Além do sistema Pantsyr, Rússia continua oferecendo caça Su-35 ao Brasil
–
Proposta russa incluiria 100% da tecnologia para produção do Su-35, assim como elementos da tecnologia do caça de quinta geração
–
Segundo reportagem da Ria Novosti realizada a partir do Peru, a agência russa de exportação de defesa Rosoboronexport está oferecendo mais do que o sistema antiaéreo Pantsyr ao Brasil: o caça Sukhoi Su-35 também é oferecido.
A reportagem trouxe a informação de que o chefe da Rosoboronexport, Sergei Ladygin, disse que a oferta do Su-35 ao Brasil se dá por fora da concorrência F-X2, em andamento. Em 2009, o caça russo não foi incluído entre os três finalistas da disputa. Ladygin afirmou: “Apesar da Rússia ter saído da competição, nós ainda assim fizemos uma oferta paralela ao Brasil, fora da concorrência, para mísseis Pantsir e caças Su-35. A nossa proposta está sendo examinada.”
O executivo, que participa de uma exposição de armamentos em Lima, capital do Peru, disse ainda que a Rússia está pronta para transferir toda a tecnologia para a produção do Su-35.
“Estamos pront0s para transferir 100% da tecnologia para a produção do caça Su-35, até mesmo com elementos da tecnologia do caça de quinta geração, disse Ladygin. O Sukhoi Su-35 é um caça multitarefa que foi considerado de “4++ geração, utilizando tecnologia de quinta geração” (Nota do editor: a frase está entre aspas na matéria original mas não é dito quem a pronuncia). Equipado com dois motores 117S com vetoração de empuxo, combina alta manobrabilidade com a capacidade de engajar diversos alvos aéreos simultaneamente.
Quanto ao Pantsyr-S, produzido pela KBP, trata-se de um sistema que combina dois canhões de 30mm e doze lançadores de mísseis 57E6 guiados por comando de rádio, num veículo que também é equipado com um radar de controle de tiro e sensor eletro-óptico.
O sistema é projetado para engajar diversos tipos de alvos a baixas altitudes, a um alcance de 20km para os mísseis e 4km com os canhões, segundo a KBP, e a versão de exportação Pantsyr S1 já foi vendida para os Emirados Árabes Unidos, a Síria e a Argélia.
Desenvolvimento de sistema de defesa aérea de longo alcance com a Turquia
O ponto mais destacado da reportagem da Ria Novosti, porém, é a afirmação de que a Rússia está pronta para desenvolver um complexo de sistema de defesa aérea de longo alcance com a Turquia, baseado no sistema de mísseis superfície-ar S-300. A afirmação também é creditada ao chefe da Rosoboronexport, Sergei Ladygin.
Segundo a reportagem, a Turquia lançou uma concorrência para adquirir um sistema de defesa aérea de longo alcance há bastante tempo, mas até hoje nenhum vencedor foi anunciado. Ladygin afirmou que “a Rússia está pronta para oferecer, como parte do programa, um produto conjunto russo-turco baseado no sistema Antey-2500 (versão de exportação do sistema S-300). Por exemplo, a montagem do sistema de defesa aérea num chassis turco”.
A Rosoboronexport também propôs que a Rússia e a Turquia unissem esforços para promover esse sistema de defesa aérea para mercados do terceiro mundo, segundo o executivo. “É possível discutir a venda da licença de produção desse sistema em outros países do mundo”, disse Ladygin.
A versão avançada do sistema de mísseis S-300, denominada S-300PMU1, tem um alcance de mais de 150km e pode interceptar mísseis balísticos e aeronaves a baixas e altas altitudes, sendo efetiva para rechaçar ataques aéreos, segundo a reportagem. O S-300V/Antey 2500 (SA-12 Gladiator/Giant) consiste num veículo de comando, uma série de radares avançados e até seis veículos remuniciadores assignados para cada lançador.
