F-X2: será que os sucessivos adiamentos prejudicaram o Rafale?
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Ou novos adiamentos favoreceriam o caça francês? Segundo jornal La Tribune, se a decisão do F-X2 fosse hoje o escolhido não seria o Rafale
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Reportagem do jornal francês La Tribune publicada na última sexta-feira, 12 de abril, repete uma afirmação que o jornal já havia feito no início do ano: segundo fontes brasileiras ouvidas pela reportagem, caso a decisão do programa F-X2 fosse tomada hoje, o vencedor não seria o caça francês.
A matéria realizada na LAAD 2013 tratou de cinco programas franceses no Brasil, sendo o F-X2 um deles. Quanto a este, o jornal francês destacou os diversos adiamentos do programa em que também competem o Boeing F-18 Super Hornet e o Saab Gripen NG, assim como as declarações do ministro da Defesa do Brasil, Celso Amorim, de que há uma certeza de que deve ser decidido mas que “não tem uma bola de cristal” para dizer qual será o vencedor.
Nos corredores da LAAD 2013, diversos observadores entrevistados pelo La Tribune se mostraram pessimistas em relação às chances do Rafale hoje. Um representante da indústria afirmou que “o momento do Rafale passou.” O jornal dá a entender que novos adiamentos poderiam beneficiar o Rafale, dado que hoje ele não seria o escolhido. Mas deixa a pergunta: adiar até quando?
O jornal também noticiou que, apesar do grande crescimento da feira de defesa LAAD, nenhum dos grandes executivos presidentes das principais empresas de armamento francesas compareceram, com exceção do futuro “ex-presidente” da Eurocopter, Lutz Bertling.
Outro programa tratado pela reportagem foi o do satélite de comunicações civil e militar, estimado em até 300 milhões de euros. Os franceses competem (incluindo entre si, no caso a Thales Alenia Space e a Astrium) com outros cinco grupos. O pedido de informações (RFI) foi lançado em dezembro do ano passado e o pedido de propostas (RFP) deu-se em meados de fevereiro. Os concorrentes franceses têm se mostrado flexíveis para atender às necessidades brasileiras, que incluiriam um segundo satélite.
A vigilância das fronteiras marítimas (SisGAAZ), a chamada “Amazônia Azul” ainda é disputada por empresas francesas (dentro de uma proposta da EADS) , após o sistema de vigilância das fronteiras (Sisfron) ter marcado uma derrota para a Thales e a EADS (foi vencido pela brasileira Embraer). O RFI é esperado para antes de junho.
Ainda falando no ambiente naval, o programa Prosuper da Marinha do Brasil, que visa renovação da frota de superfície, também conta com uma empresa francesa na disputa, a DCNS, mas vem sofrendo com adiamentos para ser lançado devido a restrições orçamentárias. Ainda assim, espera-se que um contrato possa ser assinado em 2017 ou 2018. O fato de que a BAE Systems colocou “um pé” no programa devido à venda de três navios-patrulha oceânicos (originariamente destinados a Trinidade & Tobago) foi lembrado pelo jornal La Tribuna.
Outro programa naval que conta com a DCNS competindo é o Pronae (de longo prazo, para depois de 2025), visando dois porta-aviões para a Marinha do Brasil. O RFP foi lançado em 2012, e concorrem com os franceses propostas russas, britânicas, espanholas, italianas e norte-americanas. Alguns acreditam que a proposta da DCNS contaria com ainda mais apoio do Governo Francês do que a do Prosuper, pois permitiria matar dois coelhos com uma cajadada só: os porta-aviões e a versão naval do Rafale.
Falando no Rafale, vale lembrar (como já adiantamos acima) que o mesmo jornal havia publicado reportagem em janeiro sobre o Rafale não ser o preferido naquele momento: “Se o Brasil tivesse que selecionar um caça no final do ano passado, o Rafale não seria selecionado”, disse na ocasião ao La Tribune um “grande conhecedor do Brasil”. O problema levantado na ocasião foi o custo de operação e manutenção do Rafale, que os brasileiros acreditavam ser muito alto.
