E-195 adquiridos pelo Santander serão alugados para a Azul
Companhia aérea pagará aluguéis semestrais para o banco por 12 anos
O banco Santander vai comprar aviões Embraer e alugá-los para a companhia aérea Azul. No total, o negócio com a comercialização dos seis jatos 195 vai somar R$ 250 milhões, anunciou nesta segunda-feira a instituição.
De acordo com o Santander, a operação terá 80% de financiamento do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social).
Pelo modelo, chamado de spanish leasing, a companhia aérea pagará aluguéis semestrais para o Santander por 12 anos, que é o prazo de amortização do empréstimo do BNDES. Ao final do período, o banco terá a opção de vender as aeronaves ou negociar com a Azul para continuar a alugá-las.
Segundo a instituição, a operação irá ter impacto na geração de empregos, com 100 novas vagas diretas e 300 indiretas.
FONTE: Portugal Digital
Mais aviões…
Cadê as tripulações ?
Olá,
Bom pelo menos uma empresa de aviação Brasileira acredita na Embraer, para ser honesto são duas a Trip tambêm comprou alguns e-jets. Se depender da Chilena TAM e da GOL a Embraer mingua.
Rodrigo e seu pessimismo habitual, huahuhauahaha.
Abraços,
Rodrigo e o seu realismo, fica melhor assim.
Gol e TAM tem uma linha de negócios diferente da Azul/ Trip/ Passaredo, não tem como utilizar aviões com capacidade de passageiros menor.
A coisa aqui já está complicada, se todas as companhias utilizassem aviões com capacidade menor, só para prestigiar a EMBRAER você ia ver o que é caos aéreo de verdade.
Olá,
É a historia do copo: meio cheio? ou meio vazio?
Ao meu ver TAM e GOL poderiam sim complementar seus Airbus e Boings com alguns Embraer 195, seria viavel em algumas linhas a acentos ociosos, um avião menor rezolveria esses problemas e com um gasto menor bareteando o custo de algumas “linhas” e geraria mais empregos por aqui.
Sobre o caos aereo, sem duvida é um perigo real há falta de investimento há seculos na area.
Abraços,
Sobre o piloto, o avião esta em PILOTO AUTOMÁTICO, enquanto isso, o piloto foi conversar com os passageiros… (rsrsrsrsrsr)
Muito interessante o Spanish Leasing… Tomara que saiam mais negócios assim por aqui.
A linha está ociosa um dia e não está em outro. E aí como fazer ? Se tem problema de overbook com avião maior, imagine com menores. Aviação no Brasil tem problema estrutural, que não será resolvido rapidamente e nem facilmente. Tem muito ego e principalmente muita grana no meio, que ninguém quer abrir mão. O Jobim, como sempre, falou muito, deu o problema por resolvido e a situação está cada vez pior! Estará “tudo resolvido” até o próximo grande acidente, ai veremos o circo de sempre: A imprensa vai falar muito, vão fazer de tudo para acharem um bode… Read more »
Olá, Rodrigo Não questiono os problemas estruturais, são reais. É complicado: Veja Viracopos a seculos se fala da 2º pista porém a associação de moradores do bairro do lado entrou N vezes com pedidos de parada das obras. Nisso o processo se arrasta a anos…..Agora parece que vai sair, até vir um outro juiz e paralizar as obras. Nem tudo é culpa do governo, no caso especifico aqui de Campinas, existe boa vontade e boa parte do dinheiro, mas a coisa não anda. Sobre os aviões da Embraer seria possivel encaixa-los nas grandes empresas mesmo que fosse em menor numero.… Read more »
E quem pagará os assentos que eles não vão poder vender ?
É fácil fazer caridade com o chapéu alheio.
Olá,
Rodrigo existem linhas em que ficam acentos ociosos, ai entrariam os e-jets com apoio e facilidades do BNDS, e do governo para facilitar a aquisição de slots, mas como eu tinha dito seria para complementar o que temos hoje.