Rosoboronexport quer assinar contrato de helicópteros Mil Mi-17, com o Peru, até o fim do ano
Ainda segundo o executivo russo, a Rosoboronexport também pretende assinar um contrato, até o final do ano, para fornecer 24 helicópteros Mil Mi-17 para o Peru. A aeronave Mi-17V-5 é projetada para tarefas utilitárias de carga, podendo acomodar até 36 opassageiros ou quatro toneladas, oferecendo painel com telas multifunção e motores TV3-117VM aprimorados.
Atualmente, o Exército Peruano opera cerca de 100 helicópteros Mil, segundo a reportagem.
FONTE: RIA Novosti (tradução e edição do Poder Aéreo a partir de original em inglês)
IMAGENS: OAK – Объединенная авиастроительная корпорация (UAC – United Aircraft Corporation) e RIA Novosti
- Vai comprar ou não vai?
- Brasil acerta compra de sistemas de defesa da Rússia, em acordo de US$ 1 bi
- Defesa recebe sinal verde para a compra de sistemas antiaéreos da Rússia
- Brasil está interessado em sistema antiaéreo russo
- Su-35 fará sua primeira aparição pública internacional em Le Bourget
- Do Su-27SK ao Su-35, em três vistas
- Força Aérea Russa recebe seus primeiros caças Su-35S
- Do Su-27SK ao Su-35, em três vistas
- F-X2: russos querem voltar à disputa
- Dilma e a esperança do caça multifuncional Sukhoi 35
- Rússia só comprará mais carne do Brasil se vender armamentos
- Carne na Rússia, caças na França
- Venezuela quer comprar caças russos Su-35
- Números do mundo dos caças: Su-35 faz 500º voo de testes
- Sukhoi promove caça Su-35 em mercados da América Latina
- Voa o terceiro Su-35 de série
- Su-35: mais de 300 voos de teste
- Primeiro Su-35S de série inicia ensaios em voo
- Apresentação do Su-35
- “Sou Flankeiro e não desisto nunca”
- Peru recupera cinco helicópteros e quer comprar mais 24
“Antey-2500 (versão de exportação do sistema S-300)”
Na verdade, essa é a versão ABM do sistema S-300. Os dois sistemas estão sendo unificados nos projetos do S-400 Triumf e S-500 Myst.
Salvo melhor juízo, são os SAM de maior alcance e velocidade atualmente.
3 esquadrões de Su-35 + 6 de Gripen NG…
Fechou
Acho que ninguém nega que o Su-35 é um caça de respeito e de enorme potencial. Mas o que o Brasil precisa agora é uma aeronave para fazer volume, equipando o maior nº de esquadrões possível.
O caça de grande porte não é interessante agora para nós. Nem o F/A-18 nem o Rafale cumprem bem esse papel, só o Gripen NG seria interessante para substituir o F-5 e o A-1. É o que podemos manter. Podemos nos dar ao luxo de comprar um caça grande depois, além de 2020. Até lá, o mercado terá disponíveis aeronaves mais interessantes.
Clésio, Apesar de ter uma preferência estritamente pessoal pelo Gripen NG (o que já deixei claro praticamente desde que comecei a ajudar na edição do blog, em 2008, mas que não me impede – nem deveria – de publicar notícias altamente favoráveis a qualquer dos três finalistas do F-X2) eu concordo apenas em parte com sua opinião. Agora é hora de comprar um caça. Qualquer um dos três finalistas. E com urgência. E até um Su-35, se desistirem do F-X2. O que não dá para fazer é continuar adiando essa encrenca indefinidamente. Sem falar que a compra do Su-35 ainda… Read more »
Por fim, quanto ao momento ser de comprar caças para formar volume, sou bastante cético: analisando passado, presente e futuro e fugindo do ufanismo de grande potência, duvido que qualquer um dos vencedores do F-X2 seja comprado em número maior do que esse lote de 36 unidades. Apostaria até em menos: uns 24 exemplares para viabilizar num orçamento menor de aquisições e equipar minimamente 2 esquadrões (reequipando o esquadrão de F-2000 e um dos esquadrões de F-5M, aliviando um pouco a pressão sobre este último). O mínimo do mínimo para não dizer que não tentou resolver o problema com o… Read more »
Solução:
Compra de 24 SU-35S agora com a condição de mais 24 PAKFA para daqui 5 anos. E fecha com Gripen E/F no FX-2, 2 lotes de 36(+36)
Aviação de caça da FAB daqui 10/12 anos:
24 SU-35S
24 PAKFA
72 Gripen E/F
——————————————-
= 120 caças de 5ª/4.5ª geração.
