Dilma e a esperança do caça multifuncional Sukhoi 35
A presidente Dilma Rousseff chegará à Rússia no dia 14 de dezembro. Ela irá se encontrar com o presidente russo Vladimir Putin e, segundo supõem alguns analistas brasileiros, além de questões de cooperação no âmbito dos Brics, os dois poderão tratar da compra de um lote de 36 caças multifuncionais Su-35, da russa Sukhoi, no valor de US$ 4 bilhões.
Por Víktor Litóvkin, na Gazeta Russa
Como se sabe, o Su-35 já participou mais de uma vez da concorrência organizada pelo governo brasileiro, mas nunca chegou até o final. Além do Su-35, participaram desse edital, que teve início ainda em 2007, três aviões: o Rafale, da francesa Dassault, o americano F/A-18E/F Super Hornet, da Boeing, e o sueco JAS 39 Gripen, produzido pela Saab.
A licitação tinha em vista o fornecimento de 36 aviões até 2015, além da produção de mais 84 até 2024 pelos próprios brasileiros, com a concessão que seria fornecida juntamente com os caças. Os favoritos eram o Rafale e o Gripen, mais baratos e fáceis de usar. Mas a decisão final ainda não foi tomada.
A concorrência já foi adiada mais de uma vez. Na primavera de 2011, por exemplo, ela foi interrompida por falta de recursos. Hipóteses foram levantadas após uma visita de consulta do ministro da Defesa do Brasil, Celso Amorim, à Índia, logo depois de o Rafale vencer uma licitação no país em fevereiro com 126 caças multifuncionais de porte médio. Então, uma série de jornalistas anunciou que o favorito seria o caça francês.
O avião russo Su-35, um caça da geração 4++ com a vantagem de ser pouco visível, corresponde totalmente às exigências da quinta geração. Ele é capaz de desenvolver uma velocidade de 2,5 mil quilômetros por hora, superando os 3,4 mil quilômetros. O raio de combate do caça alcança 1,6 mil quilômetros. O Su-35 está armado com peças de calibre de 30 milímetros. Além disso, o avião possui 12 pontos de suspensão para foguetes e bombas de diferentes tipos.
Detecção de alvos
Uma característica muito importante da aeronave é que seu sistema de controle de armamento é a nova estação de radar de grade faseada “Irbis-E”, que possui características únicas no que diz respeito à capacidade de detecção de alvos. De acordo com especialistas russos, seu alcance de detecção de alvos em regime “ar-ar” ultrapassa 400 quilômetros. Esse índice é significativamente mais elevado que o de caças análogos.
O RLS instalado no avião com radar de grade faseado também tem mais alcance de detecção de alvos aéreos. Além disso, pode analisar simultaneamente o espaço em terra e aéreo e descobrir, acompanhar e bombardear um maior número de alvos (aéreos: acompanhar 30 alvos e atacar 8; em terra: acompanhar 4 alvos e atacar 2).
Uma ampla gama de armas de longo, médio e curto alcance diferencia o Su-35 de outras aeronaves. Ele pode transportar 8 toneladas de carga de combate, incluindo meios aéreos dirigidos para derrotar alvos em terra e ar de longo alcance, assim como de médio e curto – RLS, antinavio, bombas corrigíveis e outros. As características potenciais do avião permitem superar todos os caças táticos da geração 4 e 4+ do tipo “Rafale” e EF 2000, assim como caças modernizados dos tipos F-15,F-16, F-18, F-35 e equiparar-se ao F-22A.
Assim, a razão do insucesso da aeronave no edital brasileiro pode ser a pressão dos países interessados na vitória de suas empresas com o governo do Brasil, segundo especialistas. Quando o ex-presidente francês Nicolas Sarkozy soube que Dilma viajaria a Moscou e poderia discutir com Pútin a compra do Su-35, voou com urgência a Brasília, diz-se, para defender os interesses da Dassault.
