Índia terá base com caças Sukhoi guardando o oceano Índico
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Além da futura base de Su-30MKI, reportagem do Economic Times da Índia também informou que negociações do programa MMRCA, que envolve o caça francês Rafale, estão ‘de volta aos trilhos’
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Segundo reportagem publicada nesta terça-feira, 13 de maio, pelo jornal Economic Times, no dia 27 deste mês será inaugurada uma nova base aérea no sul da Índia. A nova base em Thanjavur, para a qual se realizarão obras de infraestrutura de alta tecnologia necessárias nos próximos anos, deverá no futuro abrigar um esquadrão de caças Sukhoi Su-30 MKI, que é a mais letal arma de supremacia aérea do país.
A ideia é que, além de reforçar as fronteiras com o Paquistão e a China com esquadrões adicionais de Su-30MKI, instalar um esquadrão (16 a 18 jatos) no sul da Índia para manter um “olho estratégico” sobre o Oceano Índico. Enquanto aguarda a chegada do novo esquadrão, a base que será inaugurada pelo ministro da Defesa A K Antonyoperará regularmente outras unidades desdobradas, de caça e transporte.
Segundo uma fonte, “caças de longo alcance (o jornal informa que o Su-30MKI tem um alcance em velocidade de cruzeiro de 3.200km) operando de Thanjavur serão capazes de dominar o crucial arquipélago de Andaman e Nicobar assim como a Baía de Bengala.” archipelago as well as the Bay of Bengal,”
Até o momento, a Índia já introduziu 170 dos 272 caças Su-30MKI contratados à Rússia em acordos no valor de 12,4 bilhões de dólares. As bases de Pune e Bareilly já operam dois esquadrões cada, enquanto Tezpur, Chabua, Halwara e Jodhpur têm um esquadrão cada e têm no programa a introdução de seus segundos esquadrões. Outro esquadrão está para ser instalado em Sirsa. Já a nova base de Thanjavur receberá o último esquadrão de Su-30, por volta de 2018, disse a fonte.
Enquanto os esquadrões de Tezpur, Chabua e Bareilly fazem parte da dissuasão frente à China, os de Halwara, Sirsa e Jodhpur são destinados a fazer frente ao Paquistão.
Negociação do MMRCA está “de volta aos trilhos”, segundo a reportagem
Atualmente, a Força Aérea Indiana (IAF) possui 34 esquadrões de caça, boa parte dos quais equipada com jatos MiG-21 que precisam dar baixa. O objetivo é operar entre 44 e 45 esquadrões na próxima década, e para isso a IAF está contando com a assinatura do contrato do avião de combate multitarefa de porte médio (MMRCA). O acordo em negociação com a francesa Dassault está estimado em 20 bilhões de dólares para a aquisição de 126 caças Rafale.
Os primeiros 18 caças do projeto MMRCA deverão ser recebidos em condições de voo (“fly-away condition”, termo usado para significar que serão fornecidos diretamente pelo fabricante) a partir de 2017, e os demais 108 caças serão fabricados sob licença pela empresa Hindustan Aeronautics (HAL), estatal indiana. Segundo a reportagem, após descarrilar por alguns meses devido a diferenças entre a HAL e a francesa Dassault, as complexas negociações finais do projeto MMRCA estão de volta aos trilhos.
FONTE: Economic Times (tradução e edição do Poder Aéreo a partir de original em inglês)
FOTOS: Força Aérea Indiana e Dassault
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A Índia acaba de emitir um novo RFP para até 56 aeronaves militares de transporte….. entre os convidados esta a Embraer. Os outros são a EADS/CASA, a LM, e a Ilyushin russa.
Estes caras são confusos…. acabaram de adquirir vários LM H-130…. e estão desenvolvendo em conjunto com a Rússia o projeto MTA (Multirole Transport Aircraft)…..
Sds.
