Embraer Defesa e Segurança entrega os três primeiros A-29 Super Tucano à Força Aérea Nacional de Angola
São Paulo, 31 de janeiro de 2013 – A Embraer Defesa e Segurança entregou hoje, em cerimônia realizada em Gavião Peixoto, interior de São Paulo, os três primeiros turboélices de ataque leve e treinamento avançado A-29 Super Tucano à Força Aérea Nacional de Angola, que encomendou um total de seis aeronaves do modelo. Com esta entrega, Angola se torna o terceiro operador do Super Tucano no continente africano. O avião será empregado em missões de vigilância de fronteiras.
“A escolha do Super Tucano pela Força Aérea Nacional de Angola demonstra o enorme potencial desta aeronave na África”, disse Luiz Carlos Aguiar, Presidente da Embraer Defesa e Segurança. “Trata-se de uma aeronave robusta, versátil, extremamente eficiente, com experiência comprovada em combate e baixos custos de operação. Por isso, tem despertado grande interesse de diversos países africanos.”
Dez clientes já selecionaram o A-29 Super Tucano no mundo todo. O modelo, que está em operação em sete forças aéreas na América Latina, na África e na Ásia, já superou a marca de 170 mil horas de voo e 26 mil horas de combate. O Super Tucano é capaz de executar uma ampla gama de missões, que incluem ataque leve, vigilância, interceptação aérea e contrainsurgência. A aeronave está equipada com avançadas tecnologias em sistemas eletrônicos, eletro-ópticos, infravermelho e laser, assim como sistemas de rádios seguros com enlace de dados e uma inigualável capacidade de armamentos, o que o torna altamente confiável e com excelente relação custo-benefício para um grande número de missões militares, mesmo em pistas não pavimentadas e ambientes hostis.
O A-29 Super Tucano opera mais de 130 configurações de armamentos, incluindo lançadores de foguetes de 70mm, mísseis ar-ar e bombas guiadas a laser, totalmente integradas ao sistema de missão da aeronave, com designador a laser. Estes armamentos inteligentes, de última geração, são empregados em missões operacionais reais, executadas pelo Super Tucano, há mais de cinco anos. O A-29 Super Tucano é fruto de um projeto desenvolvido de acordo com as rigorosas exigências da Força Aérea Brasileira (FAB). Com mais de 160 aviões já entregues, é totalmente compatível com as operações de combate em cenários complexos, em que são exigidas as capacidades de troca de dados e processamento das informações. Além da reforçada estrutura para operações em pistas não pavimentadas, o avião conta com avançados sistemas de navegação e pontaria de armas, o que lhe garante alta precisão e confiabilidade, utilizando tanto armamento convencional como inteligente, mesmo sob condições extremas. O avião requer apoio logístico mínimo para operações contínuas.
Sobre a Embraer Defesa e Segurança
Com mais de 40 anos de experiência no fornecimento de plataformas e sistemas superiores para Forças Armadas de todo o mundo, a Embraer Defesa e Segurança tem presença crescente no mercado global e cumpre papel estratégico no sistema de defesa do Brasil. O portfólio da Embraer Defesa e Segurança inclui aviões militares, tecnologias de radar de última geração, veículos aéreos não tripulados (VANT) e sistemas avançados de informação e comunicação, como as aplicações de Comando, Controle, Comunicações, Computação e Inteligência, Vigilância e Reconhecimento (C4ISR). Os aviões e as soluções militares da Embraer estão presentes em mais de 50 forças armadas de 48 países.
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DIVULGAÇÃO/FOTOS: Embraer
Gostei da pintura.
Alguém por favor me responda ,como em um pais onde existem mentes capazes de desenvolver uma aeronave tao notavel como o A-29 nao existe também umnacional um modelo com turbinas a jato e quisar poder-mos ia estar desenvolvendo nosso Pak Fa,F-22,J-31…, alguém me responde ???
Amigo eduardo, lembre o que nós fizemos com o Xavante na década de setenta e com o AMX na década de oitenta. Estávamos desenvolvente e absorvendo tecnologias e capacitando a industria da aviação a jato para uso militar no Brasil. É uma pena que tudo isso foi perdido!
ESCALA. Escala é tudo.
Escala? Não entendi Vader
Quantidade, Diego… Uma acft como o A29 é sensivelmente mais barata de se projetar e fabricar. Já uma a reação, mesmo subsonica, necessita de maiores investimentos para sua concepção e fabricação, investimentos esses que só são pagos com VENDAS, ou seja escala, principalmente por serem acfts muito mais caras no seu preço final. Isso em economês chama-se “ganhos em escala”.
