AEQ e FAB darão início aos testes com bomba guiada SMKB 83
Empresa do grupo Grupo SDS Segurança & Defesa espera repetir o mesmo sucesso obtido com SMKB 82
Os excelentes resultados obtidos pela empresa AEQ durante a campanha de ensaios na Serra do Cachimbo no último trimestre de 2012 reforçaram a confiança da equipe que desenvolve a primeira família de bombas nacionais guiadas de última geração. O próximo passo será a campanha de ensaios de um artefato maior ainda.
O desenvolvimento da bomba SMKB 82 (de 227 kg), equipada com sistema de guiagem por GPS/Inercial, já foi concluído e a gora a empresa se prepara para os testes com a SMKB 83 (de 454 kg). A SMKB 82 baseia-se na bomba de emprego geral Mk82 fabricada pela AEQ, mas equipada com um kit de guiagem desenvolvido em conjunto com a também brasileira Mectron.
Este kit, o primeiro do gênero no Brasil, permite que bombas de queda livre sejam orientadas tanto para o sistema de posicionamento GPS americano quanto para o Glonass russo, garantindo a precisão de alvo durante o dia ou à noite, nas mais adversas condições atmosféricas. Com o kit, uma bomba “burra” pode ser lançada a altitudes superiores a 10 km, com um alcance entre 16 e 40 km e CEP de 6 metros máximo.
A cabeça de guiagem possui uma peculiaridade que garante a total independência do artefato em relação aos demais sistemas da aeronave. Trata-se de um sistema de comunicação sem fio, que elimina a necessidade do emprego de cabeamento entre o artefato e o painel de sistemas do piloto. Através de um microcomputador dedicado e desenvolvido pela Britanite-BSD/Mectron o piloto pode controlar a bomba. Outra vantagem deste sistema é que ele pode ser instalado em uma variedade de aeronaves e evita modificações eletrônicas que possam provocar interferências.
A AEQ, empresa do Grupo SDS Segurança & Defesa, possui um histórico de mais de quatro décadas no mercado de materiais explosivos. Ela herdou o histórico e o conhecimento da antiga divisão aeroespacial da Britanite-BSD. Além da SMKB e das bombas de emprego geral, AEQ também produz detonadores, bombas de fragmentação, bombas de detonação, foguetes não guiados e componentes para propelentes sólidos de foguetes. O Grupo SDS Segurança & Defesa foi criado em agosto do ano passado e foi concebida para participar do fortalecimento da Base Industrial de Defesa do país, em consonância com a Estratégia Nacional de Defesa (END).
NOTA DO EDITOR: as informações, bem como as fotos foram obtidas com exclusividade pelo Poder Aéreo junto ao fabricante.
Para quem achava que o ano começaria só com notícias ruins na área de defesa, segue uma boa notícia.
Uma ótima noticia, só falto o governo ter bom senso e adiquiri-las em grandes quantidades.
Nossas Fas possui a SMKB 84 ?
Em falar de desenvolvimento de armas nacionais, gostaria de saber mais sobre o EMBRAER MFT-LF
Realmente uma boa notícia. Próximos passos:
* Adição de “asas” e booster para aumentar o alcance. 🙂
[]’s
Marcos,
A FAB ainda não tem nenhuma SMKB porque ele (o kit) ainda não está operacional e quando tiver, salvo engano não será usado em bombas tipo Mk-84, na faixa de 2000 lb (1 t), dentre outros motivos é porque não haver interesse da FAB em ter bombas com essa massa tendo em vista não haver alvos na AL que justifique a adoção de armas nessa faixa de peso.
Acho que a FAB só trabalha com bombas de 250, 500 e 1000 lb.
“porque não haver” foi ótimo.