Porém, autoridades francesas já afirmavam à época que o Rafale precisava de menos mecânicos (7 a 8) para manter, por aeronave, do que seus competidores, e que isso seria reduzido ainda mais: para apenas quatro mecânicos por aeronave. Além disso, o custo de hora de voo em 2006, que equivalia a 39.000 euros, tinha uma previsão de drástica redução para 2012, falando-se em números como 10.000 euros para a versão da Força Aérea e 7.000 euros para a naval*, para o que ajudaria a nova versão mais econômica do motor M88-4E.
Entretanto, rivais do Rafale destacaram o valor elevado de 2006, e caberia aos franceses convencer os brasileiros de que isso estava sendo bastante reduzido. Assim, a relutância poderia ser contornada com uma comunicação mais eficiente, restando resolver outro problema: uma possível preferência da brasileira Embraer (principal indústria aeronáutica brasileira) pela proposta do sueco Gripen.
No passado, a Embraer teria sido subestimada pelos franceses quando eram detentores de 20% das ações da empresa, disse uma fonte do jornal em Paris, e os brasileiros teriam tido a impressão de que os franceses queriam controlá-la. Já outra fonte do jornal afirmou que a Embraer estaria mais enteressada numa parceria com a Boeing.
Comparando-se as opiniões colhidas pelas duas reportagens do jornal, com três meses de diferença, a impressão é de que a relutância expressada em janeiro prosseguiria agora, em abril. Fica então a pergunta do Poder Aéreo: será que os sucessivos adiamentos do F-X2 prejudicaram as possibilidades do Rafale vencer ou será que novos adiamentos poderão fazer o caça francês recuperar sua vantagem?
FONTE: La Tribune (tradução e edição do Poder Aéreo a partir de originais em francês)
FOTOS: Força Aérea Francesa
*NOTA DO EDITOR: como uma versão naval dificilmente tem custo menor de manutenção / hora de voo do que uma operada em terra, dado que o ambiente de operação naval é mais exigente e desgastante, pode-se supor que o número se refere à redução em relação ao valor anterior (39.000 euros menos 10.000 para a versão terrestre e 39.000 menos 7.000 para a naval, provavelmente) e não no valor final da hora de voo para cada aeronave (10.000 euros por hora de voo para a versão da Força Aérea e 7.000 euros para a versão da Marinha). Esses números são tratados e confrontados com outros dados em documento do Senado Francês, que fala em valor de 35.000 euros ao invés de 39.000 (clique aqui para acessar).
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Custos de hora de voo costumam ser atrelados a duas coisas: tempo de uso da aeronave e seu peso. No início da vida operacional os custos são mais elevados, pois a incidência de defeitos é maior e o operador está pouco familiarizado. Isso ficou bem evidente com a operação do Super Hornet pela Austrália, cujo valor de hora de voo no primeiro ano foi de $45.000 dólares e depois do terceiro ano caiu para uns $22.000. Quanto mais pesada uma aeronave, mais cara ela será de operar. Isso se aplica a modelos do mesmo tipo, e não entre caças e… Read more »
A única coisa que justifica a aquisição do Rafale é a postura ideológica de confrontação a qualquer preço com “usamericanu”. Pois do ponto de vista da relação custo-benefício tanto Super Hornet quanto Gripen NG (se estivesse pronto) são mais baratos de adquirir e de voar (hora de vôo) que o Rafale. Mas atenção: não são ambos os caças “um pouquinho” mais baratos. São MUITO mais baratos. O Rafale custa na melhor das hipóteses €101 milhões (US$ 132 milhões); O Gripen custaria hoje por volta de US$90 milhões. Mas o preço final é uma incógnita; O Super Hornet custa por volta… Read more »
