F-X2: Dassault oferece AESA ao Brasil sem custos adicionais
Declarações a respeito do radar AESA do caça Rafale foram dadas ao ‘Estadão’ nesta quinta-feira por representante do consórcio francês
Roberto Godoy
A Dassault Aviation, a fabricante do jato francês RafaleC, finalista no processo de escolha de um novo caça para a Força Aérea Brasileira (FAB), vai incorporar, à sua proposta para o governo do Brasil, o novo radar AESA de alta tecnologia.
De acordo com Jean Marc Merialdo, diretor da corporação, “com esse equipamento, a FAB terá em mãos, todo o estado da arte em radares de aeronaves de combate, cujo conhecimento é atualmente dominado somente pela França e pelos Estados Unidos”.
Segundo Merialdo, “o complexo industrial brasileiro terá acesso total à tecnologia do RBE2 AESA, a partir do nosso compromisso de compartilhamento irrestrito de informações estratégicas”. O executivo ressalta que a incorporação não vai elevar o preço de aquisição do RafaleC.
O radar foi desenvolvido pela Thales, integrante do consórcio Rafale International. A versão de segunda geração começou a ser pesquisada em 2004, e recebeu um investimento inicial de 90 milhões.
O dispositivo é capaz de localizar e identificar simultaneamente até 40 aeronaves – e de tratar como alvos de 8 a 10 delas. Faz, ainda, o acompanhamento digital do terreno sobrevoado, facilitando a penetração a baixa altura em ataques de precisão.
O AESA, todavia, não está livre de problemas. O sistema processa grande volume de dados e, para isso, precisa de computadores de desempenho especial – muito velozes e com alto coeficiente de armazenamento.
Compra
A escolha do novo caça da FAB é uma pendência que dura 17 anos. Suspensa, cancelada, reaberta e adiada, a seleção é um negócio inicial de US$ 6 bilhões envolvendo 36 caças avançados. Os outros dois concorrentes são o F-18 E/F Super Hornet, da americana Boeing, e o Gripen NG, da sueca Saab.
O governo brasileiro exigirá dos vencedores a transferência de tecnologia sensíveis ao País e a construção das aeronaves no Brasil a partir de determinado ponto. A aeronave será o padrão de todos os tipos de uso em combate da FAB e da aviação naval.
A presidente Dilma Rousseff pretende anunciar a decisão até o fim do ano.
FONTE: estadao.br
NOTA DO EDITOR: o título original é “Dassault tenta vender caças com novo radar”
VEJA TAMBÉM:
Senhores, a proposta francesa já não tinha o radar AESA?
Imaginem querer cobrar mais por isto.
O F-18 já tem AESA a muito tempo e nem por isto é mais caro.
Abs,
Ricardo
Prezado Ricardo_recife
A proposta da Boeing, em seus termos mais amplos, é a única que todos nós tivemos acesso. Lá está dito que o as aeronaves viriam com o radar APG-79.
O Super JAS, até onde tenho conhecimento, será fabricado somente com o radar AESA Raven.
O que me parece é que agora, com todo o atraso no programa F-X2, a Dassault poderia entregar os Rafales para o Brasil já com os RBE AESA totalmente operacionais, pois as entregas do F-X2 não ocorrerão antes de 2015.
Por curiosidade, com relacao a “transferencia total de tecnologia” do radar AESA: jah foi assinado algum MoU entre a empresa francesa e uma empresa Brasileira ?
[]s!
DrCockroach disse:
Por curiosidade, com relacao a “transferencia total de tecnologia” do radar AESA: jah foi assinado algum MoU entre a empresa francesa e uma empresa Brasileira ?
De certa forma sim.
O Nunão fez uma reportagem (muito boa por sinal) lá na Omnisys, agora Thales, exatamente sobre a possibilidade da empresa participar deste programa.
http://www.aereo.jor.br/2012/08/31/f-x2-se-o-rafale-ganhar-omnisys-precisara-quadruplicar-forca-de-trabalho-e-abrir-unidade-em-sao-jose-dos-campos/
Doc e Poggio…
A mão direita da Thales irá transferir para a mão esquerda da Thales..
E as duas irão transferir o nosso Dim-Dim $$$, do nosso bolso para a Cidade Luz…….!!!!
E alguém aqui acredita que saí o FX-2, este ano ????
