Novos aviões-tanque terão envolvimento de indústrias brasileiras, segundo IAI

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Boeing 767 da Força Aérea Colombiana convertido para avião reabastecedor pela IAI - foto FAC

Em nota divulgada pela IAI – Israel Aerospace Industries no domingo, 17 de março, o presidente e diretor executivo (CEO) da empresa, Joseph Weiss, afirmou que diversas indústrias brasileiras estarão envolvidas no programa para novos aviões de reabastecimento para o qual a empresa israelense foi selecionada na semana passada pela FAB (Força Aérea Brasileira).

A IAI foi selecionada pela FAB, segundo a nota, para executar um projeto de reabastecimento aéreo de larga escala para vários aviões Boeing 767-300. A nota à imprensa também informou que, nas próximas semanas, a IAI e a FAB vão finalizar todos os detalhes contratuais.

No informe da IAI, o presidente e CEO Joseph Weiss afirmou: “Estamos orgulhosos em trabalhar com um cliente estratégico e importante como a Força Aérea Brasileira. Estamos muito agradecidos por termos vencido a disputa para prover a FAB com aviões  ‘Multi-Mission-Tanker & Transport’ (MMTT – transportador e avião-tanque multimissão) capaz de desempenhar reabastecimento em voo, transporte estratégico de cargas e tropas, e evacuação aeromédica. Diversas indústrias brasileiras também estarão envolvidas no programa, como subcontratadas da IAI”.

FONTE: IAI (tradução e edição do Poder Aéreo a partir de original em inglês)

FOTO: FAC (Boeing 767 convertido em reabastecedor pela IAI para a Força Aérea Colombiana)

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Marcos

“Novos aviões-tanque terão envolvimento de indústrias brasileiras, segundo IAI”

Também, segundo a Dassault, a Thales, Snemca e o governo francês, o Brasil vai receber toda a transferência de tecnologia do caça Rafale, tinquitim por tinquitim.

Gilberto Rezende

Como relatado aqui no PA, como a segunda conversão será feita em na TAM-ME em Porto Alegre, envolverá várias modificações inclusive na aviônica das aeronaves e o OFFSET inclui a venda de mais 15 kits produzidos por firmas brasileiras para oferecimento de terceiros países…

Acho que fica claro que uma das empresas brasileiras a ser beneficiárias deste contrato será a AEL-ELBIT (a brasileira mais israelense e favorita costumeira no pedaço da FAB…)…

; )

Gilberto Rezende

Marcos como já se disse centenas de vezes em QUALQUER processo de ToT, em qualquer lugar no mundo, não existe (nem formalmente e nem na vontade do fornecedor) o compromisso inviolável e garantido de transferir TUDO tinquitim por tinquitim. Sempre será um processo de OPORTUNIDADE onde quem compra o pacote de tecnologia tem de estar PREPARADO para absorver, perguntar as questões certas, registrar, MANTER e posteriormente APLICAR E EVOLUIR o conhecimento tecnológico posto a disposição no processo de TOT. VOCÊ que pediu a ToT é que tem de se virar para aprender e chegar a uma conclusão se tudo que… Read more »

virgilio

Acho que fica claro que uma das empresas brasileiras a ser beneficiárias deste contrato será a AEL-ELBIT (a brasileira mais israelense e favorita costumeira no pedaço da FAB…)…

Fala serio…….rsrsrs….. que país é esse Adonai?

juarezmartinez

Caro virgilio, talvez a maior beneficiária neste processo seja TAP SEMAN Porto Alegre, é óbvio que a Elbit deverá ficar com os aviônicos de missão e sistemas de EW passivo(RWR, chaff/flare), mas mesmo assim, o bom é que, ao contrário dos C 295 Amazonas que quando uma vedação do trem de pouso apresenta vazamento, nós temos que mandar o compenente inteiro para a Espanha, com o 67 vamos fazer tudo aqui, de eletrônica embarcada a IRAN da célula, á única questão são os motores, que dependendo da versão também faz TBO aqui, ou seja, deu pau, nóes temos alguém para… Read more »

Mauricio R.

Interessante esse desdobramento da reserva de mercado da Elbit:

“…é óbvio que a Elbit deverá ficar com os aviônicos de missão e sistemas de EW passivo(RWR, chaff/flare),…”

Mas longe de pretender duvidar do Juarez, alguém já combinou isso c/ a IAI???
É que IAI e Elbit, são concorrentes justamente nesses mercados.

juarezmartinez

Eu acredito que sim mauricio, até porque se tem uma padronização que funcionou até hoje, foi a de painéis e sistemas de vôo, agoar é óbivo que tuod depende do que estiver previsto n o contrato, mas eu acho que “pelas conversa”, a Elbit fará esta parte.

Grande abraço

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