Histórias, ‘causos’ e curiosidades dos combates aéreos (1)
O Poder Aéreo lança mais uma série temática. Desta vez serão abordados não só os fatos históricos dos combates aéreos, mas também curiosidades sobre os mesmos que, em muitos casos, foram esquecidas pelo tempo. Muitos passaram desapercebidos, mas outros no entanto revolucionaram o combate aéreo. Os textos curtos e de fácil entendimento explorarão diferentes aspectos desta arte. Abaixo segue o primeiro deles.
Um ‘desastre’ chamado Atoll
As deficiências do míssil soviético Vympel K-13, ou AA-2 “Atoll” para a OTAN, já eram de conhecimento geral dos árabes desde a década de 1960. Por várias vezes em diferentes confrontos aéreos com caças israelenses os ‘Atoll’ falharam, mesmo dentro de condições ideais de disparo.
Um desses exemplos ocorreu durante a Guerra dos Seis Dias, quando um grupo de caças Mirage israelenses voltava para a casa após escoltar os bombardeios Vautour que atacaram a base aérea iraquiana H-3. Voando linearmente e em alta altitude, o grupo foi surpreendido por um par de MiG-21 sírio. Os dois interceptadores de origem soviética dispararam seus quatro ‘Atoll’ bem dentro do envelope do míssil. Três deles não atingiram o alvo e o quatro causou somente alguns danos em um dos Mirage IIIC, que voltou em segurança para casa. No dia seguinte um avião de transporte leve Noratlas, em missão de resgate, também foi atacado por um MiG-21. O caça disparou dois ‘Atoll’ e nenhum deles atingiu o avião israelense.
Ainda levaria alguns anos até que os árabes decidissem pela aquisição de mísseis de outras procedências, nem sempre mais modernos. Quando os iraquianos utilizaram pela primeira vez mísseis norte-americanos AIM-9B (isso já no começo da década de 1980) foram surpreendidos com o desempenho superior (como o Atoll era uma cópia piorada dos primeiros Sidewiders, não era difícil adaptá-los aos caças soviéticos). Levando em consideração que do “outro lado” os iranianos possuíam mísseis ainda melhores e mais modernos (incluindo a versão “P” do Sidewider, o Sparrow e o AIM-54 Phoenix) algo precisava ser feito.
O Capitão-Aviador Fuad Tait da Força Aérea do Iraque, conta a seguinte história:
“(…) Em 1983, nós adquirimos 200 [mísseis ar-ar] AIM-9B da Jordânia, produzidos pelo menos 15 anos antes, em troca de petróleo (…) Colocamos estes Sidewinder em serviço na esperança de que eles dessem aos nossos pilotos de MiG-21 uma condição melhor nos combates aéreos contra F-4 e F-5 iranianos. Nos 12 meses seguintes nossos MiG-21, armados com Sidewider norte-americanos, derrubaram cinco aeronaves da IRIAF [Força Aérea da República Islâmica do Irã], sendo dois F-5, um F-4D, um C-130H e um helicóptero Bell 214C. Por fim, nós os substituímos por um novo lote de 70 [mísseis ar-ar] R.550 Magic Mk I fornecidos pelos franceses em 1984.”
FOTO: wiki
caracas…e eu achava o AIM-9B ruim….não funciona direito nem no simm Wings Over Europe kkkkkkkkkkkk
o Atoll então..pra desviá-lo, só o piloto jogar o cigarro pela janela…
hahahaah
Essa “lenda” do Atoll ser cópia do AIM-9 já foi confirmada pelos russos ?
Niguem fala que o AIM-7 é cópia do AA-4, não é verdade ?
Sei que os soviéticos sempre eram de vender modelos degradados e de que já ouvi até uma história de que os primeiros AA-2 exportados eram praticamente foquetes com um sistema de orientação “decorativo” ! ! ! !
Se não me engano o AIM-9B teve uma taxa de acerto próxima de 10%, acho que é impressionante o fato dos russos terem conseguido fazer um míssil pior. Deve ser por isso que usam a tática de disparar dois de cada vez.
Sei que os R-73 usados pela Etiópia também não tiveram resusltados impressionantes, os R-27 não acertaram nada.
Puxa!!! Baita tecnologia russa… E atualmente???
