Centro de manutenção de turbinas no Rio dobra capacidade até outubro e será a maior das cinco unidades no mundo. Com faturamento de US$ 1 bi e em expansão, GE-Celma ganha um novo centro para teste de turbinas. Com cinco centros globais de manutenção de turbinas de aviação espalhados por Europa, EUA e Ásia, a General Electric (GE) escolheu a unidade do município de Petrópolis, no Rio, para ser o principal polo de seus serviços do gênero no mundo. Em outubro, a planta, que leva o nome de GE-Celma, ganhará um novo centro de provas, capaz de dobrar a capacidade de turbinas testadas de 400 para 800 por ano.

A câmara de testes simula integralmente as condições enfrentadas pelas aeronaves durante o voo, como tempestades, neves e até choques com pássaros. A iniciativa faz parte de um plano de crescimento da GE-Celma que prevê investimentos de US$ 50 milhões -R$ 88 milhões- até 2014. “Ao término da expansão, revisaremos 500 turbinas, a maior capacidade entre as subsidiárias”, diz Júlio Talon, presidente da GE-Celma. Pelo modelo de negócios da GE, a Celma retira a turbina em qualquer lugar do mundo, leva a peça por terra a Petrópolis a partir do aeroporto de Viracopos, em Campinas, onde chega ao Brasil, e faz a manutenção. “São 10 mil peças que compõem a turbina que exigem processos minuciosos para não haver atraso”, diz.

FONTE: Folha de São Paulo

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edson r.

Notícia muito interessante para nós, brasileiros, que estamos na expectativa da fabricação , pela GE, de módulos de turbinas na Celma, fato este já anunciado pela imprensa.
Com cerca de 1.000 funcionários e faturamento acima de 3 bi de reais, é uma empresa de renome internacional na manutenção e revisão de turbinas.

grifo

Qualquer um que tenha visitado a GE-CELMA em Petrópolis fica impressionado com o tamanho da empresa e o nível de tecnologia envolvido. Excelente a notícia que a capacidade vai ser dobrada.

Enquanto isso, o ministro da Defesa acha que o motor GE é um problema, e quer comprar de um outro fabricante que após 40 anos de uso na FAB ainda tem presença mínima no país…

Everton

Fico feliz de ter essa empresa em minha cidade !

Vplemes

Pois é, a GE já possui uma estrutura pronta para fazer toda manutenção das turbinas no Brasil, mas o Lobim acha que fica melhor pagar para a snecma construir uma estrutura a fim de manutenir as raquiticas M-88. Quando falo pagar, é porque, com certeza não vai ficar de gratis a criação deste centro de manutenção. Não acredito que alguém ache, em sã conciencia que os franceses vão construir todo um centro de manutenção, e não cobrar os olhos da cara para isto. Mesmo porque, seria um centro de manutenção que existiria para fazer a manutenção de algumas poucas unidades,… Read more »

Caipira

Pra ficar melhor só falta selecionar o SH no FX2!!!

Rodrigo Marques

Eu também sou petropolitano…

A GE-Celma é mais um exemplo de uma ex-estatal que após privatizada tem alcançado resultados excelentes, livre da administração política.

Um imenso galpão em um bairro próximo a sede da Celma foi adquirido, para dobrar a capacidade de “retífica” de turbinas.

John top gum

Muito patriotismo em jogo! Se um dia viermos a ter desentendimento com outra nação, é nós sermos usuariários dessa turbina militarmente, o TIO SAM embargará na hora!!!!! E tivermos conhecimento da SNECMA ou Lyuka saturn ou outra qualquer termos conhecimento para barrar qualquer EMBARGO!!!!!!Vide 1982 na ARGENTINA…

John top gum

Aliás essa empresa no Rio faz manutenção de turbo Fans e turbo jets são muito mais complexas…

Ricardo_Recife

“John top gum disse: 9 de agosto de 2010 às 13:52 Muito patriotismo em jogo! Se um dia viermos a ter desentendimento com outra nação, é nós sermos usuariários dessa turbina militarmente, o TIO SAM embargará na hora!!!!! E tivermos conhecimento da SNECMA ou Lyuka saturn ou outra qualquer termos conhecimento para barrar qualquer EMBARGO!!!!!!Vide 1982 na ARGENTINA…” Caro John, Este seu comentário vale para qualquer um. Se usarmos a Snecma e Paris resolver embargar vai dar tudo na mesma. Se a FAB tivesse este medo todo não deixaria o F-18 ir ate onde foi. A maioria dos aviões da… Read more »

John top gum

Estamos certos neste ponto… mas o que vale é o conhecimento não só da manutenção, mas um processo embrioário de desenvolvimento do reator 100% brasileiro com bases na M-88 e GE-CEMA que se sabe como consertar, é passível de conhecimento para protótipos…já que estamos adiantados no desenvolvimento de propulsão LASER!

Vader

John top gum disse:
9 de agosto de 2010 às 14:32

“já que estamos adiantados no desenvolvimento de propulsão LASER!”

Desenvolvimento este que salvo melhor juízo é feito em parceria com os Estados Unidos…

Viu como o antiamericanismo além de burro é contraditório? 🙂

John top gum

Com certeza não importa, a ARGENTINA tinha direito sobre as Tais ilhas…e não pode defende-las isso é fato porque ter de depender de logística exterior é fatal para qualquer nação. Não importa se américa ou franco ou russa a fornecedora.(tirando o Irã o primeiro embargo da história russa )

edson r.