Se for explicitada que se trata de Transferência de Tecnologia da Thales, para a Mectron/Odebrecht por exemplo, ae sim agrega valor na proposta da Dassault, apesar que segundo eles, a proposta já cobria TUDO. Ou seja era mentira.
Agora, se for uma transferência de tecnologia a lá Helibrás. Não agregará nada à proposta, visto que não existe trasnferência de tecnologia dentro da própria organização empresarial (Matriz para a Filial).
[]’s
Caro Nick, dizer que não agrega nada, também é um exagero. Nas 2 excelentes reportagens do Nunão, sobre a Helibrás e a Omnysis (é assim que se escreve?) pude constatar que estão usando mão de obra de engenharia brasileira. Não são engenheiros franceses que estão lá. Esses engenheiros, caso um dia a empresa vá embora ou feche, podem ser absorvidos por outras empresas no Brasil, não necessariamente em defesa. Isso é progresso e transferencia de conhecimento sim. Como já disse aqui, é a mesma coisa que dizer que o projeto de uma GM feito no Brasil não agrega nada ao… Read more »
Caro Marcelo, A história da Omnisys, Iveco, AEL, Helibrás(vulgo EADS), são semelhantes. São empresas multinacionais, que vêem oportunidades de expansão e negócios por aqui. Isso é bom. Nada contra. Por outro lado ver empresas nacionais sendo compradas a preço de banana e que tinham um potencial de criarem uma real tecnologia nacional e ae sim dar autonomia ao Brasil em áreas críticas me deixam no mínimo preocupado. Dizer que os técnicos/engenheiros são brasileiros estão trabalhando nos projetos e se a matriz decidir fechar a filial não vamos perder nada, sinceramente, não acredito. A começar pela propriedade intelectual de qualquer coisa… Read more »
OLá,
A proposta Francesa sempre contemplou o radar AESA seria apenas o ajuste de time já que eles devem já vir de fabrica com eles…Além disso a antena seria feita em grande parte aqui…
Querendo ou não os anti-france temos tido ToT tanto no caso dos SBR-submarinos como no caso dos ECs, a transferencia está ai é só olhar…
Pode não ser ampla ainda, mas existe sim, e no caso do Submarinos temos pessoas estudando na França além de partes dos mesmos sendo fabricados aqui…
Abraços,
Caro Nick,
no caso da GM, os modelos Meriva, Cobalt, Spin, Celta, Onix (entre outros) foram desenvolvidos no Brasil, na engenharia brasileira em São Caetano do Sul. Também preferiria que fossem empresas 100% nacionais, mas com a força geopolítica do Brasil, como sobreviveriam no mercado internacional? Acho até curioso que a França, que mantém essa política de fazer tudo em casa seja tão criticada por tanta gente aqui, e ao mesmo tempo é invejada. mas para isso tenho uma teoria que não cabe discutir aqui…
Abraços.
Esse tipo de negócio não é feito por freiras (se bem que as freiras da escola dos meus filhos são mais capitalistas que o Warren Buffett, na verdade ele é que parece uma freira perto delas). É impossível imaginar que os franceses não estão neste negócio com vistas a levar nosso rico dinheiro para a cidade luz. Assim como os americanos e os suecos. Também não gosto da maneira como os negócios com os franceses foram feitos pelos nossos governantes e nem dos preços dos mesmos, porém olhando de perto, realmente estamos tendo brasileiros sendo capacitados no âmbito das ainda… Read more »
Caro Marcelo, O Celta não é muito do que um Corsa remodelado, um projeto antigo da Opel. O Meriva também usa a plataforma do antigo Vectra. Com relação ao Cobalt, Spin e Onix, não posso falar nada.:) Mas seria bom verificar esse os mesmos são projetos partindo do zero, ou aproveitando alguma coisa do que já existia. Veja, como citei, não desmereço a GM e sim o fato de não termos a nossa própria indústria. Querendo ou não os produtos lançados aqui, tem no mínimo um gap temporal. Sobre como eventuais empresas nacionais sobreviveriam em ambiente altamente competitivo, porque não… Read more »
