Caças F-5 Tiger III do Chile, em algum lugar entre Montevidéu e Punta Arenas
Na foto acima e nas que estão logo abaixo, caças F-5 Tiger III da Força Aérea do Chile (FACh) voam em algum lugar da extensa rota Montevidéu – Punta Arenas, no traslado de volta a sua base nesta última. Os caças foram fotografados do avião-tanque KC-135 da FACh, que apoiou o deslocamento de 4.800 quilômetros feito sem escalas.
Os “Tigres Australes” já estão de volta à IVª Brigada Aérea após participarem das comemorações dos 100 anos da Aviação Militar Uruguaia, para a qual o Chile deslocou o KC-135, um transporte C-130 Hercules e os 4 caças (um deles do modelo F-5F, biposto) que se exibiram nos céus uruguaios, além de serem expostos ao público por ocasião de um “portões abertos” no dia 16 na Base Aérea I Carrasco.
O desfile aéreo comemorativo do centenário foi realizado no dia anterior, 15 de março, na Base Aérea II Boiso Lanza. No total, 42 pessoas integraram o grupo chileno, liderado pelo comandante do Grupo de Aviação Nº 12 (a unidade dos F-5), o comandante de Grupo Javier Dublé.
Nos “portões abertos” da Base Aérea I Carrasco, os F-5 Tiger III chilenos tiveram a companhia de aeronaves expostas das forças aéreas da Argentina, Brasil e Paraguai, enquanto os anfitriões uruguaios expuseram os seus aviões A-37 Dragonfly, A-58 Pucará e PC7 Pilatus. Na ocasião, a Força Aérea Brasileira realizou uma apresentação do Esquadrão de Demonstração Aérea (EDA), a “Esquadrilha da Fumaça”. O EDA compareceu com seus T-27 Tucano e com o Embraer 314 Super Tucano, segundo a nota da FACh. Já a Força Aérea Argentina apresentou seus jatos IA-63 Pampa (que, segundo uma das matérias dos links abaixo, poderia ser adquirido pelo Uruguai).
FONTE / FOTOS: Força Aérea do Chile (tradução e edição do Poder Aéreo a partir de original em espanhol)
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Mais do que em qualquer outra aeronave, no F-5 nota-se bem a aplicação da regra de área.
Além de ser uma bela aeronave.
Se os uruguaios comprarem os F-5 e efetuarem uma modernização, ficarão bem equipados. Resta saber que vai bancar o custo.
Marcos, creio que não precisa modernizar nada. Apesar de estarem um pouco atrás dos F-5M da FAB (devido a alguns anos de diferença entre os equipamentos, processadores talvez menos avançados, telas consideravelmente menores no painel etc), os F-5 Tiger III do Chile têm uma configuração bem interessante, e podem disparar mísseis como os Python IV e Derby. Na foto de “portões abertos”, dá até para ver o sensor de movimento do sistema de visor montado no capacete, usado para disparar o Python IV. Tudo isso já está anos-luz do que o Uruguai usa em sua aviação de primeira linha, sem… Read more »
Não gosto muito de falar de “caças-tampão”, mas (e algum Jaguar que ler isso vai querer me matar…) os F-5 Tiger III chilenos (perto de 10 aviões em operação) seriam, talvez, uma das melhores soluções de “tampões” que poderiam ser comprados lá fora – não estou levando em conta tampões já pertencentes à FAB, que seriam somente deslocados de esquadrões. Eu os considero bons para preencher o “gap” de alguns anos entre a eventual baixa dos Mirage 2000 de Anápolis e o reequipamento da unidade com um primeiro lote de F-X2 pelo seguinte: – Os F-5 chilenos compartilham boa parte… Read more »
F-5E Chilenos. Em breve, em uma Base Aérea próxima de você. 🙂
Brincadeiras à parte, nem é bom lembrar que eles existem. No meu entender, CHEGA de F-5E, modernizado ou não. Temos de pular de geração mesmo que com usados.
[]’s
Não sei se é pela pintura, mas eles parecem em melhor estado do que seus equivalentes na FAB.
Se bem que os caças de primeira linha do Chile são os F-16, então estes F-5 devem ser mesmo menos surrados que os brasileiros.
“Não sei se é pela pintura, mas eles parecem em melhor estado do que seus equivalentes na FAB.”
Provavelmente, creio eu. pela base em que se localizam, que é em lugar com baixa umidade relativa do ar (é em Iquique ou Antofagasta, se não me engano)
Quase sempre uma camuflagem em mais de um tom, e especialmente envolvendo verde (caso dos F-5M da FAB) com o desgaste dos voos e da exposição ao sol se mostra mais “feia” do que um cinza único de superioridade aérea, mais claro. Na minha lembrança, era assim no tempo em que os F-5 da FAB se apresentavam em três tons do “southeast asia” dos aviões de Santa Cruz e no cinza claro dos de Canoas. Os de Canoas, apesar de serem ex-aggressor bem mais “surrados” que os comprados novos que se concentraram em Santa Cruz, pareciam mais “bonitinhos” e conservados… Read more »
Olha só que bonitão (mas com a parte traseira da fuselagem, próxima às tubeiras, bem “amassada”):
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