Último esquadrão francês de Mirage F1 de reconhecimento transmite experiência aos esquadrões de Rafale
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Exercício ‘Recce Meet’, organizado pelo esquadrão de reconhecimento 2/33 ‘Savoie’ equipado com Mirage F1CR, é uma competição entre esquadrões mas também uma oportunidade de compartilhar experiências
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Segundo nota divulgada pela Força Aérea Francesa, entre os dias 2 e 4 de abril está sendo realizado o exercício “Recce Meet”, na Base Aérea 118 de Mont-de-Marsan. O evento visa perpetuar o “espírito do reconhecimento”, e foi organizado pelo esquadrão de reconhecimento 2/33 “Savoie”, última unidade francesa equipada com o Mirage F1, voado na versão Mirage F1CR dedicada ao reconhecimento fotográfico.
O 2/33 “Savoie” convidou os esquadrões franceses equipados com o caça multitarefa Rafale: da Força Aérea Francesa, comparecem os esquadrões 1/7 “Provence”, 2/30 “Normandie-Niemen” e 1/91 “Gascogne” e, da Marinha Francesa, a 11ª e a 12ª Flotilhas. No total, participam dois jatos Mirage F1CR e três Rafale da Força Aérea Francesa e mais dois Rafale M, da Marinha.
Além do aspecto competitivo, com um troféu para o vencedor, o exercício visa “compartilhar e transmitir as técnicas de renonhecimento dos esquadrões”, disse o tenente-coronel Benjamin Vinot-Préfontaine, comandante do esquadrão 2/33 e diretor do exercício.
Os métodos de trabalho são diferentes. Enquanto o Rafale está equipado com o pod Reco NG, os mais velhos Mirage F1CR empregam os pods Presto com câmeras Omera 40 e 33. Segundo o capitão Manuel Blache, piloto de Mirage F1CR e organizador do exercício, a intenção é “transmitir parte de nosso conhecimento e da nossa cultura adquiridas nesse campo específico.” A competição envolve não apenas as equipes de voo, mas também o pessoal responsável pela interpretação das imagens.
FONTE / FOTOS: Força Aérea Francesa (tradução e edição do Poder Aéreo a partir de original em francês)
NOTA DO EDITOR: as declarações na nota acima transparecem uma preocupação em repassar, para outros esquadrões, toda a cultura / doutrina do último esquadrão francês especialmente dedicado a tarefas de reconhecimento. Provavelmente, os esquadrões equipados com o caça Rafale terão essa missão específica praticada juntamente com as demais pelas quais são responsáveis, sem haver uma dedicação integral ao reconhecimento, como é o caso do esquadrão 2/33 “Savoie”. Não deverá levar muito tempo para que este deixe de voar o Mirage F1CR. Assim como a Força Aérea Francesa tem ainda no “Savoie” um esquadrão de jatos de combate dedicado às missões de reconhecimento, a Força Aérea Brasileira tem um esquadrão de jatos A-1 cuja principal missão é o reconhecimento tático, o 1º/10º GAv, Esquadrão “Poker”.
Para notícias sobre os esquadrões franceses e seus equipamentos para missões de reconhecimento (e assuntos relacionados) clique nos links a seguir. Para outras relacionadas ao Esquadrão “Poker” da FAB, citado nesta nota do editor, e esquadrões da FAB que também se dedicam à missão (embora não equipados com jatos de combate, e sim de vigilância / inteligência ou de fotografia aérea) clique nos links finais da lista.
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É nos detalhes que se vê o pradrão dos caras.O monitor na foto é um NEC que aqui no Brasil(importando) deve sair não menos que uns R$ 5.500,00.
Eu queria ver um cara desses comentando sobre o Rafale aqui no Poder Aéreo, em 03:20:
http://www.youtube.com/watch?v=h3n6NKY8Y-I
Amigos,
Não basta ter aviões “omnirole”. Os pilotos também devem ser multifunção.
E isso não é nada fácil.
Abraços,
Justin
Concordo, Justin. Dos três esquadrões operacionais de Rafale na Força Aérea Francesa, por exemplo, um deles treina o ataque nuclear a maior parte do ano, assim como outro treina o ataque convencional e o mais novo eu acho que ainda não amadureceu o suficiente para uma especialização maior (mas, pelo que já li, seria caça / superioridade aérea). Já o que parece ser mais lógico, dados os movimentos até o momento em relação à missão de reconhecimento tático, é que esta seria secundária em todos os esquadrões de Rafale, ao invés de principal em um. Ou seja, treinada em algum… Read more »
Já eu acho que não é necessário pilotos multifuncionais. É comum que os esquadrões mantenham 2 pilotos por aeronave, então acho que seria mais proveitoso que pelo menos alguns tenham especialização em algo. “Jack of all trades, master of none”. Hoje as aeronaves são muito mais capazes que a 40 anos, não sendo exagero dizer que podem numa única missão, reconhecer, atacar e entrar em combate aéreo. Mas isso raramente acontece, e o normal é decolar pensando em fazer algo específico. Para mim, seria melhor ter especialistas em FAC, interceptação, reconhecimento e bombardeio, do que tentar ensinar todas as minúcias… Read more »