Senhores Um conselho, leiam! Não confiem somente na internet/wikipedia, este meio de informação é um bom início para uma pesquisa, mas livros, revistas e artigos continuaram sendo fundamentais por muito tempo ainda. Não sei se vcs sabem, mas o 1o AIM9B que chegou a CCCP foi um que acertou a tubeira de um MIG15 chinês e não detonou. Outros vieram de outras partes bem como um AIM9G foi subtraído de uma base americana na Alemanha Ocidental em uma pick-up e depois enviado a moscou pelo correio. Senhores, na década de 60 a industria de semi-condutores soviética estava a anos luz… Read more »
Somente completando, vários AA-2 cairam em mãos israelenses durante a guerra dos 6 dias, e vários foram utilizados por Mirages IIICJ, se não me engano há 4 “kills” israelenses com AA-2 Atol (informação advinda do livro da Osprey sobre Mirage IIICJ e IAI Nesher).
At
Joaca
Se for pra fazer uma cópia mal feita e melhor não fazer…
E atualmente? Alguém sabe como estamos?
AA-2 “Atoll”… na verdade, a-a… a-tolado! Rsrsrsrsrs…
Ainda bem que o equipamento Russo progrediu muito desde entao!
Parece que havia um problema cronico com o seeker do missil, nao eh mesmo? Poderiamos ter uma materia sobre os diferentes tipos de seeker disponiveis no mercado, bem como um comparativo basico sobre sua eficiencia. Isso poderia incluir o seeker do MAA-1 Piranha. Isso seria interessante.
Abs!
@sr.ricardo disse:
“Niguem fala que o AIM-7 é cópia do AA-4, não é verdade ?”
Bem, o projeto do Sparrow data dos anos 40, então eu acho pouco provável que ele tenha qualquer inspiração em algum míssil russo.
“Niguem fala que o AIM-7 é cópia do AA-4, não é verdade ?”
pois eh… fiquei curioso agora… é verdade? mentira? tem algum fundo de verdade nisso?
Interessante a matéria, mas poderiam colocar uma matéria com equipamentos ocidentais primeiro, pois logo de “cara” colocar uma envolvendo equipamento oriental, só vem a reforçar cada vez mais a cultura “ocidentalista” que prega que o único material bom é o produzido pelos americanos do norte ou dos europeus….. de resto a meteria também poderia resaltar que o ATOLL é de uma geração anterior aos outros mísseis que foram usados no confronto.
Carissimo RLeal71, Até a poucos anos atrás, o Vympel R73 (AA-11 Archer) era considerado o melhor do mundo, ou seja, houve um grande desenvolvimento de misseis por parte da Russia, não creio que o desenvolvimento do mesmo continuou após a quebra da antiga URSS. No mais, tanto o Sidewinder como Sparrow deixaram na mão os pilotos americanos no Vietinã como os Israelenses contra Sírios, Iraquianos e Egipcios, ou seja, não era privilégio dos misseis russos (apesar que em tese era tecnologicamente inferior aos ocidentais), mas mesmo com misseis mancando, um bom treinamento de um bom piloto em um bom caça… Read more »
“Puxa!!! Baita tecnologia russa… E atualmente???” RLeal71……..Na corrida espacial…..Enquanto os comunistas estavam no espaço as maravilhas tecnologicas dos manjado(EUA) mal conseguia sair do chão: http://www.youtube.com/watch?v=WLn0_ABKvxY Os comunistas sempre estiveram na frente na corrida espacial……Foram revolucionarios e pioneiros na tecnologia dos misseis e foguetes como os chineses…..Konstantin Tsiolkovsky foi um cientista russo pioneiro no estudo dos foguetes e da cosmonáutica….Foi um dos principais representantes do movimento filosófico russo conhecido como Cosmismo…..Desde os antigos chineses que inventaram a pólvora que se fazem experiências com foguetes….A unica coisa em que os manjado levaram vantagem foram nesse negocio de ir a lua primeiro…Por isso… Read more »
Foram por estes fatos que eles falsearam e inventaram aquela primeira viagem da apolo 11……Armaram e arrumaram aquele engodo todo para o mundo devido ao desespero diante do fracasso de seus programas e da superioridade e do pioneirismo sovietico no campo……… 🙂
http://www.youtube.com/watch?v=aQ74-pp2sfc
Pelo amor de deus senhores..
Não importa quem sai na frente…importa sim quem chega na frente..
Sim, existe mérito em sair primeiro, pois mostra determinação, coragem, mas a história (e nós) revelenciamos somentes os vencedores, dos perdedores temos que aprender o que não fazer…
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Muito boa essa nova coluna e acredito que vai render ótimos textos.
