Foi iniciada a certificação final do LCA indiano
Por Anantha Krishnan M.
BENGALURU, India – O processo de certificação final da aeronave leve de combate da Índia LCA – Tejas, começou antes mesmo de ser emitida a importante certificação IOC – Initial Operational Clearance, disse para a AVIATION WEEK o oficial do programa P. S. Subramanyam.
O processo de certificação está sendo conduzido por uma equipe chefiada por K. Tamilmani, executivo-chefe do Centre for Military Airworthiness and Certification (Cemilac). É um dos avanços mais significativos nos últimos nove anos e meio do programa. O primeiro protótipo do Tejas, um demonstrador inicial de tecnologia, fez seu primeiro vôo em 4 de janeiro de 2001.
“A certificação assegura principalmente que o utilizador (a Força Aere Indiana) receberá um avião seguro, maduro, confiável e com o desempenho especificado”, diz Subramanyam, que é diretor do programa de aeronaves de combate e diretor da Agência de Desenvolvimento Aeronáutico (ADA). “O Cemilac apresentou um roteiro claro, segmentando duas grandes etapas: certificação de equipamentos e de sistema. O processo foi iniciado há um mês.”
Mais de 300 engenheiros da ADA, do Cemilac, da Defense Research and Development, da Hindustan Aeronautics Ltd., dos National Aerospace Laboratories e de outros parceiros do programa estão trabalhando em conjunto para assegurar que a aguardada certificação IOC Tejas seja alcançada até dezembro de 2010.
“Todos estão excitados”, diz Subramanyam. “Estamos buscando todas as garantias para que tudo ocorra conforme o script, sejam os testes no solo, na aeronave ou em voo. A missão de certificação do Tejas avança com potência máxima.”
Por sua vez, o Cemilac recebeu toda a programação de testes. “Todo o equipamento operacional necessita ser certificado”, diz Tamilmani. “Nós verificamos a confiabilidade de todos os sistemas, especialmente a dos sistemas de controle de vôo. O Tejas tem quatro níveis de redundância no seu computador de controle de vôo.”
Tamilmani diz que o Tejas revelou ser uma plataforma segura, e a equipe do Cemilac interage estreitamente com os usuários, realizando a certificação de aeronavegabilidade.
“O envelope para a IOC está congelado e estamos trabalhando muito estreitamente com a equipe de gestão do programa (da Força Aérea da Índia) na ADA e com outros parceiros”, acrescenta Tamilmani.
FONTE: Aviation Week / COLABOROU: Justin Case
Eis um substituto para o AMX (FAB) e o Skyhawk (MB) que deveria ser seriamente avaliado pelas duas FAAs.
Não vejo este caça de bons olhos…Seria muito perigoso utilizar um caça que não foi projetado para o Brasil especificamente.Ainda mais por um país que não tem tradição.Deixar as sucatas dos F 5 e mirrages para engressar em um caça sem tradição, seria um suposto suicídio.
Klevzton kstonboner
“Seria muito perigoso utilizar um caça que não foi projetado para o Brasil especificamente.Ainda mais por um país que não tem tradição.”
E você acha que o Brasil tem tradição!? ahahah
Pior que é verdade….seria um bom substituto para o AMX e o Skyhawk.
Meu caro Klevzton, acho que vc deveria ler um pouquinho sobre a indústria aeronáutica indiana antes de escrever que ela é “um país que não tem tradição”.
Pergunto: o Brasil já projetou e fabricou algum avião de caça?
Aguardo sua resposta.
O gente, não é só porquê o Brasil não tem que todo mundo tem. O que ele falou não tá de todo errado não. Se é pra comprar de fora, melhor comprar de quem já vem fazendo aviões a muito tempo… (Supondo que todos os demais fatores estejam empatados.) “O Brasil não tem tradição, então não pode exigir tradição.” Poxa, que pensamento é esse? Da onde brota umas coisas dessas? Eu nunca fabriquei um carro, mas se for pra comprar um carro da FIAT e um carro duma outra companhia que acabou de surgir no mercado, e se todos os… Read more »
E um projeto novo ? me parece uma derivação do SU-25, isso procede ?
sDs,
João Augusto, sugiro a vc tb ler um pouquinho sobre a indústria aeronáutica indiana antes de falar que ela é um País sem tradição nessa área. Fique sabendo que enquanto o Brasil estava lutando para manter os Gloster Meteor em vôo, esse “País sem tradição” já estava projetando e posteriormente fabricando um avião de asas enflechadas o HAL Marut. Vide reportagem publicada neste mesmo Blog: http://www.aereo.jor.br/2008/09/26/hal-hf-24-marut-o-primeiro-caca-a-jato-projetado-na-india-%E2%80%9Cby-kurt-tank%E2%80%9D/
Se a Índia fosse isso tudo eles não abririam o FX deles, acho que você (Piramboia) é que tem que ler um pouquinho, eu quis dizer que se quizermos aprender é melhor com a Rússia, Estados Unidos, principalmente. Sei tudo de geografia e qualquer outra coisa; agora respeitar a opinião é um coisa mais sensata que deveríamos ter, não acho que um caça que nem foi testado por nínguém deveria ser empregado aqui, se fosse assim ele estaria em algum FX do mundo, não é mesmo? Por que será?
