F-X2: Osires defende fornecimento direto dos jatos pela Embraer
Às vésperas do possível anúncio do vencedor da concorrência internacional para fornecer 36 caças supersônicos (FX-2) à Força Aérea Brasileira (FAB), o ex-ministro e fundador da Embraer, Ozires Silva, voltou a defender o fornecimento direto dos jatos pela fabricante de aviões brasileira, sediada em São José dos Campos.
Em palestra proferida na noite de quarta-feira (20) para um grupo de estudantes do ensino médio, na Feira do Jovem Empreendedor Joseense, o ex-presidente da Embraer também cobrou uma manifestação organizada da sociedade joseense e valeparaibana em prol da empresa, que não disputa a concorrência. “O governo poderia contratar a Embraer para desenvolver o avião como já foi feito outras vezes em vez de dar este contrato bilionário a uma empresa estrangeira”, disse Silva.
O modelo proposto por ele, e que tem o apoio de empresários da região que atuam na cadeia aeronáutica, envolveria a contratação de um fornecedor estrangeiro, que poderia ser feita com dispensa de licitação, para o desenvolvimento em conjunto dos novos jatos, uma vez que a Embraer não detém a tecnologia.
Por várias vezes adiado, a expectativa é de que o nome do vencedor seja conhecido após o segundo turno das eleições presidenciais. O ministro da Defesa, Nelson Jobim, anunciou que antes de ser tomada, a decisão será discutida com o sucessor do presidente Lula. Uma das exigências previstas é o envolvimento da Embraer seja qual for o vencedor da concorrência para a transferência de tecnologia.
O contrato é estimado em até US$ 3 bilhões e deverá ser disputado por empresas gigantes do setor, como por exemplo Dassault (França) com o caça Rafale, Boeing (EUA) com o caça F-18 Super Hornet e Saab (Suécia) com o Gripen NG. Nas comemorações de 7 de setembro de 2009, o presidente Lula tornou público o seu favoritismo pelo avião francês, apesar de ser o mais caro.
Durante o momento da apresentação aos alunos, Silva falou sobre a importância da educação no desenvolvimento dos países e lembrou o surgimento da indústria aeronáutica no Brasil, a partir da criação do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), em 1950. “O ITA foi a primeira instituição a formar engenheiros aeronáuticos no Brasil. Se não fosse esta escola não existiria a Embraer, ou seja, sem a escola não haveria o empreendimento”, disse.
Voo inaugural
Ozires Silva ainda citou como exemplo de empreendedorismo bem-sucedido o voo inaugural do protótipo do Bandeirante, o primeiro avião desenvolvido e fabricado no Brasil, que decolou em 22 de outubro de 1968; e a criação da Embraer, em 1969. O Bandeirante começou a ser desenvolvido antes do surgimento da empresa, nas instalações do atual Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), que na época se chamava Centro Técnico de Aeronáutica (CTA).
“O Bandeirante foi um sucesso, principalmente, nos Estados Unidos. A Embraer produziu mais do que um avião, criou o mercado de transporte aéreo regional, que até hoje norteia as estratégias da empresa, dona de uma carteira de contratos de mais de US$ 19 bilhões”, disse Silva, que presidiu a empresa em duas ocasiões e conduziu o processo de privatização, concluído em dezembro de 1994.
A Feira do Jovem Empreendedor Joseense acontece até amanhã (23) no Parque Tecnológico de São José dos Campos, com expectativa de público de 150 mil pessoas. Hoje (22) será entregue o troféu “Profissional do Futuro” aos seis melhores projetos de expostos na feira, três do ensino médio e três do ensino fundamental. A seleção será feita entre os mais de 120 projetos que se encontram em exposição no evento.
A entrega dos troféus e medalhas de participação terá início às 18h. Para uma das avaliadoras, a assessora da Incubaero, Ideli Martins de Souza, o nível dos projetos apresentados pelos alunos surpreendeu e dificultou a escolha. “Eles já são empreendedores, só falta serem lapidados”, disse.
FONTE: DCI
Este sabe o que fala.
Ele está propondo o que o Exército está fazendo com o Guarani.
Simples assim…..