Uma “cultura inútil” muito interessante. xD
Os Soviéticos podem ter errado com esse míssel , mas fizeram muita coisa boa ,prova disso eram os sistemas de defesa aerea SA2 , SA3 e SA6 , cada um no seu tempo , jafizeram muitos americanos tremerem de medo !!!
Caro Sette,
Não colocaria como erro e sim fase de aprendizagem, um missil não deve ser uma coisa fácil de se fazer (mesmo tendo um monte de recursos a mão).
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Para Clésio Luiz 6 de abril de 2010 às 8:59 Até onde sei, o AIM-7 (efetivamente) só surgiu no final dos anos 1950, enquanto o AA-4 teria surgido em MEados da mesma década com divulgação das 1ªs fotos em 1960. O AA-4 Awl era um pouco maior que o AIM-7. Tinha ficado grande demais, para o “novo” MiG-21. Mas o foco da questâo permanece : a “lenda” é verdadeira ? Continuamos repetindo uma mentira e a tornamos uma verdade ? Ninguem fala que o desenho do MiG-25 foi o ponto de partida do F-15. Acho que muitos conceitos que temos… Read more »
É preciso, principalmente para os mais novos, entender o contexto tecnológico da época. O que hoje é banal, como um tocador de MP3 desses genéricos, contém mais tecnologia eletrônica embutida que não o AA-2, mas todo o MiG que o transportava. Isso não é demérito algum, na minha visão é justamente o contrário, é a prova da genialidade e da capacidade de superaçãodos técnicos da época. Uma pequena linha do tempo da miniaturização dos componentes eletrônicos: * até o final dos anos 40 existiam apenas válvulas; * 1953 primeiro transistor produzido em massa (Raytheon CK722) * 1960 primeiros circuitos integrado… Read more »
Sr.Ricardo, veja nesta página alguns designs propostos para a seleção LWF e diga se ambos, Lavi e ACX, não podem ter se “inspirado” aí:
http://www.aerospaceweb.org/question/planes/q0236.shtml
[]s
Rodrigo Cesarini,
Exatamente, posso supor, mas não afirmar.
Então porquê todos AFIRMAM que o AA-2 é cópia do AIM-9 ?
Não conheço a versão dos russos, não acho corretotomar uma opinião unilateral como verdade absoluta.
Obs:O F-16 ficaria bem melhor com a deriva dupla pequena do que a que ele usa
Conseguiram fazer um tópico interessante de fatos pouco abordados em mai ums inútil retórica pró e contra comunistas. Porque não se apegar apenas ao assunto? é fato que o Atoll era cópia do AIM-9B com sistema de guiagem inferior pois os soviéticos não tinham, na época, tecnologia para fazer um sistema de guiagem similar. Também é fato os avanços soviéticos posteriores, a ponto de terem os melhorer mísseis ar-ar nos ultimos 20 anos. Que tal nos prendermos ao tópico, aos primeiros mísseis guiados?
abçs
Marcelo, é muito fanboy dos dois lados, a pessoa não admite que na realidade o objeto de sua adoração possa não corresponder ao que ele projeta como verdade. Típica coisa de adolescente, apesar de alguns já terem passado dos 40 a muito tempo rsrsrs
[]s
Olá, esse é meu primeiro post e já acompanho a um bom tempo o blog. Com relação ao assunto, nos anos de 97 e 98 no Discovery mostrou um documentário falando sobre o suprimento da URSS de armas durante a guerra fria, falava sobre um caso interessante no final dos anos 50 com a venda de material Sovietico para os Arabes. Quando a URSS vendeus os primeiros Mig-17 ou 19 para os arabes, um exemplar dos mesmos, foi descarregado e ainda desmontado, “desviado” e não mais encontrado, onde depois a KGB descobrira que o General (acho que era Sirio ou… Read more »
Marcelo e Rodrigo Cesarini,
Não sou “fanboy”, só acho que ouvir um só lado não é justo.
Sou partidário de que existe uma tênue diferença entre “ser uma cópia” e “ser baseado”.
Além disso, existe ainda a idéia de que “necessidades semelhante podem gerar projetos de desenho semelhantes”, com a qual concordo.
