A difícil tarefa de vender o Rafale
Carol Matlack
O avião de caça Rafale, produzido pela companhia francesa Dassault Aviation, carrega radar, sistemas de designação de alvos e aviônicos de última geração. Agora tudo o que ele precisa é de clientes. A França procura por um comprador para o jato supersônico no mercado internacional desde 2000, mas ainda não vendeu nenhum. No seu último revés o Brasil informou em 17 de janeiro que reabriria a disputa para um novo caça, avaliada em sete bilhões de dólares – um negócio que a França já imaginava estar decidido a seu favor no ano passado. Nem a Dassault e muito menos o ministro da defesa francês comentaram a decisão brasileira.
A história do Rafale sinaliza o final de uma era na França. Com o programa Mirage, desenvolvido na década de 1950, a França pôde dar impulso à defesa nacional, desenvolver novas tecnologias e sustentar empregos bem pagos – enquanto recuperava muito dos custos através da exportação de centenas de jatos pelo mundo todo. Na esperança de dar continuidade àquele programa, o governo francês investiu algo próximo de U$ 53 bilhões, mais do que o gasto anual de defesa do país (avaliado em 40 bilhões). Mas disputa após disputa o caça fracassou. Países como Coreia do Sul, Singapura a e Marrocos preferiram o F-15 da Boeing e o F-16 da Lockheed Martin no lugar do Rafale.
Fornecedores de médio porte como a França estão sendo massacrados por grandes competidores. O F-35 Joint Strike Fighter, por exemplo, é desenvolvido por um consórcio internacional encabeçado pelos EUA e inclui nove outros países com o propósito de comprarem mais de 2.500 caças. Isto permitirá uma receita necessária para a produção e futuras modernizações. O Reino Unido, a Alemanha, a Itália e a Espanha, de forma semelhante, juntaram as forças para produzir o Eurofighter. “Gerenciamento nacional, financiamento nacional e produção controlada de grande parte dos sistemas de armas avançados agora é algo exclusivo de países como os EUA, Rússia e, em um futuro não muito distante, da China também” disse Mark Bromley, um pesquisador sênior do Stockholm International Peace Research Institute, da Suécia.
Mudanças políticas que ocorreram no mundo também atuaram desfavoravelmente para a França. Durante a Guerra Fria a França conseguiu promover com sucesso o Mirage como uma alternativa para caças norte-americanos e russos. Outros clientes como os Emirados Árabes Unidos compraram caças franceses após o veto da tecnologia moderna por parte dos EUA. Agora os norte-americanos avançam sobre o mercado de defesa do Oriente Médio vorazmente. Muitos governos estrangeiros veem a compra de armamento como uma forma de criar laços de defesa mais fortes com os EUA, disse Loïc Tribot La Spière, um analista do Centro de Esudos e Prospectiva Estratégica de Paris. “O sentimento é, ‘nós compramos dos americanos porque isto garante segurança’ “.
Os 93 Rafales produzidos até o momento pela Dassault foram todos para as Forças Armadas francesas. Para manter a produção o governo concordou em gastar mais U$ 1,1 bilhão em Rafales para os próximos três anos, ao mesmo tempo em que procura equilibrar o orçamento.
Encontrar compradores externos ficará cada vez mais difícil. Assim que o JSF entrar em serviço os fabricantes norte-americanos aumentarão sua fatia no mercado mundial de caças, estimado em US$ 16 bilhões ao ano, de 58% para 67% de acordo com os estudos do Teal Group, consultores da área aeroespacial baseados na Virgínia. O Eurofighter e os russos absorverão a grande maioria do restante do mercado segundo o grupo Teal.
Para Richard Aboulafia, analista da Teal, quanto mais tempo a lista de pedidos externos do Rafale permanecer vazia, mais difícil será a tarefa de vender o caça. “Os clientes gostam de ver o país que desenvolveu e produziu a aeronave investindo maciçamente na compra e na modernização do mesmo” com o que há de mais atual em termos de tecnologia. No entanto, acrescenta o analista, o Rafale luta para continuar vivo. “Esta é a última coisa que um cliente quer ver.”