[]’s
Nunão, Por mais premente que seja a necessidade de um vetor de combate para a FAB, acho improvável que a Sukhoi tenha alguma chance nesse programa. Primeiro porque a aeronave já foi desqualificada pela FAB, o que causaria um constrangimento muito maior do que foi o anúncio do Rafale. Em segundo lugar, não existe hoje nada que os russos tem de tão importante para “trocar” com o Brasil que justificasse um ato de “goela abaixo” como esse. Com os franceses tem a tal da “parceria estratégica” que foi usada como pretexto, já com os russos… nem o Pantsir foi oficialmente… Read more »
os F-5E e AMX serão substituidos a partir de 2020 ou 2025.
Flanker seria um usado até os Su-35 novos chegarem.
Os russos tem os Flanker indianos de segunda mão para entrega rápida.
Corsario137, Qualquer possibilidade de uma escolha russa, a meu ver, significaria fazer antes um anúncio de que o F-X2 foi cancelado. Por isso talvez que o executivo da Rosoboronexport frise que a oferta se dá à parte do F-X2. Mas estou longe de achar que essa oferta do Su-35 tenha chances (só se vier via empreiteiras com um grande plano de supernovos hangaretes com transferência de tecnologia, mas parece que os russos ainda não viram isso!!!! Brincadeira…). Quanto a parcerias estratégicas e acordos de defesa, já colecionamos vários. Acho que só está faltando fazer acordo com Zamunda, Genóvia e o… Read more »
G-LOC, os F-5M começarão a dar baixa em 2017.
Nunão, Respondendo de trás pra frente: É que existem algumas “parcerias” mais parceiras que outras capiche? As empreiteiras entrarão, disso não tenho dúvida. Se tem uma coisa que acontece nesse país é OBRA! De hangar então, típica de construtoras já bem conhecidas. Cancelamento do FX2 só se fosse realmente para uma tacada inesperada como essa, porém, como disse antes, não vejo ninguém com esse cartaz junto ao Brasil. A China poderia, mas não produz o que queremos, ainda(!). Minhas fichas estão, AINDA, todas no SH. Gosto pessoal? também, ainda que o Gripen me agrade tanto quanto (para FAB), tudo conspira… Read more »
Acho interessante receber agora 12 Su-30MK usados como tampão e depois 36 Su-35S no lugar do FX-2, desde que num programa maior envolvendo nossa participação no PAK-FA. Poderia até vir também o Yak-130 pra ser nosso LIFT. Os russos foram eliminados do FX-2 por não ofertarem a tal ToT nos requisitos da FAB. Agora que estão oferecendo “100%” de ToT do Su-35S e com a desculpa de entrar no programa de um caça de quinta geração, se houver vontade política é fácil justificar esse caminho. Uma FAB com 36x Su-35S, 24x Su-50 e 60x Yak-130 não é impossível, estaria dentro… Read more »
O que acho que deveria ser uma compra mínima:
84 Super Hornet
(para substituição dos M.2000, F.5 e A-1)
24 M-346
(cobriria o buraco existente com a saída dos EMB-326)
24 Lightning II
(quando da última entrega do SH, esses já com alguma
defasagem, entrariam os F-35 e, em seguida, inicio da
modernização dos F-18)
