Governo da Austrália decide comprar 12 novos jatos EA-18G Growler enquanto aguarda o F-35

137

Growler RAAF - concepção - imagem 2 via Min Def da Austrália

Em vez de converter 12 de seus 24 caças Super Hornets em jatos de ataque eletrônico EA-18G Growler, a Austrália manterá seus 24 caças e comprará 12 novos Growlers, enquanto aguarda o F-35 (JSF), da qual pretende encomendar 100 jatos. A primeira-ministra Julia Gillard, e o ministro da Defesa Stephen Smith anunciaram hoje os passos que o governo vai tomar para reforçar a capacidade de combate aéreo da Austrália.

O Livro Branco da Defesa de 2013 destaca a importância estratégica de uma capacidade de combate aéreo potente e flexível para controlar aproximações aéreas à Austrália e operações de apoio nos ambientes de terra, mar e ar.

Emergentes capacidades avançadas de combate e de defesa aérea na região, juntamente com a proliferação de modernos sistemas de guerra eletrônica, fará com que as tarefas de controle do ar, a realização de ataques e apoio de forças terrestres e navais sejam cada vez mais difíceis.

A capacidade de combate aéreo da Austrália é uma parte vital da nossa estrutura de segurança nacional e o Governo não vai permitir que uma lacuna na nossa capacidade de combate aéreo venha a ocorrer.

Como medida de prudência para assegurar a capacidade de combate aéreo da Austrália ao longo do período de transição para o Joint Strike Fighter (JSF), o Governo decidiu manter os atuais 24 jatos F/A-18F Super Hornets (um esquadrão operacional) na sua atual configuração e capacidade de combate aéreo e ataque.

O governo também decidiu adquirir 12 novos EA-18G Growler de ataque eletrônico em vez de converter 12 dos aviões existentes F/A-18F Super Hornet da Austrália para a configuração Growler. 12 aeronaves Growler irão aumentar significativamente a capacidade de guerra eletrônica das Forças de Defesa da Austrália e, em conjunto com o JSF e o Super Hornet, vão formar uma força de combate aéreo formidável capaz de controlar tanto o ar como os ambientes eletrônicos.

A decisão sobre a substituição da Super Hornets com aeronaves JSF adicionais será feita mais perto da retirada da Super Hornets, o que não é esperado até por volta de 2030.

Growler - sistemas - imagem via Min Def da Austrália

O Livro Branco da Defesa de 2009 delineou o compromisso do Governo para adquirir o JSF e anunciou a aprovação para a compra do primeiro avião de 14 JSF a um custo de cerca de US$ 3,2 bilhões. Destes, a Austrália está contratualmente comprometida a dois, que serão entregues no decorrer de 2014-2015 nos Estados Unidos, para fins de teste e treinamento.

Devido aos desafios e atrasos no programa JSF, os Estados Unidos reestruturaram o Programa JSF no ano passado, adiando a aquisição de 179 aeronaves e proporcionando aos EUA US$ 15 bilhões a menos no financiamento ao longo dos próximos cinco anos. A Austrália alinhou-se com esta programação no Orçamento 2012-13. Enquanto os EUA continuam comprometidos com o JSF, a aquisição tem sido abrandada para completar mais testes e fazer alterações de desenvolvimento antes da compra de aeronaves em quantidades significativas.

O Governo continua empenhado em adquirir a aeronave JSF de quinta geração, com três esquadrões operacionais previstos para entrar em serviço início por volta de 2020 para substituir os aviões F/A-18A/B Hornet.

As aeronaves Super Hornet, a entrega da aeronave de ataque eletrônico Growler e o apoio de aeronaves de reabastecimento aéreo KC-30A vão garantir a potência contínua do sistema de combate aéreo da Austrália em projetar poder aéreo decisivo na defesa da Austrália e dos seus interesses.

