Inverno de descontentamento para as forças militares europeias

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Douglas Barrie,  Robert Wall e Michael A. Taverna – Farnborough

Londres vai decidir, em setembro, onde o machado irá atuar na Defesa, área que mais gasta na Europa e que está sob pressão cada vez maior. Graves cortes e atrasos são inevitáveis, caso os governos decidam apertar os cintos.

Liam Fox, o secretário de Estado britânico para a Defesa, utilizou os palanques do show aéreo de Farnborough para reiterar que não há, para o setor de Defesa do Reino Unido, para o Ministério, as Forças Armadas e Indústria outra alternativa senão implementar mudanças.

Fox, em uma palestra, disse à platéia de industriais da área de defesa que “o programa atual de defesa é completamente inviável, especialmente se tentarmos fazer o que precisamos fazer no futuro e, ao mesmo tempo, continuarmos os programas que iniciamos no passado.”

Berlim e Paris estão enfrentando desafios orçamentários semelhantes, estando seus planos de gastos atualmente em revisão. Os programas pan-europeus atingidos pela crise incluem o Airbus Military A400M, cujas negociações contratuais deverão se arrastar até o quarto trimestre.

Londres planeja tornar públicos os resultados da sua revisão da Estratégia de Defesa e Segurança (“Strategic Defense and Security Review – SDSR”) no final de outubro. O resultado das deliberações em todas as três capitais europeias terá ramificações de longo alcance para a defesa do Continente e para a indústria aeroespacial.

Fox está requerendo que o Governo renove também a Estratégia Industrial de Defesa (“Defence Industrial Strategy – DIS”) após concluir sua revisão estratégica. Ele diz que um documento de consulta sobre a estratégia deve ser publicado ainda este ano, com a DIS sendo completamente revista, em sequência, no outono de 2011.

A estratégia industrial foi lançada em dez 2005, com expectativas de que seria atualizada em 2007/2008. Nos últimos 24 meses, como a necessidade de uma revisão da Defesa do Reino Unido tornou-se cada vez mais clara, qualquer modificação da DIS faria sentido apenas após a revisão da estratégia de Defesa. A Indústria, porém, quer ver os dois documentos publicados, se possível, ao mesmo tempo.

Ian King, diretor executivo da BAE Systems e presidente do Conselho da Indústria de Defesa, diz que “uma nova DIS é fundamental.” Complementando o discurso de Fox, King disse que havia “necessidade de uma estratégia clara, coerente.”

Comentando sobre o esforço relativo à SDSR, Fox advertiu que, “sem contenção de custos nos programas atuais, não temos outra opção a não ser realizar cortes nos programas em curso ou reduzir o investimento em programas futuros.”

Embora o Governo não tenha identificado programas específicos como vulneráveis, Fox destacou que “temos de reduzir o número de frotas diferentes que fornecem a mesma capacidade, porque não podemos nos dar ao luxo e suportar múltiplas cadeias de abastecimento, a formação da infraestrutura e os custos associados.”

Fox, na semana passada, usou o exemplo da frota de transporte aéreo da Royal Air Force, que, segundo os planos atuais, irá adicionar o A400M às aeronaves Boeing C-17 e Lockheed Martin C-130J já em serviço. No Parlamento, já foi sugerido que o C-130J poderia ser retirado de serviço com antecedência em relação à data prevista de 2030.

Um aspecto de discussão, no entanto, é saber se o A400M será capaz, devido ao seu tamanho, de cumprir requisitos das forças especiais ora atendidos pela frota de Hércules. Um número cada vez menor C-130K provê atualmente essa capacidade, que está em vias de ser transferida para parte da frota de C-130J.

Uma retirada de serviço antecipada para as frotas de Harrier GR9 e Tornado GR4 também está sendo considerada. O futuro em longo prazo das aeronaves Typhoon Tranche 1 da Força Aérea também pode ser analisado, dado que esta versão vai exigir uma modernização de “meia-vida” no final desta década.

A Alemanha também está estudando efetuar cortes no número de aeronaves e helicópteros, uma vez que luta com o seu orçamento de defesa. Políticos italianos, entretanto, indicaram que a Itália é a mais recente nação que está planejando abandonar a produção do Tranche 3B.