Ps. Vader, desculpe me ter me intrometido. A resposta era vossa… hehehe
E como a tradicional “boca de tubarão” cai bem no Tucanão… Bem que a FAB poderia pintar alguns dos terceiros com essa boca… o que acham?
Caros comentaristas.
É exatamente pela falta de escala, principalmente em parques industriais incipientes, mas não exclusivamente nesses casos, que há a necessidade de subsídio por parte do GF.
Russos, americanos, franceses, iranianos, indianos, paquistaneses, chineses, enfim, todos os governos minimamente capazes e preocupados com sua própria segurança fazem isso.
Quado uma empresa das áreas estratégicas de defesa e segurança é deixada à sua própria sorte, fica muito exposta ao ataque do capital especulativo e ações predatórias da concorrência externa, que tudo farão para aniquilá-la.
Não é obrigação da União paparicar empresa privada, se a Embraer tem interesse, que reinvista do lucro dela, das vendas de seus jatos regionais e executivos.
Ao governo cabe fazer política industrial, o que não é somente p/ uma única empresa, mas p/ o setor econômico como um tdo.
Mauricio R., que seja feita sua vontade, assim no mercado privado como no público!
BNDES = Banco dos Bilionários
Caríssimo eduardo pereira, se o Brasil já está esperando o FX a uns 17 anos,para comprar apenas 36 unidades, certamente a EMBRAER não seria louca de desenvolver um caça a jato, mesmo que fosse de 3ª geração, que sairia mais caro que um 5ªG devido aos custos do desenvolvimento da aeronave e que o país compraria uns 40 no máximo.
E aproveitando que o BNDES foi citado, qnto mesmo é que o governo da Flórida, investiu no desenvolvimento dos Phenoms 100 e 300, p/ que ambos fossem fabricados lá????
ernaniborges disse:
31 de janeiro de 2013 às 21:22
Ernani, russos, chineses, suecos, americanos, franceses, etc, tem Forças Aéreas de verdade que, só elas, compram CENTENAS de caças. Além disso ainda tem know-how, inserção em mercados e experiência o suficiente para vender seus produtos para outras FAes.
Pra que desenvolvermos um caça de alta performance que custa dezenas de bilhões de dólares (Rafale), senão centenas (F-22, F-35), se nossa Força Aérea comprará, quando muito, umas três dúzias? 😉
Sds.
Caro Vader.
É exatamente por isso (muito investimento para poucas unidades vendidas ou seja, escala) que se o Brasil quiser pertencer ao grupo dos países “independentes” tecnologicamente falando, terá que haver investimento maciço do GF, a fundo perdido, para se chegar lá.
Não quero entrar no mérito de se vale à pena ou não. Apenas digo que se for essa a intenção, a iniciativa privada sozinha não vai se meter a besta pois eles visam o LUCRO e só.
Onde se lê; …vale à pena…
Leia-se: …vale a pena…
ernaniborges disse:
1 de fevereiro de 2013 às 9:04
Amigo, a Embraer é uma baita de uma empresa. Quer que ela desenvolva um caça? E só o governo dar as especificações do tipo de aeronave que precisa e fazer um contrato em que garanta a compra de pelo menos 300 unidades. Simples assim. Porque dinheiro o BNDES dá, e o resto (tecnologia) a Embraer se vira.
Mas se isso vai ser bom para a FAB ou não aí já são outros quinhentos.
Sds.
Caros amigos obrigado pela resposta, mas que é piorr ainda sber que condiçao e estrutura para desenvolver existe e que o faltoso é a vontade politica (como sempre) em investir.
Ae fica mendingando transf. de tecnologia e tal, que invistam em educaçao e no proprio desenvolvimento ou apenas se contentem em comprar de quem o fez e pagar o devido valor a isto sem reclamar. Quer pagar meenos entao fabrique desde o primeirro rabisco.
Uma coisa que aprendi em multinacionais, é que sim todas visam o lucro. Só que as maiores, realmente visam um “lucro sempre”, e investem de forma a terem o retorno futuro. Ou seja, aceitam prejuizos por alguns anos em um projeto, se o seu estudo de caso mostrar que terão lucros contínuos e crescente por um longo tempo.
Mais caro que o desembolso financeiro é precisar e ninguém querer vender. Por isso, nações aceitam ter um custo maior de desenvolvimento para não ficarem a mercê de descisões externas.
Observando as fotos dos A-29 angolanos, não notei a presença de cabides sob as asas. Será que eles não as têm?
Concordo com os amigos de que somos capazes (nunca duvidei) e que a EMBRAER por si só pode bancar, mas, francamente, é arriscado demais sem o lastro do GF ou outro (s) sócios de peso, como está acontecendo com a SAAB que procura dividir custos e riscos. E olha que parte da tecnologia ela já tem.
