Primeiro KC-135R retirado de serviço
Depois de mais de 50 anos de operação e 22.500 horas de voo, o primeiro KC-135R Stratotanker operacional foi retirado de serviço no dia 21 de fevereiro.
A aeronave fez uma última passagem baixa em alta velocidade sobre a pista antes de seguir para o AMARG (Aerospace Maintenance and Regeneration Group), no deserto do Arizona. O avião, matrícula 61-0312, voou pela primeira vez em 14 de agosto de 1962 e foi remotorizado em junho de 1985.
Para este ano está autorizada a redução de 16 KC-135 da atual frota de reabastecedores da USAF.
“Os KC-135R da Base Aérea de Altus voam aproximadamente 1820 missões por ano, o que dá 91 missões por aeronave,” disse Joey Dauzat, do “97th Maintenance Directorate”. “A média de horas de voo é de aproximadamente 7.030 horas por ano, o que representa, grosso modo, 351 horas por aeronave.”
Mas este não é o fim do “61-0312”. Ele deverá servir de fonte de peças sobressalentes para manter as outras aeronaves da frota de KC-135 ou será preservado para uma possível reativação, caso seja necessário.
FONTE: USAF (tradução e edição do Poder Aéreo a partir de original em inglês)
O valor de 22.500 horas me parece errado. Uma célula dessas com 50 anos de uso, no tipo de missão que eles voam, deve ter pelo menos o dobro disso de hora voadas.
Adeus “sucatão”!
Clésio, a princípio também estranhei esse número (já que tudo relacionado a USAF costuma parecer exagerado), mas se a média anual é de 350 horas voadas anualmente por aeronave, como divulgado, em 50 anos isso dá umas 17.500 – ou seja, ainda menos do que as 22.500 desse avião específico. Mas, pensando bem, é hora pra caramba… Evidentemente, um avião comercial no mesmo período (hipoteticamente) voaria muito mais, pois voa várias horas por dia todos os dias. Trecho original: 2/22/2013 – ALTUS AIR FORCE BASE, Okla. — After more than 50 years of service and 22,500 flying hours, the first… Read more »
Este ano 16 KC-135R irão para o AMARG.
Israel já deve estar de olho, não?
Este é o grande calcanhar da Aquiles da FAI em um ataque ao Irã.
Vamos ver se o Tio Sam vai deixar.
Mas, se deixar, os aiatolás que se cuidem.