Só uma observação sobre a hora de voo do Rafale. No link a seguir pode ser ver um documento do governo Francês onde ele explica sobre custos de hora de voo: http://www.assemblee-nationale.fr/14/budget/plf2013/b0251-tIII-a11.asp#P1348_93951 Existe uma nota no rodapé do quadro de custos de hora de voo. “NB : le coût du MCO par heure de vol des appareils en service dans plusieurs armées (par ex. : Rafale) est la somme des dépenses en rémunérations et charges sociales (RCS) et en entretien programmé des matériels (EPM) divisée par la somme des heures de vol de chaque armée. Source : ministère de la… Read more »
Clésio, “Quanto mais pesada uma aeronave, mais cara ela será de operar.” Concordo. É um pressuposto básico que devemos aceitar. Como gripeiro não poderia pensar diferente. Consumo de combustível, por exemplo, é um custo que depende fortemente da massa da aeronave, mas também da eficiência dos motores e aerodinâmica das aeronaves. Neste caso vejo um empate técnico na eficiência do GE F-414 e SNECMA M-88, havendo principalmente diferença de tamanho (a americana é maior). Entrentanto, mesmo tomando esta como uma premissa válida, não será a única. Há também os custos das spare parts, inclusive dos turbofans. Neste ponto deveríamos considerar… Read more »
E seguem os franceses pretendendo falar pelos outros, nem é mais pelos não tão prováveis clientes assim. Não há como Le Jaca custar menos que o SH, a menos que a Dassault pratique dumping. A desproporção da escala de produção é absurda, afinal são bem uns 7 SH p/ cada Jaca fabricada. A cada bimestre a Boeing fabrica mais que a Dassault, em um ano inteiro; e c/ sobras. E isso se reflete no custo da operação, pois abaixa os preços das peças de reposição. Outro fator que influenciaria o custo operacional p/ baixo, é o conhecimento adquirido c/ a… Read more »
Pois então Clesio, existe uma lógica para que a escolha fosse a do Gripem, em se tratando de um caça moderno e de custo operacional compatível com o orçamento da União, sou da opinião que este deveria ser o caça escolhido pela concorrência, mas parece que essa não é a mesma tese do governo.
Mas se o governo realmente morre de tesão pelo Rafale então escolher este em detrimento dos outros, pelo menos fez o que outros não tiveram capacidade para fazer.
Juliano Lisboa disse:
15 de abril de 2013 às 9:37
€19.400 = US$ 25.354 (câmbio de hoje)
Se considerarmos a hora-vôo do Super Hornet na média de US$ 18.000 (para a US Navy o valor é ainda menor), temos que a hora de vôo do Rafale AINDA É 40,8% MAIS CARA.
Sds.
Aliás, eu sinceramente não entendo porque da celeuma. A própria Dassault já admitiu por repetidas vezes que seu produto é mesmo mais caro do que os concorrentes, notadamente os americanos. A própria Dassault já disse inclusive o porque: ESCALA e CÂMBIO. A própria Dassault, além de autoridades francesas, já admitiu que enquanto produz um caça os americanos produzem dez, e que este basicamente é o motivo pelo qual seu produto é mais caro. De modo que não consigo entender a polêmica, que só pode ser levada à conta de má-fé. O Rafale é um belo caça. É o produto perfeito… Read more »
Não vamos pagar os custos de hora de voo que a USN paga. Se for para comparar, é bom ver o que acontece na Austrália, que tem uma frota de tamanho semelhante (24 unidades) ao que se pretende ter no Brasil.
Você sabe e eu sei que os custos (altos) que a Austrália paga são temporários, por conta da introdução da aeronave.
A tendência disso é se aproximar, senão igualar aos da US Navy.
O FX-2 é para o BRASIL. Não é uma licitação de menor preço. O objetivo de transferência de tecnologia SEM LIMITAÇÕES continua em vigor. O Super Hornet tem limitações INSUPERÁVEIS para este objetivo. O Gripen E/F tem muitas destas limitações, é uma aeronave leve da mesma categoria do F-16 chileno e AINDA tem sua exequibilidade em suspenso entre a incerteza da aquisição suíça e o apoio condicional da Suécia a uma venda externa que financie seu programa MLU dos seus 60 Gripens C/D… Como já disse várias vezes o La Tribune é um jornal concorrente do jornal do dono da… Read more »
Gilberto,
O La Tribune muitas e muitas vezes publicou reportagens altamente favoráveis ao Rafale, e há inúmeras delas aqui no Poder Aéreo.