Vale também destacar, no Rio de Janeiro, mais exatamente em Xerém, Duque de Caxias, a existência das instalações da Turbomeca do Brasil – Group Safran com a qual o Governo do Estado firmou compromisso para transferência de tecnologia, montagem e manutenção de 102 turbinas para atender a um pedido inicial de 51 helicópteros. O estado receberá investimento de 10 milhões de euros destinados à fabricação de aeronaves. A produção da encomenda, com início previsto para 2010, na unidade da Turbomeca, aumentará em 20% o quadro de mão-de-obra direta e indireta da empresa.

Leandro

Tudo bem, temos a empresa com conhecimento de turbinas, uma com conhecimento de aeronaves, outra das armas e a outra de radar, falta o que para termos um caça 4.5 desenvolvido aqui??????

Heyarth

Caso o Super Hornet seja escolhido, e fosse um contrato de 120 aeronaves, os motores Ge F414 teriam na faixa de 1.240+ unidades produzidas, sem contar os motores que ainda serão construido para uso da USN, um motor super pontente, confiável e de excelente escala, isso seria uma maravilha para a logística, pois ja temos esse super centro de manutenção, de forma que a proposta do Super Hornet me parece ser uma das mais transparentes nesse Fx-2. A GE é uma gigante na fabricação de motores, no Brasil só temos empresas de manutenção, gostaria de um dia termos nossa própria… Read more »

Vader

Leandro disse:
9 de agosto de 2010 às 16:38

“temos a empresa com conhecimento de turbinas, uma com conhecimento de aeronaves, outra das armas e a outra de radar, falta o que para termos um caça 4.5 desenvolvido aqui?”

Além de vontade política? 🙂

Heyarth

Leandro disse:
9 de agosto de 2010 às 16:38

Leandro, a empresa de turbinas só faz revisões e manutenções, se algum dia ela vier a construir motores, será os motores GE que foram desenvolvidos nos EUA. Ainda não temos tecnologia e nem uma empresa capaz de construir um motor aeronautico totalmente nacional(ou Parcialmente 60%).

Abs.

Abs.

J. Claro

Realmente é uma notícia e tanto. É sempre uma enorme satisfação quando uma empresa se mostra tão confiante no país. Além do que, não se trata de uma simples empresa. Se desse Gripen ou SH no FX-2, as coisas ficariam muito mais fáceis pra FAB.

Leandro

Heyarth e Vader, ok a empresa apenas faz a revisão dos motores, mas entenda…o NG utiliza um motor não sueco, acredito que o caça de treinamento sul-coreano utiliza um motor americano, o caça japonês derivado do F-16 também e o Lavi, Kfir também utilizam motores japoneses, o Cheeta (não faço a menor idéia do motor que usa) e alguns caças chineses usam motores russos!
A questão é, temos a Embraer, a Mectrom…uma que estuda radares e uma que faz manutenção de motores…e ai, não há a possibilidade de elaborarmos o projeto do avião mesmo que usando motores GE?

Nelson Lima

Suponho que o translado das turbinas ocorra pela Dutra ,Br393, a Rodovia da Morte e Br040. Não é um bom motivo para deixarem essas rodovias novas em folha?

Nick

O que falta para a GE-Celma seria exatamente isso: Começar a produzir componentes para as turbinas GE vendidas mundialmente. Seria o 1º passo para termos capacidade produzir turbinas localmente. Para DESENVOLVER as turbinas seria outra história, e com prazos bemmm maiores. Pode ser a Polaris se o GF/FAB apoiar continuamente o desenvolvimento de novas versões das TR. Caro Leandro, se derem R$10 bilhões para a Embraer/Mectron desenvolverem um 4.5ª geração eles o farão mas… acredito que existam gargalos tecnológicos que atrasariam o desenvolvimento. Por isso a necessidade de um parceiro com knowhow. E teria de haver uma predisposição do Governo… Read more »

Rodrigo Marques

Nelson,

A Br-040 no trecho Rio-Petrópolis não está nas melhores condições, é uma pista sinuosa e estreita ( refiro-me a pista de subida da serra) . Até 2013, segundo o contrato de concessão deverá estar pronta a nova pista de subida com um traçado menos sinuoso, encurtando o trecho que se faz em aproximadamente 40 minutos ( de carro).

Abs

Heyarth

Leandro disse:
9 de agosto de 2010 às 22:58

Leandro, a Embraer pode fazer mais ou menos como a SAAB faz, desenvolve uma carcaça, os componente que não podem ser fabricados localmente são buscados em outros países, por exemplo, poderiamos desenvolver um caça e usar a turbina GE F-414, avionicos israelenses… etc…

Acredito que nos falta conhecimento em materiais compostos e outras áreas essenciais para a construção de um vetor, é por isso que se fala tanto em ToT no Fx-2…

abs.

defourt

“Suponho que o translado das turbinas ocorra pela Dutra ,Br393, a Rodovia da Morte e Br040. Não é um bom motivo para deixarem essas rodovias novas em folha?” Uma das questões principais que emperra o nosso País é justo este! Se não houver copa do mundo, Olimpíada, Turbina transitando etc. nada é feito. (?) Não há nada errado em se querer melhorar e adequar a infra-estrutura às necessidades. Mas esperar em tudo uma MOTIVAÇÃO (pecuniária) para que se tenha uma estrada segura e bem sinalizada para a sua comunidade e população demonstra bem o nível de CIDADANIA que temos hoje.… Read more »