Correção: “…por não haver…”
APROVEITANDO A OPORTUNIDADE RARA DE ESCREVER ALGO NESTE ESPAÇO,VEJO QUE NEM TUDO ESTÁ PERDIDO.NÓS PODEMOS.PORÉM ,DEPENDEMOS DAQUELES QUE PODEM E TEM O PODER DE DECISÃO NA CONSTRUÇÃO E REAPARELHAMENTO DA FORÇA AÉREA PRINCIPALMENTE.FALTA AGORA OS AVIÕES.EU TENHO 59 ANOS.CONFESSO QUE RARAMENTE,EM TODA MINHA EXISTENCIA ,VI UM CAÇA. DE GUERRA.PODE PARECER UMA BESTEIRA,MAS ISTO É ALGO SÉRIO..UMA APRESENTAÇÃO DE AVIÕES AVANÇADOS,INCITA O JOVEM A TER VONTADE DE UM DIA VOAR,CONSTRUIR,ESTUDAR.ESTUDAR AONDE?POUCAS ESCOLAS EXISTEM PARA A FORMAÇÃO DE ENGENHEIROS,TÉCNICOS PARA TAMANHA TAREFA.OS CÉREBROS MAIS PRIVILEGIADOS,QUANDO APARECEM,SÃO LEVADOS AOS EUA E CERTAMENTE ,DE LÁ NÃO RETORNAM.CONTINUAREMOS A TER SOBRE NOSSAS CABEÇAS,VELHOS AVIÕES,SOB OS… Read more »
Eu acho que a FAB deveria repensar a aquisição das Mk.84. Melhor ter e não precisar do que precisar e não ter.
Por exemplo, um ataque contra bases aéreas, uma bomba de 907 kg faz muito mais estrago numa linha de voo do que uma de 454 kg. Claro que uma bomba de fragmentação seria mais eficiente, mas e se for muito perigoso se aproximar da base? Que eu saiba as bombas de fragmentação da FAB não tem o alcance dessas bombas guiadas.
Boa notícia! Agora vou dar uma outra,não sei se boa,mas que alguns dias atrás estava no tópico do PA, uma revista de circulação nacional da area de defesa,afirma que ano que vêm,o tampão do FX2 vai ser mesmo o Forevis – 5 M….é que pode haver novas compras de F – 5 Eternus ,até que o novo avião entre em serviço.Abçs
Infelizmente acho que a FAB prefere precisar e não ter. Questões orçamentárias. Mesmas questões orçamentárias que impedem a FAB de já ter caças de quinta geração e desenvolvendo caças de sexta geração(VIDE exemplo da CHINA e o exército …, e a Marinha …, etecetera e tal.
“Trata-se de um sistema de comunicação sem foi,” é “sem fio”….. errinho básics…. Bem, então, não querendo ser do contra, mas já sendo….. Grande porquera….. para quem os chinas e os alemães (imaginem os gringos…) já estão testando armas de laser a exemplo de StarTrek ou Guerra nas Estrelas….. mais uma vez nós estamos lá na decada de 90 no máximo…. pouco mais pouco menos ! Aliás, lí hoje que em breve os chineses anunciarão oficialmente que já estão trabalhando nos requisitos de uma aeronave de sexta geração…. e nós, os bixo grilo, apenas aprendemos a reformar F-5 forevis young… Read more »
Com o kit, uma bomba “burra” pode ser lançada a altitudes superiores a 10 km, com um alcance entre 16 e 40 km e CEP de 6 metros máximo.
Leia mais (Read More): AEQ e FAB darão início aos testes com bomba guiada SMKB 83 | Poder Aéreo – Informação e Discussão sobre Aviação Militar e Civil
Aqui tem um erro no texto, 6 mts é o CEP desejado, mas não se chegou ainda a este nível, esta com dois digitos ainda.
Grande abraço
Nick, Essa evolução só se justificará se houver uma corrida a sistemas de defesa antiaérea de média altitude na AL. Do jeito que está o kit já possibilita que uma aeronave permaneça fora do envelope defensivo de quase todos os sistemas antiaéreos em uso em nosso TO quando lançada de uma aeronave de alto (AMX, F-5, etc) desempenho a grande altitude. Digo quase porque parece que a Venezuela usa o SA-3 (Pechora). Vale salientar que a propulsão por foguete (a la AASM ou Skipper II, AGM-130, etc) é mais eficiente em aumentar o alcance quando a bomba é lançada de… Read more »
Juarez, Não acho que essas aletas extensíveis na cauda incrementem o alcance horizontal muito mais (aumentando a razão de planeio) do que seria possível usando somente as aletas estabilizadoras das bombas burras. Provavelmente a razão de planeio das SMKBs é semelhante a das Paveway II (2 pra 1 ???) o que na prática não é muito diferente de uma queda balística. Só de curiosidade, uma bomba burra lançada de 12000 metros a 1000 km/h atinge um ponto a 15 km de distância horizontal do ponto de lançamento. Uma Paveway II nessas mesmas condições deve chegar a uns 20 km devido… Read more »
Alguem poderia me explicar o porque estao ocultando a cara do pessoal na foto????