FONTE: Australian Department of Defence, 03.05.13 (Tradução, adaptação e edição do Poder Aéreo a partir de original em inglês)

Subscribe
Notify of
guest

137 Comentários
oldest
newest most voted
Inline Feedbacks
View all comments
Guilherme Poggio

O parágrafo em destaque no texto acima ficaria assim no Brasil:

A capacidade de combate aéreo do Brasil não é uma parte vital da nossa estrutura de segurança nacional e o Governo vai permitir que uma lacuna na nossa capacidade de combate aéreo venha a ocorrer.

Galeão Cumbica

E possivel fazer combate aereos com estes avioes tb? Ou sao somente pra contra medida?

Abraco
GC

Alexandre Galante

Sim Galeão Cumbica, o Growler ainda pode abater aviões inimigos usando míssil BVR. O Growler já abateu um F-22 em treinamento. Veja aqui:

http://www.aereo.jor.br/2009/03/03/growler-derrubou-raptor/

tiagobap

Na minha opinião – completamente insignificante – o Growler seria um dos melhores motivos para o FX-2 ir de F/A-18F Super Hornet… Uns dois ou três por esquadrão de 18 aeronaves… Uns 5 esquadrões… (Acorda Tiago!)

Ricardo Cascaldi

Calma! Chamem os padeiros! Os economistas australianos estão loucos. Compraram 36 caças 4.5G em menos de 12 anos de decisão e em pleno cenário de crise econômica mundial? Ah… e ainda tem vontade de comprar o F-35? Aquela suposta ” banheira voadora de 5G” que faz tudo e mais um pouco e também é demais para nós, a sexta economia mundial e futura potência mundial? Para tudo e manda esses políticos australianos virem aqui estudar com nossa grande professora de economia e seu amigo ” Doutor”. É o fim… agora eu só vou esperar o debate sobre capacidades invejáveis dos… Read more »

Marcos

Enquanto isso, em Banárnia do Sul … nada!!!!

É isso que nós somos: nada!!!

Nick

Na Austrália o discurso é seguido por ações.

No Brasil o discurso é seguido por…. (silêncio)…

[]’s

joseboscojr

Não creio que o abate de um F-22 por um Growler foi devido a qualquer característica inusitado desse último que o faz mais apto a combater contra uma aeronave de 5ªG. Sendo um avião de ataque eletrônico ele não é diferente de nenhum outro SH no que se refere à capacidade de detecção de outra aeronave e embora seu sistema de ECM possa ajudar a não ser atingido por um Amraam lançado de um F-22, em nada contribui para que ele consiga detectar ou mesmo atingir o caça furtivo. Esse “abate” deve ter sido mais devido a fatores imponderáveis (lê-se:… Read more »

joao.filho

No Brasil o discurso é seguido por…. (silêncio)…
Não!!! No Brasil o discurso é seguido por cafezinho…

Ivan

Ricardo Cascaldi,

Para não deixar o amigo esperando muito, segue o mapa do Sudeste da Ásia e norte da Oceania:

http://globalhealthdisparities.files.wordpress.com/2010/02/southeastasiamapjy7.gif

Observe que há ‘um monte de ilhas’ e outro tanto de estreitos por onde deve transitar boa parte da riqueza do mundo, se os países asiáticos como China, Coreia e Japao continuarem a crescer e comprar petróleo do Golfo Pérsico.

Este é o cenário dos Growlers australianos.

Abç.,
Ivan.

Augusto

Tem gente achando que se vier Super Hornet, virão Growlers!

Gente, estamos no Brasil… nem AMRAAM teremos… isso se um dia tivermos o FX-2 finalizado.

joseboscojr

Talvez a vantagem do Growler sobre um F-22 quando do “abate” foi o uso intensivo de ECM que obrigou o Raptor a se aproximar numa distância em que foi captada pelo radar do EA-18G, e aí, sendo possível a este disparar contra o caça furtivo, talvez até mesmo no modo LOBL.
Estando na NEZ do míssil seria praticamente impossível ao F-22 escapar manobrando e restaria o lançamento de chaffs de modo a seduzir o míssil.
Tudo isso hipoteticamente, é claro, já que se tratava de um treinamento.

