E-99: o Guardião dos céus pousa no Ninho das Águias
Fotos tiradas na chegada, no período de exibição estática e na partida do E-99 do “Esquadrão Guardião” (2º/6º GAV), no Domingo Aéreo 2011 da AFA. O esquadrão é baseado em Anápolis, e conta com cinco aeronaves E-99 e três R-99 em sua dotação desses jatos fabricados pela Embraer e equipados com sensores e sistemas avançados.
A visão desta aeronave AEW&C (alerta aéreo antecipado e controle) da FAB instigou uma discussão entre os dois editores do Poder Aéreo presentes ao evento.
Um deles acha que a dotação de E-99 no 2º/6º GAV deveria ser maior (talvez mais três aeronaves do tipo, além de mais uma do modelo R-99), enquanto que outro acredita que o número é suficiente e compatível com as necessidades da FAB. E você, o que acha?
Considerando que os americanos consideram que três Hawkeye são o mínimo para manter a cobertura 24/7 em um porta-aviões, e que a área de abrangência da FAB é bem maior do que a de um porta-aviões, mesmo que seja um Nimitz, eu diria que seriam necessários mais três esquadrões deste tamanho… para as regiões Norte, Nordeste e Sul, ou melhor ainda dois esquadrões para o Norte. Não é razoável que quando temos um acidente ou desastre natural de proporções maiores não seja possível ter um dos dois, ou idealmente os dois voando na área no mesmo dia para ajudar no… Read more »
Não sei se estou falando bobagem, quem souber melhor poderia explanar sobre o assunto mas, tenho a sensação de que essas aeronaves são sub-utilizadas, principalmente os R-99. Talvez com o advento do SISFRON, o ninho do esquadrão guardião até mude de local.
É claro que, o ideal, pensando em dissuassão, seria termos uns 2 E3 SENTRY ou até mesmo os MANSTAY, mas acho que, antes disso, temos que investir em defesas AA de médio e longo alcançe, por exemplo.
Considerando o fato que a FAB não tem vetores o suficiente (caças e reabastecedores), para manter combate de alta intensidade em mais de um front, eu considero que a atual dotação é suficiente…
Em um hipotético conflito com um vizinho, do norte por exemplo, aconteceria que o efetivo dos esquadrões do sul e sudeste seriam, acredito eu, QUASE q inteiramente deslocados para o norte.
E em um cenário como esse, a frota de 5 E99 daria conta…. na minha opnião =D
Olá Depende… Depende da doutrina que a FAB quer adotar. Se a idéia é capacitar todos os esquadrões que disponham de caças de 1ª linha (e atualmente o nosso caça de 1ª linha é o F-5M, gostemos ou não…) para o combate BVR dispondo de mísseis adequados em quantidade para missões e treinamento, creio que deveria haver pelo menos dois E-99 disponíveis em cada esquadrão. Já os R-99 poderiam estar somente nos esquadrões de fronteira, uma vez que para patrulha marítima a FAB dispõe (disporá) dos P-3AM. Mas não é esta a atual realidade. Assim, com a atual estrutura, disponibilidade… Read more »
Acho que cada esquadrão de caça deveria pelo menos de 1 a 2 R-99 sem contar que a FAB na américa latina é que tem a maior frota desse modelo !
São muito poucos exemplares desses aviões apenas 8 entre os R-99 e E-99 deveriam ser no minimo o dobro da quantia atual de aeronaves para se patrulhar uma areá territorial tão grande quanto a do brasil eu ainda acho que deveria ter se investido em aviões maiores com radares de maior alcance como os Ilyushin A-100 ou outros aviões similares iguais aos adquiridos pelo chile recentemente.
O que são aqueles apêndices, parecendo asas para baixo, na cauda do avião? É algum tipo de antena?
Levando em conta o número de AEW&C por caça nos principais países, o número da FAB está bom. Nosso vetor tem um raio de controle e cobertura do radar maior que o do Sentry americano a um custo bem mais baixo. Porem por ter alcance menor o ideal seriam dividir em dois esquadrões ou até tres para estabelecer uma resposta rápida em qualquer ponto do territorio nacional. E nessa situação sim, seria necessario mais 4 aviões para manter o número de 3 AEW&C por base. Mas como foi dito, levando em conta o número de vetores e a facilidade de… Read more »
Gente é muito interessante esta matéria, é justamente sobre interceptação com o R-99A.
Lei do abate combate ao tráfico de drogas pela PF e FAB (avião-radar R99 e caça A29 Super Tucano)
http://www.youtube.com/watch?v=mpOG4WIEgrI
Uma perguntinha!
O E-99 é capaz de detectar navios também?
Desde já agradeço.
Eu acho que devia ter de dois a três esquadrões a mais de E-99 com 5 aviões cada,e equipados com sonda REVO e falando em REVO,a FAB poderia ter tbm três esquadrões de A330 MRTT com 5 aviões cada, mais isso é sonhar de mais.
Bosco a resposta é sim, o E-99 pode localizar navios até o horizonte radar(voando a 25.000 pés,podem ser detectados navios a 180 milhas).
Levando em conta o que a fab tem de vetores logistica e etc… é o suficiente!!!
Do que adianta ter tantos R/E-99 se tem 3 m2000 em condições de voo, isso é só um exemplo.
PA abriu comentários?? abraço
Galileu,
Conforme informado na matéria sobre o lançamento do número 2 da revista, os comentários estão abertos até domingo, em comemoração ao lançamento.
A partir de segunda-feira, volta a ficar restrito aos atuais assinantes e aos que adquirirem a revista Forças de Defesa
Pela concepção do Controle do Espaço Aéreo, teóricamente todo o território estaria por cobertura radar -fixos e em terra- sendo estes os principais orientadores aos vetores de interceptação. Os -99 foram concebidos para o Sivam – especificamente – até ter-se a total cobertura radar na região amazonica, e hoje eu não sei a quanto anda. Assim essas aeronaves, digamos que toda a cobertura radar tenha sido obtida, seriam para cobertura de missões específicas. Lembramos do caso de um deslocado para a selva peruana, para localização de sinais eletromagnéticos, advindo dos comunicadores do Sendero luminoso, que acabaram com um sequestro. O… Read more »
Eu acredito que pelo menos mais um esquadrão seja necessário, no Rio de Janeiro. Trocaríamos os P-95 do Esquadrão Cardeal por E-99 e talvez P-99.
As aeronaves do Guardião ficariam responsáveis pelo Centro Oeste e Norte, com as aeronaves do Cardeal responsáveis pelo Nordeste, Sudeste e Sul. Um esquadrão para a Amazônia verde e outro para a azul. Bem melhor do que estamos hoje, sem um custo proibitivo e mudanças radicais na estrutura e doutrina.
Demóstenes, aquelas aletas (ou “apêndices”, como você diz) foram incorporadas no decorrer do projeto para melhorar a estabilidade direcional da aeronave, sendo uma característica de quase toda aeronave adaptada para o AEW&C, na qual tenha sido instalada um rotodome abrigando um radar mas alterando as características aerodinâmicas da aeronave. O mesmo se aplica às pequenas “superfícies” verticais, colocadas nos estabilizadores horizontais, que também abrigam antenas de sistemas. O E-99 possui características especialmente concebidas para operar em ambiente amazônico, seu radar de varredura eletrônica ativa é capaz de rastrear continuamente uma área, tanto em elevação quanto em azimute. O Sentry norte-americano… Read more »