Está estranha essa notícia (clipping), principalmente essa parte: “A Dassault Aviation, (…) vai incorporar, à sua proposta para o governo do Brasil, o novo radar AESA de alta tecnologia.” Que combina, mas não muito bem, com essa: “O executivo ressalta que a incorporação não vai elevar o preço de aquisição do RafaleC.” O que tem em comum são as palavras “incorporar” e “incorporação”. O material de divulgação sobre a proposta francesa já “incorporava” o AESA à proposta como uma das vantagens fundamentais: http://www.rafale.com.br/pdf/folder_tecnico.pdf Como é que estaria sendo incorporado só agora? Por tudo que já foi dito e explicado, sempre… Read more »
Esse papo de ToT é somente conversa fiada, p/ justificar o estupendo sobre preço cobrado e que nós, os trouxas metidos a espertos estamos pagando. Essa Ominisys não fabrica nenhum modelo atual de radar da Thales, mas somente uma velharia recauchutada do tempo do Dacta I. O outro produto é um radar meteorológico, desenvolvido em parceria c/ o CTA, enquanto ainda era empresa brasileira. Fora isso essa empresa existe p/ dar manutenção em radares Thales, que infelizmente são 80% de nosso parque de controle de tráfego aéreo. Sabem aquela estórinha, de se colocarem tdos os ovos na mesma cesta??? Pois… Read more »
“…somente uma velharia recauchutada do tempo do Dacta I.” Maurício, Sobre esse assunto, conforme conversas com dois de seus diretores e fundadores (em ocasiões diferentes) que vivenciaram todo o processo dos radares banda L, não sei se a palavra “recauchutada” seria a indicada. Pelo que me foi dito, o “pulo do gato” ou o núcleo do novo radar é o transmissor e sua tecnologia, e isso foi desenvolvido por engenheiros da empresa e é todo novo. Ressalto, mais uma vez, que isso é o que me foi dito, não sou eu quem estou dizendo, apenas transmitindo a informação passada. Não… Read more »
Apollo disse: 5 de outubro de 2012 às 10:33 “Outro erro crasso a meu ver é a falta de fomento para a criação de empresas pequenas e de alto impacto tecnológico, constituídas normalmente por profissionais oriundos dos projetos ToTs. Este tipo de negócio gera emprego e fica espalhado, especialmente em cidades que não precisam ser as maiores, o que distribui a riqueza.” Prezado Apollo, eh por isso (e por questoes politicas locais) que muitos paises Europeus (Belgica, Holanda, Suica, Dinamarca, …) dao maior peso (multiplicador) se os offsets sao p/ parceria com pequenas e medias empresas (SMEs) de capital nacional,… Read more »
Amigos,
Para mim, nunca houve dúvidas de que radar com AESA estivesse nos requisitos do F-X2. Tanto que a SAAB teve que correr atrás de uma solução para que pudesse atender aos requisitos.
Como faz parte do que foi requerido pelo Governo, também é lógico que o valor já esteja inserido na oferta global.
Ninguém vai ter que pagar mais por algo que já está no pacote ofertado, e isto vale para qualquer concorrente.
Abraços,
Justin
Ah,
E como tal, em se tratando da oferta do Rafale, está dentro do conceito de acesso irrestrito.
Justin
“Se temos capacidade de criar uma Embraer, temos…”
O problema é que a real capacidade da Embraer, se resume somente a aviação regional e executiva.
E a empatar o restante do mercado, de forma que ninguém mais tenha sequer interesse em investir.
É so ver o estado de nossa própria aviação regional e de nossa aviação geral.
“Se for explicitada que se trata de Transferência de Tecnologia da Thales, para a Mectron/Odebrecht por exemplo, ae…”
Mectron/Odebrechet???
Outra inútil.
Afasta de nós esse cálice!!!
Melhor então, criar mais uma estatal.
Prezado Maurício
Não fale muito nesse negócio de mais uma nova estatal. Daqui a pouco alguém vê o seu post e leva a idéia a sério. Abraço.
Nunão
A sacada do radar está no receptor e na parte de processamento dos dados recebidos. É nisto que este dito “novo radar” se apóia.
Abraço.
Ok, Apollo, posso ter me confundido. Anotei em algum lugar, estou escrevendo de cabeça.
Mas a lógica, creio eu, seria a mesma: segundo os diretores, a participação brasileira na nova versão do radar Banda L deu-se em sistemas fundamentais.
Segundo os diretores, deixo bem claro.
