F-X2: novas discussões com a França em novembro, segundo a Agência Brasil
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Brasil e França voltam a discutir em novembro questão da venda dos aviões de caça e outros temas de defesa
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O ministro da Defesa da França, Jean-Yves Le Drian, deve desembarcar com uma comitiva em novembro, em Brasília. A ideia é manter uma série de reuniões com o ministro da Defesa, Celso Amorim, e várias autoridades. Os franceses mantêm com os brasileiros uma parceria estratégica na área de defesa e querem intensificar os acordos bilaterais. A atenção está voltada principalmente para a venda de 36 aviões de caça.
As aeronaves serão utilizadas pelo Brasil para a renovação da frota da Força Aérea Brasileira (FAB). A compra dos caças tem sido negociada com a empresa francesa Dassault, a sueca Saab e a norte-americana Boeing. A questão sobre qual das empresas será o fornecedor para o Brasil está em aberto desde o governo de Luiz Inácio Lula da Silva.
Também deve ser pauta de discussão, na visita de Le Drian ao Brasil, a construção de quatro submarinos e a venda de 50 helicópteros franceses, com base em projetos de parceria estratégica, além da conclusão da ponte sobre o Rio Oiapoque, que liga as cidades de Macapá, no Amapá, a Caiena, na Guiana Francesa.
Os ministros das Relações Exteriores da França, Laurent Fabius, e do Brasil, Antonio Patriota, conversaram hoje (27), em Paris, sobre temas bilaterais e multilaterais do cenário político e econômico. Mas, segundo Patriota, as questões específicas sobre defesa serão tratadas por Amorim na reunião com Le Drian, em novembro.
Em junho, a presidenta Dilma Rousseff e o presidente da França, François Hollande, conversaram no Rio de Janeiro, durante intervalo dos debates da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20. No cargo há três meses, Hollande enfrenta o desafio de atender às expectativas daqueles que viram nele o candidato da mudança e o presidente que se aproxima da população – temas principais de sua campanha eleitoral
FONTE: Agência Brasil (reportagem de Renata Giraldi)
NOTA DO EDITOR: o título original é o subtítulo
Colaborou: Asbueno
– SBBHQK! FAB chamando…FAB chamando…não temos aviões…não temos aviões…
– Lero, lero…lero, lero…
Mais uma tropa de choque francês, para tentar influenciar a presidente Dilma. 🙂
Boa sorte à eles.
[]’s
Gosto do Rafale mas não gosto da forma como os orçamentos da FAB são contingenciados, ou a FAB teria que focar boa parte do seu orçamento para manter o Rafale voando ou eles iriam voar pouco, tudo bem que mesmo assim a dissuasão que é o objetivo seria alcançado mas para mim o problema maior seria a dificuldade de padronizar toda a FAB (120 caças) com este vetor, por isso prefiro o Hi-low.
A “beleza” de Le Jaca é inversamente proporcional a distância, qnto mais longe da FAB, mais bonito fica!!!
Olá,
Era evidente que a França não iria olhar o consorcio do caça que no-eciste melhorar a proposta e ficar parada.Pelo visto teremos algo de bom com a França nessa barganha…
Abraços,
Concordo com o Mauricio, quanto mais longe do Brasil, mais bonito fica!!!
É novembro ou nunca.
Em qualquer lugar esse aparelho é bonito, seja no ar ou no hangar, mas pelo que custa operar e manter, sou obrigado a fazer coro com os colegas: fica muito mais bonito bem longe daqui.
Estranho ser somente em novembro.
Ou a presidente está sem agenda, ou os franceses precisam fazer muitas contas (abaixar valores significa tungar [by Elio Gaspari] o contribuinte francês) ou é notícia para inglês ver. Ou todas as anteriores!
Realmente a coisa está uma várzea. A única certeza é a “empurração” de barriga da coisa toda.
Algumas palavras que definem a bagaça:
vergonha
mediocridade
incompetência
falta de visão …
Estarão aqui em novembro pois já terá passado o 2o turno das eleições e as alianças já estarão consolidadas e os resultados das mesmas, tanto faz……já será um assunto resolvido e até esquecido e poderão tratar do “futuro” ……
errata: ” …já terá passado o 1o turno das eleições e as alianças para o 2o turno já estarão consolidadas…”
Desculpem !