Galileu! Eu não falei que o Brasil tem tradição! Eu quis dizer: que a Índia não tem tradição em caças e não seria interessante começarmos por um país que ainda está engatinhando nesta area.
Nós deveríamos é nos envergonhar de não ter desenvolvido nenhum caça por conta própria. Tenho certeza de que se o governo fizesse um desafio aos jovens estudantes e futuros cientistas das várias universidades do país, eles seriam capazes de criar algo parecido ou até (quem sabe???) melhor que o Tejas.
A Índia faz o certo: projetar e construir um caça nacional ainda que “leve”.
Quem sabe com o Gripen NG vindo para a FAB não consigamos acesso à tecnologia necessária para um dia seguirmos o mesmo caminho?
Se vc, Klevzton, lesse um pouquinho constataria que o FX indiano trata de uma concorrência de um caça intermediário entre o Tejas (leve) e o SU-30 (pesado). O HAL Tejas praticamente já está com as suas encomendas asseguradas na Índia. O que eu sugeri (sugestão) foi uma análise séria por parte da FAB e da MB sobre a viabilidade de adquirir essa aeronave uma vez que, no momento, é a única de sua classe no mundo (caça-bombardeiro leve que tenha uma versão naval, tal como o AMX e o Skyhawk) que está em vias de produção. Quem sabe se algum… Read more »
Hummm…. Ficou magoado… 😀
“Eu quis dizer: que a Índia não tem tradição em caças e não seria interessante começarmos por um país que ainda está engatinhando nesta area.”
Klevzton, te dei de bandeja a pesquisa deste Blog:
http://www.aereo.jor.br/2008/09/26/hal-hf-24-marut-o-primeiro-caca-a-jato-projetado-na-india-%E2%80%9Cby-kurt-tank%E2%80%9D/
“Sei tudo de geografia e qualquer outra coisa;…”
Klevzton, não parece!!!
Se for pra ter um Leve que seja o gripen.Afinal ele é mais moderno e vamos fala a verdade é mais bonito que o tejas.Prefiro uma sueca do que uma indiana!
Já que estamos com um estreitamento tecno-comercial com a Índia acho que este avião deveria ser acompanhado de bem perto pelas FAs brasileiras (comentei aqui no chat ontem), principalmente a versão naval já que temos somente 12 aviões AF-1 que passarão pela modernização.
Não sei se procede a informação na utilização do motor GE F404 enquanto o motor kaveri indiano fica confiável.
Michel Lineker disse:
2 de setembro de 2010 às 22:20
KKKK, put`s… concordo com vc, .. rsrsrsrs
Briga boa: HAL TEjas x JF-17 Thunder.
Uns 25 Tejas pra cá, uns 12 KC-390 pra lá…. (e quem sabe uns super tucaninhos no meio do pacote?!)
Por mim, show de bola. Tá valendo.
Galileu disse: 2 de setembro de 2010 às 20:37 Klevzton kstonboner “Seria muito perigoso utilizar um caça que não foi projetado para o Brasil especificamente.Ainda mais por um país que não tem tradição.” E você acha que o Brasil tem tradição!? ahahah Tem tradição sim! Tradição de ficar parado no Tempo…Tradição de se preocupar só com futebol…com carnaval… Pô, dizer que índia não tem Tradição é o mesmo que “egressar”…até sonda para a Lua eles mandam! Ainda bem que não têem tradição…ainda bem… A Índia está no caminho certo e para quem não sabe, o Tejas não é o primeiro… Read more »
Parabéns à Índia!
Se tívessemos continuado com o desenvolvimento do AMX, com versões mais capazes, quem sabe a essa altura, o FX-2 não seria um projeto nacional acessorado por empresas européias ou americanas. Poderia ser um caça leve como esse Tejas, adequado a realidade orçamentária de países como os da AL.
O Gripen NG apesar de estar um degrau acima, poderia ser esse caça…
[]’s
Olá,
Não há que falar, além de parabens a India por desenvolver o avião.
Por aqui se estivessemos desenvolvendo ainda nosso caça teriamos o AMX-2 já….
Abraços,
Esse ai dava para ocupar uma posição de caça leve, como o Gripen NG, só que com a turbina SNECMA M88, teriamos um caça pesado biturbina que seria o Rafale e o Tejas. Gripen pra que???