Seria muito mais inteligente do que financiar uma provavel fabrica de new Fokker, de capital externo para concorrer diretamente com a Embraer.
Abraços,
olha essa modalidade não é novidade, afinal “leasing” e aluguel, todos os aviões são comprados assim, o Azul no final do aluguel tera a opção de comprar os aparelhos pelo valor residual, ou seja os 20% da operação, um otimo negocio, pois em 12 anos o aparelho não valera meros 20% de um novo, e obviamente se pagou no periodo!
Ed, assento ocioso não é coisa fixa filho, não seja teimoso.
É mesma coisa tirarem um ônibus de uma linha e colocarem um micro-ônibus porque podem sobrar assentos.
Existe uma ocupação média e ninguém ia colocar um 737-800 em uma linha que sempre sobram 30-40 assentos, né ?
Diga-se de passagem a capacidade do aparelho para cobrir determinada linha, vem da ANAC 😉
A hora que a Azul se expandir mais, vai ter que adquirir aviões maiores e a EMBRAER não tem intenção de cobrir este nicho de mercado.
Teve uma época em que viajei de Gol várias vezes.
SEMPRE super lotados… de modo que concordo com o Rodrigo, cada aeronave deve ser usada conforme suas especificações e finalidades.
Eu já peguei as duas situações.
O avião lotado e com muitos lugares vagos, no mesmo vôo da mesma companhia em dias diferentes.
Seria interessante para a companhia substituir nestas ocasiões por um outro modelo menor ?
E a logística envolta na operação da troca do pessoal e equipamento especializado em um tipo por outro, durante as paradas na rota ?
A ANAC autorizaria a troca ?
duvido que os correntistas vão ficar “felizes” em saber aonde (como) é aplicado o dinheiro (das taxas cobradas)… :p
É melhor ter a grana aplicada em algo sólido e que vai trazer retorno, que ficar fazendo especulação e o dinheiro correr o risco de virar pó.
Se todo banco fizesse isto, não teríamos tido crise bancária.
E a logística de 2 linhas diferentes de manutenção???
Somente assento ocioso tb não vai sustentar isto.
A própria Azul está introduzindo turbo-hélices ATR em algumas linhas, justamente pela mto pouca ocupação e o consumo de combustível, não justificarem um jato.
Um Eng. da Embraer me disse que estão projetando uma aeronave maior que o E-195, e já faz alguns anos.
Por que será?? ahah
Galileu,
uma coisa é ser maior que o 195 outra é bater de frente com a Boeing e Airbus, em capacidade de passageiros/carga e alcance.
Olá, No caso dos ATR da Azul não é bem assim, eles querem operar linhas partindo de aeroportos de medio no interior de São Paulo porte para Campinas para daqui partir para outros lugares no Brasil. Nesse caso especifico não esta ligado diretamente a assentos e sim a capacidade de operações do ATR ser mais abrangente do que dos E-jets. Rodrigo como eu disse seria apenas um complemento a frota existente, diminuindo o numero de escalas, por exemplo. Ex: Hoje um avião sai de Campinas, passa em Belo Horizonte e depois em Brasilia e só depois vai para o destino… Read more »
errata: “partindo de aeroportos de medio porte”
Edcreek disse: 31 de agosto de 2010 às 14:07 ANAC, xuxu. Eles que criam as rotas, as companhias só arrendam o direito de explorá-las. O que você chama de um aeroporto de médio porte ? Para mim é o Leite Lopes em Ribeirão Preto, por exemplo. Já viu pelo menos no Google Maps o tamanho dele ? Não consigo visualizar o GF ampliando e construindo aeroportos assim pelo país. Justiça seja feita para a esmagadora maioria dos aeroportos o E-Jet da EMBRAER, seria grande demais e todas as grandes cidades do interior, que eu me lembre, já tem um aeroporto… Read more »
Deixe eu ver se eu entendi,
o Santander (banco) toma quase todo o dinheiro do BNDES (leia-se, do contribuinte e provavelmente subsidiado), para alugar aviões para uma empresa brasileira, que voa no Brasil e esse banco extrangeiro é que fica com o lucro da operação???
