Encontrado canopy de F-5 da FAB próximo de Santa Cruz
A peça que se desprendeu de uma aeronave modelo F-5EM em junho deste ano foi encontrado nesta sexta-feira (28) em Santa Cruz, na Zona Oeste do Rio de Janeiro. Já haviam sido feitas buscas com sobrevôo de aviões e helicópteros, mas o canopy, que protege a cabine de pilotagem, não foi encontrado na ocasião. As informações são da Força Aérea Brasileira (FAB).
Na ocasião, o piloto voltou em segurança para a Base Aérea de Santa Cruz mesmo a peça. Segundo a FAB, não houve relato de moradores do bairro sobre a queda. A localização do canopy vai contribuir para a conclusão das investigações, que começaram logo após o acidente.
FONTE: G1
NOTA DO EDITOR:as fotos são meramente ilustrativas. A foto superior mostra um canopi com dispositivo HMD e a foto inferior é da reportagem do canopi que se desprendeu em voo logo após o avião decolar da Base Aérea de Canoas (ver último link abaixo) há pouco mais de dois anos. Estariam estes eventos vinculados à idade da aeronave e ao emprego da célula muito além das previsões iniciais do fabricante?
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“Estariam estes eventos vinculados à idade da aeronave e ao emprego da célula muito além das previsões iniciais do fabricante?”
Não….. é normal Matusalém perder o “boné”…… dependendo do vento é claro !!
Sds.
Com um pouco de cuspe, clipe e elástico fica tudo novinho em folha…
” Guantão” fácil mas 40 anos……..ou mais…..
Já imaginaram que lindo vai ser o aniversário de 100 anos…..
…… dos F-5Z-III..???
“Estariam estes eventos vinculados à idade da aeronave e ao emprego da célula muito além das previsões iniciais do fabricante?”
Não, segundo um militar da base aérea de Canoas, isso aconteceu por que o piloto teria esquecido de travar.
kkkk, de vez em quando tem um dando bandinha de jato conversível.
Se fosse um caso isolado… mas já é o segundo, ou até mais vai saber.
Manter esses caças voando já está se mostrando uma solução….desgastada. 🙁
[]’s
Nas minhas contas é o terceiro…
Falar o que? Tudo tem um limite.
“emprego da célula muito além das previsões iniciais do fabricante”
Quer dizer que o principal vetor aéreo de defesa já ultrapassou os limites estipulados pelo fabricante? É isso?
O fechamento e travamento do canopy não é automático?
Marcos, Não confundir limites estipulados com previsões de projeto. São coisas diferentes, por isso a nota do editor fala claramente em “previsões iniciais do fabricante”. Itens que têm limites estipulados são inspecionados e revisados conforme prazos, horas de voo etc. Há manuais técnicos originais que regulam tudo isso, acrescidos da experiência de décadas de emprego da aeronave aqui no Brasil e em outros países. O problema é que podem sempre existir alguns itens para os quais nem previsão de inspeção ou de revisão foi estipulada inicialmente. Isso porque que não se pensou quando do projeto do F-5E, lá pela virada… Read more »
Marcos, quanto ao segundo comentário:
Nem só de destravamento / abertura e fechamento/ travamento vive um canopi. Há outros itens, peças e questões envolvidas.
Nunão:
Minha segunda pergunta se relaciona com o que o Glaison citou, de que “o piloto teria esquecido de travar” o canopy.
Dai a minha pergunta.
Só deixando claro que só repassei o que me disseram.
Estive pensando: Os B-52 mais novos possuem 50 anos de uso, com previsão de mais algumas décadas. Então os F-5EM não aguentariam mais um longo tempo?
Glaison,
Primeiro veja a diferença entre um B-52 e um F-5.
Um é uma grande aeronave de ataque estratégico, o outro é um caça que vive fazendo manobra pra cima e pra baixo e deve suportar cargas G mais severas.
Tudo conta, até disparo de mísseis pode gerar fadiga na estrutura do avião com o tempo.
Senhores,
lendo o comentário de todos, posso chegar a uma conlusão: os nossos famosos F-5 estão mais próximos do fim da vida útil do que se imagina.Acho que o nosso governo deveria pensar logo também na substituição dos F-5, pois está parecendo quando alguns dos saudosos Mirage III começaram a cair. Hoje foi um canopy, amanhã qual será? O caça inteiro?
Geobosco, boa noite.
Mirage III caindo? Pouquíssimos caíram na última década de seu voo (acho que foi um só). Muitos Mirage III caíram, quando novos por problemas operacionais e deficiente manutenção. Idem para o F-5.
Os nossos aviões de primeira linha(?) não têm problemas graves e sua vida em fadiga é bem controlada. O problema é a obsolescência operacional e a baixa disponibilidade devido à dificuldade de realizar manutenção de alguns componentes/sistemas.
Abraço,
Justin