FONTE: Bloomberg Businessweek
TRADUÇÃO E ADAPTAÇÃO: Poder Aéreo
NOTA DO BLOG: título original: ‘The French Fighter Jet That Nobody Wants’
A Jaca está quase apodrecendo já, creio que a França só tenha uns 3 anos para tentar vende-lo. Depois disso ninguém mais irá querer saber do Rafale.
NOTA DO BLOG: título original: ‘The French Fighter Jet That Nobody Wants’
Acho o título original mais apropriado. 😉
Acredito que os EAU irão eventualmente comprar o Rafale, mas ao seu tempo e nos seus termos. Não vejo nenhum outro país onde os franceses ainda tenham chance.
Ninguém mandou a frança sair do projeto do EF2000 Typhoon. Ao invés de termos 2 aeronaves competindo entre si, teríamos um avião melhor do que os dois existentes, pois este seria a soma do esforço de 5 países desenvolvidos: Inglaterra, Alemanha, Itália, Espanha e França.
Dividiriam os custos do projeto e de operação. A França deveria ter ficado e que tentasse desenvolver uma versão naval sozinha, assim como a Inglaterra desenvolveu a versão ADV do Tornado.
O Eurofighter já vendeu para dois países fora do consórcio: Áustria e Arábia Saudita. O Rafale, pra ninguém…
O Buraco da Dassault ta ficando mais fundo ainda.
Essa análise todos aqui já fizeram. A despeito do Rafale ser um excelente caça, não tem como competir de igual para igual com os EUA. Ou a Rússia. E até mesmo a China. Olhando para trás, o erro da decisão de sair do consórcio Eurofighter pode ser visto mais claramente. A Europa pecou na criação de 3 caças, que poderiam ser 2, mas com grande comunilidade de sistemas entre eles. Imaginem 2 caças para a Europa: Gripen, e o Eurofighter, compartilhando motor, sistemas e radar , produzindo em grande escala. Seria o modo correto de ter sido feito as coisas.… Read more »
Os franceses deveriam ter tentado vender o Rafale para os chineses anos atrás. Já imaginaram, um contrato de fabricação sob licença de umas 300 aeronaves? Seria a “solução” para boa parte dos custos!!!
Esqueçam, é só brincadeira! 🙂
Grifo,
Acredito que, além do EAU, a Líbia poderá comprar um esquadrão de 14 (quatorze) aeronaves para manter seu mix de aeronaves russas e francesas. É uma forma de manter contato com o ‘ocidente’, tão caro aos franceses da Armée de L’Air.
Quanto ao EAU já havia escrito um comentário em:
http://www.aereo.jor.br/2011/01/27/ec-330-lorraine-o-rafale-com-um-pe-nos-emirados/#comments
A reativação do EC – 330 Lorraine na Base Aérea 104 de Al Dhafra, nos Emirados não vai sair de graça.
Abç,
Ivan, o Antigo.
Nick,
3 euro-canards diferentes;
3 motores diferentes;
3 radares PESA… e depois 3 radares AESA, todos diferentes;
2 HMD (Head Mounted Display), falta ainda o francês, todos diferentes;
3 IRST diferentes;
3 DataLink diferentes…
… e nenhum projeto de 5ª geração.
Estam ainda na fase da negação, ou seja, negam que a furtividade é importante para o futuro do poder aéreo.
Abç,
Ivan, o Antigo.
A Europa precisa se conscientizar de que não apita mais nada no mundo. E os franceses particularmente precisam tomar uma pílula antiarrogância. O Mirage-2000 era um bom avião, que poderia acabar ficando barato com o tempo. Poderia ter sido atualizado, armas novas poderiam ter sido integradas, poderia ter tido o código aberto, contar com datalink, construção sob licença, etc. Poderia estar vendendo até hoje, não houvesem os franceses abandonado-o para forçar a venda de sua JACA bimotora. Ao contrário, ao abrir mão de um caça “barato” monomotor, um mercado que a França havia conquistado desde o MIrage III, a Dassault… Read more »
KKKKKK oito anos depois o Rafale está na quarta geração e é o principal caça fora dos USA, enquanto o Typhoon está com o programa congelado.