“O contrato é estimado em até US$ 3 bilhões e deverá ser disputado por empresas gigantes do setor, como por exemplo Dassault (França) com o caça Rafale, Boeing (EUA) com o caça F-18 Super Hornet e Saab (Suécia) com o Gripen NG” Já abaixou de novo? Êeeeee laraiiiiiiiiiiiii! Boa sugestão dele, mas a própria Embraer já afirmou não estar interessada em ingressar neste nicho! O problema todo seria o tempo necessário para desenvolver o avião aqui! Com a flutuação do “humor” de nossos governantes, o avião poderia levar tanto tempo para sair das pranchetas (leia-se programas de computador), que correria… Read more »
Com o que??? Se não tem a tecnologia necessária e nem se interessou em desenvolve-la. E olha que tempo e dinheiro me parecem que não faltaram, pois o FX-2 já se arrasta a década ou quase e as vendas de ERJ e depois de Phenom, bancariam isso c/ o pé nas costas. Ah claro, e têm ainda as economias daquelas 4200 demissões. Mas é a tal história, como na aviação regional que algum brilhante estudo mercadológico relegou ao ATR franco-italiano , vai ver que um outro brilhante estudo mercadológico tb relegou a possibilidade de se desenvolver tecnologia supersônica ao estrangeiro.… Read more »
Caro Mauricio R. O pessoal aqui sempre se perguntou sobre o porquê desta sua postura antagônica em relação à Embraer. Acho que agora você deixou escapar: “Ah claro, e têm ainda as economias daquelas 4200 demissões.” Se não foi com você, então pode ter sido com um parente bem próximo. Deixo aqui minha solidariedade. Sobre o abandono do programa turbo-hélice, concordo com você. A Embraer deveria não apenas bater de frente com o ATR, mas também com o Casa e atuar nos dois segmentos, civil e militar. Se isto tivesse acontecido, quem sabe não teria sido preciso demitir os 4… Read more »
Paulo,
Nunca passei sequer perto de trabalhar ou prestar serviços á Embraer.
Tenho um parente, sobrinho de meu pai que trabalha ou trabalhou lá, mas não é alguém que eu tenha mto contato.
No mais eu não tolero, essa quase obrigação imposta á FAB, qnto aos produtos Embraer.
A FAB tem é que operar aquilo que lhe atende as necessidades, se for da Embraer mto que bem, mas se não for há o mercado p/ lhe atender.
Grato!!!
Blá…blá…blá…
A mesma trolagem de sempre…
Eu não lembro dele dizendo isso no FX Uno…
Depois do que FHC falou, nada mais me surpreende…
É melhor comprar um fuca no méxico que já vem pronto do que montar um aqui…
“Apoio não se conquista, se compra!”
Prezado Giordani RS
“Depois do que FHC falou, nada mais me surpreende…”
O que foi que o ex-presidente Fernando Henrique falou?
Abraços
Giordani, a fla a que se refere é a trollagem do Diario da Liberdade ???
Ops fla = fala
Desculpem-me
Como eu disse, há a possibilidade, porém, há o fato de a própria Embraer ter se manifestado em contrário! Sabe ler? Não parece….
Quanto ao estudo mercadológico que vc cita como fraude, bem, sendo a Embraer, como vc já cançou de chorar aqui, uma empresa privada, que visa lucros, seria como ela mesmo estar se enganando, concordas????
Sua dor de barriga faz parecer mesmo que vc é um dos 4200, ou parente próximo, ou talvez sindicalista, hahahahahahahahahahaha!
Bueno, tenho dito.
Na minha visão a opinião do Sr Osires está certa. A FAB não queria um avião de ataque leve nos anos 80? E através da Embraer realizou estudos, que culminaram na associação ao projeto AMX Italiano. A FAB deveria ter feito o mesmo para o caça. A Embraer não dispõe de know-how? Melhor ainda, vai buscar esse know-how seja na Boeing, na LM, na Dassault, na Sukhoi. Aquela que oferecer as melhores condições fecha a parceria.
[]’s
Como toda a empresa brasileira de sucesso, NOS entramos com o dinheiro, o governo com a falta de administração competente, e o empresariado, com a compra da mesma ao governo por preço de banana, aí a coisa começa a funcionar, pois empresa privada pode FALIR, e não tem mais NOS, para colocar dinheiro para salva-las, porem há controvérsias.
A embraer após todo esse tempo, nem sequer se preocupou em desenvolver um tecnologia de ponta para caças, principalmente o motor, agora quer exclusividade!!?? lembrem-se que o AMX, nao tem nem a velocidade necessária pra chegar perto de um caça de ponta!!!!
