Caças Rafale e Yakovlev nos 70 anos do Esquadrão ‘Normandie-Niemen’
Na última sexta-feira, 14 de setembro, o recém-reativado Esquadrão de Caça 2/30 “Normandie-Niemen” da Força Aérea Francesa (Armée de l’air) comemorou os 70 anos de sua criação, que se deu em plena Segunda Guerra Mundial. As celebrações foram realizadas na Base Aérea 118 de Mont-de-Marsan, de onde opera o esquadrão.
Nas cerimônias, estiveram presentes o comandante (chefe do Estado-Maior) da Força Aérea Francesa, general Jean-Paul Paloméros, sua contraparte russa, o tenente-general Viktor Nikolaevitch Bondarev, o embaixador da Federação Russa na França, M. Alexandre Orlov, assim como uma delegação oficial de alta patente e veteranos da unidade francesa que lutou na então União Soviética contra a Alemanha nazista.
Pessoal do Normandie-Niemen empunhou as flâmulas das prestigiosas esquadrilhas SPA 91, SPA 93 e SPA 37. Um Rafale com pintura especial alusiva à ocasião, assim como um caça soviético Yakovlev Yak-3 da Segunda Guerra Mundial, abrilhantaram ainda mais o evento. Entre os veteranos presentes, estavam Georges Masurel, de 91 anos, mecânico de aeronaves do esquadrão entre novembro de 1942 e outubro de 1943, quando a unidade operou na base soviética de Ivanovo, a 250 km de Moscou. Masurel, ao final do conflito, já era piloto, voando nos grupos de caça “Picardie” e “Ardennes”.
Na Segunda Guerra Mundial, o “Normandie-Niemen voou 5.240 missões, com 273 vitórias confirmadas. Para saber mais, clique nos links abaixo.
FONTE / FOTOS: Força Aérea Francesa (Armée de l’air)
VEJA TAMBÉM:
- Pintando um ‘Rafavlev’
- Rafale com as cores do ‘Normandie Niemen’ nos 100 anos da aviação russa
- Piloto francês de Rafale fará intercâmbio com piloto britânico de Typhoon
- ‘Normandie-Niemen’, o novo esquadrão de Rafale da Força Aérea Francesa
- Mont-de-Marsan: a próxima casa do Rafale na França
- Rafale vestido para o Tiger Meet 2012
- EC 3/30 Lorraine: o Rafale com um pé nos Emirados
- Ativado o Esquadrão de Transformação Rafale, na base francesa de Saint-Dizier
- Segundo esquadrão de Rafale em St-Dizier
- Como anda o desenvolvimento do radar RBE2 AESA do Rafale
- Thales entrega o primeiro RBE2 AESA de produção para a Dassault
- O fim do esquadrão ‘Cambrésis’, os ‘tigres’ da Força Aérea Francesa
- Esquadrões Dauphiné e Belfort: as novas dissoluções do Armée de l’air
- Grandes revisões dos Mirage 2000 franceses: o fim de uma era
- ‘Hi-lo mix’ à francesa
- Racionalização à francesa
Qual é o processo para se “confirmar” uma vitória em combate aéreo?
Glaison, resumidamente: Durante um conflito, quando o inimigo certamente não vai contribuir para dizer se seu avião foi abatido ou não, normalmente o que se faz é apurar os testemunhos (relatórios) do piloto que alega ter feito o abate e dos outros da unidade que presenciaram o fato. Se o avião abatido caiu sobre território amigo, também deve-se procurar os destroços para comprovar o abate. Se há câmeras de combate acopladas às armas, isso também é adicionado à confirmação. Já após o conflito, trata-se de cruzar dados das perdas em combate dos dois lados com os dados levantados das maneiras… Read more »
Muito bacana a pintura. O detalhe das faixas passando a estrela vermelha ficou interessante.
Glaison,
Só complementando a excelente explicação do Nunão, na I Guerra Mundial haviam observadores e equipes que faziam o registro histórico, entrevistando outros pilotos, combatentes em solo e indo atrás dos destroços…
Amigos, boa noite.
Há também duas classificações para o abate: confirmado ou provável.
Se foi filmado o salto de paraquedas ou a colisão do oponente com o solo é um kill confirmado.
Há também outras condicionantes: vários ataques podem contribuir para um mesmo kill; pode haver kill recíproco no caso de colisão em voo ou, mais provável atualmente, no uso de mísseis BVR.
No final, há países com critérios mais rígidos, e outros que preferem investir na propaganda como arma.
Abraços,
Justin
Os franceses sabem mesmo “envelopar” sua aeronaves.
Agradeço a todos pelo esclarecimento.
Abraço.
OLá,
A estrela vermelha ficou demais!!!!!!
Abraços,
Ficou realmente muito bonito. interessante que as relações franco-russas em defesa estão em alta. Os russos compram miras térmicas da SAGEM para os T-90 e estão comprando os BPC classe Mistral…também parece que estão interessados no sistema FELIN (soldado do futuro) do Armée de Terre.