Super Tucano para o Senegal?
Hoje pela manhã, durante a cerimônia da passagem de cargo do Comandante de Operações Navais (CON), o ministro da Defesa, Celso Amorim, informou rapidamente que o Brasil negocia um acordo na área de aeronáutica com o Senegal. Não foram dadas maiores informações sobre o modelo da aeronave ou a quantidade, mas acredita-se que o ministro esteja falando de uma possível venda de aviões de ataque leve Super Tucano para aquele país africano.
A Embraer recentemente entregou os primeiros Super Tucanos para a Força Aérea de Angola e a África tem se mostrado um mercado bastante promissor para este tipo de aeronave. Burkina Fasso e Mauritânia também já compraram versões do turboélice fabricado pela Embraer recentemente. Este último país, inclusive, faz fronteira com o Senegal, que também é vizinho do Mali (veja o mapa abaixo). O Super Tucano é uma opção avançada para países com poucos recursos que necessitam de aeronaves de ataque leve em ambientes pouco exigentes.
Durante a cerimônia desta manhã o ministro também forneceu rapidamente algumas outras informações sobre o programa de reaparelhamento da Marinha, incluindo um projeto conjunto de navio de patrulha com o Peru e a Colômbia. Veja mais informações no site do Poder Naval.
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Do jeito que a coisa vai daqui a pouco teremos dogfights de ST nos céus da África 🙂
Mama África…
Mais um do 3° mundo com ST…
É disso que eu me refiro quando acho que a Embraer deveria ela investir em um CAÇA… projeto dela, ou projeto engavetado de outra, mas um caça para aqueles países não nunca irão operar os F35 ou seus semelhantes…
E claro, o Brasil estaria nesse rol…. Esta visão de mercado…
Abraços
O EADS Mako por exemplo não foi a lugar algum, e tb não há nexo causal que ligue o sucesso do ST a um eventual caça não furtivo da Embraer; não é assim automático.
Nenhum das 4 possíveis aeronaves candidatas ao posto, Master; Golden Eagle; L-15 e Yak-130, vendem tanto assim.
O Mako não foi pra frente por desinteresse europeu (leia-se falta de grana) e porque o M-346 matou ele no ninho. Pra um projeto desses vingar ele tem que ter escala. Sem um grande projeto de aquisição é bucha na certa. A Embraer tem é que entrar junto com a Boeing num treinador jato/LIFT para o T-X da USAF. O treinador da USAF pode vir a ser o LIFT da FAB. Esse treinador para o T-X poderá usar até alguns conceitos do Mako, como o “stealthiness” em algum nível. Deverá também ter baias internas de armamento. O que vier a… Read more »