Teve tempo necessário pra isso após todos esses anos!!!
Mas não passa disto?!?!?!?!?
As mesmas churumelas de sempre, é um fanfarrão esse cidadão! Chamar uma pesquisa mercadológica de uma empresa PRIVADA, como foi dito aqui, de fraude foi o ápice da trolagem mesmo! Parabéns!
Com certeza o cidadão tem algum parente mesmo que foi demitido, ou sempre sonhou em trabalhar na EMBRAER e não conseguiu! Não há outra explicação.
Sds.
Engraçado como uma opinião que não babe ovo pela Embraer, incomoda.
A Embraer não quer mais tomar cano do GF.
Se a Embraer começar a contratar por concurso público, talvez acalme nosso sindic… ops….. comentarista.
Na minha visão o FX foi feito da maneira errada e deveria ser dividido em 2.. Um avião para ontem, para substituir as velharias que temos e um outro para a capacitação nacional, que seria encomendado a EMBRAER que procuraria o parceiro que melhor se encaixasse dados os devidos requerimentos. Caberia ao parceiro ou parceiros transferirem o que a empresa tivesse mais dificuldades em desenvolver. Vendo por este prisma o Ozires tem razão. A EMBRAER no FX2, ficou com um papel resumido a simples montadora dos aviões.. Com certeza ela iria lucrar muito caso o programa tivesse dado certo, mas… Read more »
Não estamos mais em 1969 e a empresa não é mais estatal.
Então não é obrigação do governo federal alavancar o progresso de uma unica empresa, em detrimento de tdo o restante do segmento industrial.
A tecnologia tem que ficar na posse da força aérea, se a Embraer se sente diminuída pq poderá ficar somente c/ a integração da aeronave, decline de participar do projeto.
Mauricio R. disse:
23 de outubro de 2010 às 20:10
Ai eu discordo de você..
Me fala qual empresa aeronáutica hoje em dia do ocidente que produz aviões de alto desempenho que seja estatal ?
Respeito muito o Dr. Ozires pela sua vida e realizações. Dito isso, acho que ele pode não estar totalmente informado sobre: – o momento e a capacitação da Embraer; – a complexidade em se desenvolver um caça a partir do estágio atual da Embraer; – o processo de seleção do Comaer e o nível de conhecimento deste cliente com relação a situação do mercado incluindo a capacitação industrial. Para mim o apoio da Embraer (não abertamente declarado pela Embraer), da FIESP, da prefeitura de São Bernardo do Campo (e suas ligações próximas ao Presidnt), da CUT, de parte da indústria… Read more »
Nenhuma, eu pesquisei a Alenia mas a Finmeccanica foi privatizada em 1993.
E o que isso muda???
Vamos entregar um projeto de Estado, p/ uma empresa privada se servir ao seu bel prazer???
Não creio que deva ser por aí.
O Estado fomentando o desenvolvimento industrial e se tornando refém dessa mesma indústria???
Não é aceitável.
Maurício R., O interessante, meu caro, é que dias atrás você criticou duramente a criação de um novo polo de pesquisa tecnológica no ABC. Quando se fala em investir na Embraer, você critica, quando se fala na criação de um novo polo de desenvolvimento, você critica… Em outras palavras, o que você gosta mesmo é de criticar, seja lá o que for ou a quem for. Apenas para lembrar, privatizada ou não, a Embraer é a única empresa brasileira capaz de desenvolver e fabricar aviões. Acha que é ruim a dependência da FAB em relação à Embraer? Ótimo! Que se… Read more »
Mauricio R. disse:
23 de outubro de 2010 às 20:50
Os seus Governos encomendam as empresas privadas os projetos seja em aviação, naval ou terrestre.
Estas empresas utilizarão as tecnologias absorvidas em um projeto em outros projetos futuros.
É assim que funciona no mundo todo..
Este papo do Estado deter tudo é muito Lullístico pro meu gosto.
Operacional em 2040.