Confusos Bachera??? Estes caras operam a terceira ou quarta maior força aérea do MUNDO !!! Eles operam em grande escala e não fecham em nenhuma área com apenas um fornecedor. E PAGAM O PREÇO por isso. E tem brasileiro arrogante que acha que somos algo a mais… Temos nossas competências maiores em algumas áreas, mas os indianos tem mais competência aeronáutica em geral e tem uma ESCALA que sequer sonhamos. A Índia (uma economia menor que a nossa) é uma prova CLARA que nossas forças armadas não estão melhores em função das escolhas políticas de nossos governantes atuais e anteriores.… Read more »
Mas gostei da informação será este convite relacionado ao anúncio da Embraer feito na LAAD pelo início das campanhas de venda externa do KC-390 ??? Seria uma primeira participação em licitação internacioanal ??? E pegando o teu mote, se os indianos recém-adquiriram vários Hércules eles não só PODEM esperar o desenvolvimento do KC-390, eles devem considerar as suas características adicionais de conversão em reabastecedor tático poderia ser uma TREMENDA aquisição de multiplicação de poder aéreo em uma força com tamanho número de esquadrões de caça de alto desempenho que necessitam de reabastecedores velozes para os Sukhoi 30 e futuros Rafales… Read more »
De fato, a Índia é muita confusa. Operam: Mig 21, Mig 27, Mig 29, Jaguar, Mirage, Sukhoi Su-30. E estão se propondo à operar o Tejas, o Rafale e Sukhoi T-50. Que bagunça!!!
O mapa, sempre o mapa:
http://www.travelmadeeasy.in/map-tamilnadu.jpg
O link é do mapa do estado-membro de TAMIL NADU, onde fica a Thanjavur, de frentre para a Baía de Palk e Estreito de Palk, que separa a Índia do Sri Lanka.
Outro mapa, este político da Índia: http://4.bp.blogspot.com/-mtMZemiJrTs/TzLgxXA8A6I/AAAAAAAAEDA/OzAvB6b-5qg/s1600/mapa-pol%C3%ADtico-de-la-india.gif Observem que TAMIL NADU (e obviamente a nova base aérea em Thanjavur) fica na região sul/sudeste do sub-continente indiano, em uma posição frontal ao Sri Lanka e quardando a entrada oeste do Golfo de Bengala (quem lembra do Fantasma?), de onde um esquadrão de Flankers pode dominar boa parte desta região. As ilhas Adaman e Nicobar ficam do outro lado do golfo, em uma região tensa, que domina a passagem entre os oceanos Índico e Pacífico, por onde passa a maior parte do petróleo que vai abastecer China, Coreia e Japão. Já estava… Read more »
Só para recordar, este é o mapa do Oceano Índico:
http://www.yourchildlearns.com/online-atlas/images/indian-ocean-map.gif
Essa região Índico/Pacífico está cada dia mais quente!
http://ayravat.files.wordpress.com/2006/11/air-bases.jpg
Este mapa das base aéreas indianas já é datado, talvez de 2006, mas dá uma boa noção da distribuição das mesmas.
Baschera disse:
13 de maio de 2013 às 12:44
A EMBRAER oferece o KC-390, a LM seu C-130J, a Ilyushin um Il-xx. E a EADS, poderia entrar com um A400? Este fugiria às características dos demais pelo seu maior tamanho. Se forem de C-295 este é menor que os demais.
Ivan, “o Mapento”, ataca de novo! Voltando ao tema dos “aviunzim”, embora pareça que a IAF goste de possuir uma verdadeira salada no seu inventário, a longo prazo a intenção dos indianos na compra dos Su-30, T-50 e Rafale é mesmo a maior padronização dos esquadrões, substituindo os Mig-21, Mig-27, Mig-29 e Jaguar. Engraçado é que, na sua folia de compras, até agora os indianos não compraram os Su-32FN, que em tese dariam supremacia aérea sobre o Oceano Índico, levando em conta o raio de ação do aparelho. Por que será? Será a intenção de padronizar os aviões? Ou será… Read more »
Confusa nenhum pouco, é tanto uma questão de estratégia quando tática, considerando os vizinho a relação seria tanto o melhor ataque é a defesa ou o contrário também se aplica.
Mas acho que é confusa em outras segmentos.