Seu esforço teria tido frutos quando o edital foi lançado e o Su-35 ainda não fazia parte das forças armadas russas. Então, o Brasil não iria querer comprar aviões russos que ainda não voavam nem na terra natal. Agora, porém, o Ministério da Defesa da Rússia assinou contrato com a Sukhoi para compra de 48 caças Su-35. A primeira esquadrilha já entrou para o sistema de combate das forças aéreas.
Ainda em março deste ano, o diretor do Serviço Federal de Cooperação Técnico-Militar, Aleksandr Fomin, já havia comentado a renovação da participação do caça russo no edital brasileiro. “Se for aberta uma nova concorrência ou se a última for renovada, estaremos preparados para cooperar com nossos parceiros brasileiros”, disse Fomin.
A primeira chance de exportação do modelo também já foi divulgada: uma possível venda de 48 Su-35 para a China por 4 bilhões de dólares. Mas o Brasil ainda pode tomar a dianteira.
Vantagem à vista
Uma questão continua em aberto: o que o Brasil ganha com a compra dos caças multifuncionais russos? Diz-se que Moscou poderá comprar aviões de passageiros da brasileira Embraer em troca.
Principalmente porque o primeiro-ministro Dmítri Medvedev declarou recentemente que o mercado russo de transporte de passageiros necessita desse tipo de avião que o Brasil possui. O único problema seria o futuro do Sukhôi Superjet, para até 100 passageiros. Nesse segmento, existe ainda o russo-ucraniano An-148.
Há também questões relacionadas às licenças para a produção do Su-35 em fábricas brasileiras. A capacidade local de construção de aeronaves, assim como a qualificação dos engenheiros e pessoal técnico são bastante elevadas para que, com a licença, a produção desse caça seja assimilada muito rapidamente.
Resumindo, ainda há muitas questões em aberto para além do desejo de fortalecer a cooperação técnico-militar com um dos líderes do Brics, que é o Brasil. Mas só teremos respostas após a aguardada visita da presidente Dilma Rousseff.
*Editor-chefe da revista “Nezavissimoie Voiennoie Obozrénie” (do russo, “Observatórior Militar Independente”).
FONTE: Gazeta Russa / CHARGE: Dmitri Divin
La pergunta:
Se o SU ganhar, o que dizer para os outros concorrentes que esperam até agora uma decisão? seria catastrófico, e deixaria muito mais evidente a incompetência e ingerência em que se encontra o Brasil.
Brasília virou a casa da mãe Joana.
Sds.
Estamos na novela dos caças por pelo menos 15 anos, em dois programas diferentes. Então a presidente vai à Rússia e, danem-se os finalistas e o relatório da FAB, compra o SU-35? É simplesmente anti-ético, tanto para a Força Aérea quanto para as empresas finalistas, independentemente da qualidade dos vetores.
Acredito que isso não vai ocorrer.
O SU-35 teria sido desclassificado no FX devido a problemas com transferência de tecnologia. O que mudou então? Será um “compra de prateleira” ?
Bem, se o ministro da defesa disse que o processo é sigiloso, a pouca transparência que havia antes pode ter sido sepultada.
Impressionante como os russos se acham a última bolacha do pacote, pensam serem potência; ainda.
Cobrar ética do PT? Engraçado!
Os russos parecem compensar seu maior RCS com um radar poderoso, de grande alcance, que seria capaz de detectar um caça ocidental de 4,5ªG a mais de 150 km, o que de modo geral equilibraria as coisas. O problema é o míssil R-77 que tem uma performance semelhante às versões iniciais do Amraam, com alcance por volta dos 80 km, se tanto. Nessa distância um caça ocidental armado com um AIM-120 C5, C7, D ou Meteor estaria em vantagem. O anunciado míssil R-77 M1 de motor Ramjet nunca saiu do papel, o que deixa um gap na capacidade ar-ar russa.… Read more »
Se o Brasil fechar com o Su-35 perde a (pouca) credibilidade que possui.
Gazeta Russa…tá bom…acreditei!
