Nova Spice 250
A Rafael mostrou sua nova bomba planadora guiada Spice 250. A empresa já comercializava kits para bombas de 900kg e 450kg, e o novo kit será usado para equipar bombas de 250kg (o kit tem peso de 113kg). A navegação de meio curso é por INS/GPS e o guiamento final é por imagem TV ou infravermelha. Cerca de 100 alvos de uma região podem ser salvos no sensor.
A precisão divulgada é de 3 metros, com identificação positiva do alvo e sem risco de interferência no guiamento por GPS. Com um datalink é possível realizar avaliação de danos, transmitindo a imagem antes de atingir o alvo.
A Spice 250 pode atingir alvos fixos e móveis, em terra ou no mar, e o alcance é de 100 km com kits de asas. A arma irá equipar os caças israelenses que irão receber um lançador quádruplo.
Off: Pak-FA efetuando o lançamento de míssil.
http://www.youtube.com/watch?v=Fftd32vhKyQ
Mais um projeto mundo a fora que demonstra o óbvio. Quem não tem acesso a faixa militar do sistema GPS confia em outros meios de direcionamento para não sofrer ações de interferência ou disponibilidade seletiva do sistema. Embora a noticia não fale sobre isto, e sim sobre caças da IAF com arranjos de múltiplas bombas leves, a minha visão é que alem de comportamentos de carga de aviões furtivos (coisa que pouquíssimas forças aéreas possuem), hoje a demanda por pequenas bombas guiadas vai na tendência de pequenas plataformas de ataque em cenários sem ameaça ar-ar. Aviões como o Super Tucano… Read more »
“Alfredo Araujo disse: 15 de junho de 2013 às 12:50” Alfredo, esse vídeo já circula pela internet há um certo tempo e, pelo que se diz, é uma montagem (um tanto tosca, mas com uma edição de som bem razoável…). A própria Sukhoi, até onde pude ver, não divulgou até hoje qualquer nota sobre testes de lançamento de mísseis com a aeronave, e ao menos na teoria seria a principal interessada em divulgar, se houvesse ocorrido algum. Para se ter uma ideia, só há poucos dias o F-35, que vem sendo desenvolvido há mais tempo, fez seu primeiro disparo de… Read more »
Não acho que a Spice seja arma para o Super Tucano. Arma de longo alcance é para alvo bem protegido. Pode levar facilmente, mas a prioridade é equipar aeronaves mais capazes.
A Soyuz lembrou bem que o kit de guiamento terminal é necessário para países que não querem se tornar dependentes do sistema GPS ou similares. As nossas SMKB tem este ponto fraco.
Pimenta forte…
Concordo que pro ST é muita areia. Pro FXn, parece uma excelente opção, mas eu ainda iria de SDB/SDB2. Claro que bombas de 500 libras é sempre bom ter, mas não podem faltar as de 1000 e de 2000 libras também.
A SMKB é uma boa opção, mas não a única.
O Super Tucano se beneficia com armas de precisão como qualquer aeronave. A questão é se há necessidade de uma arma de longo alcance. No caso a SDB não tem opção de “sem as asas”, como por exemplo ocorre com a JDAM e a JDAM-ER. No caso se usarem uma SDB ou uma SDB II ou mesmo essa Spice 250 num avião de baixo rendimento (turbo-hélice) eles estarão usando uma arma com potencial de mais de 80 km de alcance que não deverá atingir um terço disso, e isso não sai de graça. Se a escolha for uma bomba planadora,… Read more »
OFF TOPIC (mas importante)
A trilogia não vai noticiar NADA a respeito das manifestações populares que estão ocorrendo no Brasil e, mais ainda, sobre os ABUSOS que a PMSP cometeu na última quinta feira? Eu estava lá, voltando do trabalho, sem fazer parte da manifestação, e o que vi foram cenas dignas de 1964!
Policiais atirando com espingardas calibre 12 armadas com balas de borracha de alto impacto, à curta distância, na cabeça de todos que passavam! ABSURDO!
