EUA reforçam lobby sobre caças F-18 Super Hornet da Boeing
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Contra-almirante americano veio ao Brasil para discutir a troca de tecnologia
Rio – O lobby da Boeing na negociação para a compra de 36 caças pela Força Aérea Brasileira (FAB) recebeu reforço esta semana. O diretor do Escritório de Programas Internacionais da Marinha dos Estados Unidos (Nipo, na sigla em inglês), contra-almirante Joseph Rixey, participou de reuniões com representantes da FAB e da Marinha, em Brasília e no Rio de Janeiro, para discutir troca de tecnologia.
Um dos assuntos na pauta das reuniões foi o Acordo-Mestre de Intercâmbio de Informações (Miea na sigla em inglês), em negociação entre o nosso Ministério da Defesa e sua contraparte no governo ds Estados Unidos.
Os americanos, interessados nas tecnologias brasileiras de biocombustíveis e de construção de navios, querem que o tratado funcione como modelo para relações futuras em questões tecnológicas e militares. “O acordo permitiria a cooperação direta entre cientistas do Brasil e Estados Unidos em projetos de pesquisa e desenvolvimento”, destacou Rixey, em entrevista exclusiva ao DIA.
Segundo o contra-almirante, as divisões políticas no Congresso americano não ameaçam o compromisso de transferência de tecnologia dos aviões firmado na semana passada, caso o modelo da Boeing, o F-18 Super Hornet, seja escolhido.
No início do ano, a presidente Dilma Rousseff afirmou que a oferta da Boeing seria considerada apenas com a garantia de que a transferência tecnológica não tivesse risco de veto no Legislativo americano. (Reportagem de Aurélio Gimenez e Gabriel Costa)
FONTE: Jornal O Dia
FOTO: USN (Marinha dos EUA)
“Para que as parcerias sejam efetuadas, a Boeing elaborou um questionário visando identificar possíveis subfornecedores para sua cadeia. Uma das exigências é a obtenção de certificados, como ISO 9001, AS 9102 e ISO 14001. Outro ponto perguntado é se a empresa possui experiência na área espacial e na indústria de defesa. São indagados, ainda, quantidade de funcionários, faturamento anual, se o índice de lucratividade é superior a 2% nas vendas anuais, se o negócio gera caixa das atividades operacionais e se o financiamento interno é suficiente para atender a necessidades operacionais” http://www.dgabc.com.br/News/5909570/regiao-podem-se-tornar-fornecedora-da-boeing.aspx Muito interessante, mas entao os tres concorrentes poderao… Read more »
Amigos,
Desculpem o meu otimismo, mas eu ja considero esse negocio…fechado.
Então, também tô achando que já rolou…
Fico com o Tadeu e com o Vader, pra mim tem boi na linha.
A Boeing, o governo americano e a US Navy estão de muito tititi conosco desde a passagem do Obama por essas bandas. Aí tem coisa!
Será que seremos surpreendidos mais uma vez no 7 de Setembro?
Devagar com o andor.
Só haverá decisão em 2012, se é que haverá alguma.
Para o governinho do PT, o FX-2 é como bolacha na boca de banguela:
Não consegue mastigar, não consegue engolir, mas tem vergonha de cuspir fora.
Hahahahaha…gostei da analogia Observador! Não sou petista (Deus me livre e guarde) porém, todavia, entretanto, devemos lembrar que o FX se arrasta desde o governo FHC e que ele foi o primeiro a chutar o balde pro LULA. Este sim não fez _________, a não ser criar discórdia e confusão. Agora eu me coloco no lugar da Dilma (nem votei nela), chegando na presidência e tendo que dar um parecer sobre um assunto de importância estratégica para defesa do país, com um monte de lobistas DENTRO e fora do governo, sem confiar no próprio Ministro da Defesa… Enfim, sou muito… Read more »
Caro Corsário: Embora o PSDB também seja integrante “das esquerdas” (para mim, é um PT intelectualóide), e tenha responsabilidade nos (muitos) erros e (poucos)acertos do Brasil nestes últimos 16 anos, temos que lhe fazer justiça. No FX-1, o quadro era muito diferente. Tinha um objetivo muito mais factível: substituir os doze caquéticos Mirrages III do 1º GDA. E só. No FX-1, não havia nada de”parcerias estratégicas”, “TOTs”, ou ingerências políticas onde até prefeitos metem o bedelho ou o ministro da defesa viaja para outro país fazer lobby por um dos candidatos. O FX-1 não foi adiante porque o governo estava… Read more »
Também estou achando que já deu F-18 nessa, principalmente após essa conversa da Boeing com a FAB e a MB juntas.
Em breve deveremos ver até o Opalão levando uns F-18.
Olá,
Sem duvida minha preferencia é por Rafale, alias como todos sabem….
Porém o F-18 seria muito melhor que F-5 Ad-eternium, não é minha preferencia mas o caça já existe e não é uma fantasia como o outro.
tplayer o F-18 não consegue operar no Opalão, mesmo o Rafale operaria com problemas e em configuração muito baixa, não jutificando seu uso…
Abraços,
Nada que uma troca de catapultas não resolva. Já debatemos esse assunto lá no Poder Naval.
tplayer disse:
Nada que uma troca de catapultas não resolva. Já debatemos esse assunto lá no Poder Naval.
Na verdade as “trocas” vão mais longe e incluem até novos elevadores.
Do jeito que a coisa nada o F-X2 vai entrar na FAB quando o SP deixar a MB.
Só para complementar.
Um dos requisitos do F-X2 era que a a versão naval do escolhido pudesse ser operada pela MB a partir do SP.
tplayer
Até onde eu sei não tem nada disso no edital do F-X2.
Essa história de operar em NAe foi invenção do Jobim junto com outros indivíduos que queriam melar o processo.
Complementando: Até onde sei há uma pretensão da MB adquirir, no futuro, o mesmo caça que vier a ser escolhido para o F-X2 – mas isso não significa exatamente operar no NAe São Paulo. Trata-se de uma possibilidade futura, para operação em uma nova classe de navio-aeródromo. Até lá, os caças embarcados no São Paulo deverão ser os AF-1 modernizados, que podem operar no mesmo com larga margem de segurança. Nenhum dos três caças que disputam o F-X2 podem operar a contento no São Paulo, quando se fala tanto em capacidade de carregar armamento quanto na margem de segurança para… Read more »
Prezados,
Desculpem pelas palavras de baixo calão. Sou tão desbocado que já nem percebo quando estou falando um.
Um abraço.
Corsario, o Ogro 😉