1) Não existe credibilidade em compra de armamento, vamos deixar de infantilidade. O comprador faz o que bem entende. Exemplo claro e RECENTE foi a “vitória” do Super Tucano no LAS da USAF; 2) Esta notícia (de mídia do país vendedor do armamento) tem a MESMA credibilidade da do Godoy dizendo que o Super Tucano da Embraer é favorito no LAS da USAF (ou seja nenhuma); Nada impede a aquisição do Su-35 a não ser: a) Cancelar o Processo FX-2; b) adotar uma aeronave que embora poderosa, ainda não está dotada de radar AESA(desvantagem); c) TAMBÉM é uma aeronave sem… Read more »
OFF TOPIC…
…mas nem tanto, afinal é sobre outra NÂO venda, de material bélico russo!!!
(http://www.defense-aerospace.com/articles-view/afp/18/140055/iraq-cancels-%244.2-bn-russia-arms-deal-over-graft-concerns.html)
Infelizmente saiu na parte paga deste site.
Sempre sonhei com este caça na FAB, na realidade sonhava com o F15 mas….
Agora, entrando pela portas dos fundos vai ficar muito feio.
Gostaria de ver 36 SU-35S de prateleira para compor 2 GDAs. Mas não desta forma.
A não ser, que a dona Dilma já tenha combinado algo com a FAB. Agora se está fazendo isso à revelia da avaliação técnica, que assuma o ônus da escolha. E encerre esse assunto. Por mais estranho que seja, a compra desses SU-35S aumentaria as chances do Gripen E/F para o futuro na minha opinião. 🙂
[]’s
Muito boa a caricatura do artigo!
Por esse quadro é possível termos uma ideia da distância de detecção do radar de um Su-35 e de alguns mísseis russos em relação a um “alvo” com + ou – 2 m2 de RCS frontal, que é o que corresponde a um caça de 4,5ªG armado com mísseis ar-ar.
http://www.ausairpower.net/XIMG/Irbis-BARS.png
Por esse gráfico tal alvo seria detectado a cerca de 300 km. (??????)
Caro Bosco,
Por esse gráfico um caça LO, com rcs entre 1 e 0,1 m2 seria atacado entre 80 e 150km de distância. O que permitiria mesmo em modo ativo, engajar outros caças operando em modo passivo. Pelo que entendi 300km seria detectado um caça convencional dos anos 70, com RCS altíssimo para os padrões de hoje.
[]’s
Tentar voltar pro FX-2 na marra não é o melhor caminho.
No contexto atual seria melhor para eles se o Gripen E/F fosse o escolhido e com seu prazo de entrega mantido para o final da década. Então o Su-35 seria uma alternativa, de prateleira ou não, para substituir os Mirages e para atuar como complemento das capacidades do Gripen.
Na minha opinião é o caça ideal para a FAB operar na Amazônia, um caça rústico para um ambiente rústico, com dois esquadrões (Anapólis e Manaus) toda a fronteira oeste estaria coberta.
Nick,
Todos os caças de 4,5ªG possuem um RCS abaixo de 1 m2, mas pelo que se sabe é numa configuração “limpa”.
Armado com mísseis e tanques deve chegar fácil a 2 m2.
Sem falar que os dados acerca da distância de detecção estão em “milhas”.
Um dia desses estava discutindo com o Nunão acerca da configuração hi-lo. Se é consenso que o Gripen NG (E/F) não pode ser considerado um componente low numa equação hi-lo em que os outros componentes sejam o Super Hornet e o Rafale, ao meu ver ele pode ser o low em relação ao Su-35, não por comparação tecnológica, mas por um representar um caça médio monomotor e o outro um caça pesado bimotor de grande raio de ação. Na verdade seria interessante uma composição de um bimotor de 4,5 G (Rafale, Super Hornet, Typhoon, Su-35) com um monomotor que bem… Read more »
“… ao meu ver ele pode ser o low em relação ao Su-35, não por comparação tecnológica, mas por um representar um caça médio monomotor e o outro um caça pesado bimotor de grande raio de ação.”
É exatamente assim que penso Bosco.
“Cada vez mais me convenço que nunca teremos 120 caças de primeira linha, em estado da arte, e a composição hi-lo parece ser a mais viável.”