“Almeida em 16/06/2013 as 6:52” Almeida (e por tabela Mayuan, Bosco, Aldo e Nick): Você já deixou esse comentário lá no blog das Forças Terrestres, que é o espaço adequado para tratar do assunto de forças de segurança e seu uso em contenção / repressão a manifestações, então não precisa repeti-lo aqui. Senão a conversa aqui no Poder Aéreo vai degringolar ainda mais para uma discussão de busão que pouco tem a ver com o foco do debate, como já começou a acontecer nesta e em outra matéria. Este é o blog do Poder Aéreo, não do Poder Busão. (entendam,… Read more »
Almeida: Estávamos conversando entre amigos sobre este assunto, e um deles lembrou exatamente o que comentastes; a cena parecia coisa já vista, décadas atrás, mesmo. E, exatamente como acontecia, a manifestação foi orquestrada e programada para induzir o confronto. Singela manifestação não tem quebra-quebra, incêndios, molotovs, grandes pedras que não são achadas no local (vieram de longe), mochilas carregadas de bagulhos para o confronto etc. Eu não estava lá, mas vi pela TV num dos embates a malta agredindo e gritando ‘PAZ, PAZ, PAZ’ e meta pedrada os policiais. Ou será que não concordas que as manifestações Brasil afora não… Read more »
CORRIJO: ‘ou será que não concordas que as manifestações Brasil afora NÃO SÃO coordenadas’ para ‘… afora SÃO coordenadas para …’.
Caro Almeida, Eu também estava lá saindo de um treinamento na Bela Cintra por volta das 20:00. A sensação que eu tive era de estar no meio de uma invasão alien como no filme Guerra dos Mundos. De um lado, a molecada(a maioria sem dúvidas eram estudantes universitários) e de outro o Choque aguardando eles na Paulista. E por outro lado, a Cavalaria subindo a Consolação. E eu entre essas duas frentes. Quando estava chegando no metrô Paulista, começou a guerra e desci correndo pela Consolação, e quase tomei quando vi a Cavalaria subindo. Fugi por aquela rua do cemitério… Read more »
Aldo, Mas mesmo que sejam orquestradas e eu não duvido que sejam, não justifica um policial dar tiro de bala de borracha com 12 a curta distância na cabeça de ninguém. Então se é assim usa logo munição letal. A polícia deve ser equipada com equipamento de proteção individual de modo a amenizar o efeito de pedradas e não deveria responder de forma tão agressiva e sim usar de meios não letais para dispersar os manifestantes. Já em relação ao uso de coquetel molotov (hipotético) por parte de manifestantes eu considero uma arma letal e acho justificado até o emprego… Read more »
O espaço não é o mais indicado, há comentários no Forte a respeito das manifestações, a atitude dos manifestantes do MPL e da PM. Mas creio eu que alguns estão perdendo o foco em relação aos acontecimentos. O MPL desencadeou essas manifestações e desde o início houve o confronto, o movimento levantou uma suposta bandeira legítima e honesta, mas usou de métodos prá lá de suspeitos e questionáveis. As seguidas depredações do mobiliário urbano, ônibus e estações do Metro, as pichações de prédios públicos e a absurda insistência em invocar um suposto direito a se manifestar, sempre através da baderna… Read more »
Caro Nunão,
Desculpe pelo Off Topic, mas como não vi nenhuma notícia associada ao fato, acabei aproveitando o comentário do Almeida para deixar meu próprio relato. Foi algo realmente terrível o que aconteceu na quinta, e nessa segunda a coisa pode ser ainda pior.
[]’s
Caro Mestre Bosco, Eu, com as limitações de conhecimento que possuo por ser apenas um entusiasta, estava pensando mais ou menos o que voce escreveu sobre armar uma aeronave de baixo rendimento com uma bomba de longo alcance. O meu primeiro pensamento foi o “custo de entrega” de uma bomba que basicamente seria o calculo do custo por milha/Kg por aeronaves de diferentes classes como o ST, A-1 e um Multirole como F-18 e Rafale, o ST teria que ter um custo muito menor que compensasse o menor alcance e consequentemente o maior risco, esse último não tenho idéia como… Read more »
joseboscojr, boa tarde. É bem verdade… mas, num clima e num ambiente tão tenso como foi o das passeatas, como evitar esse tipo de coisa? Uma arma taser implica na proximidade absoluta, coisa que os policiais (à toda evidência) evitaram. Fazer o que?
Nunão: apenas respondi ao Almeida. Vou me mudar para Forças Terrestres, OK?