Nunão e amigos….. Esta matéria está com cara de almoço requentado para a janta ! Parece muito com manter a empresa na mídia….. se não for assim, mais uma vez os franceses mentiram anteriormente. Mas o que me chamou mais a atenção foi a parte: “O AESA, todavia, não está livre de problemas. O sistema processa grande volume de dados e, para isso, precisa de computadores de desempenho especial – muito velozes e com alto coeficiente de armazenamento.’ Óbvio….. até demais….. mas não termina….o raciocínio…… parece que falta dizer algo mais, uma informação ….. qual é o problema de um… Read more »
Apollo,
Antes uma estatal, do que o governo federal pagando pela capacitação de empresas privadas, o que não é de maneira alguma sua obrigação.
Outra coisa…. será que o prezado jornalista NÃO sabia ou desconhecia que o radar THALES RBE2 AESA é parte integrante da proposta francesa desde o início….. ???
Então qual é o sentido desta matéria ???
Sds.
Lembrando a notícia das quatro primaveras do short list do FX-2, lá estava PREVISTO que as primeiras entregas das aeronaves seria feita em 2014. Se decidido o FX-2 em 2009, os Gripens C/D seriam “oferecidos” em leasing em 2014 até os Gripens E/F ficarem realmente prontos, os Rafales naquele ponto só poderiam ser oferecidos com o radar RBE com a OPÇÃO DE INCORPORAÇÃO do RBE2 AESA assim que ele estivesse disponível. Melhor para a Dassault (e para FAB e a MB se o GF resolver adotá-lo) pois ele já estará disponível direto no primeiro lote em função do atraso no… Read more »
Baschera disse:
5 de outubro de 2012 às 12:29
“Para mim faltou dizer ou complementar a frase: Se ligar o radar conjuntamente com os demais sistemas de combate e sensores….. haverá sobrecarga do sistema elétrico..como já foi dito nos testes primeiros havidos…mas que os fabricantes do vetor negam.”
BINGO Baschera. Era exatamente isso que eu iria dizer.
E aí a gente lembra disso daqui ó:
http://www.aereo.jor.br/2010/08/16/entrevista-com-o-almirante-alain-silvy-sobre-o-estado-das-negociacoes-do-rafale-com-o-eau/
Abraço.
Pois é Lord Vader,
Generais tendem a falar a verdade….. como bem disse o A. Silvy :
“…..Mas o maior problema que nós identificamos é na geração elétrica, que pode ser insuficiente. Para aumentar o intervalo máximo de algumas milhas náuticas, teríamos que rever profundamente todo sistema de geração elétrica da aeronave.”
Desta matéria sem pé-nem-cabeça é o que eu leio nas entrelinhas….. senão não haveria motivo para a mesma…… a não ser encher linguiça ou espaço em jornal.
Segue o baile…..
PS: Parabenizo todos os comentarias pelo elevado nível do debate, discussão, argumentação e proposição de idéias…..
Sds.
Errata: Em vez de comentarias leia-se “comentaristas”…..
Grato.
Sds.
Amigos, A tecnologia AESA permite que uma quantidade de energia muito maior possa ser transmitida, pois em vez de antena e transmissor único tem-se uma enorme quantidade de elementos T/R (transmissores/receptores). O aumento no alcance obtido, no entanto, será apenas na raiz quarta do aumento da potência transmitida, conforme nos indica a mais simples das equações do alcance radar. Outros problemas: 1. Refrigeração: grande parte da energia elétrica consumida será transformada apenas em calor. Nem sempre seria possível dissipar esse calor com refrigeração a ar, exigindo sistemas mais complexos, utilizando líquido para arrefecimento. Aumentar a potência útil transmitida (rendimento) é… Read more »
“1. Refrigeração: grande parte da energia elétrica consumida será transformada apenas em calor. Nem sempre seria possível dissipar esse calor com refrigeração a ar, exigindo sistemas mais complexos, utilizando líquido para arrefecimento.” Exatamente, Justin. Há matéria recente aqui a esse respeito. Um exemplo é a modernização de caças F-16 com AESA (fornecedor ainda a ser escolhido entre Raytheon e Northrop Grumman), que visa um modelo que refrigerado a ar, gerando o mínimo de mudanças no sistema de refrigeração do radar antigo. Já propostas de modernização de caças F-15 e F-18 já levam em conta a refrigeração a líquido, para uso… Read more »
Ótima explicação sobre os meandros da instalação e ou funcionamento de um radar Justin,
Mas ninguém falou em aumentar a distância de detecção ou potência do radar….