É por isso que não consigo enxergar o Super Hornet e o Rafale como soluções, porque a tendência seria ficar somente nestes 36 caças do lote inicial.
Nick, E como disse eles até podem detectar a grandes distâncias, mas seu míssil BVR padrão (R-77) tem perna curta. Os de perna comprida não se prestam a serem usados senão contra aeronaves lentas. Também há outras questões, tais como a facilidade em que os RWR ocidentais teriam para alertar que estão sendo detectados já que até onde se sabe o Irbis-E não usa a modalidade LPI, tanto por não ser AESA quanto por usar grande potência. Outras questões dizem respeito a vulnerabilidade do radar frente às contra-medidas, mas é fato que houve uma grande evolução por parte dos projetistas… Read more »
Bosco, excluindo da analise o fato que a compra desses caças implicariam um alinhamento brasileiro com essa gentelha chino-russa-sirio-iraniana e baseando-se simplismente nas capacidades do caça em si, quais as chances do Brasil optar pelo R-73, o Archer, que na verdade é o unico grande missile A2A realmente capaz do bloco ex-soviético, quando gastamos tempo e dinheiro no desenvolvimento da banana Sulafricana-brasileira? Ambos os missiles BVR do bloco, o R-77 e o R-27 estão bem longe da capacidade dos atuais missiles de primeira categoria ocidentais, como o AMRAAM e o Meteor, porém o Archer deixa qualquer missile SR ocidental no… Read more »
“E como disse eles até podem detectar a grandes distâncias, mas seu míssil BVR padrão (R-77) tem perna curta.”
Aqui esta outra janela de oportunidade semelhante à encontrada com o A-Darter, uma proposta russa para desenvolver a versão R-77M em parceria poderia “baixar a guarda” da FAB em relação ao Su-35.
Eu sempre defendi a tese que alguns itens de “defesa” de um país são emblemático em relação ao seu alinhamento político/ideológico e eu acho que os caças principais de defesa aérea é um exemplo. Se for vontade do atual governo, que em última análise representaria a vontade popular, se afastar do Ocidente do ponto de vista político/ideológico então não haveria problema em adquirirmos os Su-35. Se não for esta a intenção, aí seria preferível um caça ocidental. Mas devo comfensar que de política e ideologia em entendo pouco. srsrsrs Quanto aos mísseis, sem dúvida o R-73 viria com u Su-35… Read more »
Nick – Se a Dilma mudasse para o SU-35 seria com TOT. Qual parte de que a política militar em vigor EXIGE que a compra dos caças TEM de ser com TOT ainda não entendeste ??? Champs – disse “Se o Gripen E/F fosse o escolhido e com seu prazo de entrega mantido para o final da década” Pelo que me consta estás confundindo com o FX da Suíça, Aqui no nosso FX-2 concorre o Gripen NG e as aeronaves que vão ser substituidas serão descomissionadas em 2014/15. EXISTIA um prazo original para as primeiras entregas de 2014 OBVIAMENTE furado… Read more »
Champs,
Seria uma oportunidade para o Brasil desenvolver conjuntamente ao R-77-M1 Ramjet já que não temos nenhum programa de desenvolvimento de um míssil ar-ar BVR.
Quanto à composição hi-lo, eu começo a achar interessante para a FAB adquirir o Gripen C/D à parte do FX-2 ou de um outro programa que venha a escolher o nosso caça de defesa aérea “principal”.
Um abraço.