Senhores, Qual o problema dos russos terem copiado um Sidewinder? Ele viu uma arma em potencial e que poderia ser uma grande tendência e mandou ver (problema que tem que ser resolvido entre quem inventou e quem copiou), não foi o primeiro e nem o último, além do mais, mesmo para fazer uma cópia, vc necessita de massa cinzenta. Concordo com muitos historiadores, os EUA na maior parte do tempo estava em vantagem (sobre o ponto de vista tecnologica) por sua liberdade intelectual, por sinal o Sidewinder trilhou este caminho, a US Navy tb queria um missil guiado por radar,… Read more »
Não citei ninguém no meu comentário, você vestiu a carapuça voluntariamente rsrsrs. Brincadeira.
[]s
Pedro, acho esse assunto é muito interessante, acho que renderia vários posts nos blogs da trilogia, o da corrida entre as potências para capturar tecnologia umas das outras. De cabeça lembro de dois casos (podem conter algumas incorreções): * Durante a Guerra da Coréia, um F-86 pousou de barriga nas margens do rio Yalu, ficando parcialmente enterrado na areia. Nos dias seguintes tropas comunistas tentaram capturar o aparelho, enquanto a USAF tentava destruir o mesmo via bombardeio. No final os americanos perderam a disputa e o Sabre foi levado para a URSS. * Em 1968 um submarino soviético naufragou próximo… Read more »
@sr.ricardo Sim, se tirarmos os dois “casulos” das laterais do F-15, ele ficará muito parecido com o MiG-25. Mas acontece que o próprio Foxbat tem inspiração em dois projetos anteriores da North American, o A-5 Vigilante e o XF-108 Rapier. Quanto ao Sparrow, ele entrou em operação em 1956. Dê uma olhada nesse link da Wikipedia: http://en.wikipedia.org/wiki/AIM-7_Sparrow O Atoll foi sim uma cópia do Sidewinder, mas ele foi o único caso, pois todos os outros mísseis ar-ar soviéticos são muito diferentes dos modelos americanos. Em minha opinião, não a nada demais em admitir que o Atoll teve forte inspiração no… Read more »
Dando uma ginada no assunto, não sei porque ainda não existem mísseis multifuncionais (ar-ar; ar-mar; ar-superfície; superfície-ar; superfície-superfície; superfície-mar; mar-ar; mar-mar; mar-superfície) e multisensores (radar+IR+laser+ótico). Não estou me limitando ao Sparrow / SeaSparrow, mas imaginem um único “Omni”Sparrow ?
Já pensaram míssesi de curto, médio e longo alcance que pudessem ser operados por todas as FA ?
Imaginem só a simplificação na logística e racionalização dos custos !
Será que um dia chegamos lá ?
De acordo com um monte de programas na TV, os gringos copiam tecnologia ET para os seus equipamentos..Nada de ficar olhando equipamentos terraqueos..hahahahaha
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Caro Ricardo, Li certa vez a mesma questão sua respondida por um militar Alemão (eu acho). A grosso modo ele disse que exitem 3 grandes impedimentos para ter um missil “genérico” 1-) Tamanho da carga explosiva, ou seja, o que é suficiente para abater um avião é quase um traque para uma pista de pouso ou um navio; 2-) Tamanho ou a possibilidade da “agilidade” de um missil, obviamente para ter um poder explosivo maior (tirando as cabeças nucleares), vc tem que obrigatoriamente ter mais espaço, com isto, propulsores mais fortes (que consomem mais combustivel), como mais peso significa menos… Read more »
Clésio Luiz disse:
16 de abril de 2010 às 15:18
“Mas acontece que o próprio Foxbat tem inspiração em dois projetos anteriores da North American, o A-5 Vigilante e o XF-108 Rapier.”
Não val dizer que o MiG-21 vem do FW-190 e o HiMat do P-51 !
Vamos lá., Ricardo, o comentário não tinha “alvo específico”, rs, fiquemos assim, a história tradicional mostra que um MiG-15 chinês voltou para casa com um AIM-9B que não explodiu disparado por um caça de Taiwan na década de 50. Os soviéticos o desmontaram e fizeram, “uma cópia”, “sua versão”, ou qualquer expressão que queira, cujo resultado é o AA-2. Até a presente data, desconheço uma versão russa(principais herdeiros dos soviéticos), que desmintam essa história e informem que o AA-2 seja uma “solução comum para os mesmos problemas”. Além dos casos citados do AIM-9B, e do Sabre, lembro que os soviéticos… Read more »
Minha frase foi essa : “Ninguem fala que o desenho do MiG-25 foi o ponto de partida do F-15.” e não essa “Ninguem fala que o desenho do MiG-25 foi COPIADO NO F-15”. As exigencias de alto desempenho levaram para o desenho assemelhado. Havia um tempo em que achavam que não se poderia colocar um motor em uma bomba, ou que um foguete pudesse ser guiado. Acredito que os míssiesi multifuncionais multisesores serão o futuro. Com pesquisa e desenvolvimento eles chegarão. E assim como alguns hoje nâo entendem porque os aviões eram especializados, no futuro não entenderam porque não existiam… Read more »
ops.