Complementando o que o mestre Vader disse,
http://www.ausairpower.net/APA-2008-05.html
Mostra que é melhor para a RAF cancelar todas as compras de EF2000 ou mesmo comprar todos para em seguida aposentar todos, e substituir por F-16. Idem com a Jaca. Não há estudos em cima disso, mas se com o EF2000 compensa, creio que com a Jaca vai compensar muito, muito mais. E substituir o Rafale M por F-18E.
Esta semana a Franca finalmente cedeu aos pedidos dos EAU e concedeu mais 22 voos diretos p/ Franca partindo de Abu Dhabi (Etihad) e Dubai (Emirates); decidiram sacrificar um pouco a Air France p/ ajudar a Dassault. Assim, negociacoes reiniciaram. Eh verdade tb que algumas empresas francesas estao avaliando a instalacao no emergente centro aeroespacial em Al Ain. Elimina-se um problema comercial e volta-se as questoes tecnicas pendentes de solucao. E, eh claro, apesar das reinvidicacoes dos Emirados nao se escutou um “piu” dos franceses, nenhum ministro visitou os Emirados tendo chilique e dizendo que a Europa nao eh “lixao”… Read more »
Jobim fechou as portas”, diz Luiz Marinho sobre compra de caças ” A Força Aérea brasileira prefere o Gripen. O ministro Nelson Jobim (Defesa) prefere o Rafale. Aparentemente, o presidente Lula tinha preferência pelo Rafale. Já a presidenta Dilma ainda não deu sinais do que ela prefere.” http://ultimosegundo.ig.com.br/politica/jobim+fechou+as+portas+diz+luiz+marinho+sobre+compra+de+cacas/n1237973907559.html O Lobim fechou as portas inclusive p/ o ex-ministro de Desenvolvimento, Ind. e Comercio Exterior Miguel Jorge. A pasta dele tinha sim a ver com a compra do FX-2 pois envolve off-sets, ToT, etc. Bom saber que a Dilma solicitou a opiniao do atual Ministro Fernando Pimental; desta vez o Lobim nao… Read more »
Pensões de filhas de militares custa R$ 327,29 milhões por mês: As pensões às filhas de militares acabou em 2001 – salvo para aqueles que concordam em descontar 1,5% dos soldos para este fim -, mas o Ministério da Defesa, dez anos depois, ainda gasta para pagar esse tipo de pensão 8,3% do total das despesas mensais com pessoal das Forças Armadas (R$ 3,91 bilhões). Este item de despesa – de acordo com o cálculo atuarial da pasta – só vai começar a diminuir em 2037. Até lá, essa herança símbolo dos privilégios previdenciários ainda vai pesar no bolso dos… Read more »
DrCockroach disse: “desta vez o Lobim nao conseguiu “fechar a porta”, mas bem que tentou… Por que serah!?” Bem, Lobim deve ter feito uma análise profunda de sua cadeira “Luís XV” diante de sua mesa estilo “império”. Olhando fixamente sobre a mesa onde está seu vinho francês, uma cesta de petiscos onde destaca-se o “foie gras” e o porta-retrato: onde temos uma fotografia do Rafale com uma dedicatória – Je t’aime. Não se esquecendo dos livrinhos do Asterix para a hora do relax. Tudo perfeito, até ele levantar um pouco a cabeça e dar de frente com o Retrato da… Read more »
F-X2: “Jobim fechou as portas”, diz Luiz Marinho sobre compra de caças: Marinho reconhece não ter conhecimento técnico sobre os aviões. Afirma estar em busca de investimentos para o município. Com os suecos, diz ter feito um acordo para criação de um centro de tecnologia, em São Bernardo do Campo, no valor de US$ 50 milhões. Nesta terça-feira (3), Marinho viaja para a França onde visita a sede da empresa Dassault, que produz o Rafale _ até então favorito para vencer a concorrência. Em março de 2010, ele esteve em Estocolmo para conhecer o caça Gripen, da Saab. “Meu conhecimento… Read more »
Ahahahah Certo fez o Jobim em fechar as portas para o Marinho. Só o que falta prefeito( assumidamente um zero a esquerda, em conhecimento aeronáutico) se metendo em processo de seleção de avião de combate. O conhecimento do Marinho é igual ao do Jobim, só que o Jobim tem a FAB toda por trás para informá-lo, se ele escuta ou não é outra coisa. O Marinho tem o lobby da SAAB, para informá-lo fora os milhões em investimentos em SBC e outras cositas mas ; ), que ajudam a ignorar as dúzias “SE DER CERTO”, da oferta da SAAB. Já… Read more »
Rodrigo disse:
Já li o Marinho, o Grifo, a Catanhede e outros falando que o Gripen é o preferido da FAB. Só não vi alguém do CA confirmar isto, não precisa nem ser o Saito.