Observador, A aeronave que vai elevar o handicap da Índia no Ocenao Índico, notadamente na Baia (Golfo) de Bengala e no Mar da Arábia, já tem nome: Boeing P-8 I Poseidon. http://www.aereo.jor.br/2012/12/23/boeing-entrega-primeiro-p-8i-para-a-india/ Trace um arco de circunferência com 2.000 (dois mil) quilômetros de raio a partir da ponta sul da Índia, ou desta nova base que estão cosntruíndo. Nos limites desta circunferência imaginária um Poseidon pode passar até 4 (quatro) horas on-station, armado e equipado, ‘vendo e escutando’ tudo a sua volta. Com uma dúzia de aeronaves encomendadas (8 + 4) e as entregas já em andamento, em pouco tempo… Read more »
A posição deles, com conflitos com o Paquistão, e tendo como vizinhos a China e a Russia torna compreensível a aquisição de material de vários paises. Os russos e chineses sao mais baratos, mas sendo eles potenciais inimigos, não se pode apostar todas as fichas em material com esta origem. Dai que talvez a India seja o pais mais eclético em termos de fornecedores. Mas se a diversidade de fornecedores é justificável e compreensível, não o é a diversidade de modelos. Uma verdadeira miscelânea e isso é desde material de artilharia até aviões. Isso deve gerar um pesedelo logistico e… Read more »
Ivan disse: 13 de maio de 2013 às 18:24 Citei o Su-32FN para ilustrar a conhecida falta de critério das compras dos indianos, que compram duas, três aeronaves diferentes projetadas para as mesmas missões. Não para defender a compra deste aparelho. Por isto não mencionei o Poseidon, pois acho uma compra acertadíssima; aliás, gostaria muito de ver a sua compra ser ao menos discutida pelo nosso governo. Ao invés, vemos concretizada a compra de apenas nove P-3, isto para uma linha costeira com mais de 8.000 km e um mar territorial do tamanho da Amazônia. Voltando ao assunto das aquisições… Read more »
Observador, a Índia usa o Jaguar na função anti-navio. Usavam o míssil Sea Eagle e parece que estão recebendo os Harpoons.
Não precisam de uma aeronave de longo alcance pois a ameaça está bem do lado (Paquistão). Para ações de longo alcance tem os seus porta aviões. Os seus Sea Harrier tinham os mísseis Sea Eagle.
Os Flanker seria a próxima opção no caso de aeronave de longo alcance. Claro que o SU-34 seria ainda melhor.
Também estão disponíveis os Tu-142, IL-38(?) e agora os P-8.
asbueno disse: 13 de maio de 2013 às 17:00 Baschera disse: 13 de maio de 2013 às 12:44 A EMBRAER oferece o KC-390, a LM seu C-130J, a Ilyushin um Il-xx. E a EADS, poderia entrar com um A400? Este fugiria às características dos demais pelo seu maior tamanho. Se forem de C-295 este é menor que os demais. Bueno, Mais um motivo para que se ache estranho os procedimentos indianos…. Supondo que a lista dos vetores seja esta…. fica dúvida quanto a EADS/CASA… pois esta não representa a Airbus, fabricante do A-400, mas sim é subsidiária desta. Há (em… Read more »
Observador,
O HAL/Sukhoi Su-30 MKI é um grande caça biposto e multirole.
Entre as armas que estão integradas consta, salvo engano, o míssil pesado e supersônico antinavio Brahmos.
Eles não precisão do Su-32 / Su-34.
Além destes Sukhois multi tarefas, há ainda uma dezena (ou uma dúzia) de jatos de ataque Jaguar do Esquadrão nº 06 armados com mísseis Harpoon para dar conta de uma pequena esquadra paquistanesa próxima ao litoral, como lembrou o G-LOC.
Vale a pena dar uma olhadinha nesta matéria de 2010 do Galante:
http://www.aereo.jor.br/2010/09/03/india-compra-misseis-harpoon-block-ii-para-equipar-jatos-jaguar/
Abç.,
Ivan, o “mapento”. 🙂
Baschera,
Ainda não houve tempo de pesquisar sobre este RFI, mas realmente é estranho uma requisição de informações para uma aeronave que vai concorrer com outra que estão projetando, o MTA.
http://www.aereo.jor.br/2013/02/14/mta-no-aero-india-2013/
Sua desconfiança de que se trata de uma busca por informações para suportar os requerimentos finais, inclusive de custo, do seu futuro avião de transporte militar indígena é plenamente justificada.