Clésio Luiz

O F-22 não tem um desempenho brilhante em combate aproximado. Apesar de dispor de empuxo vetorado, suas taxas de curva sustentada em velocidades médias e baixas não são melhores que alguns caças de 4ª geração. Some-se a isso a falta de um capacete com mira (que inclusive foi abandonado por cortes no orçamento) e temos o cenário pronto para vários oponentes em combates simulados (Typhoon, Rafale e Growler) cantando vitória sobre ele. Onde o F-22 brilha é no desempenho a altas velocidades e altitudes, onde a combinação dos seus motores e grande área alar fazem a diferença. Voando baixo e… Read more »

Corsario137

E a Austrália segue fazendo seu dever de casa.

Renato de M. Machado

Desde muito tempo,ouso a arriscar que mesmo no governo militar nós nunca tivemos,liberdade de escolha.O governo nunca quis o F-5,e o caça Mirage III,foi escolhido para contrabalancear,a compra do equipamento americano,para nos dar uma segunda alternativa no caso dos humores de Washington mudasse com relação a nós. Num mundo diferente do nosso atual,pois vivíamos a guerra fria,não vejo em nenhum concorrente ao FX,vantagens para o Brasil,não na parte técnica dos caças ,que são todos excelentes,mas politicamente falando,não falo em transfêrencia de técnologia,pois isso é ridículo mas em termos de liberdade do uso dos caças e armamentos,e futuros embargos,como os argentinos… Read more »

Paulo Costa

Nos temos o Skyshield que pode ser usado como pod no nosso mini-tornado,o A-1m,vai ficar muito bom,aqui na região vai embaralhar
muito radar ligado.Tinhamos tambem o pod damocles que usamos
no F-5,deixou muito operador de radar sem dormir.
Nas revistas de defesa tem fotos e artigos sobre eles.
Nos Growlers o consumo de energia deve ser grande,pois cada pod tem um gerador proprio,uma foto de IR deste avião deve ser significativa.

joseboscojr

Eu até que não acho 36 caças pouco, desde é claro que tenhamos uns 50 F-5 modernizados, mais uns 50 AMX modernizados, mais uns 80 Super Tucanos. Essa divisão é até interessante, havendo 36 caças de alto desempenho, 50 e poucos caças supersônicos de menor desempenho, 50 e poucos aviões de ataque e 80 e poucos aviões COIN/ataque leve. O problema é que não há tantos aviões operacionais como eu citei e aí realmente 36 é pouco e 120 é um sonho numa noite de verão. Hoje, do jeito que está, temos 12 Mirage 2000 próximos de se aposentarem, e… Read more »

Alex Nogueira

País sério é outra coisa né?! Quem dera nosso querido governo tivesse ao menos a metade dessa capacidade de decisão e metade da visão de mundo dos australianos.

Então, já que tocaram no assunto do A-1M com o pod Skyshield, gostaria de sugerir, se possível um artigo falando do A-1M e as novas possibilidades do mesmo detalhando os novos sensores e as armas que serão usadas. (Bombas Smk, A-darter com HMS, algum míssil anti-navio, MAR-1).

Espero ancioso noticias sobre o A-1M.

DougR

Tenho inveja dos países que decidem as coisas sem pensar muito em politicagem, ou ao menos defendendo questões técnicas na escolha, não questões de quem pode dar a maior comissão… Toda forma, a FAB está chegando a linha de decisão, ou vem FX, ou outro tampão, ou terá que se dedicar apenas com F5, AMX e ST para cobrir os eventos que teremos a seguir.

Penguin

@Clésio:
No exercício ATLC, nos EAU, entre Rafale e F22, em WVR, ou seja, engajamentos a curta distância, ambos se enfrentaram 6 vezes. Em 5 ocasiões o resultado foi inconclusivo, ou seja, empate e em uma ocasião a vitória foi do F22. Isso foi relatado pelo comandante francês, Tenente Coronel Fabrice Grandclaudon.