Citemos como exemplo a ENGESA. Ela aventurou-se numa empreitada dessas, empenhou seu capital de giro no desenvolvimento do tanque pesado Osório sozinha, e mesmo sendo muito bom, a meu ver o melhor de sua época, não conseguiu vendê-lo e faliu.
ernaniborges,
Por certo terão….. mas não agora para fotos de apresentação.
Para o seu translado a Angola, serão colocados os “cabides” para acomodar os três tanques externos, um para cada asa e mais o ventral.
Obviamente para quando se necessitar usar armamentos, as estações de armamentos ou “cabides” estarão lá ….
Sds.
Se o GF tivesse socorrido a empresa (e outras), garantido a compra de uns 200, a história seria outra e nossa indústria de defesa estaria hoje em outro patamar e o conhecimento adquirido a duras penas não teria ido para o “ralo”.
Valeu pela informação, Baschera. Pensei que eles fossem fixos e permanentes. Ou os tinha ou não.
Ernaniborges;
Nao me lembre da triste historia do Osório, em pensar que sobresaia ao Abrams , observando por este lado aeronauticamente e navalmente era pra estarmos de igual com aeronaves e navios( escoltas, fragatas etc.) no mínimo equivalentes aos melhores da atualidade , mas…
Off-Topic:
http://www1.folha.uol.com.br/poder/1224185-brasil-quer-comprar-defesa-antiaerea-russa.shtml
eduardo pereira disse: 1 de fevereiro de 2013 às 12:20 Caro eduardo pereira. Sempre fui patriota e entusiasta da nossa indústria (tanto civil quanto militar). Sempre que podia ia visitar os navios que atracavam no pier da Praça Mauá (RJ) e quando ia fazer tratamento dentário na Ilha das Cobras, passava ao lado da base de submarinos e ficava orgulhoso dos nossos meios e dos nossos bravos combatentes (sou filho de ex-combatente). Não consigo imaginar como ou por quê nos deixaram chegar a essa situação de penúria !? Temos tudo o que precisamos para virar esse jogo, mas sempre ficamos… Read more »
Melhor dizendo, que nos vendam suas sucatas !
Assim que foi publicada uma revista (se não me falha a memória foi a AVIAÇÂO), com um pôster de duas páginas com o AMX, comprei um exemplar e guardei-o por muitos anos, mas de raiva com nossa estagnação, acabei jogando-o fora (me arrependo).
E a mentira segue:
O M-1 Abrams consagrado em combate, na 1ª Guerra do Golfo, inferior ao protótipo do “Osório”.
Kd que mentira tem pena curta???
E a outra mentira, então…
A Embraer que não teve nem competência e menos ainda intere$$e, em desenvolver a tecnologia p/ o update dos F-5, apesar dos tais 3.500 engenheiros voltados exclusivamente a pesquisa e inovação;
desenvolvendo uma aeronave de caça!!!!
Tê cuida, FAB.
ernaniborges disse:
1 de fevereiro de 2013 às 12:05
Ernani, pelamordedeus, dá uma pesquisada lá no ForTe sobre o Osório e a Engesa. Converse com o Reginaldo Bacchi, que está sempre por lá, a maior autoridade que temos no assunto, posto que trabalhou lá, na época.
Nem o Osório era essa maravilha toda que dizem, nem foi ele que “quebrou” a Engesa. Aliás, a própria Engesa estava longe de ser uma maravilha.
Se bem que o governo (Sarney e Collor), como sempre, também tem culpa no cartório.
Sds.
Vou seguir o seu conselho e pesquisar lá.
abs.
Caro Vader. Todo o conhecimento (quase nada) que possuo no assunto foi adquirido lendo publicações especializadas e reportagens jornalísticas da época dos fatos. Claro que posso ter sido “iludido” por falsas verdades, mas, fui ao ForTe e o que li lá, não difere muito do que eu conhecia… ““… Vamos deixar de ser Pollyanna e encarar a realidade. A ENGESA quebrou por má administração e principalmente por absoluta falta de encomendas de seu principal cliente o Exercito Brasileiro (que não comprava por falta de verbas). …”. O comentário acima foi retirado de lá, e endossa o meu comentário de que… Read more »
“…o Osório acertou 8 de 10 tiros, contra 3 do tanque americano. Se mentiram eu não tenho como saber.”
A torre do Osório não era produto da Engesa, mas da Vickers inglesa…
A medida da capacidade do M-1:
Qntos CAT Shot os americanos não paparam em cima de Leopard, Cheiftain, Challenger e AMX-30???