EUA desmontam a última bomba nuclear da era da Guerra Fria
Modelo B53 é centenas de vezes mais potente que explosivo atirado contra Hiroshima
AMARILLO – A última das superbombas nucleares dos Estados Unidos – uma arma centenas de vezes mais forte que a bomba jogada em Hiroshima em 1945 – tem sua desmontagem final em conclusão nesta terça-feira, 25, quase meio século após começar a ser produzida no auge da Guerra Fria.
Os componentes finais da bomba termonuclear B53 foram desativados na fábrica Pantex perto de Amarillo, no Estado do Texas, a única fábrica de montagem e desmontagem de bombas atômicas dos EUA.
Segundo a Administração de Segurança Nuclear (NNSA, na sigla em inglês), do Departamento de Energia do governo americano, o programa de desmontagem está um ano adiantado e alinhado ao objetivo do presidente dos EUA, Barack Obama, de reduzir o arsenal nuclear americano.
Thomas D’Agostino, chefe da administração nuclear, disse que a eliminação da B53 é um “marco significativo”.
Colocada em serviço em 1962, quando as tensões na Guerra Fria chegaram ao auge com a crise dos mísseis soviéticos em Cuba, a B53 tinha o tamanho de uma mini van. De acordo com a Federação Americana dos Cientistas, a B53 é 600 vezes mais potente que a bomba atômica lançada em 1945 em Hiroshima, no Japão, no final da Segunda Guerra Mundial.
A B53 era capaz de produzir uma explosão de 9 megatons e incinerar tudo em um raio de 4 a 5 quilômetros, e o calor da sua radiação seria capaz de matar rapidamente qualquer pessoa desprotegida em um raio de 28,7 quilômetros.
Segurança
A B53 foi desenhada para aniquilar instalações subterrâneas e era transportada por bombardeiros B-52. Como foi desenhada por engenheiros que já morreram ou se aposentaram faz tempo, a desmontagem das bombas restantes levou alguns anos. Engenheiros tiveram que desenvolver ferramentas complexas e novos procedimentos para garantir a segurança.
“Sabíamos que esse projeto de desmontagem seria um desafio e montamos uma equipe de primeira para executar tudo com eficiência e segurança”, disse John Woolery, diretor geral da fábrica Pantex.
Muitas das bombas B53 foram desmontadas na década de 1980, mas um número significativo permaneceu nos arsenais dos EUA até 1997, quando foram retiradas do estoque. O porta-voz da Pantex, Greg Cunningham, disse que não comentaria quantas foram desmontadas na fábrica texana. Especula-se que foram algumas dezenas. Cunningham disse que o urânio retirado das bombas desmanteladas será armazenado temporariamente dentro da planta.
A arma é considerada desmantelada quando os explosivos são separados do material especial termonuclear, apelidado de “caroço”. As informações são da Associated Press.
FONTE: Agência Estado
Tá bom! Quantas – de outro modelo – construiram no período?
E esta nem foi a maior delas. Houve a Bomba Tzar, construída pela União Soviética, com 50 megatons e vinte e sete toneladas de peso. Na verdade o projeto inicial era de uma bomba com 100 megatons, mas foi reduzida à metade pois os cientistas soviéticos temiam os efeitos que uma arma assim poderia causar. A sua explosão pode ser vista a mais de 1.000 km de distância. O calor gerado foi tamanho que poderia causar queimaduras de 3º Grau em uma pessoa que estivesse a 100 (CEM) km de distância. O fato é que foi reduzida porque a maioria… Read more »
essa não…e quando os aliens chegarem, como vamos nos virar? :^)
Prezado Observador,
Voce ja leu Dark Sun?????
http://www.amazon.com/DARK-SUN-Making-Hydrogen-Bomb/dp/0684824140#reader_0684824140