Apesar de que a SDSR possa ser um “bastão” na área financeira, Fox está oferecendo para a indústria uma “cenoura”, com o apoio do Governo na área da exportação. A parte governamental do acordo a ser alcançado, disse Fox, é que “o Governo britânico vai apoiar a Indústria de defesa do Reino Unido como um ativo estratégico; vamos apoiar o esforço de exportação com um programa ativo e inovador na diplomacia da defesa.”

Comentando sobre o A400M, Louis Gallois, CEO da EADS, disse que acredita que a indústria terá que esperar mais alguns meses antes de que um seja estabelecido um novo contrato para o Projeto.

Em março, os governos parceiros e representantes da Indústria chegaram a um acordo sobre o caminho a seguir relativo aos três anos de atraso e ao orçamento ultrapassado do Projeto, mas isso ainda não foi traduzido em ações concretas. A Airbus Military estava esperando que um novo contrato pudesse ser estabelecido em meados deste ano, mas isso não aconteceu.

Gallois não acredita que um contrato possa ser concluído antes do outono. As negociações continuam e, segundo ele, todos estão aderindo aos termos do acordo de março, embora advirta que isso pode mudar.

O ambiente orçamentário cada vez mais sombrio também está forçando as empresas a repensar estratégias. Por exemplo, a EADS deverá intensificar os esforços para globalizar, diz Stefan Zoller, CEO da Divisão de Segurança e Defesa daquela empresa.
Gallois sugere um prazo para a discussão, ressaltando que terão provavelmente 3 a 4 anos difíceis pela frente.

Não se sabe quão profundamente a crise do orçamento europeu vai afetar a EADS e os mercados de defesa em geral.

Os cortes no orçamento da defesa do Reino Unido podem chegar a 20%. A Alemanha está-se preparando para reduzir pelo menos 4 bilhões de Euros (US$ 5,1 bilhões) e a França prevê uma redução de 3 a 5 bilhões de Euros. A Espanha visa uma redução de mais de 6% nos gastos.

Mas Zoller observa que “é evidente que os mercados europeus vão diminuir ou ficar estáveis, na melhor das hipóteses.” Como resultado, “temos que ir onde está o dinheiro, e o dinheiro está em todo o Mundo”; diz ele, referindo-se à Índia, ao Brasil e ao Oriente Médio.

“Eles têm um grande mercado em desenvolvimento”. Para o seu negócio, Zoller diz que isto significa que “temos de ser mais globais e temos que fazer isso mais rápido do que havíamos imaginado”. “Para ser bem sucedida, a indústria deve-se concentrar na construção de acordos com empresas e países, para ajudá-los a fazer crescer as respectivas capacidades industriais”.

Zoller também espera que as empresas dos Estados Unidos passem a perseguir esses mercados de forma mais agressiva, uma vez que as despesas do Pentágono estão estacionando.

Quanto aos mercados europeus, Zoller diz que, em curto e médio prazo, serão turbulentos, na medida em que os orçamentos e as forças são reestruturados. No entanto, ele vê um resultado global positivo. “A reestruturação atual das forças irá, no longo prazo, apoiar o nosso negócio”, pois levará a clientes saudáveis.

No entanto, ele observa que “temos de gerenciar os efeitos imediatos, interinos.”

A Alemanha pode ter cortes significativos em suas forças armadas como, também, enfrenta problemas com orçamento.

Gallois sugere que o foco sobre os serviços poderá contribuir para atenuar as pressões orçamentais de curto prazo. “Eu acho que podemos propor soluções inovadoras para permitir aos governos economizar dinheiro, mas, ao mesmo tempo, proporcionando a capacidade que precisamos.”

Enquanto isso, o Ministério da Defesa da França enfrentará um corte de curto prazo de 3,5 bilhões de Euros, durante os próximos três anos, para ajudar a reduzir o crescente déficit do país. Embora este corte seja inferior àquele de 5 bilhões de Euros inicialmente previsto, ele será orientado diretamente ao hardware. Além disso, um desempenho econômico inferior ao esperado poderá aumentar este montante mais tarde, alertam executivos do setor.

O consenso é de que pelo menos algumas compras de alto valor serão adiadas, e programas existentes terão prazos dilatados.