É sem dúvida uma aeronave que impõe respeito. Não seria nada mal um mix de Su-35 com o Gripen. Dois esquadrões a 12 aeronaves cada do Su-35 e mais 4 esquadrões com o Gripen e o AMX a 18 aviões cada. Mas isso não vai ocorrer, memso com o MAG e Patriota empurrando. O Brasil não tem como cancelar o FX-2, salvo alguma grande reviravolta, pois isso jogaria a credibilidade do pais ainda mais no ralo. Por outro lado, as promessas russas de 100% de transferência tecnológica não são mais confiáveis que as francesas ou norte- americanas. Aliás a TOT… Read more »
Particularmente, desde o finado FX 1, sempre gostei da idéia de ter flankers… pela “imposição física” que o mesmo proporciona… claro que nem sempre o grandão ganha uma briga… No cenário atual desta novela, acho que qualquer coisa que acontecer é justificável… compras de dois tipos, cancelamento do FX2, compra de apenas um tipo (de dentro ou fora do FX)… até mesmo a compra de Flankers acho que seria justificada e que a FAB não ficaria “chateada” com a escolha, pois quando o Flanker foi desqualificado (se realmente foi a FAB que o desqualificou) as espectativas eram outras, e se… Read more »
O SU-35 é um belo caçar.
Como eu sou um cara mais humilde eu prefiro SÓ uns 130 Gripen dividido em vários esquadrões espalhados pelo o Brasil a fora…..
E que venha o Gripen…
E se quiserem colocar no bolo uns 24 Yak-130 para LIFT por 15 milhões a unidade podem colocar.
São possibilidades que não podem ser descartadas, os russos importam quase US$ 2 bilhões em carne brasileira, em contrapartida nos oferecem seus produtos militares para equilibrar a balança comercial, identifica o que atende as nossas demandas e aproveita, talvez seja uma das únicas maneiras de nossos políticos fazerem compras militares.
Se fosse para fazer um Hi-Low com Su-35, eu escolheria o J-10 por usar o mesmo motor o que diminuiria o custo de manutenção significativamente. Inclusive, no primeiro momento eu compraria J-10 e só mais pra frente Su.
Nem adianta sonhar que nossos políticos vão demorar mais 15 anos pra decidir se aceitam a proposta russa… 🙁
ci_pin_ha tem um ponto. Para nações em desenvolvimento possuir um mix high-low com Su-35S e J-10B seria barato, sem (muitas) complicações diplomáticas, sem (muita) dependência e muito eficaz.
Lembrando que os chineses estão quase terminando o motor WS-10 para equipar tanto os J-10B quanto seus Flankers.
A compra de Su-35, J-10, Yak-130 e que tais, é mais ou menos o mesmo qndo a FAB pretendeu adquirir Learjet 60 e foi entubada ERJ-135.
Para o Lear a FAB já tinha ferramental, bancadas, pessoal treinado.
Para o ac da Embraer, teve que comprar tdo o material de novo.
Além do que, comprar não significa necessáriamente operar e tendo o triste precedente do Mi-35 em vista, seria algo absurdo insistirmos no mesmo erro.
Os russos estão na deles, se conseguirem mto que bem, arrumaram mais um tolo p/ pagar a conta do PaK-FA.
Talvez a Índia até nos agradeça…
Ah, qnto a WS-10 esqueçam, os chineses estão trabalhando em 4 novas turbinas; p/ substituí-la.