Avião de caça deste nível não é vendável. A Embraer nem como estatal aliviou a barra da FAB. Veja o caso do AMX. A FAB deixou de comprar caças modernos para beneficiar a Embraer. Não vai ser agora que esta empresa vai querer bancar o desenvolvimento de um caça. No máximo vai querer se beneficiar da montagem para ganhar dinheiro. A Embraer não vai colocar um tostão no gripen, no rafale, f-18 e qualquer outro. A FAB optou pelos sistemas e armamentos, pois uma plataforma dura em torno de 30 anos e neste período pode ocorrer 2 a 3 modernizações.… Read more »
Creio que embarcar sozinho no projeto de um caça seja uma canoa furada. O grau de ameaça que temos hoje somado ao mercado de exportação potencial não dá uma margem segura para se assumir um risco tão grande. Uma eventual parceria com algum país (ou com alguns países) disposto(s) a encarar tal empreitada certamente seria um caminho muito bom a ser seguido.
Poderíamos sim sem grandes dificuldades encarar uma parceria com a Coreia do Sul ou até mesmo com a India, através do programa AMCA.
Jão, entregar um projeto de Estado a uma empresa privada? Você sugere o que? Que se crie uma estatal para produzir o avião? Acabei de crer… vc é sindicalista! No minimo tomou um pé na b@$#@ e ficou magoado! Veja, a Embraer enquanto estatal acumulou dividas estratosféricas e quase fechou as portas. O que vc deve se lembrar, mas parece fechar os olhos para isso, é que no segundo ano de gestão privada ela já gerava lucro. Faça o seguinte, do cume do seu conhecimento supremo, funde uma estatal, e gerencie um projeto de tal envergadura. Ninguem aqui está na… Read more »
Aproveito para lhe fazer uma pergunta: a seu ver, qual outra empresa nacional poderia desenvolver um caça, seja ela por si só, ou associada a qualquer uma das grandes, ou pequenas, sei lá!
Rodrigo disse: 23 de outubro de 2010 às 19:44 Na minha visão o FX foi feito da maneira errada e deveria ser dividido em 2.. Rodrigo, infelizmente perdemos muito tempo nessa corrida, e neste momento, em se tratando deste tipo de tecnologia, estamos muito atráz. A meu ver, temos que lever a cabo o FX-2, até pq a principal prejudicada será a FAB, e por conseguinte, a Nação, no que tanje a capacidade de defesa aérea. Tendo aporte do governo, o que não pode faltar de forma alguma, a Embraer, juntamente com a FAB, tendo algo que nossos governantes nunca… Read more »
Pelo risco zero o SH..
E contrataria a Boeing nos moldes que os coreanos fizeram com a LM para desenvolver um 5G aqui…
SEM UTILIZAR TECNOLOGIA AMERICANA…
A Boeing seria a “consultora” do nosso projeto e estaríamos livres de qualquer mal-humor do congresso deles.
Isto e os laboratórios de software e hardware, são as grandes sacadas da proposta da Boeing, para o FX2, massssss não sou eu quem decido.
Acho meio estupidez desenvolver um 4G a esta altura do campeonato e a proposta da SAAB não fala nada sobre o 5G.
Rodrigo disse: 24 de outubro de 2010 às 8:23 A Saab andou vinculando alguma coisa sobre um 5ª geração, mas não sei em que pé esta! Seria uma boa ideia a Boeing na empreitada, se ela topasse. Talvez não fosse dificel, já que seu projeto de 5ªg não foi aceito! Quanto a zero tecnologia americana, concordo com você. O Brasil esta desenvolvendo um parque com um certo respeito no tocante a aviônica. Claro, com ajuda israelense, mas até ai, tudo bem! De qualquer forma, o governo tem que investir pesado hoje, para colher resultado amanhã. Não adianta ficarmos no ostracismo,… Read more »
E contrataria a Boeing nos moldes que os coreanos fizeram com a LM para desenvolver um 5G aqui…
SEM UTILIZAR TECNOLOGIA AMERICANA…
A Boeing seria a “consultora” do nosso projeto e estaríamos livres de qualquer mal-humor do congresso deles.
Caro Rodrigo, desculpe mas não entendi. Se não será usada nenhuma tecnologia americana, Boeing seria a nossa “consultora” do quê exatamente? O que ela iria fazer?
Pergunta apenas retórica, claro. O Brasil não tem nem dinheiro nem tecnologia para sequer pensar em iniciar hoje um projeto de caça 5G. Melhor começarmos pelo 4G++.