Por acaso isso ai (bombas inteligentes) e outro projeto Manhattan ???
Bosco, você disse que a FAB não tem bombas MK-84. Mas e as BEG 1000 (não me elmbro se esse éo nome correto)? Se não me engano vi uma matérias faz um tempo mostrando um AMX com 2 dessas bombas.
Caro Luiz Ribeiro,
morei por dois anos em Perth(Australia), todo evento, indeoendente do “tipo” de evente que ocorria na cidade, SEMPRE havia carros esportivos ultimos modelos adesivados com os logos da MArinha, Forca Aereoa e o Exercito… Botaval belas oficias para abordar o publico em geral, explicando os beneficios que vc teria se entrasse nas Forcas Armadas….
Aqui o Brasil falta MARKETING para as nossas Forcas Armadas….
cortaram ateh o programa militar que tinha na tv senado se eu nao me engano… ai fica dificil…
Andreas,
O Brasil fabrica bombas Mk-84 mas até onde eu sei nem a FAB e nem a Marinha as utilizam.
Pode ter sido uma foto comercial e o AMX pode ter sido usado para o desenvolvimento ou para a certificação da bomba no avião.
Vou tentar achar onde foi que vi o oficial da FAB dizendo sobre o não uso das mesmas por julgarem não haver necessidade em nosso TO.
Agora, em sendo mesmo verdade, nada impede delas serem adquiridas já que muito provavelmente estão certificadas pelo fabricante em nossos vetores.
Boa sorte e bom trabalho, mas é p/ trabalharem direito e não escreverem press release, em que o material faz isso e aquilo, qndo ainda não está realmente fazendo isso e aquilo.
Caro Bosco,
Mas nada impede que no futuro não surjam dentro do TO da AS sistemas AAE de médio/longo alcance, por exemplo…. o S-300 e seu equivalente chinês. 🙂
Com asas e booster, tornaria essas bombas um excelente custo/benefício. Imaginem terem de gastar seus custosos S-300 com bombas guiadas…. hehehehe
[]’s
Uma bateria S-300 é um alvo semí-móvel que se desdobra por uma extensa faixa de terreno, o que a torna difusa, não é um alvo monolítico como por exemplo, o edfício que contenha um reator nuclear.
Assim além do míssil antí-radiação, a outra arma adequada a destrí-la, seria a CBU, pela característica de espalhar sua payload pela mesma extansa área; capaz de abrigar a bateria de mísseis SAM.
Olá a todos! Excelente notícia! Agora mal posso esperar para ver nossos queridos A-1M e A-4 equipado com essas novas bombas e o míssil MAR-1, a propósito, essas bombas precisam do POD designador para serem usadas (ex. Litening)? E para quem entende melhor do assunto, seria possível desenvolver a partir do MAR-1 uma versão especifica Anti-navio? De maneira que se aproveitasse ao menos 70-80% do míssil como ele está? Pelo alcance (cerca de 60Km) e pelo peso do explosivo (cerca de 90Kg, isso segundo o que andei lendo), penso que seria uma boa alternativa contra médias embarcações, gostaria de saber… Read more »
Caro Mauricio R,
As baterias não seriam os alvos das SKMB, mas eventualmente seriam usadas para deter um ataque, esse é o lance, “exaurir” as baterias contra bombas inteligentes, onde a vantagem custoxbenefício está com o atacante. 🙂
[]’s
Tadeu Mendes disse:
8 de janeiro de 2013 às 23:32
Alguem poderia me explicar o porque estao ocultando a cara do pessoal na foto????
Caro Tadeu, eu posso até explicar, mas depois terei que eliminá-lo 😉
Maurício, Bombas guiados por GPS/IMU de 500 ou 1000 lb dotadas de espoletas de proximidade fariam a festa contra baterias de S-300/S-400, claro, desde que o atacante conseguisse chega a distância para lançá-las. Para um F-22 é fácil que ele usa a furtividade para jogar suas JDAM/SBS, mas para caças convencionais teria que haver o concurso de uma série de outros meios e táticas, que vão desde a aproximação a baixa altitude, passando pelo uso intenso de ECM, mísseis antirradiação, mísseis despistadores, etc. Como você sabe o ataque a sistemas de defesa antiaérea sem o concurso de mísseis antirradiação chama-se… Read more »
Guilherme,
Ta bom entao. Melhor deixar pra la.