No way…
Sonhos… também eu sonho… Acho que devemos adquirir um volume de caças que satisfaça as áreas a serem cobertas e os esquadrões a serem preenchidos. Concordo com o Nunão em relação à sua aposta no Grippen, apesar de particularmente gostar do SH. O SH está se preparando para a justa aposentadoria, mas é uma nave que serve às melhores FAs do mundo, testado e aprovado. Acho que sairá caro demais povoarmos a FAB com ele. Mas com o Grippen não, além dele nos permitir iniciarmo-nos na tecnologia que não possuímos, atualizando-nos em ermos de aviação de caça. Como sempre tenho… Read more »
“aldoghisolfi em 20/05/2013 as 9:31 Concordo com o Nunão em relação à sua aposta no Grippen, apesar de particularmente gostar do SH.” Aldo, apenas esclareço que não “aposto” no Gripen não. Eu prefiro o caça sueco devido a uma convicção pessoal que trago, desde antes mesmo desse blog nascer, de que o Gripen é o melhor para o F-X2 (e já o considerava a segunda melhor opção no F-X original, pouco atrás do F-16). E também porque gosto muito do conceito do caça da Saab, um belíssimo e comprovadíssimo projeto e que está ficando ainda melhor – sem desmerecer os… Read more »
Não tá morto quem luta e quem pelêa. Sempre fui torcedor do Su-35 e agora vem esta notícia de 100% de transferência de tecnologia bem de acordo com os interesses dos governantes. Como todos os países concoreentes do FX-2 se mostraram contra as ambições brasileiras, tanto na OMC quanto no CS (a França apoiou no CS, mas foi nas coxas), tá feita a desculpa para não negociar com nenhum participante e começar a negociar com os russos. Imaginem o salto tecnológico e industrial do Brasil produzindo suas próprias turbinas de velocidade super-sônica. Imaginem todo esse conhecimento sendo bem usado e… Read more »
Senhores, lembro a todos que estão falando em 120 Gripen na FAB que, conforme notícias publicadas aqui mesmo no Aéreo, trata-se de um caça caro (possivelmente em torno de US$ 90 milhões), embora evidentemente não tão caro quanto um Rafale. Ademais, ainda está em desenvolvimento e seus custos podem e certamente subirão. O Gripen teria sido excelente por sua transferência de tecnologia e a oportunidade de participar de um projeto desde o começo (o que não se sabe se ainda é viável), além de seu baixo custo de manutenção. Mas como o caça novo e sofisticado que é, é caro.… Read more »
Senhores, Esta promessa de transferência irrestrita de tecnologia por parte dos russos cheira nauseabundamente igual a proposta de ToT francesa para o Rafale. Se o Brasil for tolo o suficiente para embarcar na proposta, vai ficar sem ToT, sem vantagem político-estratégica nenhuma (pois os russos não estão oferecendo nada em troca) e, a julgar pelo (mal) histórico dos sabres, corre o risco de ficar com os Su-30 no chão. A FAB devia comprar o Gripen E/F, que é o que ela pode manter. Se não der, compre o F/A-18, mesmo que em quantidade inferior. Pelo menos sabemos que será um… Read more »
PRIMEIRO: Atualmente, o Exército Peruano opera cerca de 100 helicópteros Mil, segundo a reportagem. Negativo. O inventário de helicópteros de origem russa nas Forças Armadas Peruanas é o seguinte: Exército: 1 Mi-8T Hip C, 22 Mi-17-1B e 3 MI-171Sh Hip H , além de 3 Mi-26TM Halo C (um em recuperação e dois desmontados) e 10 Mi-2URP Hoplite em processo de baixa por obsolescência. Armada: Apenas 2 Mi-8T Hip C. Força Aérea (FAP): 1 Mi-8MTV-1, 10 Mi-17-1B e 3 Mi-171Sh Hip H, 16 Mi-25D Hind D, 2 Mi-35P Hind F. Falta, portanto muito para chegar aos “100”….. SEGUNDO: A Saab… Read more »
Caro Observador, bom dia. Acho que você não observou bem a idade dos Mirage III quando foram desativados e a idade dos atuais Mirage 2000. Além disso, nenhum deles será desativado por problemas de manutenção ou de fadiga nas aeronaves, mas apenas pela obsolescência dos seus sistemas, visto que nunca sofreram modernização durante seus trinta e tantos anos de vida. Quanto aos aviões suecos, nunca tivemos experiência com eles e o que temos até agora são só promessas. Quanto à transferência de tecnologia, antes de acreditar nas promessas, temos que avaliar se os nossos autointitulados “parceiros” têm necessidade de estabelecer… Read more »
Duvido que a Rússia faça AAs em conjunto com a Turquia, um vigia o outro faz mais de 200 anos, podem estar em paz mas a presença da OTAN lá torna os russos desconfiados. Seria idiotice compartilhar coisas tão importantes com a Turquia, pois a primeira bronca vem o telefonema de Washington : ” Fechem o Bósforo !”. Quanto ao F x 2, é perda de tempo falar algo, não vale a pena. senhores, lá por 2015 a Fab ganhará uns 20 ou 30 F5 da Suíça e vai arrastar isso e os AMX por mais uns 20 anos kkkkkkkkkkkkkk… Read more »
Prometi a mim mesmo não me posicionar sobre qual caça acho melhor para o Brasil, mas sempre tive uma queda pelos caças da extinta URSS.
