Dassault divulga resultados preliminares do ano de 2009
Dassault Aviation SA informou ao mercado que suas vendas no último trimestre do ano passado recuaram 7%. Com isso, o ano de 2009 registrou uma queda de 9% no seu volume de vendas (3,42 bilhões de euros). A empresa divulgará os seus resultados com mais detalhes no dia 18 de março.
No ano passado, Dassault Aviation entregou 77 jatos, incluindo 32 exemplares do Falcon 7X. Um desempenho inferior ao projetado (80 jatos). Como era esperado, o fraco desempenho foi fortemente influenciado pela crise financeira mundial, refletida no números ruins do primeiro semestre. No entanto, a segunda metade de 2009 foi melhor e permitiu a entrega de 51 aeronaves.
FOTO: Dassault
O que está impedindo que a Dassault Aviation quebre é o Falcon. Se ela fosse depender das suas vendas militares externas já teria aberto falência.
Ricardo, Discordo de sua opinião. O que desestabiliza uma empresa aeronáutica é o cancelamento de encomendas ou adiamento de entregas de aeronaves já contratadas. Esta situação é mais frequente no mercado civil, devido às crises financeiras. Isso é difícil ocorrer no mercado militar, mas existem alguns casos já previstos, como com o F-35 e com o A-400. Na Dassault, especificamente, o retrofit dos Rafale F-1 para a configuração F-3, previsto inicialmente para 2012, foi antecipado. Em compensação, foi reduzida levemente a cadência de entrega de aviões novos (também para deixar espaço na linha para futuros contratos de exportação). Abraço, Justin… Read more »
Bem, levando-se em consideração a crise que atingiu o mecado da aviação internacional, poderia ter sido muito pior.
O problema da Dassault é um só: o Rafale. Ninguém o quer por seu preço fabuloso, apesar de não ser um produto ruim em si.
Sds.
Existe uma crise internacional na aviação, é claro que existe! Mas pelos números da Dassault e da Airbus, eu diria que ela atinge especialmente a França (duas vezes), Inglaterra e Alemanha. Os alemães inclusive, Financial Times de domingo, estão tentando se livrar de suas cotas na Airbus, com medo que todos afundem juntos com o projeto do A-400. A Dassault ve suas vendas militares ficarem restritas a pacotes de upgrade do Mirage 2000, dos Rafales F-1 e F-2 e das compras dos F-3. Eles precisam de um comprador externo dos Rafales logo, ou vão ver o céu ficar bem mais… Read more »
“Em compensação, foi reduzida levemente a cadência de entrega de aviões novos (também para deixar espaço na linha para futuros contratos de exportação).”
Como se a linha de produção do Rafale, estivesse assim tão congestionada.
Só se for de gente sem ter o que fazer, até o mes que vem, qndo mais um Rafale será fabricado.
Deve ser o chão de fábrica mais bem limpo do mundo…
Como já foi dito acima,poderia ter sido pior!
a coisa fica feia pros franceses mesmo é em relação ao Rafale.
Apesar de considerá-lo o melhor entre os 3 finalistas do F-X2, admito que o preço dele é exorbitante.
Ou eles acham logo um comprador pro Rafale ou a situação da Dassault vai ficar muito pior do que já está.
A Dassault tem o mesmo problema (sobre o ponto de vista de custos e cambial) da EADS, está na área do Euro que agrava e em muito o problema. É um problemão para vendas, mas é um ótimo lugar para se viver, temos um longuissimo caminho a ser trilhado para chegar perto da qualidade de vidas deles. Temos que lembrar que a Embraer também está passando pelos mesmos problemas que a Dassault, a aviação civil está passando por grandes dificuldades e a Embraer não tem um braço militar que possa dar uma força nestes momentos. De repente se este governo… Read more »
Humberto,
Este é o problema da Dassault hoje em dia, o braço militar dela está definhando.
Ricardo_Recife em 23 fev, 2010 às 13:44
Não se preocupe, se depender do Lulla e do resto do bando a Dassault já esta salva. Já os nossos bolsos e a operacionalidade da FAB nem tanto.