Rio: avião não tripulado precisa de autorização da Aeronáutica

vinheta-clippingA pretensão das secretarias de Segurança do Estado e da Ordem Pública do município do Rio de colocar em ação aviões não tripulados – respectivamente para monitorar favelas e a desordem urbana – terá que passar pelo crivo da Aeronáutica. Pela legislação do Departamento de Controle do Espaço Aéreo, é proibido, por exemplo, usar esse tipo de aeronave em cidades, povoados, lugares habitados ou sobre grupo de pessoas ao ar livre. No entanto, a legislação poderá ser reavaliada pelo órgão regional de cada Estado.

Na Secretaria Estadual de Segurança, o projeto de compra dos aviões não tripulados ainda não tem prazo para sair do papel. Uma das intenções é adquirir o equipamento para o Batalhão de Operações Especiais. Para se tornar uma realidade na Secretaria de Ordem Urbana, a compra de seis aeronaves ainda depende de negociações com a Secretaria Nacional de Segurança Pública.

Quem deu um passo à frente foi a Polícia Federal. Em outubro, o órgão arrematou 15 aeronaves para fazer a vigilância da Amazônia e sobrevoar as favelas. Controlados à distância, os equipamentos da empresa israelense IAI (Israel Aerospace Industries) foram comprados por R$ 345 milhões.

O Heron, modelo adquirido pela União, é usado por órgãos de defesa de países como EUA e Canadá. No Brasil, o nome técnico é Vant (Veículo Aéreo Não Tripulado), e será usado para mapear e monitorar todo o território nacional.

 

Aviões não tripulados

Recentemente, esta coluna publicou queixa da gaúcha Aeromot ao Ministério da Justiça. A empresa – que está em fase de recuperação judicial – alegava que seu avião Ximango está sendo preterido pelo governo, em favor dos veículos aéreos não tripulados (Vants), da israelense IAI, e que custam 100 vezes mais; além disso, os Vants não poderiam ser usados em áreas urbanas – como Copa do Mundo e Olimpíadas – mas apenas em campos de guerra.

A Polícia Federal poderá importar seis Vants, por US$ 150 milhões, no total, para vigiar os citados eventos, de grande participação popular. Uma outra empresa brasileira, a carioca Santos Lab, alega que seu Carcará também deveria estar no páreo e cita que a Marinha e o Bope, da Polícia do Rio, podem comprovar a eficiência dessas aeronaves. Informa-se que a própria ONU está estudando uso do Carcará no Haiti.

Não tripulados, como os Vants – ao contrário dos Ximangos – os Carcarás transmitem imagens diurnas e noturnas e são quase imperceptíveis quando em ação no espaço aéreo. O PT também reclamou da intenção de compra dos Vants israelenses.

FONTES: Portal Terra (matéria de cima) e Monitor Mercantil (matéria de baixo), via Notimp

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Felipe Cps

Não entendi, qual a polêmica? O que tem motoplanador a ver com a matéria? ___________________ Essa vedação ao vôo de VANTs sobre áreas urbanas é um absurdo, ainda mais quando se sabe que as polícias norte-americanas estão investindo muito em VANTs portáteis, que carregam micro-câmeras e sensores aptos a fornecer maior consciência situacional ao comando de operações policiais (já há até guarnições de viaturas que dispôem do aparelho). Ora, pra que deslocar um helicóptero, ocupar e arriscar uma tripulação, com os enormes custos correspondentes, se um aparelho relativamente barato de 50 quilos cumpre a função a contento? Imaginem isso: com… Read more »

Felipe Cps

Beleza Nunão, entendi. Abs.

flaviodepaula

um absurdo estarmos comprando equipamentos estrangeiros se podemos comprar os nacionais, incentivando assim a P&D…..coisas do BRASIL

brujhar

Os Vants da Santos Lab(Carcará) e da Aeromot(Ximango), possuem as mesmas capacidades que o Heron ?

Túlio Fernandes

350 milhões gastos com VANT gringo, é um absurdo. Depois ficam mendingando transferência de tecnolgia. Se o governo compra o VANT nacional, mesmo que seja menos capaz, ele dá apoio para um futuro VANT mais sofisticado. Veja o exemplo do DOD, que organiza competições premiadas com equipes de universidades do país. Eles lançam as especificações, dão uma grana pros melhores projetos para que elese sejam relaziados, e depois premiam o vencedor das provas práticas. É assim que se incentiva tecnologia e 350 milhões é um ótimo valor pra se começar. Eu como sou entusiasta da área, estou montando meu VANT… Read more »

Mauricio R.

“…um absurdo estarmos comprando equipamentos estrangeiros se podemos comprar os nacionais…” Convém ler a matéria c/ maior atenção, o Ximango não tem nenhuma das capacidades do VANT Heron, as quais são operacionais e de uso constante em diversos teatros. Não é pq há uma empresa nacional por trás, que seu produto realmente seja sequer semelhante ao produto importado. Outro ponto que o proprietário da Aeromot não menciona, é que já no ano que vem uma série de exercícios de operação em espaço aéreo não segregado deverão ser efetuados pela FAA/USAF, p/ se estabelecer procedimentos de operação de UAV’s em espaço… Read more »

Lucas

Alguem sabe se esta aeronave tamebm existe e é opracional?
http://www.xmobots.com/Versions/EN/Apoena_Series.html
Seria mais uma opção para a lista de nacionais rejeitados?

hms tireless

Talvez os setores inconformados do governo defendam que o Brasil venha a adquirir VANTs iranianos..risos!