E não vai ver mesmo.
Era só o que faltava. Um membro da COPAC vir a público dizer que A, B ou C venceram.
Rodrigo disse: 31 de janeiro de 2011 às 10:13 Só não vi alguém do CA confirmar isto, não precisa nem ser o Saito. Nem vai ver né meu caro Rodrigo. Até porque, se algum louco fizesse isso estaria colocando a cabeça a prêmio nénão? 🙂 Imagine você o que aconteceria com o pobre-diabo, com toda a politização que se abateu sobre esse processo… iria receber até ameaça de morte da comunistalha… Por outro lado, é sabido que o preferido do alto comando, e principalmente do Cmt Saito, é o Super-Hornet. Mas creio eu que o Cmt Saito, ao contrário do… Read more »
Certo fez o Jobim em fechar as portas para o Marinho. Só o que falta prefeito( assumidamente um zero a esquerda, em conhecimento aeronáutico) se metendo em processo de seleção de avião de combate. Caro Rodrigo, acho que quem abriu as portas para o Olivier Dassault e recebeu o senador americano John McCain poderia ter recebido também um prefeito de uma importante cidade industrial brasileira. Não entendo o comportamento do Jobim neste caso. Já li o Marinho, o Grifo, a Catanhede e outros falando que o Gripen é o preferido da FAB. Só não vi alguém do CA confirmar isto,… Read more »
Prezado Cfsharm, Maravilha de parabola!!! 🙂 Prezado Rodrigo, O que vc quer dizer com “cositas mas” que o Marinho estaria recebendo da SAAB? Vc tem alguma fonte, alguma materia, algum link? Ou simplesmente iniciou assim, sem mais nem menos. A proposito, se o Marinho for jantar no Chateau da Dassault nao tem nada de mais, ele nao eh parte do processo decisorio, nao precisa ser imparcial. Sim, o Saito disse que o CA nao alterou o relatorio da COPAC: afirmou Saito. “Houve nova avaliação e não tem nada a ver com o primeiro relatório, que não foi mexido em nada.”… Read more »
O Juarez postou uma informação importante lá no BM referente ao valor da hora-vôo dos 3 concorrentes, calculado dentro da metodologia da FAB (ou seja a que vale para efeito de avaliação das propostas) :
Gripen NG : US$7.000
Super Hornet : US$11.000
Rafale : US$19.000 (E$14.000)
Para efeito de comparação a hora-vôo do F-5EM estaria US$4.500.
[]’s
Ahmm..corrigindo, quem postou esses valores foi o Luiz Henrique, o Juarez postou os seguintes:
Gripen NG: US$8000
Super Hornet : US$ 12.000
Rafale : US$25.000
Para o Gripen NG e o SuperHornet, os valores estão bem próximos, e no caso do Rafale, existe um desvio grande realmente.
[]’s
Caro Ivan, segundo a Folha de S. Paulo, a FAB chegou aos seguintes valores em números aproximados:
Gripen NG: US$ 7000
Super Hornet: US$ 11000
Rafale: US$ 21000
Com todo respeito ao Juarez e ao Luiz Henrique, para mim é a fonte mais confiável.
