Indústria aeroespacial só sobrevive com apoio governamental afirma especialista
Os planos do avião cargueiro C-390, segundo fontes do setor aeroespacial, só vingará se o governo tiver uma decisão firme de comprar o projeto, incluindo o seu desenvolvimento e a compra propriamente dita das aeronaves. A partir daí, o programa teria mais condições de decolar no mercado mundial, estimado em cerca de US$ 13 bilhões.
Para o sócio-diretor da empresa aeronáutica Graúna, Urbano Cícero de Fleury Araújo, a principal dificuldade das empresas do setor e com grande dependência das encomendas da Embraer, é a falta de capital de giro.
“A solução imediata para esse momento de extrema aflição seria a liberação de crédito via BNDES, o que permitiria que as empresas tivessem capital de giro para superar as dificuldades”, disse Araújo Especializada em usinagem de peças, a Graúna demitiu 60 dos seus 400 funcionários em dezembro. Fornecedora de serviços de usinagem para todos os aviões da Embraer, a empresa já previa uma queda brusca na produção desde o fim de 2008 e se antecipou em cortar custos. O executivo não confirmou se a empresa faria novas reduções de mão-de-obra.
Outro problema que também poderia ser resolvido pelo governo para amenizar a situação da Embraer, segundo um executivo com grande experiência na empresa, está relacionado à carga tributária incidente sobre os aviões. “Os impostos representam cerca de 27% do valor do avião para aéreas que compram no Brasil. Isso acaba inviabilizando a compra de aeronaves da Embraer pelas companhias de aviação brasileiras”, afirmou.
As empresas do ramo aeroespacial, ainda segundo a fonte, precisam muito do apoio do governo para sobreviver e serem estáveis. “Diante de uma crise na aviação mundial, que é cíclica e sempre pode ocorrer, o que salva são os pedidos do governo na área de defesa. É assim com a Boeing e com a Lockheed. Esta última, por exemplo, vive dos contratos na área de defesa.”
FONTE: Valor Econômico
Obviamente, o fato dele ser socio-dono de uma empresa do setor em nada afeta a imparcialidade da conclusao do “analista”.
Basicamente ele esta dizendo:
“A minha empresa so ira sobreviver se o governo forcar (atravez de impostos que vao para o BNDES) que as outras empresas que nao recebem subsidios sustentem o meu negocio. “
Na maioria das nações desenvolvidas, material de defesa tem tratamento tributário diferenciado.
Exemplo: nos EUA o Humvee (militar) tem impostos menores que a sua versão civíl: o Hummer.
É simples, plausível e correto.
Realemente, as nacoes desenvolvidas fazem isso. Alias, sao as mesmas nacoes desenvolvidas que estao no buraco por causa de deficits publicos descomunais, que tem origem parcial em programas de subsidio a industrias “estrategicas”. Franca e Alemanha, por exemplo, tem uma divida publica de 65% do PIB. Os EUA tem uma divida publica de 74% do PIB. Ja o Japao tem uma divida publica de 170% do PIB!!!!
Estrategias otimas essas realmente. Exemplos a serem seguidos.
Isso aí, é escrever o óbvio!
Ou será que alguém acredita que, sem o Estado intervindo, uma empresa aeronáutica sobrevive?
Uam postura um tanto dogmatica essa, nao Fabio? Sim, a maioria das industrias espaciais hoje recebem ajuda do estado. Mas isso e’ diferente de afirmar que elas SO SOBREVIEM com a ajuda do estado. As relacoes de promiscuidade entre industria espacial e governo tem muito mais a ver com o corporativismo do que com a necessidade basica de sobrevivencia das mesmas. Acho inclusive que a ajuda estatal muitas vezes acabou servindo apra estagnar a industria, que com tantos subsidios, ajudas e garantias, acabou ficando complacente, estagnada e extremamente ineficiente. Vale a pena lembrar tambem que essa ideia de que industria… Read more »
Sou plenamente a favor do governo ajudar (ainda mais) a indústria aeroespacial no Brasil…só que sou contra a idéia de privatizar os lucros e “socializar” os prejuízos….essa prática é que está estranha…a sociedade investe, e esta mesma sociedade é prejudicada depois…as empresas estão querendo um capitalismo sem risco, é brincadeira, né?!!!! Deu lucro, é meu. Deu prejuízo o Estado cobre e eu sempre lucro. Vamos devagar com o andor que o santo é de barro. Mas enfim….
Se são empresas estratégicas (e são) que se comportem como tal.
abraços a todos
A aero sobrevive sem ajuda governamental, sem créditos ninguém, e isso é bem diferente…
Tanto que a nossa Embraer tem muito mais encomendas civis que militares. Aí até de governos estrangeiros ela não é dependente.
A espacial, só nas mãos dos governos porque sabemos que o volume de dinheiro investido é descomunal.
Más será que o déficite público desses países só tem origem nos produtos militares? Será mesmo? Será que estes são os maiores culpados? E os subsídios agricolas que americanos e europeus dão para o setor não conta? É a maior distorção econômica que existe meus caros! SUBSÍDIOS AGRÍCOLAS. Num gênero de 1a nescessidade!!! É aí que está o maior buraco! Os países que não dão subsídios agrícolas não estão no buracos que esses caras estão! Sem falar que alguns desses países estão em guerra! O Setor aeroespacial não é importante. Afinal, os satélites não ajudam na previsão do clima (ajudando… Read more »
Aliás, componentes eletrônicos diminutos (micro-eletrônica), aços de melhor qualidade, cablagem, eletrônica, dinâmica, termo-dinâmica, materiais compostos, informática, fibra óptica…
Nada veio da indústria aero-espacial…
Matou a pau, Zero Uno! Infelizmente poucas pessoas tem essa visão estratégica do amigo. Grande abraço.