Entre os jornais franceses, é talvez o que mais publica reportagens sobre o caça, independentemente da notícia ser boa ou ruim.
Vader não discuto que a hora de voo do Rafale é cara, porque é mesmo. Muito cara por sinal. Só estou corrigindo uma discrepância nos valores de 35.000 euros para 19.400 que se espalhou pela net. Pela hora de voo que estamos acostumados a voar hoje, vamos continuar com F-5 eternamente, porque nenhum caça moderno tem esse patamar. Mudança no orçamento da FAB é urgente.
Gilberto, antes de tudo, como citado pelo ex-comandante da COPAC, Maj Brig Ar Baptista Júnior, o FX-2 antes de tudo é essencial para recuperarmos o mínimo de operacionalidade da FAB na Defesa Nacional deste País, e neste ponto, o único vetor capaz de fornecer isto em menor tempo e custo é o Boeing F/A-18E/F Super Hornet.
http://www.aereo.jor.br/2013/04/04/discurso-de-despedida-da-copac/
http://www.aereo.jor.br/2013/04/05/major-brigadeiro-do-ar-carlos-de-almeida-baptista-jr-esclarece-discurso-de-despedida-da-copac/
Você quer mesmo discutir com quem estava à frente desta pasta? Fique à vontade.
Insistir na escolha “político – etílica” do estadista de sindicato de São Bernardo do Campo é uma verdadeira aberração afinal, não bastasse ter ocorrido flagrante violação formal ao procedimento que rege a compra de material de material bélico o escolhido, não bastasse ser o mais caro do certame, ainda tropeça dos engodos do fabricante tais como “Transferênfia di tequinúlugia” (algo que vem sendo cabalmente desmontado na índia, ) e a mais hilária, auxílio no desenvolvimento do KC-390 ( quando a Dassault não tem experiência com aeronaves de grande porte e tampouco com transportes militares). Para piorar não tem HMD…. E… Read more »
Bah….. que lenga-lenga….
O que importa qual será (duvido..) o escolhido ??
Duvido que incrementem os orçamentos militares para fazer face aos investimentos previstos (todos eles… inclusive o acréscimo de pessoal).
Estava eu lendo o último relatório do SIPRI… onde diz que os gastos militares do país foram elevados em 56% nos últimos 10 anos, apesar de uma redução dos investimentos no Brasil de US$ 36 bilhões em 2011 para US$ 33,1 bilhões no ano passado.
Gastamos pouco mais do que a Coréia do Sul (Us$ 31,7 bilhões/2012) e dá para se comparar o nível ???
Piada…..
Sds.
Os sucessivos não afetaram a proposta do Rafale. Na realidade eles não fizeram nada, apenas continuam com o discurso da ToT irrestrita. A SAAB por sua vez, está fechando com os Suiços o desenvolvimento do Gripen NG(E/F), o que deixa sua posição aqui, no mínimo em dúvida. Tecnicamente eles abriram mão do FX-2 com a ToT de parceria. Resta desenvolver a versão BR do Gripen E/F. Mas é menos atrativa que a proposta inicial. A Boeing sim se beneficiou dos contantes adiamentos. Aumentou as parcerias com a Embraer, diminuiu as restrições de ToT, o ST venceu o LAS, e está… Read more »
Eu casei da cantilena do Tireless, escolher o Rafale não tem nada de escolha etílica. Se existiu ela já passou, a escolha agora é da Dona Dilma. O Rafale é a escolha da França e você pode trollar quanto quiser mas o Rafale é melhor aeronave militarmente que o Gripen de qualquer letrinha e é melhor na maioria dos aspectos que o Super Hornet em termos tecnológicos e embora o Super Hornet tenha suas superioridades são duas aeronaves de mesma categoria e militarmente bem serviriam a diferença é a questão de acesso e uso posterior da tecnologia incluída no pacote.… Read more »
O seu incômodo Gilberto reside absolutamente no fato de que longe de ser trollagem que eu afirmo e reitero é absolutamente correto. O triste espetáculo protagonizado pelo estadista de sindicato junto ao Sarkozy no dia 07/09/2009, quando anunciou o suposto vencedor do FX-2 antes do próprio relatório ser entregue pela FAB ao MD, foi o que então? Agora, trollagem mesmo, é você continuar insistindo na cantilena furada de que a eventual escolha do Rafale irá permitir liberdade de acesso e uso da tacnologia do mesmo. Você se faz de desentendido ou simplesmente ignora os fatos que vêm acontecendo na Índia?… Read more »
Caro Gilberto
Em alguns aspectos existem evidências sobre a tal evolução que hoje ocorre no pais, por mais que alguns caolhos não vislubrem esse cenário, mas divirjo no que diz respeito a sua defesa dom Rafale na FAB, por uma razão muito simples, o preço final do produto não é compatível com a realidade orçamentária, e ai negão ou é SH ou Gripen.