O ministro da Defesa francês, Herve Morin, disse a uma Assembléia Nacional de Defesa, em 7 de julho, que o programa para o reabastecedor multitarefa (MRTT); a modernização dos Mirage 2000D; a atualização do sistema de comando e controle aéreo (SCCOA); juntamente com a rede de satélites de inteligência de sinais CERES, estariam entre os programas suscetíveis de adiamento.

Todos esses sistemas são cobertos pelo plano plurianual de gastos de defesa 2008/2013 e pelo livro branco de defesa de 2007 no qual aquele se baseia.
Funcionários da Defesa insistem que o Ministério vai fazer todo o possível para preservar as prioridades do livro branco e informam que a decisão final não é esperada antes de setembro/outubro, quando a proposta de orçamento para o próximo ano deverá ser apresentada.

A Força Aérea Francesa diz que a modernização do Mirage 2000D, que se destina a fornecer à aeronave uma capacidade ar-ar e prolongar a sua vida para 2025, é necessária para manter a capacidade mínima de aeronaves de combate. Apenas 83 caças de nova geração Rafale estarão disponíveis em 2013 e em torno de 130 no final da década.

Um atraso no MRTT pode ser politicamente muito sensível, pois pode afetar a capacidade da França para reabastecer seus aviões de ataque nuclear.

FONTE: Aviation Week / TRADUÇÃO: Justin Case

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Paulo

Uma grande oportunidade para o KC130 da Embraer ser adotado por outros países.
E uma ótima oportunidade para barganharmos preços e condições melhores na compra do FX2, futuro FX3.

Rodrigo Marques

Acho que para o nosso mercado abrir para aquisições de porte de uma India ou China, seria necessária a existência de um inimigo próximo, com potêncial de nos causar problemas em curto prazo. Digo isso por que para digamos 98% das pessoas do país que não se interessam pelo tema ou nao tem preocupação com o estado das nossas FA’s fica praticamente impossível para um politico, justificar a aquisição de, por exemplo, 120 caças médios… Até ele explicar o conceito de caça médio, pesado e leve, o mandato já estará condenado a não reeleição ( não sejamos ingênuos, o que… Read more »

Edu Nicácio

“para digamos 98% das pessoas do país que não se interessam pelo tema ou nao tem preocupação com o estado das nossas FA’s fica praticamente impossível para um politico, justificar a aquisição de, por exemplo, 120 caças médios…”

“Não estou dizendo com isso que quero um inimigo externo, mas gostaria que aproveitássemos melhor o momento de estagnação economica na Europa e conseguissemos um avanço siginificativo para a nossa industria, com a aquisição de tecnologia.”

Onde eu assino?

MatheusTS

Paulo KC130 é americano…..
KC390 embraer brasilerio…..
Pode ser uma boa opurtunidade mais e se algumas empresas que estão no KC-390 falirem???
Pequeas pesas fasem muita diferença.
Alemanha ta na Crise porque ela quis dar uma de boasinha pra Grecia mais não adiantou muito a Grecia ainda que os Submarinos.

Concluindo.

Alemanha se entra na crise de boba a Grecia quase falida quer Submarinos novos e muito mais se todo mundo tivese largado a Grecia ou a Grecia não comprase mais ninguem tava ai buscando dinheiro no fundo do pote.

Giordani RS

“Paulo disse:
29 de julho de 2010 às 10:49
Uma grande oportunidade para o KC130 da Embraer ser adotado por outros países.”

Éh…a Lockheed também acha…

Agora era a hora de “apertar” a Dassault ou a SAAB!!!!! Financiamento a perder de vista pelo preço à vista!!!!!

Esse A400 tenho minhas ressalvas se vale todo o gasto nele…o grande diferencial dele seriam os motores e é justamente aí que é o “Calcanhar de Aquiles” do projeto…

LBacelar

MatheusTS disse:
29 de julho de 2010 às 11:05

Matheus,

A alemanha não deu uma de boazinha não brother, muito pelo contrário. Exigiu que os grgos reduzissem os gastos públicos, mas não deu nem 1% de desconto nas aquisições militares para a Grécia.

robert

é a hora de apertar os gringos para eles abaixarem os preços, pq senão eles vao ficar quebrados!

é a hora da compra agora.

Leandro

Se a França não vender esse Rafale para o Brasil ela tá lascada…
A Dassault então nem se fala, já está com a corda no pescoço…se o Brasil disse não ao Rafale, já era, vai ser o nó da forca para eles…

Quem está em melhor situação econômica, a Dassault ou a SAAB?

