O apoio aos B-52: USAF exerce mais uma opção de contrato com a Boeing

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A Boeing informou na última terça-feira, 22 de fevereiro, que a Força Aérea dos EUA (USAF) exerceu uma opção de contrato para que a empresa continue apoiando o bombardeiro B-52 Stratofortress. A opção, no valor de 21,7 milhões de dólares, faz parte de um contrato do Programa de Apoio de Engenharia (Engineering Sustainment Program (ESP) recebido pela Boeing em 2009. No total, o ESP tem duração de 10 anos e custos de 750 milhões de dólares.

Segundo Mike Houk, gerente da Boeing para o apoio à frota de B-52, trata-se da segunda opção exercida pela USAF no acordo ESP, que inclui o contrato inicial e nove opções. Segundo Houk, essa opção “permite que continuemos apoiando nosso cliente mantendo, modernizando e atualizando o B-52, para garantir que o avião continue a cumprir sua missão.”

O acordo inclui projetos e apoio de engenharia, além de serviços técnicos de apoio para a modernização e manutenção do B-52H e de seus compontentes, equipamentos de testes, além do laboratório de integração de sistemas. O trabalho será realizado nas instalações de Wichita e Oklahoma, assim como nas Bases Aéreas de Edwards e Barksdale.

FONTE: Boeing  FOTOS: USAF (Força Aérea dos EUA)

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Clésio Luiz

Interessante notar como a USAF nunca procurou mudar remotorizar os B-52. Ela fez isso com outras aeronaves (como o C-5), modificações que aumentaram o alcance e reduziram os custos de manutenção. Pelo que eu ouvi falar, os custos seriam proibitivos. Mas se tivesse sido feito a uns 20 anos atrás, na época da remotorização do KC-135, eu acho que os custos já teriam se pago.

Nautilus

O B-52, quando deixar o serviço, em 2040, terá ficado em operação por mais de 80 anos.

Observador

Nos EUA quando se arruma um avião antigo, é “otimização de recursos”.

Aqui é “jogar dinheiro pela janela”.

Darkman

Esse cara é espetacular, ainda vai durar um bom tempo na USAF.

Abs.

Groo

Tinha um estudo da USAF sobre substituir os dois motores de cada suporte por um único turbofan. Deve ter ficado caro.

joseboscojr

Os motores originais do B-52 eram turbojets.
A versão “H” recebeu turbofans, o que acarretou uma melhora considerável em alcance e economia de combustível.

Groo

A idéia era colocar 4 Rolls-Royce RB211 nos B-52H.

tplayer

De longe o avião militar mais bem sucedido da história.

Observador

Sempre que vejo este avião eu lembro do filme “Dr. Fantástico: Como Aprendi a Parar de Me Preocupar e Amar a Bomba” (Dr. Strangelove or: How I Learned to Stop Worrying and Love the Bomb).

Quem esquece aquela cena do cowboy montado na bomba atômica, acenando eufórico com o seu chápeu?

Só quem é jovem e não viveu sob o espectro do armagedon nuclear para deixar passar em brancas nuvens aquele filme.