Osprey realiza primeira operação CSAR real na Líbia

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Em outra estréia na “Operação Odyssey”, um V-22 Osprey do USMC foi usado numa missão TRAP (Tactical Recovery of Aircraft and Personnel) para resgatar o piloto do F-15 Strike Eagle que caiu na Líbia. Esta foi a primeira missão CSAR do Osprey em operação real.

O piloto e o WSO teriam sido resgatados e levados para o USS Kearsarge no Golfo de Sidra.

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Marine

Galante,

Parabens pela materia! Estava esperando voce postar!

TRAP (Tactical Recovery of Aircraft and Personnel)

Sds!

edcreek

Olá,

Muito loco esse V-22 muito bonito, e pelo visto parece muito funcional. Mas como nada é perfeito ele queima os navios ao decolar ehehehe.

Abraços,

tplayer

Bonito? Acho ele muito feio.

Mas reconheço que seu conceito é genial.

Nick

As hélices( ou pás do rotor?!?) parecem desproporcionais em relação à fuselagem. Mas se funciona…. 🙂

[]’s

Observador

Quando começaram a falar neste aparelho, já vai bem uns trinta anos, em plena guerra fria, todo mundo achava que era mais um projeto maluco de decolagem vertical, igual ao X-13 Vertijet, Convair XFY Pogo e ao mais esquisito de todos, o Avro Canada VZ-9AV.

Quem diria. Não é que deu certo?

Como dizia o meu avô: “o que não faz o estudo…”

Mauricio R.

O link abaixo, na aba “Beating Gravity” tem um monte dessas aeronaves, assim não tão convencionais:

(http://www.unrealaircraft.com/index.php)

Rodrigo

Marine disse:
22 de março de 2011 às 13:57

Marine, ele continua sem as metralhadoras laterais ? E se continua o USMC não considera esta falha um ponto de vulnerabilidade muito alto ?

Mauricio R.

Aproveitando o gancho do Rodrigo, e a torreta desenvolvida p/ ser instalada na fuselagem inferior, equipada c/ um canhão Gatling de 25mm???

Mauricio R.

O “brinquedinho” em questão:

(http://www.defenseindustrydaily.com/baes-turret-to-trial-in-cv-22s-04618/)

Mas que ao invés de um canhão de 25mm, usa a metralhadora GAU-17, de 7,62mm.

Rodrigo

Mas esta torre é de grande valia no ar, quero ver usar ela no solo.

Ivan

O Osprey pode ser armado com uma metralhadora M-240 calibre 7.62x51mm ou uma M-2 calibre 12,7x99mm montada na rampa traseira, sendo operada com a abertura desta, obviamente. A Bae System desenvolveu em 2008 um sistema de armas para ser montado no “queixo” do Osprey, composto por uma metralhadora GAU-17 com 6 (seis) canos calibre 7.62x51mm (.308). Em 2009 montou uma nova torre com uma metralhadora GAU-19 de 3 (três) canos calibre 12,7x99mm (.50), operada remotamente por um soldado dentro da cabine. Um problema era seu peso, cerca de 360 (trezentos e sessenta) Kg, além das regras de engajamento, já que… Read more »

Ivan

Maurício, Estava escrevendo quando vc postou sua mensagem. Efetivamente já li sobre a GAU-17 e GAU-19. Mas não sei qual ficou operacional. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Rodrigo, Além do peso, 360kg, o fato de não poder ser usada no solo é um problema apontado por vários especialistas. O CH-46, pela sua velocidade normal de helicóptero, pode ser escoltado pelos AH-1 Cobra das diversas versões. O Osprey, muito mais rápido, entra e sai da área… Read more »

joseboscojr

Provavelmente o fato do Osprey poder operar pressurizado e também pelo risco dos projéteis de uma metralhadora lateral atingir os motores quando no modo “vertical” ou as hélices quando no modo horizontal torna a arma proibitiva.

joseboscojr

atingir = atingirem

joseboscojr

Embora tenha sido cogitada a Gau-19 (12,7), parece que os Marines optaram pela instalação da Gau-17 (7,62) e já a tem instalado em algumas aeronaves abaixo da fuselagem e não no queixo.