Fabio Mayer

O que fica claro é que: a) Nesse contexto, a Dassault e a Boeing podem, sim, diminuir os preços de Rafale e Super Hornet, porque vislumbra-se que terão menos mercados cativos e terão que procurar opções. Já da SAAB não sei dizer… b) Se é momento de revisão de custos, também é de equipamentos e doutrinas, o que é bom para o Super Tucano. É sabido que a USNavy estuda aeronaves de ataque leve para funções onde os jatos tornaram-se por demais custosos ou onde suas capacidades são muito superiores à necessidade. Não duvidem, essa doutrina pode ser adotada pr… Read more »

Raptor

Em minha sincera opinião de cidadão… Uma coisa que está passando completamente despercebido, é o foco excessivo no FX-2 que é apenas a geração tampão. Não se pensa no planejamento de desenvolvimento para a geração ulterior, ao qual, os primeiros passos operacionais já estão sendo dados, notadamente pelos americanos. Na Europa, o Reino Unido é o único que investiu grandes somas em um verdadeiro projeto VANT (não só ar-terra). Uma bela oportunidade de se aprender fazendo… Uma plataforma VANT avançada ocidental é fundamental equilíbrio de forças em nível planetário para o futuro . Este sim, é um belo momento para… Read more »

relampago

Acredito que esse e´o momento certo para firmar parcerias com os europeus que estao quebrados e precisam de parceiros para entrar com capital.Essa e´uma oportunidade unica de absolvermos tot em varias areas inclusive a MB.

Vplemes

Deixa ver se entendi direito a conta: Existem (ou existirão) 83 rafakes operacionais até 2013, e cerca de 130 até 2020. Sendo bonzinho, isto dá 40 caças produzidos em 9 anos. Média de 4 caças por ano. Não quero plagiar o amigo ZÉ, mas alguém já parou para pensar como vão ser os valores de componentes e upgrades para um caça com uma ESCALA tão reduzida? Nesta toada, um parafuso do rafake vai ser tão caro quanto um frasco de chanel nº 5.kkkk (hum…, tô rindo de que? Acaba que vou ter que ajudar a pagar esta conta!!!).Buuuua!!!

Vader

A Zona do Euro tá na roça…
EUA também (um pouco menos, por hora)…

Comprar o Rafale é fria.
Comprar o SH é arriscado.

Sobra o Gripen.

Paulo

Retificando:
Leia-se KC390 em lugar de KC130.
Agradeço aos colegas pela rápida correção.

Edcreek

Olá,

Só complementando que os numeros apresentados do Rafale são somente da força aerea. Atualmente a Força aerea Francesa dispões de 58 à 61 Rafales operacionais.

Isso eleva a conta para 7 Rafales por ano, o que é baixo de toda forma mas é um compromisso firme não haverá cancelamentos e nem paralização de desenvolvimento.

A soma está errada pois tem os Rafales-M(da Marinha) que não foram citados.

Abraços,

Joker

Parabens Justim!
Ficou muito bom!

Giordani RS

Eu aceitava uns Tornados usados para o GDA…uns GR.3 para os Centauros…

Deivid

Éssa é a hora gente!!!!!! vamos correr atrás dos Rafales enquanto a Europa está vendendo as botas!!

Nick

O número mínimo de produção de Rafale econômicamente falando é 11. Abaixo disso a produção é antieconômica ou seja não vale a pena para a Dassault produzir porque só gera prejuízos.

E SE não houver encomendas externas, a Dassault vai simplesmente interromper a produção por 2 anos. Isso já foi divulgado. Se vamos de jaca mesmo, iria pedir um descontinho a mais. Eles estão com a corda no pescoço. Para se ter idéia, eles ofereceram 40 Rafales a preço de banana da própria AdlA para a Índia.

[]’s

relampago

ao inves de escolhermos algum dos 3 finalistas do fx2 para adiquirir tot
nao e´melhor cancelar a disputa e investir em tecnologias pontuais tais
como motor,aew,avionico,tec stealth e outras mais com esses bilhoes.
Concordam?

Nick

Caro relampago,

Eu concordo com seu ponto de vista. Um bom exemplo é o A-Darter. Acordos semelhantes a esse não amarrados ao um “pacote” poderiam ser mais efetivos ou flexíveis.