Abç.,
Ivan, também desconfiado.
Baschera, obrigado pela resposta e pela lucidez!
Caro Observador, O conterrâneo Ivan foi denominado “o Mapento” pela primeira vez no dia 28 de junho do ano passado e sendo assim considerado por você já no dia seguinte, isso lá no Poder Naval. Veja: http://www.naval.com.br/blog/2012/06/28/incorporacao-do-navio-patrulha-oceanico-amazonas-a-marinha-do-brasil/#axzz2THc1U8Ib Sobre a diversificação de meios militares que a Índia utiliza, eu não sei é como consegue disponibilizar tanto dinheiro já que é o 2º país mais populoso do Globo e com sérios problemas de pobreza. Tudo bem, a ameaça de guerra é real com vizinhos complicados e, sabemos, não se pode confiar em um fornecedor só, para não passar pelo que os argentinos… Read more »
Observador o governo brasileiro poderia conversar o quanto quisesse sobre a aquisição de aeronaves P-8 I Poseidon, mas perante o que aconteceu no próprio programa P-3AM com o governo americano desde o oferecimento só da versão mais antiga de célula até a dificuldade atual de autorizar o maldito fornecimento dos Harpoons para sua equipagem…
Acho EXTREMAMENTE improvável que o governo americano concordasse em fornecer ao Brasil uma aeronave sua no estado da arte.
Super Hornet vai lá mas o Poseidon sem chances…
Gilberto, Os yankees venderam mísseis Harpoon para a Índia, bem como aeronaves ultramodernas em termos de eletrônica embarcada tanto para ASW e ASuW, mas também para vigilância eletrônica, o Boeing P-8 I Poseisdon. Só que esta mesma Índia esteve diretamente na esfera de influência de Moscow quando o muro ainda estava inteiro, ainda hoje tem como inimigo declarada o Paquistão que é (ao menos na retórica) aliado dos americanos. O Brasil desde a Segunda Grande Guerra é aliado dos EUA, até mesmo quando não tinha governo democrático as relações eram boas e hoje em dia se há uma coisa que… Read more »
Não vai oferecer? Já ofereceram meu caro, acredite, já ofereceram .
lberto Rezende disse: 14 de maio de 2013 às 18:13 Observador o governo brasileiro poderia conversar o quanto quisesse sobre a aquisição de aeronaves P-8 I Poseidon, mas perante o que aconteceu no próprio programa P-3AM com o governo americano desde o oferecimento só da versão mais antiga de célula até a dificuldade atual de autorizar o maldito fornecimento dos Harpoons para sua equipagem… Acho EXTREMAMENTE improvável que o governo americano concordasse em fornecer ao Brasil uma aeronave sua no estado da arte. Super Hornet vai lá mas o Poseidon sem chances… Leia mais (Read More): Índia terá base com… Read more »
“A Índia acaba de emitir um novo RFP para até 56 aeronaves militares de transporte….. entre…”
O novo RFP é p/ um substitudo as aeronaves HS-748, similares ao C-91 ou “Avro” na FAB.
Então nada de C-130, nem A-400 e menos ainda KC-390, a concorrência está mais p/ outro embate entre o “taxí-aéreo camuflado” C-295 e a aeronave militar de transporte de fato C-27J.
A Ucrânia teria a oferecer o AN-140, que está em produção e os russos o IL-112, que por enquanto é somente uma maquete bonitinha.
Juarez,
Mesmo discordando a nossa linguagem precisa ser cordial, ou, se impossível, ao menos respeitosa.
Esta necessidade se impõe para permitir o diálogo (quando duas pessoas falam) como também para respeitar outros interlocutores passivos, sempre presentes na ‘blogosfera’, particularmente nos sítios eletrônicos das trilogia Forças de Defesa com sua notável audiência.
Finalmente, evitar adjetivos agressivos permite que o(s) intelecutor(es) se concentre(m) na argumentação técnica, que evidentemente reforça a compreensão do que realmente interessa no texto.
Respeitosamente,
Ivan.