E olha o que deve ser a “moeda de troca” se formos de Rafale ;
França apoia Brasil para vaga no Conselho de Segurança da ONU
27 de agosto de 2012 • 15h07 • atualizado às 15h39
noticias.terra.com.br/brasil/noticias/0,,OI6106326-EI306,00-Franca+apoia+Brasil+para+vaga+no+Conselho+de+Seguranca+da+ONU.html
De graça que não vamos ganhar apoio nenhum não é mesmo ?!?!!?!?! E quem sabe depois de comprarmos os Rafale em seguida retirarem o apoio, mais ou menos como fez a China que também apoiava o Brasil nessa “importantíssima” empreitada, depois de o “governo anterior” a reconhecer como economia de mercado ….
Se a França apoia ou não o Brasil para o CS não faz a mínima diferença. Quem toca o apito são EUA, Rússia e China. Para onde estes se inclinarem os demais o farão.
Se um negócio mixo for decisivo para apoiar uma empreitada dessas, a Índia corre adiantada por serem parceiros dos franceses. Nós não.
Pera ae! A índia compra 120 Rafales e o brazil apenas 36. Por quê diabos a França apoiaría a candidatura do brazil ao CS???? E na boa, CS é pra gente séria, não pra um bobão!
Nossa, se isso é verdade acho que dessa vez Le Jaque pode subir no telhado de uma vez por todas na Índia:
http://www.leparisien.fr/economie/le-rafale-en-zone-de-turbulences-28-08-2012-2140224.php
E depois as rafaletes dizem que concorrência conturbada é a da Suíça…
Fracassa?
De onde veio essa manchete que não tem nada a ver com o texto?
Obs: “fracas” não é fracasso, mas alarde, ruído, barulho. Seria isso? – venda anunciada com “fracas” em janeiro?
Cada tradutor que aparece…
Abraços,
Justin
Justin,
Está no RFI em português, pelo que pude conferir a partir da dica dos colegas.
http://www.portugues.rfi.fr/franca/20120828-venda-do-rafale-india-fracassa-segundo-jornal-frances-e-pode-interferir-em-decisao-b
Vou ler com atenção agora o original do Le Parisien e saber se está aparecendo também em outros jornais franceses (além dos indianos).
Estranho, pois até ontem não parecia haver fracasso o turbulência alguma, como mostra a matéria abaixo:
http://www.aereo.jor.br/2012/08/27/mmrca-india-vai-finalizar-em-breve-a-negociacao-do-contrato-do-rafale/
Justin, continuando:
Fracas também quer dizer fracasso, segundo meu dicionário de francês (em papel, não tradutor do google).
Mas também quer dizer estrondo, ruído, bulha.
Assim, certamente alarde e barulho tem mais a ver com o assunto e a parte da frase do que fracasso.
Estranho, pois é justamente um canal de notícias que deveria primar pela boa tradução do francês para o português…
Pelo que estou percebendo na leitura do Le Parisien, a notícia tem como origem um jornalista de um periódico indiano.
Mas, enquanto isso, vou colocar a notícia do RFI para continuarmos essa discussão por lá. Mas com um novo título mais condizente com o contexto original da reportagem original do Le Parisien
Valeu, Nunão.
É exemplo de bom jornalismo.
Abraço,
Justin
Todos aqui torcem por algum dos caças, alguns torcem por qualquer caça, outros por todos os caças. Não faz sentido recomeçar a troca de farpas sobre “gripados”, “calcinhas” e outros mais.
Senhores, A ponte sobre o Rio Oiapoque, citada na matéria, é o retrato perfeito e acabado da parceria estratégica Brasil- França: Liga NADA a P*RRA nenhuma. Isto porque foi inaugurada pelo ex-presidente, vulgo rei-sol, mas como não tem posto de aduana e nem foi construída a cabeceira da ponte do lado brasileiro, só serve para bater foto. Como resultado, um ano depois da “inauguração”, os amapaenses continuam passando o rio de canoa, ou a nado mesmo, se preferirem. A aliança com a França é assim mesmo: CARA, INÚTIL, INCOMPLETA e ESPETACULOSA. E sobre a visita francesa, eles vem passar o… Read more »
Muito bem dito caro Observador….
O que faríamos no CS da ONU ?? Servir cafezinho ?? Ficar eternamente em cima do muro ??
Quanto custa (financeiramente falando) “pertencer” ao CS da ONU ??
Aliás, o CS hoje em dia, é mero setor burocrático carimbador ou não das vontades e ações dos USA…..
Sds.