8Star

Enquanto isso na terra dos indios(banana landia, banarnias do sul ou qualquer outra alcunha a nós mesmos) o governo ainda esta na duvida a quase 3 decadas sobre qual modelo de caça vai comprar 3 duzias e meia para substituir velho avioes que ja estao na “capa da gaita”. (como se diz aqui no RS) será que os governantes ex- futebolistas, humoristas, doutores da economia, amantes do carnaval das novelas e reality shows da rede bobo de televisao vao lavar 36 anos para decidir a compra de 36 caças (1 ano de decisao para cada) em meio a grandes eventos… Read more »

8Star

Enquanto isso na terra dos indios(banana landia, banarnias do sul ou qualquer outra alcunha a nós mesmos) o governo ainda esta na duvida a quase 3 decadas sobre qual modelo de caça vai comprar 3 duzias e meia para substituir velho avioes que ja estao na “capa da gaita”. (como se diz aqui no RS) será que os governantes ex- futebolistas, humoristas, doutores da economia, amantes do carnaval das novelas e reality shows da rede bobo de televisao vao lavar 36 anos para decidir a compra de 36 caças (1 ano de decisao para cada) em meio a grandes eventos… Read more »

joseboscojr

No WVR deve dar empate sempre entre o F-22 e o Rafale já que ambos são desmilinguidos nesse quesito. rsrsss O F-22 adota um míssil de 3ªG e o Rafale um de 5ªG mas que fica limitado a operar como um de 3ªG pela falta do HMD. O TVC do Raptor deve prover um pouco mais de manobrabilidade, o que facilitaria as coisas pro AIM-9M, mas em compensação o seeker de formação de imagem do Mica-IR é mais resistente às contramedidas IR. Com a introdução do AIM-9X as coisas se igualam nesse quesito e o F-22 deve levar uma ligeira… Read more »

Almeida

Mais uma demonstração da qualidade do projeto do F/A-18 E/F Super Hornet. E do EA-18G Growler.

Quanto ao Growler que “abateu” o Raptor, foi só para ilustrar que sim, o mesmo mantém suas capacidades de combate ar-ar apesar de sua especiliazação em guerra eletrônica, capacidade muito superior aos Prowlers que está substituindo.

Ivan

O principal teatro de operações para a RAAF será, provavelmente, o norte do seu território, de frente para o emaranhado de ilhas e estreitos que separam o sudeste asiático da Oceania. (postei o mapa logo acima) No século passado estas passagens foram dominadas pelas marinhas ocidentais, principalmente anglo e americana (nesta ordem), com um breve interlúdio japonês. Agora vários Estados independentes e em busca de afirmação, nem sempre estáveis, podem criar embaraços à navegação e ao comércio. Ou simplesmente pode haver um movimento expansionista violento por um ou outro ator para dominar alguma ilha ou estreito. Uma forma de agir… Read more »

J.Mendonça

Considerando as aceleradas transformações demográficas na Austrália, com imigração asiática e consequente miscigenação da população, creio que a identidade britânica e alinhamento americano estarão sempre presentes mas perderão espaço na politica doméstica, oq influirá e limitará sua politica externa com efeitos práticos em eventual conflito na região. Isso sem levar em conta a profunda e crescente dependência econômica da Austrália para com a China. A base militar americana em Darwin é uma ameaça aos chineses no médio prazo, contudo, não creio que os aussies o sejam por muito mais tempo. Como dizia Keynes, “no Longo Prazo estaremos todos mortos”, mas… Read more »

Zorann

A Austrália está atenta ao que esta acontecendo no sudeste asiático.

A melhor opção americana hoje no mercado é o F-18. As entregas são rápidas, há centenas de encomendas ainda a serem entregues e centenas em serviço pelos próximos 30 anos. Além de ser equipado com oque dizem ser o melhor motor já produzido (em termos de segurança e rendimento).