Não adianta os amigos ficarem discutindo sobre radar Pesa, Aesa, R-77, R-27,R-73, AIM-120, etc…. pois sempre que a FAB consegue comprar alguma coisa vem sem armamento….. só vem o de cano. Os AMX nem radar e nem armamento tem até hoje, só armamento de cano e bombas burras…. e os F-5 F/M (Ferevis/Modernizé) só tem armamento da terra de Davi…… Eu até gosto de alguns armamentos russos, sou fã dos mísseis AA deles, até acho viável sua nova classe de submarinos convencionais….etc….fui dos primeiros a colocar no ar esta “nova” estória da tentativa russa de voltar ao FX-2…etc…. mas não… Read more »
Gilberto, O fato do F-18 ter perdido uma concorrência da USAF para o F-16 de modo algum o desqualifica, mesmo porque o que se queria era um caça “low” para fazer par com o high “F-15”. Deu a lógica. Inclusive o F-18 pode até ter perdido por ser considerado “high” demais pela USAF tendo em vista que os requisitos operacionais de um caça naval são muito mais severos que um “terrestre”. Quanto a considerar o Super Hornet “low” em comparação com o F-15 e Su-35, dependendo quais os termos de comparação eu não teria nenhum problema em fazê-lo. Já achar… Read more »
Gilberto, desculpa se vc se ofendeu. Mas basta olhar as noticias no jornal aberto. Repressão na russia, artistas perseguidos na China, genocidio na Siria, Escravidão na Coreia do Norte. Isso não é preconceito, é pós-conceito. Se nós ocidentais escravizamos nossa gente através da divida, eles o fazem e “ai” de quem reclamar! E sim, comprar armamento significa alinhamento. Armamento que seja ao longo de sua vida util necessita reposição, peças e manutenção. Sem a “boa” vontade do fornecedor fica muito facil para estes nos estrangularmos caso continuemos com nosso alinhamento ocidental. E eu particularmente não vejo nenhuma boa vontade vindo… Read more »
Quanto ao “que consenso é este ?”, é o consenso do GF que colocou o Gripen NG como finalista junto com o Super Hornet e o Rafale.
Blind Man’s Bluff é uma questão de visão você se refere a ação dos dirigentes destes países não a sua POPULAÇÃO.
O adorado Obama baixou o pau no movimento Ocupy Wall Street igualzinho aos iranianos e chineses. Usa uma guerra de drones com invasão de nações e ataques e assassinatos seletivos. E o assassinato de cientistas iranianos dentro do seu país pode ter sido obra tanto do Mossad como dos Americanos. O PIOR cego é aquele que ESCOLHE o que quer ver…
Já estamos alinhados a gentalha russa via 12 helicópteros Sabres Mil-35…
Complementando o bosco, de acordo com o livro “Boyd: The Fighter Pilot Who Changed the Art of War”, o desenvolvimento do F-16 se deu junto com o F-15 através da crença do grande estrategista John Boyd que, depois das lições aprendidas no Vietnam, sabia-se da necessidade dos aliados operarem um tipo de caça leve porém extremamente manobravel. O F-4 por sua vez, apesar de ter sido um otimo caça, sofreu no combate aereo de curta distancia contra os caças pequenos caças sovieticos extremamente manobraveis da epoca. Ele foi desenolvido na crença que o “Dogfight” seria extinto pelos missiles. Provou-se que… Read more »
joseboscojr sim desqualifica pois faz PARTE da história do projeto. Era já naquela concorrência um DESIGN de projeto conservador e baseado em técnicas conhecidas e por ISSO perdeu para o inovador protótipo que viria a ser o F-16 Fighting Falcon. ANTIGO DE NASCENÇA. Foi adotado na US Navy contra a vontade do Congresso que queria uma versão naval do F-16 porque a doutrina da marinha da época priorizava que os caças de ataque deveriam ter duas turbinas por razões de seguramça operacional. Quando a US Navy retirou-se do projeto de versão naval do F-22 e a frota de F-14 Tomcat… Read more »
Baschera,
Eu quando falo dos mísseis do Su-35 em nenhum momento é pensando no Brasil e na FAB e sim no texto acima da Gazeta Russa.
Não tenho nenhuma esperança que quando (ou “se”) vier um caça de 4,5ªG para o Brasil que virá super armado.
Acredito no basicão e olhe lá.