Hamadjr.:
Não vou falar nada a respeito da primeira parte do seu comentário visto que a tal “evolução”, em verdade, não significa impacto significativo algum nas nossas forças armadas. Mas a segunda parte do seu comentário é irretocável. Ninguém questiona a capacidade do Rafale. Ocorre que o mesmo está além da capacidade orçamentária da FAB, sempre sujeita a contingenciamento de verbas, de forma que a operacionalidade do mesmo seria sempre baixa sendo verdadeiras Rainhas de Hangar.
Gilberto Rezende disse: 15 de abril de 2013 às 17:49 Cabra, vou me concentrar nas críticas dos programas que vc mencionou ok? Nem vou entrar no mérito do Rafale, que eu acho que definitivamente subiu no telhado mesmo na visão do seu adorado gf PeTralha: – KC-390: por enquanto é papel. Deve sair, mas ninguém sabe a que custo; – ProSub com 4 submarinos convencionais e um nuclear: lixo francês comprado a peso de ouro pra desviar dinheiro pra empreiteira oficial do governo, e uma verdadeira baleia-branca inútil e sem serventia, além de ser mal projetada desde o seu reabastecimento;… Read more »
Sabre de luz em potência máxima hoje…
Qual parte de que a realidade orçamentária ATUAL não entra com qualquer peso tão significativo numa decisão de ESTADO que vai impactar os próximos 30/40 anos da Defesa Aérea do país os dignos colegas AINDA não entenderão ??? Principalmente quando o governo atual vislumbra um futuro onde o país vai se desenvolver e se tornar um exportador de petróleo pela exploração do pré-sal e um importante player global… Como já disse alguém aqui decidir o FX-2 com base num orçamento do Comando da Aeronáutica balizado com a necessidade atual de gasto com hora de voo do F-5 e do AMX… Read more »
Gilberto Rezende disse: 15 de abril de 2013 às 23:33 Prezado, em 1970 +/- os planos eram para um Brasil atômico. Finalmente um “Brasvfil-Putênfia”. Foi firmado um acordo com a Alemanha Ocidental que transformaria o Brasil numa potência nuclear em 10 anos. Em 1980/85, teríamos por volta de 40 usinas nucleares já na década de 90, centrífugas de urânio aos montes e o mais importante, a bomba termonuclear (Bomba H). Da mesma época, tínhamos o submarino nuclear e o Programa Espacial Brasileiro, que por volta do ano 2000 levaria um brasileiro à LUA! Bem, veja só que coisa: nada disso… Read more »
Gilberto: O “Brasil – PuTênfia” que você canta em verso e prosa e que está na iminência de tornar-se realidade existe apenas na sua imaginação. É algo que você certamente faz um esforço hercúleo para acreditar mesmo sabendo que não vai rolar. Basta ver essa sua crença de que os orçamentos de defesa do “Brasil – PuTênfia” serão irrigados pela árvore de dinheiro chamada Pré- Sal. Caso não tenha lido nada a respeito mas através do desenvolvimento de técnicas baratas para a exploração de petróleo e gás de xisto os EUA serão o maior produtor mundial de petróleo em 2035,… Read more »