Júlio, Eu também sou só entusiasta. Ao meu ver seu pensamento está correto. Só um adendo que o ST não levará a SMKB-83, assim como não leva a Mk-83. Quanto a maioria das situações o ST pode sim usar bombas “burras” como a Mk-82. Sua precisão a baixa altitude usando recursos do CCIP é tal boa quanto a de uma SMKB-82 lançada de média altitude. As armas burras disponíveis ao ST (foguetes, metralhadoras, bombas e bombas de fragmentação) dão conta de 95% das situações, ficando as armas guiadas (kits de bombas, mísseis, foguetes guiados, etc) restritas a situações em que… Read more »
Fernando “Nunão” De Martini disse:
15 de junho de 2013 às 13:58
“Teve leitor que achou uma ótima ideia o A-29 ter esse tipo de armamento integrado, e outros que julgavam que isso não combinaria com o Super Tucano. É uma discussão interessante.”
Lembro dessa conversa porque eu fui um dos entusiastas do binômio SDB/Super Tucano. O principal argumento foi que já haviam armas que faziam o mesmo serviço a um custo inferior.
Rafa,
Fato é que se a Boeing se dispôs a integrar a SDB ao Super Tucano é porque eles devem achar que tem sentido e eles entendem bem do assunto e o mais provável é que você esteja certo em gostar da configuração ST/SDB.
joseboscojr disse:
16 de junho de 2013 às 16:15
“Fato é que se a Boeing se dispôs a integrar a SDB ao Super Tucano é porque eles devem achar que tem sentido e eles entendem bem do assunto e o mais provável é que você esteja certo em gostar da configuração ST/SDB.”
Na verdade o uso que pensei para a SDB seria em grandes centros urbanos, com um ST atuando como aeronave designadora e outros de prontidão armado com essas bombas, e todos compartilhando informações via data-link.
Nunão, só postei aqui pra iniciar o debate, já que não havia nenhum post aqui na trilogia sobre um assunto de segurança pública e quiçá nacional. Agora vou manter a discussão lá no post que vocês criaram no ForTe, obrigado.
Ok, Almeida, mas como escrevi, bastava o comentário lá no Forte, que é o local para iniciar e continuar esse debate.
Rafael, Mas aí qualquer bomba guiada (preferencialmente com um sistema de orientação terminal) vale, não precisa ser a SDB. A minha bronca com a SDB para o ST é ela ser dotada de asas para planeio, que mais que triplica o alcance. Se ela for lançada pelo ST irá ter o alcance degradado pelo fato da aeronave não ter capacidade cinética a ponto de melhor aproveitar as características da bomba. Se ela for lançada do ST com a intenção de apenas melhorar o alcance de modo a permitir que a aeronave se mantenha fora do alcance da AA inimiga de… Read more »
O ST é uma aeronave para cenário de baixa intensidade onde defesas são de curto alcance. Com uma arma guiada barata de 25 mil dolares como uma Paveway, JDAM ou SMKB, ou até um foguete guiado a laser, dá para realizar o trabalho com segurança. Atacar a noite com bombas burras é outra forma de diminuir a ameaça com tática. A lógica da SDB no ST tem a ver com o peso da arma e com marketing da Boeing para vender sua arma. A SDB deve estar custando 100 mil dólares e a SPICE o dobro por ter kit de… Read more »
Rafael, Acredito que talvez eu, o Bosco e o G-LOC não somos de forma alguma contra o uso da SDB no ST, pois é uma excelente arma, estamos apenas questionando o custo/benefício da mesma e a degradação do alcance por ser utilizada no ST. Sabemos que um conflito consome rios de dinheiro e adequar os custos é uma forma de persistencia em combate, os USA já tem como padrão o uso da SDB de forma discriminada, mas para forças com orçamentos limitados acho que existam soluções mais baratas e com eficacia equivalente. Contudo acredito que devemos ter todas as opções… Read more »
No caso do ST acredito que armas como foguetes guiados – Laser Guided Zuni, DAGR, etc., sejam mais compatíveis com o vetor.
Se a ameaça começar a incluir MANPADs ao invés de apenas armas leves, já passou do nível do ST. A assinatura IR do exaustor do ST é muito alta e um alvo fácil para MANPADS.
Renato, Eu citei manpads porque é algo que logo estará disseminado, pois são armas relativamente pequenas e facilmente “desviadas” para grupos terroristas e/ou guerrilhas como dizem que a Venezuela possa ter feito ou fazer, pois suspeita-se que houve a compra de centenas de unidades do Igla-S. O Irã tambem deve ter um estoque considerável, assim como vários outros países sendo então uma ameaça que possivelmente estará presente em qualquer movimento que seja apoiado por um terceiro país que tem algum interesse na continuidade da resistencia / guerrilha / grupo terrorista / etc. Não sei se os controles sobre essas armas… Read more »