O Brasil já viveu uma experiência com a Embraer, com o Jato AMX, na época este caça ficou mais caro do que um F-16, e muito distante da tecnologia de um F-16. Qual foi o grande lucro da FAB na construção do AMX? O que ficou de tecnologia para a construção de um novo caça??? Tudo neste mundo tem o seu tempo, até a opinião do digníssimo, ele foi importante para a Embraer? Foi mas não devemos esquecer que a EMBRAER não é o Brasil, e a parceria que o GF fizer com a SAAB, Boeing ou Dassault, deve ficar… Read more »
Carlos Augusto disse: 24 de outubro de 2010 às 10:42 Pagamos o preço do conhecimento creio eu Carlos. Com o conhecimento adquirido durante o processo que resultou no A-1, a Embraer conseguiu melhorar sobremaneira seus produtos. Houve ganho para a Embraer, e cabe lembrar que a FAB tinha já um projeto de um jato de ataque, e estudava junto a Embraer a construção. Após alguns percalços, viram que a Italia trabalhava em algo parecido, e acharam por bem se associarem, visto que o que a Italia tinha em mente atendia as necessidades da FAB. O A-1 não foi empurrado goela… Read more »
Carlos Augusto, a Embraer não abandonou o projeto. Foi a própria FAB. Quando a empresa foi privatizada, o AMX já era um produto praticamente fora de linha. A última tentativa foi oferece-lo ao mercado como treinador avançado. A FAB não se interessou, mas a Venezuela chegou a encomendar alguns exemplares, que, como todos sabem, não pode concluir o negócio devido ao embargo ao conteúdo norte-americano contido no avião. Manter um produto em linha tem um custo relativamente alto, e que sentido faria à Embraer, privatizada ou não, em manter um produto sem mercado em linha? E mais uma vez irei… Read more »
grifo disse: 24 de outubro de 2010 às 10:30 Vou explicar mais detalhadamente.. Você pode sem problema algum desenvolver um produto, sem utilizar uma tecnologia proprietária. Veja o automól.. Cada fabricante utiliza o mesmo conceito, mas são todos diferentes.. Caso contrário todos pagariam royalties a Ford. Foi isto que a Boeing colocou no PAPEL timbrado, não é promessa, não é papo de vendedor. Eles limitaram a ToT da tecnologia do SH, mas se dispuseram contratualmente a desenvolver a nossa em conjunto. O problema é que isto é menos pomposo e exige mais investimento e organização do lado de cá, mas… Read more »
De minha parte concordo com sr. Ozires Silva. O problema em nosso país é político. Já foram apresentadas aqui e, o pessoal que acompanha a aviação, as escolhas feitas para se obter uma aeronave para FAB. Segundo a atual administração política, devemos deixar de ser compradores para nos tornarmos produtores. Um tanto tarde para isso! Pois, cada vez mais, o numero de companhias aeroespaciais, vem diminuindo. Com certeza a Embraer, poderia ter feito um estudo para uma aeronave de combate. E até mesmo apresentado uma idéia. Se não fosse aceita, seria apenas tempo perdido. País x Empresa x Força Aérea:… Read more »
A RAZÃO da Embraer não receber a encomenda nos termos que Ozires propõe é que a FAB precisa da aeronave PARA ONTEM em função do frustrado FX-1 e não pode suportar a demora e risco de desenvolvimento de uma NOVA aeronave…
PENA que JUSTAMENTE isso é o que pode vir a acontecer se o Gripen NG for o escolhido no FX-2…
Sorte da SAAB, azar da Embraer…
Ao contrário do que pensam alguns colegas, não acho mesmo que o Brasil precise tão urgentemente dessas aeronaves já que não temos inimigos próximos que queiram atacar o país mais populoso da américa latina. O Chile, tem terremotos com o que se preocupar, os países do eixo socialista são uma piada e se os EUA quiserem realmente dominar nossos céus, não vão ser alguns Rafales ou Grippens que vão pará-los. A meu ver o que tem que ser feito é realmente um leasing quebra-galho por alguns anos e o Braisl financiar pesadamente a Embraer na pesquisa pela tecnologia supersônica para… Read more »
Regis Campos:
1- A manutenção d 1 produto usado chega a 1 ponto, q se torna oneroso ou inviável.
2- Realmente deveria existir melhores condições para industria nacional, assim como, respeito dos empresarios aos termos assumidos.
3- Chile tem problemas, + investiu em material militar, novo e usado.