Qual o risco nisso?
Assim é fácil ser banqueiro.
Na outra ponta, do cheque “espacial”, os juros decolam….
Rodrigo, a Aeronautica tem um “treco” se perder $$$ da Infraero ahahah
Mas com certeza seria a solução a privatização, uma pena, mas vai haver um caos 1 ano da copa, aí vão começar a falar sobre isso…..
Rodrigo, agora que eu vi seu comentário.
Então só sei que é maior, se vem pra brigar não sei e a Embraer tá com muito receio de entrar no “péga” com boing e airbus.
Pelo que o eng. me disse tem o projeto do e-jet com 130 lugares, e também o projeto que se ouve nos bastidores ahahah de um com 170 lugares (se não em engano). Algo pra dar péga com um 737- 700/800 por ex.
Se vai vingar não sei, só sei que projeto tem!
“…tem o projeto do e-jet com 130 lugares…”
Esse seria p/ não deixar o C Series da Bombardier, solto no mercado pegando tdo.
Olá, Rodrigo Inhame !!!!
Perfeito não tenho o questionar é isso ai….
Aqui em Campinas, temos tambêm o aeroporto dos Amarais que pouca gente conheçe. Fico aqui perto dele e o movimento é constante, seja de aviões de ensino, jatinhos ou mesmo algum ATR da Trip, já me parece com uso acima da capacidade.
Abraços,
Essa operação entre o Santander, Embraer e Azul não seria leasing? não me parece ser aluguel.
Sobre a TAM ou Gol operararem os E-Jets, existe a questão da padronização.
[]’s
Caros amigos, o legal disso tudo é que o BNDES vai financiar um negocio de um grande banco estrangeiro e este por sua vez vai locar as aeronaves e depois fica com os mesmos sem na verdade ter pago nada.
há se este BNDES ajudasse também os brasileiros!! mais não sejamos injustos afinal o negocio de $ 250 milhões vai gerar fantasticos 100 empregos.
To pensando em pegar uns $ 5 bi comprar uns 100 SU35 e alugar pra FAB!
Como diz o esquartejador, vamos por partes: 1) A Azul tem um programa permanente de formação de tripulantes. Até já inaugurou o simulador aqui no Brasil. 2) Os ATR vão fazer o papel de alimentadores das rotas “maiores”. Seriam como os ônibus que “despejam” seus passageiros nas estações de metrô. 3) A JetBlue até hoje só opera Embraer e nunca precisou adquirir aviões de maior porte. Acredito que aqui a Azul fará igual. 4) Muito estranho mesmo esta operação via BNDES. A única vantagem, ao que me parece, é que o BNDES teria a garantia do pagamento do financiamento, visto… Read more »
Uma empresa estranjeira de altíssima rentabilidade, usa dinheiro de um outro banco, de fomento da união, altamente subsidiado, subsídio este que é pago pelo tesouro nacional (de propriedade do cidadão ou do estado) para financiar um negócio de uma empresa estranjeira (o capital é e o dono tem dupla nacionalidade) cujo fornecedor é uma empresa privada.
E na BUNada, não vai diNHA….???
Sds.
Por fim, no final do exercício, as duas empresas estranjeiras e o fornecedor, mandam los lucros para o EXTERIOR, devidamente tranformados em moeda estranjeira, cuja cotação ou paridade é nitidamente artificial, propiciando assim uma receita maior em moeda estranjeira, que vai para o país sede e/ou acionistas estranjeiros.
Ao tesouro nacional cabe pagar a diferença entre os juros subsidiados do BNDES e os juros que paga para a rolagem ou captação de recursos via dívida pública federal (no mínimo a Selic + spreed).
Baita negócio…… sempre pros mesmos !!
E o salário óóóóó…..
Sds.
Eu não acho este empréstimo nada demais..
Vão usar a grana aqui mesmo!
