e, há dois anos, o surgimento do 1º/12º GAV, equipado com Aeronaves Remotamente Pilotadas.

Hoje, sentimos orgulho ao nos depararmos com plataformas aéreas dotadas de modernos equipamentos como: Pod RecceLite, o Radar de Abertura Sintética SAR, o Sistema Ótico Infravermelho OIS, a Câmera Digital ADS-80 e o Sensor Eletrônico DR-3000. O Esquadrão Hórus incorporou ao seu acervo mais duas Aeronaves Remotamente Pilotadas, os Atlas, a versão mais moderna e melhor equipada do RQ-450.

R-35 - foto FAB

A esse conjunto logístico unimos homens e mulheres, do passado e do presente, com grande honestidade de propósito que consolidaram o papel da Aviação de Reconhecimento na Força Aérea Brasileira e no nosso país, como ferramenta de Inteligência, de Decisão e de Soberania.

Nosso próximo passo será transformar o produto destes equipamentos em valores fundamentais de inteligência, o que colocará a Força Aérea em um patamar diferenciado no gerenciamento das ações. É uma tarefa árdua, mas com a fundamental reestruturação das três vertentes da inteligência, o potencial dos novos equipamentos poderá ser empregado em sua plenitude.

VANT Esquadrão Horus - foto FAB

Nobres guerreiros do Reconhecimento,

Alcem sempre voos mais altos!

“Com bravura sem temor, desprendimento, aos mistérios e perigos aclarar!”

“Da Pátria os olhos! Poker!”

“Os olhos do Ar, Carcará!”

“Da Pátria, os olhos! Selva!”

“À espreita, Hórus!”

Parabéns a todos os integrantes da Aviação de Reconhecimento.

Tenente-brigadeiro do ar Nivaldo Luiz Rossato – comandante-geral de Operações Aéreas

FONTE / FOTOS: FAB

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Wagner

Parabéns aos aviadores e mecânicos das forças de reconhecimento !!

🙂

Soyuz

A primeira missão de uma força aérea é produzir alvos para sua aviação de ataque. Boas forças aéreas como a USAF ou a IAF levam esta filosofia ao extremo, investindo sempre em novas e eficientes formas de produção de inteligência seja ela baseada em UAV, plataformas tripuladas ou satélites. A FAB me parece bastante coerente no cenário sul americano, quanto a seus meios de reconhecimento atuais, se na aviação de caça não somos referencia tecnológica no continente, na aviação de reconhecimento somos lideres incontestes. Nem sempre foi assim, para quem é mais vivido ou conhece a história do nosso poder… Read more »

Carcará 01

Faltou incluir nessa lista o R-35M, que é uma acft beeeem modificada em relação aos R-35 que usavamos aqui no Carcará…

No mais, BRAVO ZULU a todos da Recon!!!

“Os olhos do Ar, Carcará!”

01