Ivan,
Tem certeza que pesa tudo isso?

Mauricio R.

Ivan,

Essa arma fica embaixo, quase no centro da fuselagem, montada em um pedestal articulado, a pontaria é feita através de uma torreta flir.
Mas é a tal história, no chão ou mto baixo, ela é inútil.

(http://media.defenseindustrydaily.com/images/ORD_RWS_RGS_on_MV-22_Slide_lg.jpg)

Já lí, não sei ao certo se foi no DID ou no Strategy Page, que em uma ocasião a tropa transportada pelo Osprey p/ alguma localidade no Iraque, se recusou a desmbarcar alegando que não haviam chegado ao destino, devido ao tempo decorrido do deslocamento.
Estavam acostumados ainda, ao tempo gasto pelo helicóptero.

joseboscojr

O Osprey vale o quanto pesa, mas tem muitas “furos” típicos de projetos inovadores. O fato de não poder ser escoltado e de não prover fogo supressivo em 360º são alguns dos problemas, que aliados a outros (alta temperatura da tubeira dos motores e não operar no modo “autorotação”) e ao preço salgado e manutenção difícil faz dele um vencedor só por existir, mas vejo muito mais futuro para projetos de helicópteros compostos como o X-2 ou o X-49, por exemplo. O novo Cobra é impressionante, mas igual aos antecessores não consegue acompanhar o V-22. Seria preferível que os Marines… Read more »

joseboscojr
Marine

Ok,

Desculpem a demora a responder, passei o dia fora hoje.

A esmagadora maioria dos Ospreys hoje operam com metralhadoras .50 na rampa traseira. Os exemplares com as torres na frente da aeronave foram testados no Afeganistao mas devido a restritas ROEs o USMC decidiu que nao compensa o gasto com tais torres que mal sao usadas.

O Osprey hoje conta com sua agilidade e velocidade em conjunto com a .50 na traseira para se defender se necessario.

Semper Fidelis!

DrCockroach

“US planes ‘dropped two bombs’ to protect downed pilot”
http://www.telegraph.co.uk/news/worldnews/africaandindianocean/libya/8399699/Libya-US-planes-dropped-two-bombs-to-protect-downed-pilot.html

E testemunhas relatam que o F-15 caiu em espiral e em chamas… Falha mecanica interessante.

[]s!

Rodrigo

Eu nunca vi um Osprey de perto, mas já brinquei muito com o modelo 3D dele do Arma II e só esta metralhadora traseira, fez com que eu praticamente não use mais ele.

Para estes aparelhos maiores como o Osprey, Chinook, CH-53, CH-46, etc..

As metralhadoras laterais são tão importantes quanto a traseira.

Por mais veloz que seja feita a aproximação, pouso, desembarque e decolagem…

Considero um risco muito alto deixar o ângulo em que a aeronave fornece o maior alvo, completamente desguarnecido e no caso do Osprey ainda tem o motor bem na linha de tiro.

joseboscojr

Rodrigo,
Poder ter uma metralhadora em cada lateral pode, mas os operadores têm que prometer que não vão acertar no motor e nem nas hélices.

Marine
Vader

Pergunta de ignorante: não seria melhor e mais fácil ter jatos nos lugares das hélices?

Rodrigo

O Harrier, F35 e aquele russo tem a mesma capacidade de hover de um heli?

Olhe que são muito mais leves e fazem vôos pairados curtos e que levam os motores aos limites de temperatura.

Vader

Hummmm, tem razão Rodrigo. Obrigado.

Ivan

Bosco, O que encontrei na net é um peso de 800 lbs. (360 kg.) para todo o sistema armado com a GAU-19, calibre 12,7mm (.50), mas não sei dizer se inclui o peso do operador. 🙂 Certamente com a GAU-17 o peso deve ser menor. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Maurício, Obrigado pela correção. Revendo os textos na net, a posição é na barriga e não no queixo. Foi um erro de tradução / entendimento. . . . . . . . . . .… Read more »

Rodrigo

Tem um helicóptero francês que também tem limitação de tempo máximo de hover de menos de meia-hora antes de fritar a transmissão.