“no futuro não entenderam porque não existiam misseis multifuncionais.”
no futuro não entenderÃOporque não existiam misseis multifuncionais.
Interessante, pq isso também implica que talvez os pilotos árabes não fossem tão ruins frente aos israelenses quanto os números fazem parecer
Depois de ler a coluna, observei que há entre os participantes, várias opiniões desbaratadas. Vamos por partes: A) O projeto do MiG-25 é anterior ao do F-15. Não poderia, portanto, se inspirar no jato americano. Na verdade, o uso de derivas duplas, adveio de estudos aerodinâmicos soviéticos, que os americanos conseguiram em um raríssimo caso de sucesso, de espionagem em escritórios soviéticos. O sucesso deste golpe foi breve, pois a “toupeira” Ames (CIA) entregou a operação. O traidor encontrou uma bala na nuca, posteriormente… B) O “Atoll” foi mesmo um desastre. Péssima cópia de um míssil que foi levado dos… Read more »
Erro:B)… *como foro de verdade
Vamos lá
Seguindo a premissa de que nesse mundo nada se cria tudo se copia.
Os americanos “copiaram” a tecnologia dos alemaes de misseis e com base nisso desenvolveram seus proprios meios.
Os russos no passado e hoje os chineses fizeram/fazem isso tambem para poderem ter seus proprios meios.
Quem dera o Brasil seguir o mesmo caminho.
Correção: Usei na minha intervenção, quando citava os mísseis no seu início, o termo “insipiente”. Um erro, pois a palavra designa aquilo que é diferente de sapiente. O correto seria “incipiente”, cujo significado é algo que está em seu estágio inicial ou primitivo.
@Ilya Ehrenburg A) O que o sr.ricardo e eu estávamos comentando é que o F-15 tem semelhança com o MiG-25, justamente por ser posterior ao jato soviético. Não dissemos que o MiG-25 se inspirou no Eagle. D) O projeto do Sparrow foi iniciado na década de 1940. Eu não disse que eles tinham entrado em operação nessa década, mas na seguinte. Assim como o primeiro míssil soviético a ver serviço, o AA-1, ele era semi-ativo. @sr.ricardo “Não val dizer que o MiG-21 vem do FW-190 e o HiMat do P-51 !” Agora que você falou, até que vejo a semelhança… Read more »
Minha opinião:
Nenhum pais vende armamento “em estado da arte” para os “companheiros”…sempre vai ter umas sacanagens.
E a Russia não foge a regra…
Os EUA fazem o mesmo…e quando não o fazem…vendem e não entregam.
Para piorar a Russia vendeu para uma região quente. Logo foram batizados em conflitos e mostraram que venderam é “carcaça de missil”.
Outra:
– Quando os árabes adquiriram o míssil?
– Quando iniciou o conflito já haviam em estoque?
– A tecnologia quando se iniciou o conflito havia dado um salto (pequeno que seja) a ponto de desqualificar o Atoll?
“…vale lembrar que um certo país tropical tentou copiar o AIM9B entre os 70’s e 80’s e também não consegui.”
No mesmo espaço de tempo, c/ uma guerra nas costas e um embargo da ONU, que não impedia os soviéticos de entregar o de melhor, as tropas cubanas em Angola; a Africa do Sul fez o V-3 Kukri
Ilya Ehrenburg disse:
“F) Dizer que o R-27 nada acertou na guerra entre Eritréia e Etiópia, e fugir dos fatos. Os disparos se deram sempre no limite da distância, ou seja, foram combates BVR na acepção da palavra”
sei que já é tarde demais, mas é certo que o radar dos mig-29 não conseguem disparar os R-27 nem metade do alcance máximo do míssil. consequentemente se os mísseis dos Fulcrums erraram não foi por falta de energia, a não ser que estivessem a baixas altitudes.
com o flanker a situação pode não ser muito diferente.
MiG-21 abateu B-2 no Vietnã, aparentemente, estava armado com AIM-9B :DDD