Mas porque não incentivar o desenvolvimento dela por aqui mesmo… Acho que o salto do AMX para um Tejas não seja tão grande quanto o do F-5 para um F-18SH por exemplo a ponto de necessitarmos tanto adquirir uma aeronave de fora (perceba que não estou dispondo contra a qualidade do Tejas, mesmo a Índia não sendo um dos países com uma grande tradição na produção de aeronaves de combate como são os EUA, a Rússia e alguns países europeus). Poderíamos suprir nossa necessidade imediata com o vencedor do FX-2 (ou FX-3 como alguns desejam) e já se utilizar da… Read more »
desculpem o erro.. quis dizer ‘a END’..
Uma dúvida, os dois Nae’s da Índia serão STOBAR. Então, gancho de parada o bicho terá, Mas, será que esse avião pode ser adaptado para lançamento em catapulta? Se não puder, esquece o Opalão e a MB em geral, não?
Carlos Augusto disse:
3 de setembro de 2010 às 10:33
Você não poderia estar mais errado.
O Hal Tejas voa com o motor americano F-404 (o mesmo do Hornet e do Gripen).
Haverá uma concorrência para equipar os futuros batchs de Tejas, ou com o motor EJ200(Typhoon), ou com o F-414 (Super Hornet, Gripen NG, Growler).
O motor de origem norte-americana leva vantagem, pois o atual motor do Tejas é o “pai” do F-414, tendo ambos aproximademente as mesmas medidas.
[ ]s
Este “aproximadamente” vai dar tanta treta para enfiar um motor no lugar do outro, sem falar que tem a diferença de potência.
Nem sabia que o Tejas vai usar outro motor, mas se vai, vão construir praticamente outro avião.
Vejam o Rafale inicial com o 404 e o atual com o M88.
Não tem milagre.
“Rodrigo em 03/09/2010 às 12:31 Nem sabia que o Tejas vai usar outro motor, mas se vai, vão construir praticamente outro avião.” A bem da verdade, o F-404 é que faz o papel de “outro” motor, já que o caça foi pensado para utilizar o motor indiano Kaveri, com linhas de desenvolvimento de um e de outro pensadas para correr em projetos paralelos, podendo-se empregar um motor estrangeiro para protótipos etc enquanto o definitivo não ficasse pronto (estou simplificando, e bastante, a história). Mas os desenvolvimentos de um (motor) e de outro (avião) não tiveram os mesmos resultados em tempo… Read more »
O que pode mudar são as dimensões das entradas de ar e o seu trunking até a turbina, p/ acomodar um volume de ar maior.
E a montagem do pós-combustor.
Caro Klevzton, concordo com você que é loucura querer operar o LCA Tejas no Brasil. Nem a Força Aérea da Índia quer !!! Estão tendo que engolir o Tejas. É de concepção antiga (está em desenvolvimento há mais de 20 anos), tem motor fraco, o radar não está pronto, entre uma série de outros problemas. E tem gente aqui que acha que é ótimo para o Brasil…aí nesse caso até o Gripinho é melhor…
Marcelo,
E isso ai meuuuuuuu…..escreveu pouco mas disse tudo mesmooooooooo….que dizer de um aviao que esta ha mais de 20 anos e ainda nao esta OK ????? e qto a pretensao de construir uma turbina q ainda nao funcionou ?????? Sera mesmo q se associar com um mais pobre ou igual ira gerar uma tecnologia mais eficiente /???? Se eh pra gastar , que se gaste com o melhor e parta dai pra gerar o tao desejado salto que precisamos ( Sera ??? )
SDS
Talvez o custo benefício do Tejas seja mais atraente do que modernizar os A-4 da Marinha. O projeto do avião pode ter caducado, mas por ser novo, pode ter maior efetividade e capacidade. Problemas como os do radar e dos sensores podem ser resolvidos. O legado deste avião para o Brasil é o seguinte, na minha modesta opinião: mostar que teria sido conveniente desenvolver um cacinha versátil para o nicho de mercado formado pelas nações menos ricas, que apesar de desejarem modernizar sua frota não podem comprar plataformas de 4.5 e 5ª geração. Perdemos a grande oportunidade que era reprsentada… Read more »
Caro marujo, concordo contigo que perdemos a oportunidade de desenvolver um caça supersônico logo após o AMX, para aproveitar o que foi aprendido e os fornecedores que haviam sido desenvolvidos, alguns no Brasil até. Mas é isso aí a oportunidade passou…agora temos que começar tudo de novo…mesmo caso nos blindados e tanques. Acabamos gastando o dobro ou mais que o dobro por conta desta falta de continuidade, crônica no Brasil.
É O AMX INDIANO KÁ KÁaaaaaaa