Coitado de quem precisar de um resgate dele com tempo ruim.

edcreek

Olá,

Será que o V-22 teve escolta? considerando o terreno razoavelmente hostil?

Vi agora que o NAe Charles de Gaulle está com dois Caracal além outros modelos. Será que em missão de resgate o Caracal vai sozinho ou vai somente como escolta?

Será que veremos o irmão armado do EC-Brazuca em ação?

Abraços,

Rodrigo

É justamente o Caracal, que tem esta limitação….

O mais provável é a escolta ser outro Caracal.

Ivan

Monsieur Ed, Bonjour… 🙂 Quanto a sua primeira questão, acerca da operação de resgate da tripulação americana envolvendo o MV-22 Osprey dos US Marines, o Marine já respondeu com um link postado às 1:39AM logo acima. A operação C-SAR (T.R.A.P. para os Marines) envolveu 07 (sete) aeronaves, sendo 2 (dois) AV-8B Harrier II para apoio de fogo, 2 (dois) MV-22 Osprey para o resgate, 2 (dois) CH-53E com um pelotão de fuzileiros (caso necessário) e um KC-130J Hercules para REVO. Detalhes no link do Marine… ou do US Marine Corps. 🙂 Quanto ao uso do Caracal do Armée de L’Air… Read more »

joseboscojr

Vader, A escolha de rotores foi porque havia previsão que a aeronave iria precisar pairar com certa freqüência. Rotores produzem muito empuxo devido ao grande volume de ar deslocado, mas em baixa velocidade, com baixo consumo. Também é mais fácil o controle da aeronave e quando próximo ao solo há o aproveitamento do efeito solo, o que maximiza a capacidade de hover. Motores a jato são inadequados para o vôo pairado (gazes quentes em altas temperaturas, com grande consumo, motores trabalhando em alta temperatura e com sistema mais complexo de estabilização dinâmica) e devem ser usados quando for necessário apenas… Read more »

Ivan

Rodrigo,

Uma semelhança entre o MV-22 Osprey e o EC-725 Caracal:
A “limitação de tempo máximo de hover…” rs rs rs…

Sds,
Ivan.

Rodrigo

O Tiger, não acompanha o EC725 nem que as tripulações fossem siamesas.

Da mesma maneira que o Apache e Cobra, não acompanham o Blackhawk e o Stallion.

Normalmente os elementos são formados por naves do mesmo tipo e as outras participantes estão no mesmo pacote.

Não conheço a ord frag desta missão, mas certamente os Stallion partiram com uma boa dianteira, sobre o Osprey e principalmente o Harrier.

Ivan

Rodrigo, Curiosamente a ordem foi exatamente inversa, como consta no link indicado pelo Marine logo acima. Parte do texto: “This mission occurred quickly for the Marines. The Harriers were launched at 12:50 a.m., before the TRAP mission was approved. The aircraft called on were about 130 nautical miles from the crash site on the Kearsarge. The Ospreys were launched about 1:33 a.m., while the helicopters carrying the QRF were in flight by about 1:51 a.m. About 46 Marines from a reconnaissance platoon comprised the QRF, which did not need to land during the mission. The platoon’s identity was not immediately… Read more »

Rodrigo

Das duas uma….

Os primeiros podem ter ficado circulando até os helis chegarem ou a QRF ficou atrá mesmo e só chegaria se a coisa engrossasse.

Pena que a turma aqui não use o ArmA I ou II…

Pelo editor de missões, este tipo de missão seria facilmente recriada e com multiplayer. Os veículos são full arcade mas a imersão da simulação da infantaria é total!

O próprio USMC usa o VBS2, que é uma versão mais profissional dele.

Justin Case

Amigos,

Interessante notícia:

“Reuters: The United States bombed the wreckage of an F-15 fighter jet that went down in Libya on Monday night due to mechanical failure, a US military official said.
The official, speaking on condition of anonymity, said on Wednesday that the wreckage was bombed overnight “to prevent materials from getting into the wrong hands.”

Abraços,

Justin

Rodrigo

Normal,

Os gringos, fazem isto com todos os veículos inutilizados em campo.

edcreek

Olá,

Parabens Rodrigo, e младенец Ivan o nivel da discussão melhorou….