Só faltava o Santander não poder ter lucro na transação.
Por que o BB, Bradesco, Itaú Unibanco ou qualquer outro banco nacional não fazem o mesmo ?
Que banqueiro nunca teve a vida tão mansa como no Governo das forças “sociais e progressistas”, isto não tem dúvida.
Comparando esta situação, que vai gerar empregos aqui para mim é mais aceitável que o BNDES financiar o metro de Caracas.
Rodrigo,
O que critico é ou são, os juros subsidiados à empresas privadas deste porte, bem grandinhas e gordinhas….. para gerar 100 empregos merrecas.
O empresário que realmente necessita, o médio, o pequeno que tem boas idéias….. e as vezes gera o mesmo emprego custando menos de 1/10 do que custam estes ditos de “altas capacidades”…etc. este, coitado, que vá pagar os juros do banco estranjeiro… se quiser.
Sds.
Rodrigo, em qualquer lugar do mundo, os bancos captam dinheiro dos correntistas e emprestam a juros. Daí tiram o lucro.
O indecente dessa história é que o banco privado, toma um emprestimo num banco de fomento (público) e empresta por juros muio maiores. Se o negócio é bom, porque não coloca recurso próprio.
Vá lá que garante empregos no Brasil, mas é no mínimo uma grande mamata de presente. No final das contas, os acionistas ficam rindo à toa.
Baschera Me desculpe, mas permita-me discordar de você. O BNDS fornece também empréstimos subsidiados às pequenas e Médias empresas. Para saber mais entre no site do BNDS e se informe. Para as micro-empresas, quem fornece este tipo de empréstimo são os bancos estatais. CEF eo BB fornecem empréstimos às micro-empresas sem nehuma dificuldade. São empréstimos para compra de equipamentos, renovação de frota, expanção, equipamentos eletrônicos, reforma das instalações física e etc… através do PROGER. Projeto de Geração de Emprego e Renda. É sem burocracia, o empréstimo é liberado diretamente para a empresa que lhe vendeu os equipamentos, veículos, reforma de… Read more »
zorann disse:
1 de setembro de 2010 às 3:30
Eu tenho uma pequena empresa, e o que o BNDES pede de garantias para emprestar a grana, se eu as tivesse não pediria o dinheiro.
Você conhece alguém que já conseguiu este tipo de empréstimo ?
Eu não e todos os meus amigos tem o mesmo problema que eu para conseguir.
Rodrigo, o que o Edreeck quis dizer é que algumas rotas que tem baixa ocupação durante a maior parte do ano, poderiam ser operadas com e-jets (que pela lógica devem ser mais baratos de operar), seria uma opção para manter o lucro, mas claro que tem muitos outros fatores envolvidos. off-topic: Se os editores permitirem, sugiro um joguinho bem antigo que foi feito para SNES chamado Aerobiz Supersonic, onde você comanda uma Cia aérea e tem que liderar o transporte de passageiros nos continentes, acho esse jogo bastante interessante e dá pra ter uma noção de como uma Cia aérea… Read more »
zorann disse: 1 de setembro de 2010 às 3:30 Caro, conheço os procedimentos do BNDES e seus agentes, como gerente comercial e consultor comercial, já consguí passar pelo menos três contratos ao banco estatal. O problema é outro….. não caberia aqui explicar. Está mais para o lado do que o Rodrigo escreveu acima. Para não me alongar, amigo, se possível fuja de bancos no Brasil. Disse-me uma vez, (eu bem jovem em S. Paulo, na sede do Bradesco…..) O Sr. Amador Aguiar em pessoa : ” Banco, só empresta guarda-chuva em dia de sol, mas faça chuva ou faça sol,… Read more »
PROGER. Projeto de Geração de Emprego e Renda.
Só para não passar em branco : Beleza… este aí em cima…. mas vai ver a papelada, as taxas e as garantias, contrapartidas, etc……. para pegar uma “merreca” …. não paga sequer o projeto.
Único ponto positivo : os prazos de pagamento.
Sds.