[]’s

Galileu

Sabe que país europeu que tá com as contas parecidas as da Espanha??

Nossos amigos franceses………..ahha

Será que vai vir grana para missões de sabotagem do nosso VLS em 2011?? esperar pra ver. lol

ironia a parte, é certo que vão enxugar as forças…..só Alemanha (como sempre) está tranquila, o resto tá no vermelho!!

Almeida

130 Rafales ate 2020? Vao chegar nos 283 quando? Quando os UCAVs substituirem a 5a geraçao? rsrsrs

Nao chamo o Rafale de jaca pq acredito ser um grande caça de 4.5a geraçao. Mas o programa, nao o aviao, o programa, estava fadado ao fracasso desde q a França resolveu sair do EFA. Que paguem a conta sozinhos, ate pq a proposta comercial deles para nosso FX-2 é a pior dos 3 concorrentes.

Almeida

E antes q perguntem pq, sim, chegou atrasado sim ao mercado e sem escala. Tanto q tiveram q encerrar a linha de produçao do Mirage 2000-9 as pressas pq, pasmem, este era o principal concorrente dele no mercado na epoca.

Raptor

No final da década de 40 do sec. XX o que compensaria investir pesadamente:

P-51 Mustang
Bf 109
Gloster Meteor

Perceberam o mesmo dilema?

Raptor

Não se obtém credibilidade com os europeus sem o consentimento de Thera. Uma dica…

Mauricio R.

Eis uma boa oportunidade p/ enterrar o FX-2 e ir atrás dos Typhoons Tranche 3B de UK, Alemanha e Itália.
Se estiverem sobrando alguns na Espanha, fazemos a limpa e doamos p/ os argentinos.

Mikhail Aleksandrovitch Bakunin

Vai sobrar equipamento semi-novo no mercado, não só aviões. O Brasol que baixe um pouco a bola, deixe o orgulho de lado, e aproveite as pechinchas de ocasião.

Luis

A Alemanha planeja aposentar 100 Tornados.
A Itália planeja vender 20 Eurofighters T1 (seminovos).
Só aí são 120 aeronaves à venda.
A Inglaterra planeja aposentar um nº não-determinado de Tornados.
Se pesquisar e pechinchar, pode-se achar muitas ofertas boas.

Walfredo

Nesse contexto, passa a ser possível a proposta francesa de transferência irrestrita de tecnologia. A questão é qual será o preço e o prazo de pagamento. Mas não há dúvida de que eles estão dispostos a vender o conhecimento que desenvolveram nessa área, bem como, dividir os gastos de futuros desenvolvimentos.

ZE

Walfredo disse: 29 de julho de 2010 às 22:26 Walfredo, nesse contexto NÃO passa a ser possível a França tranferir, de forma irrestrita, a sua tecnologia, por uma simples razão: a dita tecnologia NÃO é 100% francesa. Eles mentiram. Dividir gastos ou prejuízos desse projeto fracassado ????? A FAB teve o seu orçamento DIMINUÍDO no ano passado. Esse caça não tem ESCALA, assim o seu custo de aquisição é alto, e o de operação/manutenção ALTÍSSIMO !!!!! No futuro, as peças de reposição, não só serão caras, mas o fornecimento será duvidoso e moroso. Eles estão loucamente atrás de um otári…quero… Read more »

Mauricio R.

Da série:

Aonde há fumaça, há FOGO!!!

“In addition to a potential deal in South Africa, Boeing has indicated that it is maintaining a dialogue with the UK Ministry of Defence (MoD) with a view to offering additional C-17s should the UK opt to scale back its involvement in the A400M programme.”

(http://www.janes.com/news/defence/jdi/jdi100728_1_n.shtml)

-Aí o aviãozinho nanico de power point, tome tento!!!

Wagner

Quem mandou pagarem 14° salario para funcionarios publicos. Quem mandou deixarem suas empresas irem para a China. deu no que deu.
Isso significa que nossos F5EM, tão xingados e ofendidos, não são mais tão obsoletos, são ?? Se a França nos atacasse com i mirage2000D, bom, não estaríamos tão atrasados tecnologicamente…
Nossos valentes F5 !! Sobrevida para eles !