Há muito anos atrás (muitos mesmos), tive a oportunidade de ver de perto dois S-27 em uma base aérea do nordeste indo, acho eu, para a Fidae.
Pena que fui pego de surpresa e não registrei, mas poder chegar perto e analisar aqueles caças e depois vê-los decolando..
Caramba, foi inesquecível.
Os mirages F-103 também foram gratas surpresas, mas nada comparado aos S-27.
Belíssimas máquinas…
“F – 5 em 20/05/2013 as 15:00
Há muito anos atrás (muitos mesmos), tive a oportunidade de ver de perto dois S-27 em uma base aérea do nordeste indo, acho eu, para a Fidae.”
F-5,
Você pode matar a saudade vendo a foto de um daqueles Flankers, de muitos anos atrás (1998), nesta matéria-homenagem abaixo, publicada aqui 10 anos após o acontecimento:
http://www.aereo.jor.br/2008/11/09/sou-flankeiro-e-nao-desisto-nunca/
Seria engraçado se, numa improvável ironia do destino, o Super Flanker fosse comprado e acabasse chegando às bases da FAB por volta de 2018, nada menos do que 20 anos após aquela primeira visita.
Uma licitação pode ser cancelada a qualquer momento isto não seria um problema, a questão é o que será feito quando os F-2000 não poderem mas voar?
Quanto ao tal de ToT, é só não pagar a primeira parcela e ai veremos se a tal transferência vai ou não ser efetivada.
Nunão:
AInda tenho fé que o fx-2 saia este ano.
Os flankers pousaram em uma base do nordeste e pernoitaram lá.
Me lembro que eu e um amigo pudemos conversar em inglês com o representante da Sukhoi.
Um deles tinha a pintura da foto do artigo que vc sugeriu e outro padrão azul.
Na época, o muro de Berlim existia e era uma novidade enorme ver aquelas belas aeronaves da URSS. Acho que foi aí que tive uma queda pelo velho “partidão” kkkkkkkkk
Calma, F-5, olha a emoção…
O Muro de Berlim já tinha caído quase 10 anos antes, em 1989, e não em 1998.
Você só trocou a ordem dos dois últimos algarismos!
De qualquer forma, aquela visita ocorreu há uns bons 15 anos. Já é tempo suficiente, rsrsrs
Nunão,
Seria o famoso “retorno dos que não vieram”!
Hamadjr,
Em tese é só cancelar e pronto, no mundo real não é bem assim. As coisas tem preço, principalmente político. Cancelar uma licitação bilionária para a indicação de um fornecedor em separado, tem que ser MUITO, mas MUITO bem explicado. A última coisa que esse governo atual precisa é de mais um escândalo ou mesmo que paire uma sombra de desconfiança.
Nunão:
Tem certeza de que foi em 1998?
Se não estiver enganado, foi realmente em 1988.
EM 1998 já estava mais afastado da aviação.
Hum, isso está ficando ainda mais interessante!
Se você viu caças russos Sukhoi (na época, ainda soviéticos) aqui no Brasil em 1988, e não em 1998, essa história vira um verdadeiro furo!
