rafaut

Entre as propostas de modernização dos C-130 Hercules franceses, uma delas é a instalação dos cabides triplos de armas usados no Rafale, chamados Rafaut, como mostra a imagem acima. Cada cabide leva até três bombas de 250kg como as Paveway ou AASM. A imagem inclui um casulo de designação de alvos ATLIS II.

O Rafaut seria instalado nos cabides onde atualmente ficam os tanques externos de 10 mil litros. A proposta transformaria o Hercules num bombardeiro, com capacidade parecida com a dos KC-130 Harvest Hawk usados pelo USMC (Corpo de Fuzileiros Navais dos EUA) no Afeganistão.

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Gilberto Rezende

SE o Rafale vencer o FX-2 é uma ótima opção para pendurar nos KC-390…

Vassili

Eu acho que faltou um “sic” no post, pois o Rafale não consegue levar um tanque externo de 10 mil litros de combustível. Até onde eu tenho notícias, os maiores tanques externos que um Rafale pode carregar ficam na casa dos 1700 litros…………..

Abraços.

Justin Case

Vassili, boa tarde.

Pelo que entendi do artigo, ele trata dos pilones do C-130 onde este leva seus tanques de 10.000 litros.
Quanto aos tanques maiores do Rafale, eles são de 2000 litros.
Abraço,

Justin

Rogério

Os argentinos ja tiveram seus B-130:

http://i.imgur.com/0nZ9Z.jpg

Guilherme Poggio

Isso mesmo Rogério. Foi na época das Malvinas.

joseboscojr

Pra mim isso aí é um cabide sêxtuplo.

Ivan

Vassili e Justin,

Talvez um pequeno esclarecimento se faça necessário.

No Lockheed C-130H Hercules, modelo utilizado pelo Armée de L’Air, a capacidade de combustível interna é de 26.344 litros, que devem ser somados a uma capacidade em tanques externos de 10.297 litros.

Portanto cada tanque externo está dimensionado para pouco mais
de 5.000 litros, que equivalem a cerca de 4 (quatro) toneladas.

Saudações,
Ivan, o frentista.

Justin Case

Valeu, Ivan.

Abraço,

Justin

G-LOC

Acho que o KC-390 deveria vir já preparado para receber um grande cabide como esse. Até mesmo um casulo para cobrir as armas poderia ser útil, criando um paiol externo de armas.

Dose bombas seria a mesma carga de dois Rafales (e operam em duplas). A vantagem do C-130 é não precisar do REVO, compensando o gasto a mais de combustível, maior autonomia, e ter um ou mais tripulantes dedicados com a operação dos sensores.

Claro que o arranjo seria para cenários de baixa intensidade como as operações recentes no MALI.

Guilherme Poggio

e com um sistema wireless como a SMKB 82 da Britanite fica muito fácil instalar qualquer sistema de transporte e lançamento de bomas como esse.

Lembrando que o C-130 argentino tinha até uma mira rudimentar para o piloto. Com a SMKB isso não seria necessário e a precisão seria maior.

joseboscojr

Ninguém fala comigo! sniff, sniff. rsrsrssss Pessoal, volta a questionar esse cabide triplo (???). O da gravura não é triplo e sim sêxtuplo, igual ao MER (multiple ejetor rack) americano que comporta 6 bombas de 500 lb. Nunca vi um Rafale com um cabide sêxtuplo, e o artigo cita que esse cabide é usado pelo Rafale e será instalado no C-130. Creio que a informação não procede. O que imagino é que o dito cujo foi baseado no cabide triplo do Rafale. Também nunca tinha visto o Damocles instalado em um suporte de cabide. Interessante! Mas acho que os franceses… Read more »

joseboscojr

Ops! Casulo errado! É o ATLIS II.