Só pra ilustrar um sítio de S-300 sendo atacado por uma chuva de JDAM, no caso, a JDAM-Er com asas.
http://www.ausairpower.net/XIMG/JDAM-ER-CONOPS-1AS.png
Boa noticia.
Essas bombas devem melhorar a eficácia dos A-1 em TO com baterias AAA. E também dos A-29 em TO sem baterias AAA. Para o futuro caça multi-funcional da FAB (ele deve chegar um dia; um dia…) também serão úteis. Espero que quando isso acontecer ( equipar o futuro caça da FAB) elas não tenham ficado obsoletas…
SDS.
Desculpe-me a ignorância, mas li em um comentário acima, que um F- 5 M poderia lançar essa bomba, gostaria de saber se isso é mesmo possível, já qu o F – 5 M é um caça de interceptação e não um avião de ataque como o A-1.
Outra questão que quero abordar essa bomba não é muito grande para os A-4 da marinha? Caso não seja, ela poderia interferir negativamente na manobrabilidade dos A-4?
Alex,
O F-5 é um caça bombardeiro. Ele tem além da capacidade ar-ar, capacidade de ataque ao solo também.
Quanto ao A-4, ele pode levar tranquilamente 12 bombas Mk-82 de 500 lb. (no Vietnã ele podia levar umas 20 Mk-82/Snakeye) Se estiver equipado com 2 ou 4 bombas de 500 lb dotadas do kit SMKB, não terá grande influência na sua manobrabilidade não.
Claro, melhor sem nada, mas aí ele vira um avião de passeio.
Se nao me falha a memória a FAB nao dispoe até hj de nenhuma bomba autopropulsada/missilAS em estado operacional… [nao confundir comAAMs]
Bosco muito obrigado pelas informações.
Bosco
Em sua observação (9-1 16:24) sobre o uso de alvo movel, por ex.: Uma situação naval: 1 A-4 carrega e dispara, um Cod (Eyre) naval acompanha e rastreia a direção e via datalink atualiza o artefato, ficando para o final o auto guiamento. Seria isso?
A plataforma (A-4/A-1/F-5/A-29/Helis) pode ser qualquer?
Gostaria de saber também o que vocês acham sobre o emprego desse tipo de bomba em alvos navais, especificamente no caso de um conflito como o das Malvinas; esse tipo de bomba poderia ter sido empregado, evitando assim o abatimento prematuro de muitos Skyhawks, como os que se aventuraram quase que como Kamikazes nas ações de bombardeio sobre os navios britanicos?
E se tratando do Brasil, qual é o nosso melhor vetor para uma interdição maritima? Contra uma força tarefa?
*Obrigado Bosco pelas suas explicações 😀
Sergio, Na distância de uso de um hipotético MAR-1 antinavio ou mesmo um MAR-1 original (anti-radar), sendo usado contra alvos navais (movendo-se a no máximo 100 km/h), e levando em conta a velocidade de Mach 1.5 do míssil, não haveria necessidade de atualização via data-link. O míssil poderia ser alimentado com os dados do alvo antes do lançamento e nas suas proximidades iria ativar seu seeker para a fase terminal. O MAR-1 deve ser capaz de operar tanto no modo LOBL (travamento antes do lançamento) quanto no modo LOAL (travamento após o lançamento), e provavelmente, também a exemplo de outros… Read more »
Alex, O uso de bombas guiadas por GPS/inercial não é indicado contra alvos móveis, incluindo os navais. Como depois de lançada essas bombas não recebem atualização via data-link e como elas não possuem um sensor terminal autônomo, elas muito provavelmente errariam o alvo mesmo que ele estivesse em baixa velocidade, já que o movimento errático dele não teria como ser previsto pelo autopiloto da bomba. A bomba americana semelhante a SMKB é a JDAM, que tem uma opção muito pouco usada de data-link, usando uma antena receptora na cauda. Esta poderia ser usada contra alvos móveis com maior eficiência já… Read more »
Tadeu Mendes , eles tem medo de sequestro,os chineses podem querer sequestra-los para obter informações secretas sobre a SMKB 83, 🙂
Valeu Bosco. Esse assunto só com v.