Portanto, seguem sem explicação o que realmente a matéria ou o jornalista quis dizer….. ou não quis ….
Sds.
Caro Dr Barata, Valeu pela tabela. 🙂 A Coréia do Sul investe % 3x mais que o Brasil em relação ao PIB, e o DOBRO em valores absolutos. Sem dúvidas explica muita coisa…. Pensando sobre o assunto, parece que o projeto Brasileiro se perdeu em algum ponto. Começou bem com as indústrias de base, mas não avançou nas indústrias de transformação e praticamente inexistiu nas industrias eletrônicas. Falhamos, e deixamos tudo para as multis. Caro Mauricio R, Sobre a Embraer, discordo que ela só tenha capacidade em aviões regionais e executivos. Se derem $$$$ ela será capaz de produzir algo… Read more »
“O AESA, todavia, não está livre de problemas. O sistema processa grande volume de dados e, para isso, precisa de computadores de desempenho especial – muito velozes e com alto coeficiente de armazenamento.”
Alguém acredita que isso foi ignorado pela equipe técnica? A palavra “operacional” foi usada. Questões dessa importância não são meros detalhes.
Bom , alguns esclarecimentos se fazem necessários; A única proposta que contempla a venda com preço fechado com radar Aesa é a Boeing, pois era o único que estava operacional quando do short list. A proposta da Dassault,comentada por “Copaquianos” da ativa e da reserva não contempla nos seus custos a integração do radar AESA, para tanto isto deverá ser negociado a parte, assim como qualquer integração estra “by France”. Quanto ao projeto de geração elétrica, o qual já causou um acidente na Aeronavale com perda de duas células, na sua versão original não contemplava alimentação de corrente necessária para… Read more »
Amigos, boa noite. Bom, alguns esclarecimentos se fazem necessários: A proposta do Rafale e também dos outros concorrentes (até do Gripen, que tem muita coisa ainda a desenvolver) certamente contempla nos seus custos a integração de tudo o que foi oferecido e do que foi requerido pela FAB. Não poderia ser diferente, pois a FAB não aceitaria (e nunca aceitou) oferta de sistemas sem preço, nem de preços sem objeto definido. A configuração com AESA existe na oferta do Rafale desde a primeira ocasião em que se falou em F-X2. Pode-se buscar em qualquer folder ou comunicação oficial da empresa… Read more »
Ainda…
Dois aviões, voando isolados, colidiram em uma aproximação para pouso e a causa foi o projeto de geração elétrica? 😯
Tem mais detalhes sobre isso?
Como conseguiram essa proeza?
Onde encontro o relatório do acidente?
E continuam voando esse avião?
Não pararam sequer um dia para analisar ou corrigir o problema?
Não houve greve ou motim?
Justin
Senhores, pelo que eu entendi da entrevista do General Silvy (que recentemente passou para a reserva – http://www.defense.gouv.fr/air/actus-air/adieu-aux-armes-du-general-alain-silvy – uma pena a Armée de L’Air precisa de oficiais sinceros como ele), o problema da potência do radar do Rafale era não na geração de energia mas na interferência eletromagnética com outros sistemas. Trata-se de um problema em geral difícil de resolver e a opção adotada foi limitar a potência de transmissão. A maior limitação no entanto me parece estar na pequena área da antena, devido às restrições de espaço no nariz do avião. Como a grosso modo o alcance do… Read more »
Grifo, bom dia. Acho que você se engana quanto à influência da potência transmitida e da área da antena no alcance radar. O link que segue apresenta a equação tradicional para determinar o alcance radar: http://copradar.com/rdrrange/eqc1.gif Vê-se que o alcance está relacionado à raiz quarta da potência transmitida e à raiz quadrada do ganho da antena. A imagem não apresenta, mas o ganho da antena é proporcional à área efetiva dessa antena, corrigida por alguns fatores. Ou seja, grosso modo, para duplicar o alcance seria necessário multiplicar por 16 vezes a potência transmitida ou quadruplicar a área da antena. Abraço,… Read more »
Qnto maior a área da antena do radar, melhor a discriminação e portanto a capacidade em plotar alvos.