Ivan

Solitário Bosco, Vc está correto, como sempre. É sêxtuplo e não triplo. Mas não sei se os Hercules norte americanos usam cabide triplo ou mesmo se usam o cabide de combustível extra para para armamento. O KC-130J Harvest HAWK leva armas (Hellfire e Griffon) nos cabides externos, após os motores, mas com uma solução curiosa para a torreta FLIR, esta montada justamente no tanque de combustível extra entre os motores da asa esquerda. http://4.bp.blogspot.com/-Y73_2uqqOBU/Ts0Y89aV-7I/AAAAAAAAAmc/k0b1ZeDAiw0/s1600/kc-130J+Harvest+Hawk.jpg O MC-130W Dragon Spear aparentemente usa soluções semelhantes ao Hercules dos US Marines acima. Sendo que tem a opção de instalar um Bushmaster II GAU-23/A 30mm… Read more »

Ivan

Mas o casulo, seja qual for (ATLIS II, Damocles, Lightning o ATFLIR), no rack de bombas e mísseis ocupa um espaço útil para armas, assim como torreta FLIR pendurado no tanque externo de combustível é uma solução improvisada.

Se há previsão de um C-130, ou quem sabe um KC-390, desempenhar missões de ataque, melhor instalar FLIR e designador laser de alvos no ‘queixo’ da aeronave como um AC-130H Spectre, ou ao menos na ‘bochecha’ como um AC-130U Spooky.
comment image

Abç.,
Ivan.

joseboscojr

Ivan,
Mas eu não quis dizer que é ou já tenha sido usado em qualquer versão do C-130 não. Muito pelo contrário.
Embora o MER fosse muito comum nas décadas de 50, 60, 70 e 80 em caças e aviões de ataque, deixou de ser usado pelos americanos.
Só de curiosidade, até os pequenos Skyhawks e F-16s costumavam levá-lo, junto com outros famosos como o F-4, F-15, A-7, A-6, etc.

Um abraço meu amigo.

joseboscojr

Citar esses e não citar este seria um injustiça:
http://i99.photobucket.com/albums/l319/roadwarriormfp/F-111CFullload48mk82.jpg

Ivan

Bosco,

Contei 48, isso mesmo, QUARENTA e OITO bombas Mk82 de 500 libras.
Ou seriam Mk81 de 250 libras…

Abç.

joseboscojr

São Mk-82 mesmo.
Fora que as baias internas também podiam levar bombas, embora não fosse comum.
Um abraço.

Ivan

http://media.defenseindustrydaily.com/images/AIR_KC-130J_Harvest_Hawk_M299_lg.jpg

A imagem acima aponta para uma dificuldade de usar bombas ou mísseis regularmente em aviões cargueiros de asa alta adaptados como bombardeiro.

As armas precisão ser montadas a uma boa distância do solo, com uso de elevadores manuais, como na foto. Para uma ou outra missão tudo bem, mas para uma campanha intensa com mais de uma missão por dia fica mais desgastante.

Sds.,
Ivan.

joseboscojr

E claro, nessa configuração e com as baias também levando bombas e não combustível, ele só teria alcance pra ir se arrastando atacar a cabeceira oposta da pista. rsrssss

G-LOC
Almeida

joseboscojr, na imagem da matéria parece que são dois RAFAUTs triplos (bege) presos em um pilone próprio para este fim (branco) e não um RAFAUT sextuplo. Faz diferença, porque neste caso basta desenvolver este pilone especial para o C-130 e por os RAFAUTs nele. Assim como um RAFAUT encaixa em um pilone padrão do Rafale.

joseboscojr

Valeu G e Almeida.
Realmente são dois ejetores triplos instalados em um suporte.
Valeu!

CorsarioDF

Prezados, A ideia até é boa, mas para quê o Brasil precisaria disso nos seus C-130/KC-390??? Vamos atacar quem? Terroristas? FARCS? Dentro ou fora de nosso território? Temos superioridade aérea? Não temos nem caça, para quê bombardeiros desse tipo??? O A-1 já cumpre bem o seu papel. LEMBREM-SE FALTAM 07 MESES PARA DEZEMBRO!!! Ainda mais alvos fáceis de derrubar. Eu só vejo uma utilidade para o Brasil, destruir pistas clandestinas na amazônia, aí sim seria muito bem investido o dinheiro, mas com a condição que o Poggio assinalou, usando as bombas SMBK 82/83 da Britanite, atual AEQ, pois pelo menos… Read more »

G-LOC

Corsário, a FAB pode não precisar, mas outros países compradores podem se interessar.

A aeronave é para cenário de baixa intensidade e é o mais provável. A FAB pode realizar missão semelhante com os P-3AM. Só falta as armas.

A FAB tem caças sim: AMX, ALX e F-5EM.

Voando a média altitude em um cenário de média intensidade o BC-390 não será fácil de derrubar.