Nenhuma companhia aeronáutica sobrevive se o Estado não fizer encomendas. A Boeing, a Lockheed e a Northrop, todas dependem de constantes encomendas estatais… a EADS, idem.
A Embraer que não queira ser a independente. Tem sim que fazer lobby para vender C-390, mais AT29, caças e tudo o mais que puder para o governo brasileiro!
Sunsidios agricolas causam buraco? Causam. Subsidios a industria siderugica causa buracos. Causa. Todas essas sao praticas ruims. Inclusive os subsidios a industria aeroespacial. Todos esses paises que voces estao citando como exemplos estao QUEBRADOS, NA BANCARROTA e nao acho que seja uma boa ideia seguir os seus exemplos, seja em termos de subsidios a industria aeroespacial, agricola ou a bancos. A crise que estamaos assistindo nao e’ conjuntural, e’ estrutual. E’ o final de uma modelo economico que era se sustentava em cima de credito artificialmente barato e subsidios. Esse modelo acabou. Paises como EUA, Franca, Canada, Suecia, Reino Unido… Read more »
PIOR MAURO NAO E FACIL A BOING ESTA MARCANDO EM CIMA JA TEM UMA PROPOSTA PARA A BOING AJUDAR NO PROJETO SOBRE A C-390 E A MARINHA NAO TEM DINHEIRO PARA O PROGRAMA DOS SUBREMARINO NUCLEAR
Investir nas indústrias aeroespacial e de defesa é a melhor coisa que um país pode fazer para buscar independência tecnológica. Subsídios para essas áreas é o que impulsiona a mesma.
Subsidiar é investir em pesquisas tecnológicas. É isso que quero dizer. O retorno financeiro disso é muito maior porque essas indústrias trazem benefícios a todas as outras áreas muito maiores que o subsídio dado.
Abraços.
Obviamente, o fato dele ser socio-dono de uma empresa do setor em nada afeta a imparcialidade da conclusao do “analista”.
Basicamente ele esta dizendo:
“A minha empresa so ira sobreviver se o governo forcar (atravez de impostos que vao para o BNDES) que as outras empresas que nao recebem subsidios sustentem o meu negocio. “
Na maioria das nações desenvolvidas, material de defesa tem tratamento tributário diferenciado.
Exemplo: nos EUA o Humvee (militar) tem impostos menores que a sua versão civíl: o Hummer.
É simples, plausível e correto.
Realemente, as nacoes desenvolvidas fazem isso. Alias, sao as mesmas nacoes desenvolvidas que estao no buraco por causa de deficits publicos descomunais, que tem origem parcial em programas de subsidio a industrias “estrategicas”. Franca e Alemanha, por exemplo, tem uma divida publica de 65% do PIB. Os EUA tem uma divida publica de 74% do PIB. Ja o Japao tem uma divida publica de 170% do PIB!!!!
Estrategias otimas essas realmente. Exemplos a serem seguidos.
Isso aí, é escrever o óbvio!
Ou será que alguém acredita que, sem o Estado intervindo, uma empresa aeronáutica sobrevive?
Uam postura um tanto dogmatica essa, nao Fabio? Sim, a maioria das industrias espaciais hoje recebem ajuda do estado. Mas isso e’ diferente de afirmar que elas SO SOBREVIEM com a ajuda do estado. As relacoes de promiscuidade entre industria espacial e governo tem muito mais a ver com o corporativismo do que com a necessidade basica de sobrevivencia das mesmas. Acho inclusive que a ajuda estatal muitas vezes acabou servindo apra estagnar a industria, que com tantos subsidios, ajudas e garantias, acabou ficando complacente, estagnada e extremamente ineficiente. Vale a pena lembrar tambem que essa ideia de que industria… Read more »
Sou plenamente a favor do governo ajudar (ainda mais) a indústria aeroespacial no Brasil…só que sou contra a idéia de privatizar os lucros e “socializar” os prejuízos….essa prática é que está estranha…a sociedade investe, e esta mesma sociedade é prejudicada depois…as empresas estão querendo um capitalismo sem risco, é brincadeira, né?!!!! Deu lucro, é meu. Deu prejuízo o Estado cobre e eu sempre lucro. Vamos devagar com o andor que o santo é de barro. Mas enfim….
Se são empresas estratégicas (e são) que se comportem como tal.
abraços a todos
A aero sobrevive sem ajuda governamental, sem créditos ninguém, e isso é bem diferente…
Tanto que a nossa Embraer tem muito mais encomendas civis que militares. Aí até de governos estrangeiros ela não é dependente.
A espacial, só nas mãos dos governos porque sabemos que o volume de dinheiro investido é descomunal.
Más será que o déficite público desses países só tem origem nos produtos militares? Será mesmo? Será que estes são os maiores culpados? E os subsídios agricolas que americanos e europeus dão para o setor não conta? É a maior distorção econômica que existe meus caros! SUBSÍDIOS AGRÍCOLAS. Num gênero de 1a nescessidade!!! É aí que está o maior buraco! Os países que não dão subsídios agrícolas não estão no buracos que esses caras estão! Sem falar que alguns desses países estão em guerra! O Setor aeroespacial não é importante. Afinal, os satélites não ajudam na previsão do clima (ajudando… Read more »
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Investir nas indústrias aeroespacial e de defesa é a melhor coisa que um país pode fazer para buscar independência tecnológica. Subsídios para essas áreas é o que impulsiona a mesma.
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Abraços.