Programa EC725: mais dois contratos com empresas nacionais
Agora já são 14 fornecedores brasileiros para a produção
A Helibras assinou mais dois contratos com fornecedores brasileiros de serviços de engenharia e de logística, dando continuidade ao seu programa de expansão para projeto e desenvolvimento, em Itajubá (MG), das configurações dos 50 helicópteros EC725 adquiridos pelas Forças Armadas.
São elas a SDV Brasil, que proverá serviços de logística e gerenciamento de estoques e a Akaer, para serviços de engenharia. Com isso, já são 14 as empresas com operações no país que desenvolverão as especificidades necessárias para a produção local das aeronaves.
“Com mais estas empresas sendo agregadas ao programa EC725, a Helibras avança no atendimento do compromisso firmado com o Ministério da Defesa de oferecer um conteúdo nacional agregado de 50% nesses helicópteros. Trata-se de uma atividade estratégica que vai contribuir para o desenvolvimento da indústria nacional e que também será importante para o objetivo de concebermos, a médio prazo, um helicóptero brasileiro”, explica Eduardo Marson Ferreira, presidente da Helibras.
A SDV Brasil fará o transporte de todas as partes e peças do EC725 vindas da Europa, e também vai gerenciar uma nova instalação de 2500 m² que está sendo construída na cidade de Itajubá-MG, na qual serão armazenados todos os cerca de 40 mil componentes destinados a cada unidade do novo helicóptero.
“A SDV Brasil é consolidada como prestadora de serviços logísticos e de transporte internacional. Assinamos com a Helibras este grandioso projeto num espírito de parceria a longo prazo. Esta implementação concretiza um avanço estratégico e fará parte de um programa de importância histórica para o Brasil. O know-how da SDV, tanto nas atividades logísticas quanto no setor Aeronáutico e de Defesa, dois dos nossos principais setores de atuação, será desenvolvido com recursos, infraestrutura e equipes totalmente dedicados na nossa filial de Itajubá, para a Helibras” diz Jean Claude Junin, CEO da SDV Brasil Ltda, empresa do Grupo Bollorè presente desde 1974 no Brasil.
Já a Akaer, com sede em São José dos Campos, vai realizar serviços de engenharia na integração e instalação de sistemas mecânicos e elétricos, sob coordenação da área de engenharia da Helibras.
“A Akaer é uma empresa dedicada ao desenvolvimento de aero-estruturas e à gestão de projetos turnkey para a indústria aeroespacial e de defesa. Como já fornecemos soluções de engenharia para grandes fabricantes de aeronaves, acreditamos poder contribuir com mais este importante projeto da indústria aeronáutica brasileira, que estará ainda mais capacitada com a expansão da Helibras”, diz César Augusto da Silva, CEO da Akaer
As demais empresas brasileiras já contratadas em função do programa do EC725 são: Turbomeca (Motor), Turbomeca/Sagem (Piloto Automático), Turbomeca/Microturbo (APU), Toyo Matic (usinagem de peça vital: punho da cabeça do rotor principal), InbraAerospace (capôs e carenagens do cone de cauda e estrutura intermediária em material composto), AEL (Aviônicos), AERNNOVA (cone de cauda em estrutura de alumínio), Rohde & Schwarz (Rádios), RCS, GNS, UNISTIL e Master (fabricação e usinagem de ferramentais).
A Helibras está construindo uma nova fábrica para produzir os helicópteros destinados às três Forças armadas brasileiras e sua versão civil, o EC225, destinada às operações offshore de transporte entre o continente e as plataformas de petróleo localizadas em alto mar.
Com um investimento de R$ 420 milhões, a empresa também vai ampliar o número de funcionários, passando de 300 à época da assinatura do contrato, em 2009, para 1.000 pessoas até 2015, quando as novas instalações estiverem totalmente operacionais.
As três primeiras unidades do EC725 já foram entregues para a Marinha, o Exército e para a Aeronáutica no final do ano passado. A conclusão das obras civis na planta da Helibras em Itajubá – MG está prevista para o final deste ano, e o início das atividades de produção deve acontecer em março de 2012.
FONTE: Helibras
OLá, Otima noticia a participação da Akaer, para quem não iria transferir nada e apenas montar Kits não está nada mal, para o começo, e com o passar do tempo os itens vão aumentar, só empresas nacionais, de partes importantes: Akaer=engenharia na integração e instalação de sistemas mecânicos e elétricos Toyo Matic = punho da cabeça do rotor principal InbraAerospace = capôs e carenagens do cone de cauda e estrutura intermediária em material composto AEL=Avionicos Não pode ser tudo, mas está otimo para começo, se essas empresas mantivem a linha de produção com mais ECs-725 e ECs-225 sem duvida teremos… Read more »
Olá,
Quando a noticia é boa o pessoal anti-França some, alguem ai ?
Abraços,
Oí, olha eu aqui!!!
Mas como a notícia não é absolutamente boa p/ o Brasil, aquele honesto pelo menos, então não há nada a comemorar.
Mas tão somente a lamentar.
E segue esta inócua, reserva de mercado.
O bom pro pessoal do contra e o Brasil não ter nada, assim não vão ter o que reclamar nem helicópteros, nem submarinos, nem caças, nem nada voltamos a o tempo da espada e escudo mas mesmo assim vão dizer que o aço da espada e de qualidade inferior e que a madeira do escudo e de péssima qualidade, nosso pais nunca tem nada de novo nas nossas FAs que quando tem vem com mil defeitos. :C
Uma das duas contratadas, a SDV Brasil, é uma empresa (francesa) de gerenciamento de logística e supply chain. Ela foi contratada para gerenciar o transporte das peças da França para cá, e controlar o estoque do armazém. O quanto este contrato representa em termos de nacionalização do helicóptero?
Adivinhou quem disse “nada”.
Do jeito que vai, daqui a pouco vão fechar contrato com a empresa de faxina dos banheiros da fábrica e anunciar como “contrato com empresa nacional”. Francamente…
De maneira alguma, o bom p/ o Brasil seria o útil e o adequado as nossas necessidades e possibilidades e não o imposto por interesses outros; de parcerias estratégicas espurias. Qndo necessitou adquirir um helicóptero ASW/ASuW de comprovada eficiência e serventia, a MB adquiriu o Sea Hawk americano. Podria ter adquirido ao Merlin anglo/italiano, pagaria um tanto mais caro; mas estaria mto bem servida igualmente. Para o atendimente de outras necessidades, inclusive. Ao contrário de pagar aos nossos gananciosos e nem sempre corretos parceiros estratégicos, a adaptação do inútil modelo objeto deste tópico. Por sabidas e bastante conhecidas, limitações técnicas… Read more »