Apesar que 36 aeronaves, também não são nada. Vamos ver se as encomendas do JSF se confirmam.

Vader

Mais uma excelente compra da Austrália.

Ivo

Lembro que li certa vez que no Brasil há algo como 3 ou 5 pod’s Skyshield,não lembro bem mas lembro que foi um número que me pareceu irrisório.Pergunto aos amigos o que poderíamos fazer com uma quantidade tão pequena de pod’s de ECM.Qual o cenário de atuação para o qual estamos preparados na atualidade?

Carlito

Bom dia a todos! Creio que qualquer comentário que eu fizer sobre as possibilidades e características do Super Hornet serão redundantes, não apenas neste tópico, mas talvez em qualquer fórum de discussão, especialmente nestes últimos anos em que a novela FX-2 vem sendo exibida de forma massante e cansativa a todos nós, pobres pagadores de impostos que esperam que o Brasil venha a se tornar de fato em uma nação séria e comprometida com o desenvolvimento. Sobre esta nova aquisição da Austrália, tudo que posso dizer, de forma simples e direta, é que se inveja causasse hemorroidas, eu não estaria… Read more »

roberto

Alguem pode me tirar uma duvida : Por que o F18 não consegue o super cruzeiro com 2 turbinas e o Gripen com 1 única consegue sendo as turbinas iguais ? obrigado

Eder Albino

O Brasil deveria seguir o exemplo da Austrália! Falar menos e agir mais!
O governo não quer INVESTIR em novos caças, mas GASTA com viagens da excelentíssima. Aproximadamente quase R$ 500 milhões em viagens presidenciais.
fonte: bbc

Justin Case

Amigos, bom dia.

Temos que reconhecer que esse é um tampão de respeito.
Abraços,

Justin

klesson

Observem a quantidade! Primeiro foram 24 unidades e agora mais 12 unidades. TOT?
Esta geração de tecnologia está perdida, nós a perdemos.
Precisamos destas unidades, e não somente 36, mas, bem mais que isto, e nos prepararmos para a geração seguinte.

Space Jockey

Voltei gente !

Excelente aquisiçao, de país que tem Forças Armadas para cumprir sua funçao, e nao uma ENGANAÇAO…

Agora esse “Livro Branco” ta na moda ein…

aqui no Brasil tbm temos um, o “Livro em branco da defesa” um livro que nao tem NADA em suas paginas

Ivan

Justin, Tampão? 🙂 Tá de gozação ou querendo confundir os novatos? O Boeing EA-18G Growler é o principal vetor de ataque eletrônico para SEAD e DEAD da Otan, substituíndo atualmente os EA-6B Prowler que ainda continuam em serviço. Na parte européia da Otan apenas os Tornados ECR desenvolvidos pela Alemanha e Itália possuem capacidade dedicada para missões SEAD (Suppression of Enemy Air Defences) armados com mísseis anti-radiação AGM-88 HARM, sendo que os Tornado GR4 ingleses podem realizar algo semellhante com mísseis ALARM. Operando em conjunto com F-18A Hornet, F-18F Super Hornet e no futuro com os F-35A Lightning II representa… Read more »

Paulo Itamonte

Não é só por esse motivo ( compra de super-caças, preocupação com a defesa ) mas muita gente fala que a Austrália é o ¨único país que presta no hemisfério sul¨. Bom, F-18EF e EA-18G ( e depois F-35 ) para eles e Mistake 2000 para nós. Falar o quê?

Tio Sam

A melhor aeronave para entregas antes de 2020 e com estimados 30 anos de vida útil e longa escala produtiva . Perdemos o bonde da quinta geração, deveríamos investir no super hornet e pular para a sexta geração valendo se do acordo da Embraer com a Boeing.

