LCS ‘Tejas’ LSP 4 levanta voo
O primeiro caça Tejas, Limited Series Production (LSP) número 4, com todos os equipamentos para a IOC (Initial Operational Clearance), levantou voo no dia 2 de junho.
O caça indiano desenvolvido pela DRDO está sendo fabricado pela estatal HAL. O voo levou cerca de 40 minutos.
Na sortida, o piloto de testes capitão Suneet Krishna foi até a altitude de 11 mil metros e alcançou a velocidade supersônica de Mach 1.1, sendo monitorado pela telemetria do National Flight Test Centre.
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NOTA DO PODER AÉREO: enquanto outro BRIC vai desenvolvendo a duras penas seu caça nacional e seu primeiro submarino nuclear (ver no Poder Naval), no Brasil ainda tem gente que acha que tudo poderá ser resolvido com a mágica da “transferência de tecnologia”.
O Brasil terá de investir pesada e continuamente na formação de pessoal e na pesquisa e desenvolvimento por muito tempo, se quiser alcançar um nível parecido com o da Índia.
Sobre o Tejas, vale dizer que ele é o prmeiro caça delta puro a entrar em produção desde o Mirage 2000. Todos os caças delta depois do modelo da Dassault tinham outras superfícies aerodinâmicas, como os Eurocanards (Gripen, Rafale, Typhoon) e o F-22 americano (que possui estabilizadores convencionais).
Eu não tenho a menor sombra de dúvidas de que se houvesse interesse, vontade política e acima de tudo GARANTIA DE ENCOMENDAS pelo governo federal, a nossa Indústria Nacional teria plenas condições de fabricar um caça leve nacional tão bom ou melhor que este do post, ainda que precisássemos importar alguns itens mais sensíveis, como turbina e aviônicos. Oras, temos ou não temos a melhor montadora de aviões comerciais do mundo? Façamos como fazem as potências militares do mundo: cheguemos para a Embraer, como main contractor, e digamos: “olha, quero um caça com tais e tais requisitos em X tempo.… Read more »
Caro Vader
Muito Boas, as Verdades mencionadas no seu post.
Caro Vander e Marcos. Tirando o radicalismo político do Felipe, concordo em parte. O que está errado é a forma de pensar. Esta semana vimos o início de uma parceria de segundo maior grupo de defesa do mundo com um dos maiores grupos empresariais do Brasil. EADS já percebeu a nova postura política para o setor de defesa no Brasil. A Odebrecht já enchergou futuro nesta área. Vai ser uma união de gigantes. A EADS “”nunca iria”” fazer uma parceria com um orgão governamental ou com uma estatal que sempre estaria passando por adiminstraçãões ideológicas. VEJA O CASO DA HELIBRÁS,… Read more »
Galante, concordo totalmente com vc, essa estoria de “tranferencia de tecnologia” não existe. Vc pode até ensiar a fazer e produzir uma coisa ou outra, mas dai a pensar que vão nos dar uma manual ” Faça vc mesmo seu caça”, isso é conversa pra boi dormir. Ninguen gasta 40 bilhoes de euros desenvolvendo uma avião de combate e depois da o serviço de mão beijada por 1/4 do valor gasto so no desenvolvimento.
Abraços!
Por isso que ainda acho que participar do projeto do Gripen NG e formr logo o consórcio para o KC390, consolidaria a aquisição de know-how e formando mais engenheiros e técnicos, que possibilitariam nossa indústria ter a maturidade necessária para encarar novos desafios.
Mas, o Tejas eh um mix de tecnologias internacionais.
O principal objetivo do programa eh transfêrencia de tecnologia para a India. Não eh tecnologia indiana. Se eu estiver errado, por favor, me corrijam.
Tenho certeza de que a EMBRAER é capaz de produzir um caça do tamanho dos nossos desafios… O problema é a forma como o governo trata as pesquisas científicas no Brasil, paga uma mísera bolsa de iniciação científica, por outro lado no planalto, funcionarios da limpeza ganham de 5.000 a 8.000 reais, vai entender… Enquanto isso não mudar dificilmente teremos nossa própria tecnologia… É mais cômodo estudar e passar em um concurso publico qualquer, pra depois ficar mamando nas têtas do poder, do que fazer mestrado e doutorado…
Investimentos em pesquisas já!!