Aprendi e aprendo muito com vossa orientação, mas mencionei o datalink, pois após ser lançado, quando do modo Loal, algo teria de fornecer as coordenadas, como se efetua o travamento? Essa fase me entriga! O vetor e só o vetor lançador detem a fase de travamento? Grato.
Sergio, Praticamente qualquer sistema de orientação usado nos mísseis atuais (radar ativo, imagem térmica, IR, radar semi-ativo, laser semi-ativo, antirradiação, radar milimétrico, LADAR, etc) pode se adequar ao modo LOAL, assim como qualquer tipo de míssil do inventário (antiaéreo, anticarro, antinavio, contra alvos fixo no solo, etc) Esse modo é usado geralmente contra alvos que estejam fora do alcance do seeker do míssil ou por estar muito distante quando do lançamento ou por estar fora da linha de visada (abaixo do relevo, atrás do horizonte, encoberto por nuvem ou mal tempo, etc) Para que um míssil opere no modo LOAL… Read more »
No caso do hipotético míssil MAR-1 versão antinavio (com 60 km de alcance quando lançado de baixa altitude e dotado de um seeker de radar ativo) a sequência de eventos seria mais ou menos assim: 1- O caça voa a baixa altitude para evitar ser detectado prematuramente, permanecendo abaixo do horizonte radar do navio alvo 2- eventualmente ele sobe e usa seu radar para dar uma varrida, além de usar seu RWR e volta a descer 3- Se seu radar detectar uma ameaça ele passa os dados para seu míssil antinavio, 4- Quando chega na distância de lançamento ele lança… Read more »
Grande abraço!
Leigos q nem eu pensam em cabeça/ corpo/ combustivel.
P/ minha concepção o RWR era um sistema meramente defensivo e não um “informante” tambem. Carregar uma “biblioteca de ameaças” no processador, é muito louco. Fantástico. Grande AULA. Obrigado.
É isso aí, prezado sergiocintra.
Também estou “babando” com as aulas do Bosco. Neste assunto ele é imbatível e sorte a nossa de frequentar esta Trilogia porque em cada assunto sobre Defesa temos um “Bosco” para nos esclarecer, ensinar ou ampliar conhecimentos.
Prezado Sergio, lá no ForTe tem mais aulas do Bosco como, por exemplo, na matéria intitulada “Mísseis contra antimísseis”.
http://www.forte.jor.br/2013/01/09/misseis-contra-antimisseis/#comments
Abs
Senhores, Obrigado pelos comentários elogiosos. Só complementando o assunto “LOAL”, sem querem me alongar muito e já me alongando. rsrsr Há duas formas de LOAL, o autônomo, em mísseis “fire and forget”, e o modo “man in the loop” nos mísseis “fire and update”. O segundo tipo precisa ter um enlace de dados com o lançador (ou outro qualquer que esteja habilitado) que pode ser de radiofrequência ou de fibra ótica. O primeiro tipo é velho conhecido e já é usado a muito tempo contra alvos “isolados”, como navios e aeronaves. Já contra alvos no solo só recentemente tem-se usado… Read more »
que tem do alvo. O Tomahawk faz assim. Contra alvos móveis o modo tradicional de se usar o método LOAL é através do modo “man in the loop”, que obriga que o míssil tenha uma velocidade reduzida, em sintonia com o tempo de reação do operador humano. Geralmente essa velocidade não passa de 150 m/s tendo em vista a sensibilidade do sensor (IR, TV, etc) e a “assinatura” do alvo (geralmente um carro de combate). Ex: Spike ER, Spike NLOS, etc No passado recente muito se usou o método LOAL no modo “man in the loop” contra alvos fixos, tais… Read more »
Só um adendo: no site da Rafael, há distinção entre o modo “fire, observe and update” e o modo “fire and steer”.
Considerá-se que o “fire and update” é quando o míssil é lançado no modo LOBL (travando antes do lançamento) mas existe a possibilidade de intervenção humana para mudar de alvo ou dirigir o míssil para um ponto específico do alvo.
Já o modo “fire and steer” é quando o míssil é lançado no modo LOAL, “às cegas”, sem que tenha trancado num determinado alvo antes do lançamento, o que se dá somente após o laçamento por intervenção humana.
Valeu, Bosco.
Abraços