Marcos

Qual o melhor caça para o Brasil?
Depende!
Se você tem Cuba com referência e é contra os EUA, talvez comprar um avião desenvolvimento e produzido no Irã seja uma boa opção.
Os australianos, obvio, tem os EUA como seu parceiro, isso significa que tanto de um lado como de outro, sempre darão e receberão apoio.

Getulio

Não esqueça da Nova Zelândia e Chile que entra para o grupo dos ricos no segundo semestre desse ano. O resto no hemisfério sul da pena só de pensar e observar o IDH e outros dados alarmantes de descontrole, desigualdade, violência, corrupcção e…

Tio Sam

Aliás, sairia muito caro transformar o M 2000 num Kfir nacional? Com uma turbina F 414 e suite israelense, similar ao F 16I, não seria vantagem o Brasil pegar os M 2000 da França em vias de aposentadoria, revitalizar e da esse MLU legal? Operando 36 F 18 c esses MLU, seria um mau negócio?

Miguel

Risos : )

Justin Case

Ivan disse: 4 de maio de 2013 às 10:31 Ué, Ivan. Não é o que está no título da matéria? Então, também como diz a matéria, eles terão 24 Super Hornets e 12 Growlers enquanto aguardam receber seus 100 F-35. Não é essa a definição de tampão? É uma atitude coerente, no meu entender. Eles têm que manter uma capacidade mínima de combate até que seu primeiro lote de F-35 operacional seja recebido. Eles mesmo já haviam reconhecido que essa era uma medida não-planejada, tomada para se contrapor ao problema do atraso do F-35. Também vão precisar, até por prazo… Read more »

Miguel

Boa compra!

Sem interferência ideológica, esquerdóide, ProjeTadas do complexo de inferioridade.

Parabéns.
Quem fala mal devia visitar a Austrália é uma realidade bem diferente…

Jonas

Essa noite sonhei que o SH havia sido vencedor do FX-2 e a primeira aeronave a chegar ao Brasil se acidentou rs.

Marcos

Considero “tampão” aquilo comprado usado, velho, obsoleto, e que foi adquirido porque alguém não definiu o que queria.

joseboscojr

No caso do Brasil a definição de “tampão” está correta. Quando adquirimos os Mirage 2000 eles já eram velhos, usados e obsoletos. Nem pra comprarmos os Mirage 2000 compatíveis com o Mica. Tivemos que engolir o obsoleto Super R530D goela abaixo, numa época em que já estava consolidada os mísseis radar-ativos. Já no caso da Austrália, essa definição de tampão não se aplica. O que ocorre no caso dos SH da austrália é que todos são biplace e podem vir no futuro a se tornarem Growlers, vindo a apoiar os F-35 de forma mais especializada, ou serem usados na função… Read more »

Tio Sam

Eles não são tampões. Com a chegada completa da esquadrilha do F35, os SH deverão formar algum esquadrão de apoio eletrônico ou de ataque. Se todos os F35 forem groundeados por problemas, a RAAF nào ficará na mão com o mix Hi-Lo. Duvido muito que a RAAF congele esses SH antes de 2035.

Tio Sam

Acho ultrajante querer comparar a excelência do F18 com o inexistente Gripen E (concebido para proteger nações do tamanho de Sergipe) e a Le Jaca francesa (muito complexo, caro e inacabado). Essa licitação FX é uma palhaçada das grandes.

Nick

Há tampões e tampões. 🙂

No caso da Austrália, os F-18E/F/G continuarão voando lado à lado com os F-35.

No caso do Brasil, os M-2000 sairão de operação alguns anos antes do caça que deveria substitui-los.

E na verdade, se o Brasil fosse um país sério e preocupado com sua Defesa, o FX-2 deveria ser considerado um tampão, já que os 3 candidatos não serão atuais durante 30, 40 anos. No máximo durante 20 anos poderão ser considerados 1ª linha, com muita boa vontade. Depois disso, somente os 5ª geração deverão ser considerados.

[]’s