Vamos lá: Os valores do Rafale foram dados em Euros e não em Dólares. O valor que li, foi de 16 mil Euros por hora de voo. Na época (setembro de 2009), o Euro valia algo como US$ 1,43. Portanto, o preço do caça era de 22.900 Dólares por hora voada. Atualmente, o preço do Euro face ao Dólar é: US$ 1,38. Assim sendo, o preço atual da hora de voo do vetor gaulês é de US$ 22.000. OBS: para a FAB, não faz nenhuma diferença a hora de voo do Rafale ser de US$ 21.000/22.000/25.000. Ela continua sendo cara… Read more »
ZE, boa noite.
O Gripen NG terá, quando terminar o desenvolvimento da aeronave e os ensaios, integrada uma grande gama de armamentos (de terceiros).
O Rafale terá, ao terminar o desenvolvimento e ensaio das modificações da versão brasileira, integrada uma grande gama de armamentos (franceses e de terceiros).
Abraço,
Justin
Grifo,
Muito obrigado pela informação e pela sua ‘visão’ dos valores comparados da hora-vôo dos concorrentes do F-X2… apesar de não ter perguntado… he he he 🙂
Falando sério.
Os valores devem ser aproximadamente estes mesmos, tanto da Folha, como do Juarez ou do Luiz Henrique. US$1,000.00 (um mil dólares) a mais ou a menos seria um desvio razoável e possível de administrar.
Assim sendo, continuo ‘gripeiro’, mas gostaria muito de um HI/LOW Mix de Gripens e SuperHornets se houvesse recursos suficientes.
Mas não há.
Então é só Gripen parcialmente fabricado e totalmene montado no Brasil.
Sds,
Ivan.
Justin, Entendo sua ‘esperança’ em termos de customização do Rafale. Entretanto penso que a comparação não é tão simples. O Gripen C/D já está apto a usar todos os mísseis modernos ocidentais, inclusive o A-Darter e exceto o MICA. Ele foi criado como uma plataforma de armas de diversas procedências. O Gripen NG certamente seguirá a mesma linha. O Rafale foi criado para operar com o sistema de armas que compreendia o radar RBE-2 com mísseis MICA EM e IR. Não há outra solução de armamento para o Rafale hoje. Inclusive o míssil pan-europeu Meteor só será integrado em conjunto… Read more »
Olá, Justin. Creio que o Ivan já respondeu, mas aí vai. O Rafale só usa armamento de origem francesa (com exceção da GBU-12). Mesmo que o Rafale venha a usar armamento de origem não francesa (detalhe: não há planos, nem fundos para a integração futura. A única exceção futura é o Meteor), tais armamentos seriam poucos. Não vejo a França gastando os tubos para integrar uma grande gama de armamentos de origem não francesa. Eles não fizeram no passado, quando tinham dinheiro para tal. Agora, é menos provável ainda. Justin, exclusividade CUSTA CARO, muito caro. Os franceses resolveram TOMAR RISCO… Read more »
And in September it was reported that the UAE had asked Boeing for information on the F/A-18E/F Super Hornet, while Arabian Aerospace understands that Eurofighter is again marketing its Typhoon to the UAE. It is believed that the UAE became disillusioned with French unwillingness to ‘buy back’ its Mirage 2000 fighters and by the French expectation that the UAE would fully fund the development effort to upgrade the Rafale to the standard that it required (with a more powerful, 9tonne thrust version of the M88 engine, a more powerful AESA radar, and an upgraded EW system). After its experience with… Read more »
Dr. Barata, Há dois problemas GIGANTESCOS com a possível (ao meu ver, ela não acontecerá) venda dos Rafales aos Emirados. 1) A França teria que financiar o upgrade dos Rafale. Isso iria custar 3/5 bilhões de Euros (a França não tem dinheiro para isso) e mais 3/5 anos de desenvolvimento. Só para se ter uma ideia, o programa F-414 EDE (o upgrade do atual motor do Super Hornet e Gripen NG), está completamente FINANCIADO (o upgrade do motor do Rafale, o M-88, não tem financiamento até agora). Os americanos estão na fase final de teste, depois de 3,5 anos de… Read more »