Ivan não tenho ideia de como funciona a parte SAR, no caso Frances,
mas pelo visto deve ser mais ou menos o que vc falou Caracal+Caracal+Rafale+S.E.M, ou o task force do Mistral ficaria a cargo do resgate? qual a posição do Mistral? está proximo ao NAe?

Rodrigo isso que vc citou é um simulador? é para pc?

Abraços,

edcreek

errata SAR=C-SAR

Rodrigo

É, eu não gosto de videogame

http://www.armedassault.com

Mods inclusive o francês http://www.armedassault.info

Ivan

Monsieur Ed, Regardez la carte. La Méditerranée n’est pas un océan, mais une mer fermée. Tout se rapproche, mon ami. 🙂 Brincadeira Ed, eu não sei a posição de nenhum navio da coalizão, mas acredito que os franceses devem estar mais próximo da costa nordeste da Líbia, entre Benghazi e Tobruk, considerando que esta foi a área de atuação prioritária da Armée de L’Air. Pelo que pude ler, o BPC – Bâtiment de Projection et de Commandement que a Marine Nationale deslocou nesta operação é efetivamente o Mistral, sendo que deve embarcar helicópteros da ALAT, ou seja, do exército francês.… Read more »

Rodrigo

Engano seu Ivan…

Os franceses não compraram a sonda de REVO, os Caracal que vemos com ela são demonstradores da Lixocopter.

De qualquer maneira eles não tem o Hércules modificado para Revo de asas rotativas.

Ivan

Rodrigo,

Fala sério !!!

Aquela sonda no melhor estilo Pave Hawk era só para missão ‘Photex’?

Mas observando melhor as fotos do EC-725 Caracal em operação no Afeganistão, publicada no Aereo, não encontro as sondas.

http://www.aereo.jor.br/2009/03/15/ec-725-caracal-em-acao-no-afeganistao/

Desolé!

Grato,
Ivan.

Ivan

Monsieur Ed,

Sem sonda nos EC-725 Caracal é melhor os Rafales e Super Etandard ficarem perto da costa, sem se aventura muito terra a dentro…
É mais prudente respeitar o alcance do seu helicóptero C-SAR operando a partir do BPC Mistral ou outro navio próximo a costa.

Sds,
Ivan.

edcreek

Olá, Ivan Иван предполагаю, что это близко, но еще меньше …. Sei que os Rafales fazem o revo para os outros avições da força embarcada do NAe Francês….Helis eu não sei, e como o dito tambêm não vi sonda nos Caracal operacional….O certo é se aproximar do litoral mesmo. Rodrigo muito boas as imagens e o simulador parece bem didatico, parece uma boa opção de “jogo”. Vou olha ele com mais calma. Sobre o resgate os Americanos não bricaram em serviço, dois Harriers para escolta, um pelotão inteiro em caso de resistencia em terra, e ainda dois V-22 caso o… Read more »

Rodrigo

Ivan, francês é assim mesmo, o que eles mostram tem que ver com muito filtro e pé atrás. Sem falar que foto de internet, não mostra a exata “textura” do equipamento. Porém neste caso temos que usar o máximo filtro justamente por ser simplesmente a propaganda do vendedor, que mostra nas cores da Força Aérea deles um equipamento não usado. Obviamente isto é uma propaganda ineficaz para o especialista, mas faz a alegria da turba na internet. Se é ético ou não eu não sei, mas o Silent Hornet apresentado na Aero India, não tinha as marcas da USN. É… Read more »

Marine

Edcreek, E “Standard Operating Procedure” no USMC de que um pelotao inteiro em uma MEU esteja designado como a forca TRAP de plantao, caso necessario claro que reforcos podem seguir. Mas foi um pelotao tambem que participou do resgate do Capt. da USAF Scott O’Grady na Bosnia em 1995 tambem se voce se recorda. Felizmente neste caso o pelotao TRAP nao teve que pousar e os Harries jogaram duas bombas assim como tiros tambem foram disparados (parte da SOP quando nao sabe de que lado estao) para manter quaisquer civis longe da area de resgate. O USS Bataan ARG zarpou… Read more »