Já a visita de que trata a matéria foi realmente em 1998.
Saudações!
Nunão:
Posso estar errado, mas acredito que foi antes de 1998.
Eles estavam indo para o Chile.
Basta dar uma olhada na programação desse período mais ou menos.
Caro Corsário
Não é em tese é puro dogmátismo o cancelamento, em meu LT é comum cancelar e iniciar novo processo, mas como você mesmo frisou, no atual contexto político se isto ocorrese as explicações sairiam do plano do direito (8.666/93) para uma CPI não por ser irregular mas por não ter credibilidade pública.
Sem querer ser pessimista e nem estraga prazeres, mas sendo, se o Fx-2 não sair esse ano acabou, não vai vir mais esses caças que ai estão. Não faz nem mais sentido falar nesses concorrentes após o final do ano.
Nunão: Sobre o que disse o F-5 sobre uma possível visita de dois Su-27 no Brasil sem muito alarde e com pouca informação a respeito, daí suas dúvidas e incredulidade, venho dizer que não é incomum veículos de outros países passarem pelo Brasil e não serem divulgadas notícias a respeito. Já mencionei uma vez aqui no Aéreo que quando morava na Fronteira do RS com a Argentina vi, por volta de 2002 um Agusta-Westland EH-101 Merlin voando sobre a cidade, era nas cores do esquadrão de regate e salvamento da Canadian Forces, amarelo e vermelho. Esse era do primeiro padrão… Read more »
Renato, Na verdade até hoje o míssil 40N6 com 400 km de alcance não foi apresentado e não se encontra operacional, portanto, o sistema S400 tem na prática o mesmo alcance do sistema Patriot, que gira em torno de 200 km contra aeronaves e uns 40 km contra mísseis balísticos. O futuro S500 não deverá ser um sistema misto antiaéreo/antibalístico e sim um antibalístico (/antisatélite?) puro, portanto não tem como compará-lo com sistema antiaéreos em termos de alcance e velocidade. A melhor comparação deve ficar por conta do Standard SM-3. Mas pouco se sabe sobre o futuro sistema S500 e… Read more »
Cristiano, Sei que não é incomum esse tipo de visita sem alarde, e longe de mim estar desdenhando do relato do leitor “F-5”. Pelo contrário! A questão é que a notícia da visita dos Flankers de 1998 foi tratada como a primeira vez em que isso aconteceu, e isso não foi pela “imprensa desinformada e muitas vezes manipulada e tendenciosa”, e sim por uma revista especializada em aviação. É claro, erros podem acontecer mesmo com os repórteres especializados mais atentos (e, no caso de 1998, era o Claudio Luchesi, que anos depois criou sua própria revista, a Asas, e é… Read more »
So um pequeno esclarecimento sobre a questão do processo de aquisição do FX-2. Ele na verdade não é uma licitação, pois material desta natureza esta sujeito a dispensa de licitação, nos termos do artigo 25 da lei. Ha procedimento administrativo sujeito à lei de licitações, mas não uma licitação. Mas mesmo que o processo fosse efetivamente uma licitação, juridicamente seria possivel o seu cancelamento. No atual quadro, seria juridicamente fácil cancelar e reiniciar, o que estaria totalmente de acordo com as possibilidade da lei de licitações, e, detalhe, seria ato discricionário, ou seja, prescinde de justificativa maior. Acredito que não… Read more »
Off/On Topic: Rússia suspende importação de carne da Marfrig.
Em miúdos: nem sonhem com Sukhois e até o Pantsir pode ficar em stand by.
Corsario137, a Marfrig, uma das “campeas nacionais” do Rei Sol, é problema em cima de problema. Ninguem em sa consciencia deveria importar nada desses caras.
Almeida,
O nível de endividamento deles ta tão alto que pode ser que a JBS (agora que o homi vão virar governador do Mato Grosso) compre alguns ativos.
Enfim, comércio de carne tem grande impacto nas relações Brasil/Rússia.