Vai sobrar “cabide” e se forem usados só se for pra secar macacão de mecânico ou de piloto.rsrssss
Gilberto, eu moro nos EUA, conheço muito bem o Obama e as farsas das eleições americanas. Mas aqui posso dizer que sou livre. Posso falar o que penso e ler o que quero. Isso pra mim é liberdade. Essa liberdade do tipo “freedom like a shopping cart”, até mesmo a China permite. O que ela não permite é que vc use o Google sem filtros politicos e nem aceita a vontade do seu povo como fator de decisão. A pouco tempo aqui na California foi votado um referendum que no Brasil ainda causa muita polemica e emoçoes; quanto a legalização… Read more »
Baschera disse: 11 de novembro de 2012 às 12:50 “Os amigos já repararam que esta novela chata do FX…. anda em círculos….. estamos repetindo os mesmos assuntos, as mesmas possibilidades oficiais e não oficiais a mais de dez anos, inclusive os possíveis “candidatos” a tampão ??” rsrs verdade Baschera, quem se der o trabalho de ler os posts mais antigos aqui do PA vai ver que estas inúmeras possibilidades de hoje já foram debatidas lá atrás. Gilberto Rezende disse: 11 de novembro de 2012 às 12:47 “Nosso CAMINHO inclui um FX-2, um projeto nacional LOW e daqui a 10/15 anos… Read more »
Gilberto…
Vc não esta comparando o nivel de importância do principal meio de defesa aérea de um país com um heli de ataque né ??
Dizer q o Brasil está alinhado com a Russia pq comprou uma duzia de helis de ataque é um exagero dos grandes…
@Alfredo
+1
Baschera entendo a sua TESE só que olhas voltado para o PASSADO. TUDO que foi feito nos três últimos mandatos INDICA um esforço de ROMPER com esta nefasta tradição de FALSO PLANEJAMENTO. E por INCRÍVEL que pareça toda esta EVOLUÇÃO na área da DEFESA se deu: 1) PRIMEIRO pela postura de uma nova geração de ministros do TCU que durante o segundo mandato do FHC romperam com o costume/tabu de que o TCU não exigia os documento dos ministérios militares para que sofressem as análises dos demais entes federais. E com o recém instalado Ministério da Defesa o então ministro… Read more »
Sonhos incriveis esses como o Fx, Fx2, Fx3, Fx4… SSN-BR, Copa do Mundo, estadiu du curintias….
Vc é petista Gilberto?
Gilberto, Eu coloquei coisas históricas, visíveis, inegáveis…. portanto, sim, do passado ! O futuro nestes aspectos citados será diferente ? Torço que sim…. mas no Brasil édifícil… tendemos a reagir depois do estrago feito, depois da desgraça, depois do acidente, depois do erro, depois da morte….. sempre depois. Somos bons em planejar…… e péssimos em cumprir. Mesmo o que citastes do TCU…etc…. foi no passado…. e tudo verdade, mas mudou o quê ? Pouco ou nada se o poder decisório (o civíl) não se decide…. pois ou desconhece ou relega…quando não posterga….. frustando o planejamento… desperdiçando tempo, mentes,verbas, credibilidade, oportunidades.… Read more »
Caro Bosco, O R-77 versão original deve estar por ae, 60km de distância, mas será que nada foi lançado desde então?? Sobre a questão operar no modo ativo x passivo, obviamente operar no modo “discreto” é sempre melhor. Mas se é sabido que você tem um radar com 400km de distância de alcance e não usar, estará negando a sim mesmo uma de suas vantagens em relação à por exemplo ao M-2000 com seu radar de 130km de alcance. Ou por exemplo, mesmo que os sistemas passivos do Rafale detectem o radar PESA Irbis-E, o mesmo já detectou o Rafale… Read more »
Não há nenhuma chance de o Brasil adquirir Su35. Os russos mal conseguem, com seu fraco sistema pós-venda, manter em condições de voo meia dúzia de AH-2 Sabre (Mi35M Hind) adquiridos pela FAB justamente como um “teste” para ver como os russos se saíam. O F-X2 não será cancelado e o vencedor será definido em 2013 para ser entregue em 2016/2017, substituindo os Mirage 2000 (O GDA, até lá, estará voando F-5M) e os primeiros F-5M a darem baixa. Mas os russos podem emplacar a venda de sistemas de defesa AAAé (Antey-2500, Buk-M2E e Tor-M2E) e, no futuro, o PAK-FA,… Read more »
Nick, Eu desconheço, mas independente de existirem novas versões além da original é consenso hoje que de modo geral o R-77 é inferior cinematicamente às novas versões do AIM-120C, ao D e ao Meteor. Quanto ao enfrentamento do Su-35 com 5m2 de RCS (armado) com caças ocidentais de 4,5ªG, e levando em conta que o primeiro é capaz de detectar seus opositores a, digamos, 250 km, teremos que de acordo com a maioria das tabelas encontradas na Internet dão conta que na melhor das hipóteses o caça russo seria detectado a uns 200 km. A iniciativa estaria claramente do lado… Read more »
Su35 “Pouco visível”? Esses russos são uns pândegos! 🙂
O Carlo Kopp, a maior autoridade no assunto a que temos acesso, confere ao Su-35 um RCS frontal de 2 m2 em configuração limpa.