4- E ainda tem nossos politicos, dispostos a arrecadar, embolsar, desviar, ficar d picuinha com relação ao q é melhor pro povo…
Hoje em dia não há mais lugar para “vôo-solo” em caças de última geração. Esse foi o erro da França. A Embraer seria capaz de fazer um multirole bom, adquirindo diretamente as tecnologias do exterior, mas as perguntas que ficam são: Por quanto? Quanto custará ao governo brasileiro e à FAB tal desenvolvimento, levando-se em conta que o Dassault Rafale por exemplo custou até o momento fabulosos 40 bilhões de euros aos cofres públicos? Para que? Quantas unidades a FAB comprará? Comprará pelo menos umas 500, para que o caça tenha uma escala mínima, que compense os custos de desenvolvimento,… Read more »
Nos limitarmos a um 4G que irá entrar em operação no final desta década, cairemos na mesma nulidade estratégica dos franceses… Caro Rodrigo, se você quiser desenvolver um 5G “in house” teremos ele operacional *se tudo der certo* por volta de 2030 ou mais. Por isto não entendo o seu argumento. Volte ao Gripen NG ou ao Super Hornet. Que tecnologia faltam neles para que sejam considerados de 5G? Uma dica: é uma tecnologia que russos, franceses, ingleses, chineses, etc. pesquisam há 20 anos e ainda não estão nem perto dos americanos. Você parece pensar que nós saindo de um… Read more »
Regis Campos disse: 24 de outubro de 2010 às 22:07 Prezado Regis, o inimigo existe, só não esta a vista! Esta sua linha de pensamento foi muito implantada aqui na America do Sul pelos EEUU no século passado, para reprimir a industria local e criar dependência total controlada obviamente por eles. Eramos vistos como “quintal dos EEUU”! Não estou pregando “anti-americanismo”, apenas fazendo uma constatação de fatos, e o fato de “não termos um inimigo” que queiram nos atacar, não significa que não devamos ter defesas a altura! Tiro uma fraze de um filme que assisti para exemplificar e resumir… Read more »
O Vader matou a questão.
De resto continuo no aguardo do FX3…
O Oziris Silva tem todos os méritos do mundo, mas nisso ele está errado, como bem demonstrou o Vader aí em cima.
O Brasil tem razão ao buscar ToT, mas errou na dose, porque 36 aviões não justificam absolutamente nada nesse sentido, e entrou nesse impasse.
Tudo bem.Se o inimigo em potencial são os vizinhos, e eles não produzem seus próprios aviões, então porque o Brasil iria fazê-lo? Poque desenvelver seus próprios aviões já é uma demonstração de superioridade, e porisso o Brasil deve fazê-lo. Só tem que ficar de olho se no caso de uma guerra, se os fabrincantes dos aviões dos vizinhos iriam dar uma forcinha pra seus aviões derrotarem os aviões Brasileiros. Precisa pensar nisso.
Pense que os “fabulosos 40 bilhões de euros” gastos no Rafale não foram perdidos. Com esse dinheiro, salários foram pagos, tecnologias foram desenvolvidas, instalações foram construídas, e tudo isso dentro do próprio país. Nenhum centavo desse dinheiro saiu do pais. Mas quando se compra o produto de fora, todo o dinheiro sai do pais e não retorna. Pense nisso.
Bom dia!
Vader não tenho o que questionar sua corriqueira argumentação quanto à escala… É sabido que comercialmente o custo diminui em relação apenas de escala.
Mas vc já parou para imaginar que ganho teríamos tocando um projeto bilionário desses, quantas “cabeças” pensantes Brasucas sairiam beneficiado.
Poderíamos fazer um mix com fornecedores nacionais citados nos consórcios SAAB, Boeing e Dassault.
E vc como ferrenho defensor do Gripen, sabe qual a escala no NG? Quantos contratos já foram assinados?
Sds.
grifo disse:
25 de outubro de 2010 às 7:27
Estamos em uma encruzilhada…
Só esta diferença que você apontou nos relega a obsolescência e nos coloca no mesmo nível de inépcia estratégica dos franceses, que abominamos.
Vale a pena gastar um mundo de dinheiro em um vetor que nascerá obsoleto ou vale mais a pena pegar um igualmente obsoleto e gastar todo este dinheiro em nos tirar do atraso ?
Para mim mata o FX2, vamos de Gripen C/D novos/usador ou refabricados e vamos juntos com a SAAB desenvolver o 5G.