De fato, pelo que já li a respeito, o ideal é ter uma certa quantidade mínima de módulos apontando seus feixes para cada alvo para que essa plotagem / acompanhamento / designação seja eficiente, e que se possa fazer isso com uma quantidade maior de alvos.
O mesmo vale para quando o radar se “divide” entre lançar feixes simultaneamente para alvos aéreos e alvos terrestres. Quanto maior a área, mais módulos e mais feixes / alvos.
Essa questão do radar AESA ser mais eficiente do que um equipado com antena mecânica continua um mistério para mim. Ou não está muito claro. 🙂
Por exempo, é dito pelos fóruns que o ganho em termos de alcance é de cerca de 50% sobre um radar convencional. Um radar com alcance médio de 130km, passaria a ter um alcance de 195km. Mas seria bom saber COMO isso ocorre. hehehehe
[]’s
Amigos, boa noite. Bom, alguns esclarecimentos se fazem necessários: A proposta do Rafale e também dos outros concorrentes (até do Gripen, que tem muita coisa ainda a desenvolver) certamente contempla nos seus custos a integração de tudo o que foi oferecido e do que foi requerido pela FAB. Não poderia ser diferente, pois a FAB não aceitaria (e nunca aceitou) oferta de sistemas sem preço, nem de preços sem objeto definido. A configuração com AESA existe na oferta do Rafale desde a primeira ocasião em que se falou em F-X2. Pode-se buscar em qualquer folder ou comunicação oficial da empresa… Read more »
inda… Não um fato ocoriido é um fato apesar de que as vezes o espíríto Goebbels baixa por aí. Dois aviões, voando isolados, colidiram em uma aproximação para pouso e a causa foi o projeto de geração elétrica? 😯 Acontece…. Tem mais detalhes sobre isso? sim , assim como o senhor também tem. Como conseguiram essa proeza? Sobrecarga nos sistema de geração de uma das aeronaves que p´rovocou um desligamento do inercial. Onde encontro o relatório do acidente? Na Aeronavale. E continuam voando esse avião? Sim, com limitações operacionais de utilização de sistemas de missão. Não pararam sequer um dia… Read more »
Juarez, boa noite. É certo que não tive intenção de menosprezar a inteligência dos leitores, e nem se pode exigir que todos tenham conhecimento detalhado dos assuntos aqui discutidos. Todas as empresas participantes do F-X têm capacidade suficiente de planejamento para apresentar ofertas firmes de algumas soluções que ainda estão em desenvolvimento, ou até mesmo de um avião inteiro. Quem não tem nada de novo a apresentar estará obsoleto em pouquíssimo tempo. Do mesmo modo, a FAB tem todo o conhecimento necessário para julgar o plano apresentado e avaliar o risco de que esse programa não tenha condições de ser… Read more »
Justin Case disse:
Todas as empresas participantes do F-X têm capacidade suficiente de planejamento para apresentar ofertas firmes de algumas soluções que ainda estão em desenvolvimento, ou até mesmo de um avião inteiro. Quem não tem nada de novo a apresentar estará obsoleto em pouquíssimo tempo
Neste ponto eu concordo por inteiro. Caso contrário a proposta do Gripen NG não seria nem aceita pela COPAC.
E isto vale para outros países também. Taí a Suíça que escolheu o Super JAS.
Amigos,
Eu Iria responder ao outro comentário, mas é melhor deixar para outra oportunidade. Boa noite e bom voto a todos.
Justin
Poggio a questão é que na Suíça estão dizendo mque amesma vai ter ajudar a custear o valor da integração do Aesa no NG, e aqui no Braisl estão dizento ue está tudo incluido no contrato, ms não é bem assim, esistem “Ses” nas duas propostas pela razão que coloquei anteriormente.
Grande abraço
Juarez, Segundo o Depto de Defesa da Suíça, o valor destinado a desenvolvimento já está incluído nos custos totais do contrato, que são fixos (podem variar somente com câmbio e inflação). Assim, é evidente que a Suíça vai ajudar a custear esse e outros desenvolvimentos, como parceiro no programa (incluindo parceria industrial em alguns itens, principalmente os que garantem a manutenção futura da aeronave pelos suíços). O que os parlamentares contrários à compra querem é saber exatamente qual a parcela dos custos no contrato é destinada a ajudar a custear o desenvolvimento e qual é para a aquisição efetiva das… Read more »