A dos caças ocidentais de mesma geração estão abaixo de 1 m2.
É razoável supor um RCS em configuração de combate de 5 m2 para o Su-35 e 2 m2 para os caças ocidentais.
Já dados de performance de radar são fáceis de encontrar na intenet.
Só pra lembrar aqui vai um dos muitos links sobre RCS/radar.
http://www.indiandefence.com/forums/defence-military-club/6172-radar-cross-section-values-all-fighter-jets-courtesy-antibody.html
Curioso como a matéria diz que o SU-35 é superior ao Rafale, EF-2000, F-15, F-16, F-18, F-35 (!!!!) e que equipara-se ao F-22A (!!!!!!!!!!!!!!). Não se sabe como o editor chegou a esta conclusão.
Então, para que PAK-FA? Como um caça de 4,5G equiparar-se-á a um de 5G??????
Não vejo como uma notícia que diz coisas como esta que acabei de citar pode ser levada a sério. Não passa de especulação da mais ingênua.
Ai ai ai, esses russos precisam manerar na vodka… Os caras estão nessa de FX2 ainda? Ora, nem as empresas que ESTÃO no certame levam muito mais a sério a concorrência, depois da palhaçada do 7 de setembro de 2009 e os sucessivos adiamentos da decisão… Aí vem os russos e sabe-se lá de onde, tiram que, 3 anos depois, os russos poderiam ser reintegrados à licitação. Será que esses caras não tem ombridade não? Não sabem perder é? 😉 A matéria é uma pérola de beleza rara: pra começar, “esquece” que a Lockheed Martin participou do FX2, com o… Read more »
Caro Bosco,
Não consegui localizar a afirmação do Kopp de que o RCS é 2m2 para o SU-35S e nem no link fornecido.
Alguns afirmam que o RCS do SU-35S é comparável ao do F-18E, por exemplo. Ou seja algo em torno de 1m2 em configuração limpa. Mais do que isso não é LO, e não se encaixaria como um caça 4.5++.
[]’s
A falta de capacidade de decisão do GF acerca do FX-2, especialmente após a desastrada escolha “política-etílica”do Ex- Rei Sol termina por alimentar esse tipo de futrica. Não há porque a presidente Dilma cancelar o FX-2 e trocar Su-35 por picanha. Na estúpida hipótese de nessa altura do campeonato, onde já se está no short-list final, isso eventualmente acontecesse, o Brasil perderia mais daquilo que quase não tem: credibilidade. Tudo bem que aqui no bananão você pode esperar por tudo, especialmente quando se vê os delírios típicos de “Brasil – PuTênfia” tais como “transferênfia di tequinúlugia”, livro banco de defesa,… Read more »
Nick, Vou ver se acho a informação do Dr. CK e posto aqui. Não é difícil não. Vale lembrar que o Dr. é um grande admirador do equipamento e da doutrina russa e costuma superestimar os dados técnicas. rsrssss Quanto ao RCS dos caças há muita confusão mesmo nos fóruns de discussão estrangeiros já que muitas vezes se coloca o RCS do caça, divulgado pelo fabricante e que deve ser numa configuração limpa ou com no máximo mísseis BVR ventrais e sem tanques externos ou mísseis nas pontas das asas. Isso faz muita confusão já que se sabe que a… Read more »